SEMPRE HÁ UM SEGREDO – PARTE 01



SEMPRE HÁ UM SEGREDO – PARTE 01

Olá meus amigos, depois de algum tempo sem escrever, tendo em vista este período difícil pelo qual todos passamos, praticamente reclusos em casa e no trabalho, nenhuma aventura nossa tinha ocorrido desde o início dessa pandemia. Como abaixo explico, um outro motivo e, esse, bem mais sério, me impediu que viesse a escrever antes. De fato, ficamos bem receosos com a pandemia. Vontade não foi pouca. De qualquer forma, sexo em casa com a minha ruiva nunca faltou, nós sempre arranjamos um jeito de extrair o máximo de prazer um do outro. Para relembrar aos que leem meus relatos ou para quem está tendo o primeiro contato, eu sou o Junior, tenho 51 anos, 1,70 m, 74 kg, moreno claro, olhos verdes, cabelos já grisalhos. Minha esposa chama-se Marcia, tem a mesma idade, 1,60 m, olhos verdes, 55 kg, branca, pele alva, cabelos ruivos naturais. Suas medidas são 98 de busto, 68 de cintura, 100 de quadril. Uma mulher muito linda, sensual e gostosa.
Explicando o que disse antes, este relato já era para mim ter publicado no início de Novembro de 2020, primeiro ano da pandemia. Era um período que a pandemia demonstrava ter perdido um pouco da sua letalidade (ledo engano) e as pessoas começaram a relaxar no trato dos cuidados. Os fatos que vou narrar, transcorreram por uma semana e, o seu final fez com que a minha vida com minha esposa mudasse muito, fazendo com que eu retardasse e pensasse em nem publicar o que se passou, mas, transcorrido o tempo, mais de um ano e sete meses, resolvi contar a vocês para que manifestem suas opiniões sobre assunto. Então, a narrativa se inicia com os fatos sendo recentes para mim (não mudei o texto), poucos dias depois dos acontecimentos, mas quase ao final , parei de escrevê-los devido em razão da guinada que a minha vida teve e que vocês saberão. É um relato extenso, vou dividir em episódios.
Assim começa: “...como sempre digo, quando menos se espera, as coisas acontecem. É incrível, talvez porque ficamos mais ligados com o que passamos a viver, as situações para que nossas aventuras ocorram nos procuram. Este Relato por conter muitos detalhes que entendo necessários para dar uma real ideia dos acontecimentos é um tanto longo, mas dividirei em partes para facilitar a leitura. As primeiras partes não têm assim um conteúdo com muito sexo, mas elas serão a ponte para um desfecho repleto de muita sacanagem, sexo, traição, tesão, cumplicidade e até decepção. Espero que gostem, critiquem, opinem e votem se achar que o relato é merecedor.
Há uns vinte dias atrás, estava eu lá num cartório, com máscara no rosto, sentado, aguardando ser chamado para reconhecer assinaturas em alguns documentos. Na sala de espera, haviam umas dez pessoas, todas sentadas em cadeiras espaçadas e com sinalização entre uma e outra para evitar que se sentassem próximas. Não sei se era porque estava compenetrado nos próprios pensamentos não vi e não percebi nenhum conhecido. Fui chamado, atendido e ao me dirigir à saída, dois homens que estavam sentados, se levantam e um deles se dirigiu a mim:-
- “Boa tarde, você é o Junior, não é?”
Olhei para o cara ainda surpreendido pela forma que se dirigiu a mim. Eu estava com a cabeça lá no escritório e ele me interrompeu do nada. Talvez pela máscara, de imediato fiquei olhando para ele tentando lembrar da figura e a associar-lhe a um nome. Ele era alto, se não tivesse 2,00 metros, beirava por aí, um gigante. Não era gordo mas tinha uma barriga um pouco maior do que o normal (cerveja com certeza), olhos claros, cabelos loiros para grisalhos, aparentando ser mais velho do que eu (hoje tenho 50). Talvez ele tivesse uns 60 anos, mais ou menos. Antes mesmo que eu dissesse alguma coisa, ele voltou a falar de novo:-
-“Você é o Junior, não é? Não lembra mais dos amigos? Sou eu, o Rafael, morávamos na mesma Rua no Sagrado (bairro da minha cidade), jogávamos bola e basquete juntos com a gurizada do bairro, fora as festas”. E falou o nome da maioria da turma.
Daí eu me toquei de quem era, afinal, fazia quase uns trinta anos que eu não via mais o figura, lhe estendi a mão de punhos fechados (cumprimento da hora) e exclamei:-
-“Rafael, nossa, claro que lembro..., o terrível Rafão... kkkkk...nossa, há quanto tempo, nunca mais te vi ou qualquer um da sua família..., vocês foram embora para outro estado..., São Paulo se não me engano..., pôôô..., desculpe se não lhe reconheci, mas faz tempo... e daí, como está sua família, o que anda fazendo...?”.
