VIII
Era uma manhã de quarta-feira.
A chaleira apitou, e a tirei do fogo. Tinham acabado com o café, eu estava fazendo mais. As garotas já tinham saído, acho que só a Amanda estava em casa, na sala. Fui levar uma caneca de café pra ela.
- Obrigada, Rafa. - ela agradeceu, pegou a caneca com as duas mãos e deu uma bela golada. Seu batom deixou uma marca na caneca.
Na noite anterior, fora à festa de um amigo, e a coisa deve ter sido boa. Chegou apenas no começo da manhã, e agora estava atravessando o que parecia ser uma ressaca homérica. O rosto estava bem "amassado", embora continuasse bonito.
Val tinha passado uma semana fora, Uma prima dela de Portugal estava na cidade, daí ela ficou na casa da família, em Santa Cruz.
Eu estava na cozinha, fazendo café. Ouvi a porta se abrindo.
- Oi, Val! Como foi lá? - ouvi Amanda dizendo. Eu achava que Val só voltaria na parte da noite.
Elas conversaram um pouco. Ouvi Val perguntando onde eu estava. Pouco depois, chegava à cozinha. Fingi que não percebi sua aproximação. Ela me abraçou por trás e me deu um beijo na nuca.
- Agora não, Marcia, estou ocupado. - disse.
- Ah, seu arrombado. - ela disse, e me deu um tapa nas costas, rindo.
Eu me virei.
- Como foi a semana com a família?
- Melhor do que imaginei. Minha mãe ainda não fala muito comigo, mas foi bom rever meu pai.
- E sua prima?
- Foi ótimo! Ela foi a pessoa que mais me ajudou na minha transição. Foi a primeira pessoa a quem contei, éramos muito próximas.
- Que bom que não teve que passar por isso sozinha!
- Sim, muitas não têm isso.
- Aproveitaram muito?
- Bastante. Fomos muuuito pra balada.
- Ahhh. - disse, e me virei para a pia novamente.
- Que foi? Ciúmes? - ela abriu um sorrisinho.
Continuei de costas, fingindo indiferença. Ela me abraçou por trás novamente.
- Ah, não fica com ciúme não, Rafa... Não fiz nada de mais... - o abraço ficou mais apertado.
- Não é isso, queria que tivesse me apresentado à sua prima. Ela está solteira? - brinquei.
- Ê, mas é um assanhado mesmo, hein? - disse, e me deu outro tapinha nas costas.
- Calma, calma, é brincadeira! - disse.
- Ah, está engraçadinho hoje, hein? - Voltou a me abraçar apertado. - Estou há uma semana sem gozar... A mamadeira está cheia... Adivinha em quem eu vou esvaziá-la? - perguntou sussurrando em meu ouvido.
- Acho que tenho uma ideia... - disse, e dei uma rebolada de leve.
- Hm... Safado...
Ela me virou e me beijou.
- Vou arrumar as coisas no quarto e tomar um banho. Depois, você é meu. - disse.
Terminei o café e fiquei esperando pelo "canto da sereia". Devo ter esperado por uns bons quarenta minutos, até Val aparecer, nua e com os cabelos enrolados na toalha. Ela me pegou pela mão e me levou até o quarto. Quando chegamos lá, ela já foi logo me empurrando pra cama. Terminou de enxugar os cabelos e pulou na cama.
- Agora você é meu.
Ela subiu em mim e começamos a nos beijar. Seu pênis, que estava sobre minha barriga, já estava duro como rocha.
- Quer começar comendo? - ela perguntou, roçando no meu pau com a bunda.
- Não, só você come. - respondi.
Ela abriu um sorriso sacana.
- Saudades da minha pica, é?
- Muita. Vem cá pra eu te chupar.
- Melhor não. Estou com muito tesão, vou acabar gozando.
- Então vem me comer, cachorra.
Eu estiquei o braço e peguei o lubrificante na gaveta do criado-mudo. Não achei nenhum preservativo.
- Aff... Alguém deve ter pego. - disse Val. Ela se levantou. - Não se atreva a se mexer. - disse. Saiu.
Durante nossa pegação, Marcia havia chegado. Pude ouvir Val pedindo uma camisinha "emprestada" pra Marcia. Logo, ela voltava.
- Onde estávamos?
Ela ficou de joelhos na cama e colocou a camisinha. Besuntou de lubrificante e veio me beijar.
- Vira. - ordenou. Fiquei de bruços e ela se deitou sobre mim. Encaixou o pau e forçou até começar a entrar. Gemi. Ela meteu com força, tomando só o mínimo cuidado para não me machucar muito. Gozou rápido, enchendo a camisinha, e ficou deitada em cima de mim, ofegante.
- Que cu é esse. - ela disse.
- Já cansou?
- Gato, esse foi só o primeiro round.
Voltamos a nos beijar. Não demorou muito e seu pau estava em ponto de bala novamente.
- Você pegou quantas camisinhas com a Marcia? - perguntei.
- Aff... Já volto. - ela disse. Saiu e voltou pouco depois, dessa vez com 4 preservativos. Pouco depois, já estava me estufando novamente, dessa vez de frango assado. Dessa vez ela demorou mais para gozar, mas meteu com força novamente, me olhando nos olhos. Depois do gozo, continuou dentro de mim, me beijando.
Ouvimos o barulho da porta. Era Marcia.
- Que é, Marcia? - perguntou Val.
- Nada... Só vim ver se estão usando bem minhas camisinhas. - respondeu.
Val voltou a me beijar, ignorando Marcia. ela, por sua vez, levantou a curtíssima saia jeans e colocou o pau pra fora. Começou a punhetar.
- Usam minhas camisinhas e nem me chamam pra brincar...
- Que foi, viado? Quer que eu te enrabe também? - perguntou Val.
Marcia foi até a cama.
- Ah, você gosta de tirar onda de ativona, mas curte levar na bundinha que eu sei... - disse, e começou a roçar o pau na bunda de Val. O pênis dela, que ainda estava dentro de mim, começou a se animar novamente.
Val saiu de mim, tirou a camisinha e se levantou. Apanhou o sutiã e o colocou. Marcia a abraçou por trás, seu pau duro pressionando a bunda de Val.
- Não quer dar pra mim, não? Na frente do Rafa, pra ele ver como a ativona é uma putinha. - provocou e deu uma risadinha.
Val se virou e a empurrou de leve para trás, fazendo-a encostar na parede.
- E você, falastrona? - disse Val - Quer um pouquinho? - apontou para seu pau, que já estava duro novamente. Antes de Marcia responder, Val a virou pra parede e começou a roçar nela. Marcia ficou assim alguns segundos, e depois se virou.
- Sai fora, viado. - ela disse, fingindo indignação, mas sua ereção deixava claro o tesão que estava sentindo. Baixou a saia e foi embora. Val sorriu e voltou pra cama.
- Malvada. - eu falei. Ela abriu um sorriso.
- Ah, um pouquinho...
- Você ia mesmo comê-la?
- Olha, com o tesão que eu estou, acho que sim.
- Se algum dia for fazer isso, prometa que vai me chamar para assistir.
- Que tarado!
- Eu? Você que está de pau duro aí.
- Verdade... Bem, não vamos desperdiçar uma ereção, né?
Continua