Ele era um menino que sonhava em ser menina. Vestia-se, escondido com saias, blusas e pijamas da irmã dois anos mais velha. Tornou-se adolescente e passou a sentir-se ainda mais mulher. Não queria saber de pegar meninas. Seu tesão era pelos meninos. Fazia xixi sentado e confidenciava para o gato de estimação que era menina presa em corpo de menino. Sonhava que uma fada viria livrar ele daquele corpo errado. Sua mãe percebia claramente que algo de inadequado tinha que haver com seu filho. Mas não conseguia entender exatamente o que era, até o dia em que flagrou o filhinho amado masturbando seu melhor amigo e colega de escola, que viera ali para estudarem juntos. Eles deixaram a porta do quarto sem tranca, o vento forçou e fez a fresta por onde a mãe, escandalizada, em prantos, viu seu “homenzinho” tocando uma punheta para o colega. Desorientada, marcou entrevista com o psicólogo do colégio em que o filho estudava. Foi sozinha aconselhar-se com ele. O profissional sacou logo do que se tratava e abriu o jogo. Contou que o filho dela conversava de vez em quando com ele, sobre sua inadequação com o próprio corpo. Era um caso claro, claríssimo, de transexualismo, que teria mesmo que explodir quando o rapaz passasse pela adolescência e chegasse à idade adulta. Era o que agora acontecia. Aconselhou a mãe a deixar as coisas acontecerem naturalmente, com a certeza, porém, de que o filho dela na verdade era a filha, apesar do corpo masculino. Típico caso de espírito feminino aprisionado em corpo de homem. A mãe ainda soluçou para o psicólogo: “quer dizer então que o meu filho é gay”? Ao que o profissional corrigiu: “não, senhora, ele não é gay, ele é alma de mulher que se encarnou em corpo de homem, e claro está que se não fizer cirurgia de troca de sexo, que lhe construa uma vagina, ele fatalmente vai acabar se relacionando à moda gay com homens. E era exatamente isso que, feitos seus dezesseis anos, o filho dela começou a experimentar, deitando-se com o mesmo amigo da escola que a mãe o vira masturbando. Seu tesão era de mulher, sua alma gozava de maneira feminina, apenas a introdução do mastro querido tinha que ser no cuzinho. Isso, porém, pouca diferença lhe fazia, pois sua alma era alma de mulher, e como fêmea ele se entregava ao macho de seus sonhos. Deitava-se sob o seu homem com a emoção digna de um espírito feminino. Sentir-se envolvido pelo calor do amante, receber o mastro dele nas entranhas, ainda que por uma via obtusa , coroava e glorificava seus sentimentos de mulher. Algo que só pode ser experimentado pela fêmea embevecida com o seu macho. A mãe não via, mas imaginava o que aquela alma feminina gerada por ela em corpo de homem fazia com o amigo no quarto onde os dois passavam as tardes trancados, estudando. Estudavam, sim, porque iam muito bem na escola,. Mas também se amavam. E como se amavam. Com um amor que ia muito além da característica físiogênica da parte com alma de mulher em corpo de homem. Dar-se, entregar-se para o amante, ser por ele acariciado, adulado, dominado e penetrado era algo que apenas os espíritos sensíveis são capazes de sentir. E macho não tem sensibilidade espiritual acentuada. Macho procura agasalho. Fêmea é quem agasalha. E nosso personagem só não completava de todo no papel de mulher, porque tinha de fazer sexo pelo cuzinho. Mas isso foi resolvido com a cirurgia de troca de sexo, patrocinada pela mãe, agora viúva abonada. Liberou-se a alma feminina para foder como mulher. Os cirurgiões construíram-lhe a tão sonhada boceta. E hoje ela é uma feliz senhora. Tem parceiro fixo e jura que consegue alcançar orgasmo feito mulher...
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