Rafael retribuiu o cumprimento, e me reapresentou Marcelo, seu irmão (que eu também conhecia e que nunca mais tinha visto. Marcelo, na época conhecido pelos amigos por Celinho, pelo que eu lembro tinha a mesma idade minha, mais baixo que o irmão, olhos claros, cabelos loiros, menos cabelos brancos que o Rafael, e meio obeso. Eram descendentes de alemães. Cumprimentei lhe da mesma forma. Rafão disse que foram mesmo para Campinas com seus pais (já falecidos) e por lá ficaram, raramente voltaram a Lages para visitar seus parentes e a avó que ainda moravam por aqui e, que desta vez, infelizmente, vieram tratar da herança do avô que tinha falecido há algum tempo e só agora resolveram por um termo final na questão. Lhes dei meu telefone, caso quisessem conversar mais tarde e com mais tempo sobre nossas vidas e relembrar os velhos tempos, pois estavam me esperando no escritório e eu não poderia dar-lhes a devida atenção naquele momento. Me prometeram que me ligariam para nos encontrar e tomar um café ou uma cerveja antes de retornarem para sua cidade. Apanhei os telefones deles também e confirmei que sim, que marcaríamos algo antes de irem embora. Mais tarde, quase ao final do expediente, resolvi ligar para o Rafão, pedindo desculpas por não ter lhes dado maior atenção, que eu já havia agendado uns trabalhos e uns atendimentos e não pude conversar com ele e o Marcelo direito. Então ele me convidou para tomarmos uma Cerveja num bar perto de onde morávamos quando éramos jovens e bater um papo. Disse-lhe que falaria com a minha esposa, já que não tinha lhe dito nada sobre chegar mais tarde em casa e lhe daria retorno logo em seguida. Marcia não gostou muito, tinha uns planos para nós naquela noite, mas, já que era uns amigos que há muito não nos víamos, só pediu para não chegar muito tarde. Confirmei com o Rafão e lá estávamos nós três tomando cerveja, primeiro contamos o que fizemos da vida depois o que cada um fez quando foi para seu canto. Relembramos dos tempos de guris, do que aprontávamos no bairro, os jogos de futebol, as festinhas dos grupos de jovens, as meninas, etc, etc e etc. Eu era mais amigo do Rafão na época, já o Celinho, o que eu lembro e que foi confirmado nessa retrospectiva, começou a namorar cedo (com 16 anos) uma menina no colégio e abandonou a turma. Segundo eles, foram três anos de namoro e um ano de noivado. Nessa conversa, senti que o Celinho, mesmo depois de muito tempo, não estava parecendo confortável em lembrar dessa parte de sua vida. Rafão vendo as expressões do irmão, perguntou para mim se eu acreditaria que o Celinho ainda sentia algo por aquele fantasma do passado. Eu só fiquei olhando sem saber o que responder.
Rafão:- “Pois é Junior, o Celinho até hoje fica balançado com essa história, ele era fissurado mesmo naquela guria. A menina que depois de tanto tempo, de dedicação exclusiva, fazendo ele abandonar os amigos e deixar de aproveitar muitas festas, traiu ele com o chefe dela. Você não lembra, poucos meses antes de irmos embora para Campinas, fomos na zona, você estava junto, em que tivemos que carregar ele para casa porque tinha tomado um porre, acabando com a nossa festa mais cedo? Foi naquele dia que demos um flagra nela com o chefe...”.
O Marcelo estava totalmente desconfortável com aquela conversa, pediu licença e foi ao banheiro. Eu só ouvia, o Rafão tava meio falador devido a cerveja. Quando o Marcelo estava meio longe, Rafão chega mais perto de mim e disse:-
Rafão:- “Junior, com todo amor que sinto pelo meu irmão, eu só não comi aquela putinha em respeito a ele. Só tinha carinha de santa aquela ruivinha. Era muito tesuda. Bati muita punheta pensando nela. Na frente dele e dos meus pais era a Madre Tereza, mas longe deles, tinha um olhar de gata no cio, vivia me provocando, se insinuando pra mim. Nunca falei isso para ele. Mesmo depois dele ter casado e ter 03 filhos, ele ainda lembra daquela putinha”.
Eu:- “Poxa, e nunca mais ele teve notícias dela?”.
Rafão:- “Não, nem sei se tá vivendo por aqui e, vou te dizer uma coisa, papai e e mamãe resolveram ir embora daqui também por isso, para ver se ele esquecia daquela bisca, ele ficou numa pior mesmo, estávamos com medo que fizesse alguma besteira. Eu como trabalhava com o papai e não tinha nada sério por aqui, fui também”.
Nisso toca o telefone, era a Marcia, me perguntando se eu iria demorar e, que se não demorasse, era para eu levar uma pizza que ela estava com fome e desejo de comer a pizza e outra coisa também. Então falei para o Rafael e para o Marcelo já de volta à mesa, que tinha sido muito bom revê-los, e, que antes deles irem embora, voltaria a entrar em contato. Me despedi e fui embora.
Indo para casa, fiquei pensando na história do Marcelo. Fiquei com pena. Devia e deve gostar muito ainda da tal mulher, para ficar daquele jeito enquanto o Rafão contava o que ocorreu. Devia ser muito gostosa também para o Rafael se lamentar não ter comido ela, a noiva do próprio irmão. O Rafael era o comedor e o maior zoneiro da turma, não perdoava nada. Acredito que se a guria desse bobeira, com toda a certeza ele comeria a noiva do irmão.         
Cheguei em casa com a pizza que a Marcia mais gostava, jantamos, tomamos um banho, fizemos um sexo gostoso e conversamos antes de dormir. Entre os assuntos, a forma como reencontrei meus amigos de juventude, Rafão e Celinho, que há mais de 30 anos não os via. Comentei com ela sobre o drama do Celinho, que segundo o irmão dele ainda era apaixonado pela antiga noiva que havia lhe traído com o patrão dela pouco antes do casamento. Falei que o Rafão era bem safado, que havia me dito que não transou com a futura cunhada em respeito ao irmão, mas, eu acreditava que ele não fez isso porque a guria não devia ter lhe dado chance. Marcia ouvia quieta os meus comentários, vez ou outra, expressava um “nossa”, ”que situação”..., “coitado”, ...”mas era safado seu amigo”.
No dia seguinte à tarde, uma chamada no celular, atendo, era o Rafão, me perguntando onde tinha um restaurante onde pudesse apreciar um bom jantar na cidade e, com segurança por causa da Covid. Que ele e o irmão gostariam de me convidar e a minha esposa para acompanhá-los. Falei a ele que na cidade tinha boas opções sugerindo algumas, mas que eu e Marcia não estávamos saindo a restaurantes e lugares onde pudesse haver aglomerações, além de que naquele dia tínhamos um compromisso familiar. Ele agradeceu pelas dicas, mas disse que, seria ótimo ter a minha companhia e seria uma ótima ocasião para conhecer a mulher de sorte que me conquistou. Dei uma gargalhada. Disse que conversaria com a Marcia da possibilidade para o dia seguinte, que logo lhe daria retorno. Falando com ela, ponderamos sobre o que regramos enquanto a Covid perdurasse, evitando aglomerações para não pormos em risco a nossa saúde e das pessoas de nossa convivência, sendo isso o principal motivo por termos parado momentaneamente com as nossas aventuras.
Por fim chegamos a ideia de convidarmos os dois para jantarem em nossa casa no dia seguinte. Os dois não trouxeram suas respectivas famílias, o que já era um ponto positivo. Quatro pessoas na casa com os devidos cuidados, os riscos de contágio seriam bem menores do que em um restaurante. Liguei para o Rafão, fiz o convite para ele e o Celinho. Ficou muito contente e por ele estava tratado, passei-lhe o endereço e marcamos para estarem na minha casa em torno das 19:00 hs.

No dia seguinte sai mais cedo do trabalho para ajudar a Marcia com o jantar. Marcia estava preocupada com o que vestir. Acalmei ela dizendo que havia conversado com o Rafão e de que seria um jantar simples, bem informal, com gente de casa, entre amigos. Disse a ela que vestisse algo leve, afinal aquele dia estava quente, podia ser, um short, uma saia, uma camiseta, enfim, disse-lhe que ela sabe se vestir de acordo com a ocasião e sempre ficava linda.
Pontualmente a campainha de casa soou às 19:00 hs. Enquanto Marcia continuava atendendo dos preparativos para o jantar, fui até a porta da sala para receber minhas visitas. Para minha surpresa, somente a figura do Rafão me surgiu à frente. Consigo trazia um buquê de rosas cor champanhe, já brincando, disse que não era pra eu ficar decepcionado, que não eram pra mim, mas sim para a minha esposa. Demos risadas, quase mandei ele tomar naquele lugar. Pedi para ele entrar e já perguntei pelo Celinho, me respondendo que há cerca de uma hora, sua esposa tinha ligado de Campinas, dizendo que seu filho tinha sofrido uma queda de moto, estava hospitalizado, que ele estava bem, mas seria bom que voltasse com brevidade. Diante disso, Celinho resolveu voltar mais cedo para casa e como tinha que deixar algumas coisas acertadas com uns parentes, pediu mil e uma desculpas para mim e para minha esposa por não poder comparecer ao jantar. Perguntei se ele iria também. Respondeu que não, que teria que ficar até o final de semana. O Celinho lhe passaria uma procuração para representá-lo nos ajustes com a família. Lamentei pelo fato do Celinho não ter ido no jantar, mas entendia a situação. Nisso Marcia adentra a sala, sorridente, linda com seus cabelos ruivos, batom suave, uma camiseta preta sem mangas, decote em “V”, sensual mas sem ser vulgar, percebia-se que não usava sutiã pelo movimento dos seios dentro do tecido ao andar. Vestia também uma saia de jeans azul, com barra desfiada, um palmo acima do joelho e calçava uma sandália preta de salto, não muito alto. Estava linda mesmo a minha ruiva.
Eu:- “Rafão, deixa eu te apresentar a minha esposa... Rafael essa é Marcia, minha linda companheira de vida...”
Fiquei olhando para ele e percebi que enquanto estendia a mão direita em direção a ela para cumprimentá-la, o sorriso que esboçava foi diminuindo. Tive a impressão que a expressão de expectativa de seus olhos em conhecer minha esposa, mudaram para um olhar de espanto e surpresa. Olhei para Marcia e por incrível que pareça, senti a mesma coisa acontecer com ela. De repente os dois voltam normal e então se cumprimentam. Ele segurando a mão dela, lhe dá três beijos no rosto e lhe entrega as flores, com um sorriso diferente, meio que forçado, diferente daquele de quando chegou, se apressou em dizer que era um prazer em conhecê-la e elogiou ela dizendo que eu era um felizardo por ter uma esposa tão bonita. Marcia, como disse, também mudou a expressão de seu rosto, passou a exibir um sorriso não muito espontâneo e suas faces vermelharam de um jeito de que não tinha como esconder, mas agradeceu às rosas e aos elogios que Rafão lhe fizera. Antevendo meu estranhamento pelo vermelhidão no rosto, ela pediu desculpas ao Rafão por estar daquele jeito, afirmando que ao virar a carne no forno, saiu um vapor muito quente, quase lhe queimando o rosto, mas que tinha conseguido ajeitar a carne e por isso, ainda tínhamos um jantar. Todos rimos.
Apresentados Marcia e Rafão, disse a ele que, embora fizesse muito tempo que não nos víamos, ainda o tinha como sendo da família, como sendo de casa e, portanto, que ele nos acompanhasse até a cozinha, já que ambos estávamos dividindo as funções de fazer o jantar. Na cozinha, servi-lhe um whisky e outro para mim, preparando uma dose de Martini para minha esposa. Ele sentou-se à mesa enquanto eu e Marcia íamos de um lado para outro tratando do jantar. Marcia estava esquisita, meio atrapalhada, falava pouco, diferente de quando recebíamos outras pessoas em casa. Tratava bem o Rafão, com cordialidade, mas tinha algo estranho no seu comportamento. Rafão, procurava demonstrar interesse nas minhas histórias, as vezes opinava e ria sobre elas. Algumas vezes percebi que ele se perdia nos comentários ou comentava coisas que eu já tinha deixado de falar há alguns minutos, tipo, fora de foco. Percebi que em certas ocasiões, disfarçadamente, acompanhava com o olhar todos os movimentos da Marcia. Pensei comigo, ficou engatado pela minha gata, mas, nesse caso, eu e a Marcia também tínhamos decidido que com amigos muito próximos, não haveria qualquer possibilidade de envolvê-los em nossas festinhas e luxúrias liberais, então, Rafão se tivesse sentindo tesão por ela, com toda a certeza ficaria só na vontade. Fiquei quieto quanto a isso, olhar pode e, isso até aumentava o meu orgulho de ter uma mulher linda como esposa. Mais umas duas doses de Whisky para cada um e de Martini para a Marcia, além de mim, os dois já estavam mais relaxados, menos arredios um com o outro e até trocando algumas frases inteiras.
Com o jantar servido acompanhado de cerveja para nós homens e vinho branco para minha esposa, fomos conversando de tudo. Rafão, por curiosidade, já se achando mais íntimo de Marcia, perguntou a ela como me conheceu. Ela respondeu naturalmente, que nos conhecemos há vinte anos, tanto ela como eu éramos divorciados de um primeiro casamento, que nos conhecemos no Fórum, pois ela era secretária de uma amiga Advogada e eu, como sendo advogado, sempre nos encontravamos lá ou nas reuniões na sede da OAB, as coisas foram rolando, nos sentimos atraídos um pelo outro, e quando vimos, estávamos casados. Temos um filho em comum com 19 anos e, cada um, com um filho do primeiro casamento. Todos casados.
Daí Marcia perguntou sobre ele, o que fazia, se era casado, se tinha filhos. Ele respondeu que era divorciado já fazia uns dez anos, tinha duas filhas, uma hoje com 27 anos e a outra com 25 anos, ambas casadas, tem 03 netinhos e que todos moravam em Campinas. Que desde que foi embora para lá era sócio com o pai e o irmão Marcelo numa distribuidora de bebidas. Falou também que desde que se divorciou não teve interesse em ter outro relacionamento fixo, que tem umas namoradas, mas que no momento não tem interesse em relacionamento mais sério.
Nesse momento eu dei uma corneteada nele, dizendo que, se ele continuasse sendo como era quando éramos jovens, que tinha uma guria em cada canto da cidade, com certeza ele não se casaria mais, e dei uma gargalhada. Rafão deu uma risada também e me repreendeu:-
Rafão:- “Pô Junior, assim tu me quebra as pernas. O Quê tua esposa vai pensar de mim? Outros tempos aqueles... kkkkkkk”.
Eu:- “É, você era bem diferente do seu irmão. O Celinho era muito sério, não queria saber de festa, quase casou, quanto a você toda a semana tava com uma gata diferente...kkkkk”.
Rafão esticou o assunto:-
Rafão:- “Pois é, eu e o Marcelo éramos muito diferentes. Acho que por ele ser mais novo do que eu, no colégio, ainda adolescente, conheceu e se apaixonou pela primeira menina que pegou na mão e não quis saber de viver a vida, não lembra Junior? Me desculpe Marcia, é que já se passou tanto tempo, que acredito que não haja mal de comentar algumas coisas que fizemos quando éramos jovens, você não se importa, não é?
Marcia, apesar de já estar mais relaxada pelo vinho, não estava demonstrando muito interesse no rumo da conversa, mas, talvez por educação disse que não teria problemas, quem sabe assim saberia de algumas das minhas aventuras de solteiro. Sendo assim, Rafão continuou:-
Rafão:- “Marcia, não sei se o Junior já te falou de nós, mas meu irmão Marcelo, que viria hoje aqui, se apaixonou por uma colega de escola e abandonou a turma da rua. Nós saiamos para as baladas, convidávamos ele para ir junto e não tinha jeito. Sempre ia se entocar na casa da namorada. Eu como mais velho, carreava a piazada para lá e para cá. Não tinha balada que não fossemos, inclusive, se permite, nas casas da mulherada, inclusive o seu Junior aqui...kkkkk..., mas não se preocupe, acredito que ele nem pensava em te conhecer naquela época...”. Eu ria junto com ele, mas estava ligado nas reações da Marcia com aquela conversa. Ela sorria amarelo, a conversa não estava sendo agradável para ela, mas Rafão, que falava olhando diretamente para Marcia, continuava e eu não conseguia pensar num modo de trocar o assunto.
Rafão:- “... Acredita Marcia que o Marcelo ainda sente algo por aquela safada?
Marcia:- “Como assim...”.
Rafão:- “O Junior não te contou?”
Marcia:- “Me contou o quê?” (Marcia fingiu não saber de nada).
Rafão:- “Essa guria que meu irmão namorou, a primeira namorada dele, ficaram juntos por uns três anos, noivaram, meu irmão estava decidido a casar com ela, mas ela traiu o Celinho com o chefe dela. Eu estava junto com meu irmão, quando pegamos ela no flagra”.
Eu:- “Meu amor...”, falei me dirigindo a Marcia..., “eu nem lembrava dessa história, pois também não cheguei a conhecer essa menina, só me lembro que na época, naquele dia o Rafão estava me esperando e a outros 2 amigos na saída do colégio para acompanharmos ele e ao Marcelo para irmos numa zona. Ele estava querendo levar o Marcelo lá para ele afogar as mágoas e a dor de corno com as meninas, que precisava de nossa ajuda para dar uma moral para o irmão que acabara de pegar a noiva com o chefe dela transando no escritório. Ontem o Rafão me lembrou desse episódio e me falou que o Marcelo ainda pensa muito nessa mulher, mesmo depois desse tempo todo, mais de 30 anos. Isso que é gostar hein?
Marcia:- “Ai amor... que chato isso né?” Marcia falou isso com total desconforto.
Eu:- “Sim, acho que o Marcelo tinha mais que esquecer isso. Por outro lado, eu até entendo ele. Sabia que segundo o que Rafão me contou, ela também era Ruiva, e, eu sei o efeito que uma certa Ruiva provoca no coração e na cabeça de um homem. Olha eu e você. Sou louco por você... kkkkkkk”
Marcia:- “Seu bobo...”, Marcia estava novamente com o rosto enrubescido, e senti que não era pelo vinho, alguma coisa estranha estava passando na cabeça dela, eu sentia isso, mas mesmo assim, ainda continuei com o assunto.
Eu:- “Rafão, desculpe continuar o assunto, mas foi você quem começou e eu acabei ficando curioso. Se permite falar na frente da Marcia, posso te fazer uma pergunta sobre isso? Se não quiser não precisa responder, mudamos de assunto.
Marcia:- “Vida, olha o que vai perguntar hein..., não vá constranger seu amigo”.
Rafão:- “Não se preocupe Marcia, apesar de não nos vermos há muito tempo, esse período não diminuiu em nada a nossa amizade. Junior foi um irmão para mim e sem dúvida continua sendo. Não tem problema nenhum de me fazer qualquer pergunta Junior, pode fazer”.
Eu:- “Ontem pelo que você me disse, deu a entender que a noiva do seu irmão antes mesmo de você pegarem ela no flagra com outro, demonstrava não ser nenhuma santa e que você só não transou com ela em respeito ao seu irmão. Você falou isso só para eu ter uma ideia de que ela era uma galinha, ou realmente você já sabia do caso dela com outro? Alguma vez ela se insinuou para você?”. Antes que o Rafão respondesse, Marcia ainda muito ruborizada, tentando num grande esforço não demonstrar irritação com o assunto, procurando ser a mais calma possível, interveio.
Marcia:- “Junior meu amor, ... você está sendo muito invasivo, realmente pode constranger o Rafão com esse tipo de assunto. Vamos falar de outras coisas...”.
Eu:- “Tem razão meu amor..., acho que a mistura do whisky com a cerveja está fazendo efeito... kkkkkk, desculpe Rafão, mudamos de assunto então”.
Rafão:- “Marcia..., fica tranquila, não me sinto constrangido com esse assunto. Como disse, considero o Junior um irmão, e você sendo esposa dele, também tem toda a minha confiança. Não vejo mal algum em falar para vocês, se vocês permitirem é claro”. Nem esperei a Marcia responder, eu estava muito curioso e disse que sim, que ele poderia nos contar sem constrangimentos por nossa causa.
Rafão:- “Junior, como você não conheceu ela, não vou lhes dizer o nome dela, vai que vocês a conheçam e isso é coisa do passado. Bem, desde que eles começaram a namorar, ela frequentava muito a nossa casa, embora nunca passasse a noite lá por causa dos costumes da época, as vezes, principalmente no verão, ia com uns vestidinhos ou shortinhos mais curtos, e parecia que fazia questão de desfilar para mim, rebolando e me olhando de canto de olho. As vezes, ela usava camisetas de malha sem sutiã e sempre dava um jeito para eu perceber que estava sem. Quando ficávamos a sós na cozinha ou na sala, ela sempre dava um jeito de me dirigir um elogio, aos meus olhos, verdes como os dela, ao meu porte físico (eu era mais forte que o Marcelo e fazia exercícios para aumentar a musculatura), que a minha namorada era uma guria de sorte, enfim, coisas desse jeito. Essas atitudes dela, mudavam totalmente quando o Marcelo ou qualquer outra pessoa da família estava por perto, voltava a ser a menininha ingênua, pura e recatada. Certa vez, eu nunca esqueço disso, lá em casa não tínhamos o hábito de trancar o banheiro quando íamos tomar banho e todos sabiam quando tinha alguém pelo barulho do chuveiro, até ela sabia porque sempre era avisada e, num certo dia, tenho certeza que ela ouviu eu avisar os outros que iria tomar um banho, liguei o Chuveiro primeiro para depois tirar a roupa. Quando eu estava já totalmente peladão, ouço a porta do banheiro abrir às minhas costas e me viro reclamando e xingando o Marcelo por entrar sabendo que tinha alguém já ocupando o chuveiro. Para minha surpresa, quando estava totalmente de frente para a porta, não era o Marcelo que estava ali, mas sim a noiva dele, com a porta totalmente aberta, uma das mãos no trinco da porta e a outra no beiral, sem dizer nada ficou me olhando de cima à baixo. Não falei mais nada, fiquei também olhando para ela e, sem ter como controlar, fui ficando excitado, muito excitado, palavra, ela mordeu os lábios, virou-se, e saiu fechando a porta. Juro que quando ela começou a fazer isso, de me provocar, eu pensei em falar para o Marcelo, mas ele estava muito apaixonado, então resolvi ficar quieto. Uma hora ele iria ver por si só que ela não era a mulher ideal para ele. Não nego, que eles já noivos, ela continuava me provocando e eu, na minha cabeça, já imaginava em estar com ela na minha cama. Eu confesso a vocês dois, algumas vezes, quando convidava você para ir na zona, era para eu descarregar a excitação que tinha por ela em outra mulher e sempre procurava uma com as características parecidas, ruiva, olhos verdes, lábios rosados, pele alva..., desculpe Marcia..., você também é ruiva... kkkkkk, não me levem a mal, mas foi a pura verdade. Para resumir, admitindo aqui o que nunca admiti para ninguem, nem para mim mesmo, depois de muito tempo, aquela safada tinha o dom de me deixar louco, fiquei fascinado por ela, acho que me apaixonei por ela, queria tê-la em meus braços, queria ter feito coisas com ela que aqui não posso falar na sua frente Marcia, mas você deve imaginar e, a danada, ao trair meu irmão com o patrão dela, também me fez se sentir traído. Ela traiu ao Marcelo e a mim. Por isso eu me arrependo de não tê-la levado para cama. Com Certeza, se ela hoje aparecesse na minha frente eu daria um jeito, a qualquer custo, de fazer com ela tudo o que desejei naquela época. É isso Junior e Marcia. Mil perdões por me exceder, talvez o whisky e as garrafas de cerveja também estejam me deixando com a língua solta demais”.
Respondi a ele para ficar tranquilo, que o que acabara de nos contar ficaria com a gente. Tanto eu quanto a Marcia sabemos guardar segredos e que com certeza minha esposa não o condenaria por isso. Marcia sem falar nada só assentiu com a cabeça, mas muito inquieta, olhava de um lado para outro, sem olhar para nós dois. Nisso, toca o meu celular.
Era meu irmão. Olhei no relógio, 21:00 hs, então pedi licença ao Rafão para atender ao telefone, que seria breve, deixei ele e a Marcia na cozinha e fui atender no pequeno escritório que tenho em casa. Meu irmão estava precisando que eu enviasse um arquivo por e-mail para ele que havia esquecido. Não sei porque, passado o e-mail, enquanto conversava com meu irmão, acessei uma das câmeras que havia instalado em casa há algum tempo para eu assistir uma das aventuras de Marcia com o motorista do caminhão de lixo (Conto já publicado), essa, especificamente a que ficava na cozinha e que agora serve para segurança quando não estamos em casa. Enquanto falava com meu irmão, estava vendo Marcia e o Rafão conversando sentados aonde estavam quando saí. Sem o áudio, porque estava no telefone, reparei que ele dizia algumas coisas para ela pelo movimento dos seus lábios. Ela enquanto ouvia ele olhava constantemente em direção do corredor por onde eu voltaria para a cozinha, de repente, ela fica em pé, olha para ele e para o corredor, e dá de dedo para ele, como se estivesse-lhe dando-lhe uma bronca. Nisso meu irmão se despede e desliga o telefone. Eu, imediatamente liberei o som da câmera e só deu para ouvir as palavras finais daquela que parecia uma discussão.
Marcia:- “Eu converso com ele eu já disse, eu converso com ele... mas você vai me prometer que vai ficar de bico calado... ele jamais poderá saber... eu nunca falei disso para ele... agora você aparece do nada e quer acabar... quer acabar...com tudo que eu ele construímos...”
Rafão:- “Quieta...fale baixo... eu vou ficar calado, não vou dizer nada para ele, mas vai ter que fazer o que te pedi e depois conversamos com mais tempo... eu vou abordar o assunto da minha estadia na casa dos meus tios, daí tu aproveita... se não fazer o que te falei direitinho, o Junior vai saber com quem ele casou...”
Marcia:- “Seu desgraçado..., já disse que vou fazer a minha parte, mas não sei o que espera ganhar com isso”.
Rafão:- “Eu seu muito bem o que vou ganhar com isso sua vadia... e você vai saber também...”. E continuaram discutindo. Desliguei o computador, e parei para pensar. O que estava havendo? O que deu em Marcia para tratar meu amigo daquele jeito e, ele, chamar minha esposa de vadia? Uma coisa era vista, eles já se conheciam e tinham algum segredo em comum. Mas porquê fingiram em não se conhecer? Marcia que nunca teve segredos para mim, na verdade tinha algo que não queria me falar, mas o quê? Por quê? Não tinha maior prova de confiança do meu amor do que nossa cumplicidade nas loucas aventuras. Não, ela deveria estar fazendo algum jogo com o Rafão e na primeira oportunidade esclareceria tudo. Eu conhecia e conheço muito bem minha esposa, tal qual ela me conhece. Será que era ela a tal noiva do Marcelo? Era muita coincidência, mas ela é ruiva como a tal noiva, naquele instante passou isso por minha cabeça. Decidi que continuaria bancando o ingênuo e não lhes perguntaria sobre nada do que vi e ouvi, aliás, nem falaria para a Marcia da câmera, afinal, acho que se acostumou de um jeito com ela inoperante, uma vez que só ligamos quando não estamos em casa, que para ela é como não se existisse. Fiz questão de fazer bastante barulho para que percebessem minha chegada. Pedi desculpas pela demora, mas que meu irmão queria tirar umas dúvidas sobre um trabalho e não desligava nunca. Marcia muito ruborizada ainda e ambos esboçavam uma calmaria forçada. Peguei mais uma cerveja e servi para nós dois.
Rafão:- “...Poxa Junior, que banquete você e Marcia prepararam. Vocês dois fazem uma bela dupla na cozinha. Que inveja, eu mal sei fritar um ovo... kkkkk. Tomara que a minha tia, irmã do meu pai, tenha melhorado os seus dotes culinários, senão vai ser difícil, ela nunca soube cozinhar muito bem, pelo menos eu não gostava da comida dela”.
Eu:- “Marcia e eu gostamos de trabalhar juntos na cozinha. Eu sabia um pouco porque minha mãe me ensinou, mas depois que eu e Marcia casamos, mais um pouco e viro chefe de cozinha...., mas, não entendi o que tem a sua tia a ver com isso? Vocês já não estão hospedados na casa dos seus tios?”
Rafão:- “Não, eu e o Marcelo estamos hospedados no “Map Hotel”, mas como amanhã cedo ele vai embora, eu com certeza vou ser convidado para me hospedar na casa deles. Vai ser difícil não aceitar e, a titia apesar de ser uma doçura, nunca foi boa cozinheira, além de que na casa dela tudo é muito agitado e vou ter dificuldade para trabalhar em home office, tem algumas coisas da empresa que tenho que resolver online”. Falando isso, Rafão interrompeu sua fala, pediu licença e perguntou se poderia ocupar o banheiro. Mostrei a ele onde era e, ficamos só eu e Marcia. Aproveitei e lhe dei um beijo com ternura, nos olhamos fixamente um no olho do outro e em conjunto, nos interpelamos:-
Marcia e eu:- “Amorrrr...”. Demos risadas pelo que fizemos. Então ela demonstrando um pouco de insegurança na condução das palavras, disse para eu falar primeiro. Intimamente, na boa fé ou na burrice, eu já não estava dando muito importância ao que tinha visto e escutado pela câmera, ou a bem da verdade, estava querendo ver no que aquilo iria dar e disse:-
Eu:- “Amor, se eu convidar o Rafão para se hospedar aqui por esse resto de semana você ficaria chateado comigo? Tem o quarto de hóspede, e já que sua mãe está na casa da tua irmã neste mês, ele poderia ficar aqui. Nossa internet é boa para realizar os trabalhos dele. Ele é uma ótima companhia para mim, assim matamos a saudade dos velhos tempos. Claro, a não ser que você não tenha gostado dele, tenha achado ele meio falador ou abusado no jeito de se expressar”.
Marcia:- “Por eu ter notado que vocês dois parecem duas crianças ao falar do passado de vocês, ia te sugerir isso. Só claro, temos que ter cuidado para ele não descobrir das nossas festas. Eu não quero qualquer tipo de intimidade daquele nosso jeito com ele”.
Eu:- “Meu amor, eu é que não quero que isso aconteça. Já conversamos sobre isso. Amigos e conhecidos não fazem e não farão parte da nossa outra vida. Então pode ser? Te pergunto porque achei que você não simpatizou muito com ele, achei você muito quieta e até um pouco irritada”.
Marcia:- “Não meu amor, nada disso, é que discuti por telefone com a minha irmã sobre a mamãe e fiquei remoendo as birras dela na cabeça. Nada haver com o seu amigo. Desculpe se deixei parecer isso. Por mim tudo bem, nos cuidando sobre nossas brincadeiras, vai ser bom para você ter a companhia do Rafão”.
Dei-lhe um beijo no rosto e no lábio em agradecimento pela sua boa vontade. Nisso o Rafão está de volta e antes que ele sente, já vou lhe fazendo o convite:-
Eu:- “Rafão, em vez de você se hospedar na casa dos seus tios, porquê não se hospedar aqui em nossa casa? Além da companhia do seu amigo aqui, quase irmão e da minha esposa, você terá à disposição uma boa rede de internet para seu trabalho, silencio, já que não temos crianças, pouca gente transitando pela casa, boa comida, se é que gostou do nosso jantar. A Marcia, como está trabalhando em casa também, com certeza se tiver tempo não se negará a cuidar do nosso almoço. Quanto a sua tia, você poderá dizer a ela que se hospedará na casa de um amigo que é advogado e que estou lhe assessorando nos assuntos da empresa, o que agilizaria muito os serviços ficando aqui com a gente. Então o que me diz?”
Rafão embora tenha se mostrado surpreso, senti no ar que essa surpresa não parecia verdadeira, parecia até que já estava esperando por esse convite e um dos motivos que cheguei a essa conclusão, é que ele não ponderou muito:-
Rafão:- “Sério Junior? E a Marcia está de acordo? Não quero causar nenhum incomodo para vocês? Mas que seria excelente, isso seria, resolveria muito a minha situaçao em relação aos meus tios, me facilitaria o trabalho e é claro teria o prazer de ter a companhia de vocês dois”.
Eu: “Eu e Marcia conversamos enquanto tu foste ao banheiro, e tanto eu como ela ficaremos muito felizes se aceitar”.
Rafão:- “Se é assim, aceito com muito prazer...”.
Eu percebi nessa nossa conversa o ar de satisfação do Rafão em ter recebido o nosso convite, sem falar no olhar que ele lançou para minha esposa, um olhar de conquista, de afirmação, um olhar como se dissesse: “viu? Consegui”. Marcia evitava olhar para ele, ainda muito ruborizada, sorria forçadamente, era inegável seu desconforto, mas conhecendo a minha esposa como eu “achava” que conhecia, com toda a certeza depois que Rafão fosse embora, ela mesma teria a iniciativa de me contar. Era só eu esperar.
Conversamos mais um pouco, ajudamos Marcia a lavar a louça, ajeitamos as coisas na cozinha, tomamos mais umas cervejas, e fui mostrar o quarto de hospedes para ele. O Quarto tem uma cama de casal, ao lado dela, um criado mudo com abajur e um rádio relógio, um guarda-roupas com oito portas e gavetas com bastante espaço vazio para colocar as roupas dele, uma TV de 40 polegadas fixada na parede em frente aos pés da cama e, abaixo da tv, uma pequena escrivaninha onde poderia trabalhar com um lep top. Rafão gostou muito e agradeceu mais uma vez pela hospitalidade, que sem dúvida, estaria bem mais confortável que em qualquer hotel por melhor do que fosse, e só a nossa companhia, minha e de Marcia, superaria tudo o que tivesse melhor em termos hospedaria.
Rafão saiu lá de casa era quase 23:30 hs, e combinamos dele trazer as suas coisas na hora do almoço do dia seguinte e já aproveitaria para fazer sua refeição com a gente. Logo que ele saiu, como a Marcia estava muito linda com aquela roupa, com aqueles seios balançando por dentro do tecido da sua camiseta, provocante, eu estava louco para comê-la, agarrei-lhe pela cintura e dei-lhe um beijo com muito tesão. Disse-lhe que ela estava muito gostosa, vestida daquele jeito, com certeza o Rafão deve ter ficado com muita inveja minha por ter a mulher mais linda do mundo. Ela me respondeu que eu que era lindo e ela era a mulher que tinha tirado a sorte grande por me ter como marido, mas, senti que ela estava diferente, senti que ela tinha falado isso de um jeito mecânico, não era a minha Marcia espontânea que conhecia. Ela me deu mais um beijo, e me disse que ainda estava muito nervosa pela discussão com a irmã e com uma dor de cabeça por isso. Me perguntou se não teria problema de fossemos dormir. Claro que fiquei chateado, mas mantive esse sentimento para mim, e lhe respondi que não teria problema não, que entendia sua situação, que com certeza no dia seguinte ela estaria melhor e que seria bom ela conversar logo com sua irmã para fazerem as pazes. Fui lhe fazer um chá enquanto ela se preparava para dormir. Disse-lhe que iria dar uma olhada nuns papéis antes de ir me deitar também, mas que não demoraria.
Fui para o meu pequeno escritório, mas não fui ver papel nenhum. Fui refletir e conjecturar sobre o que estava havendo com minha esposa e como agir diante dessa situação. As mesmas perguntas de antes vieram à minha cabeça: O quê estava havendo? O quê deu em Marcia para tratar meu amigo daquele jeito e, ele, chamar minha esposa de vadia? Eles já se conheciam e tinham algum segredo em comum? Porquê fingiram em não se conhecer? Marcia teria segredos para mim que não queria me falar, mas o quê? Porquê? E a nossa confiança e cumplicidade, onde ficava nisso tudo? Será que eu teria que ter paciência e esperar que partisse dela em me contar o quê realmente estava acontecendo? Será que era ela a tal noiva do Marcelo? Será que fiz bem em fazer o jogo do Rafão e dela para ele se hospedar em nossa casa? Me vi perdido. O quê fazer?
Depois de muito pensar, resolvi depositar meu voto de confiança no amor que Marcia sentia por mim. Com certeza ela no momento que achasse conveniente me contaria e por mais que eu estivesse curioso, me comprometi comigo mesmo a deixar partir dela qualquer esclarecimento sobre o que havia entre ela e o Rafão. Todavia, por segurança dela, já que nós estaríamos colocando um estranho com intenções indefinidas dentro de casa, verifiquei as câmeras dentro de casa. Hoje só não tem câmera nos banheiros. Tanto no meu celular como no computador estavam funcionando perfeitamente. Como já disse anteriormente, só usamos elas quando viajamos ou ficamos fora de casa por um longo período. Elas funcionam com sensores de movimento e tudo fica registrado tanto no meu computador de casa e também do meu escritório. Para evitar que na eventualidade da Marcia fosse verificar se elas estivessem acionadas, substitui o atalho para acessar ao sistema de câmeras e monitoramento por um atalho falso na área de trabalho, que acusaria erro de sistema se acessado e joguei o atalho correto e o programa para uma outra pasta oculta além de modificar a senha. Se ela me perguntasse algo a respeito, diria que provavelmente deveriam estar desconfiguradas por falta de uso ou provocadas por oscilações na rede elétrica e que chamaria um técnico para consertá-las.
Quando terminei de verificar tudo já era 01:30 hs. Fui deitar. Percebi que Marcia estava acordada, mas fingia dormir. Dei-lhe um beijo no rosto e tentei dormir. Fiquei pensando na situação. Marcia embora fingindo dormir, estava inquieta, não tinha posição certa na cama. Algumas vezes, ouvi alguns soluços baixinhos, como se estivesse chorando, mas fiquei na minha. Demorei a dormir. Amanheceu, acordei com um beijo (selinho) e um abraço muito gostoso da minha esposa. Ela me pediu desculpas por ter se negado a fazer amor, que ela me ama muito, mas que ela não estava bem. Repeti que não tinha problema, que entendia ela e, que não seria legal a gente fazer algo forçado só para satisfazer o outro. Que teríamos a vida toda para curtir o nosso tesão um pelo outro, como sempre foi.
No trabalho, faltando 20 minutos para o meio dia, Rafão me liga perguntando se já poderia se dirigir para minha casa. Afirmei que sim, que também já estava indo para lá. Mal coloquei o carro na garagem ele chegou. Ajudei ele a apanhar sua bagagem, uma mala grande e um notebook. Entramos pela cozinha. Marcia estava preparando o almoço. Como sempre, minha ruiva estava extasiante. Estava vestindo uma camiseta de malha canelada azul claro, gola redonda, sem decote, sem manga, coladinha no corpo, o que punha em destaque a sua cintura de violão e aos lindos seios médios para grandes, redondinhos e firmes por dentro do tecido. Para variar sem sutiã. Em casa ela evita usar para o meu deleite. Diz ser desconfortáveis. Calçava uma rasteirinha, vestia uma calça lég, preta, dessas que usam em academia, justa, evidenciando a perfeição das suas coxas e de sua bunda. Como ela só usa calcinha fio dental, com certeza ela estava com o fiozinho enterrado nos grandes lábios de sua buceta, porque a calça fazia o contorno daqueles, dividindo-os um para cada lado. Eu e Rafão quando a vimos até paramos de falar e nos postamos a admirar aquele mulherão ali na nossa frente. Como ficamos parados e sem falar nada ela olhou para nós, se dirigiu a mim com um sorriso e me deu um gostoso beijo, depois estendeu a mão para o Rafão e este aproveitou para lhe dar três beijos no rosto.
Marcia nos disse que o almoço estava pronto, que seria bom que deixássemos a bagagem do Rafão no quarto de hóspedes e fossemos logo comer. Assim fizemos. Sentei na ponta da mesa, Rafão do lado esquerdo da mesa e a Marcia à minha direita de frente para ele. Em dado momento, Marcia lembrou que havia esquecido o vinagre para a salada, e foi apanhar no armário que estava às suas costas, ao se abaixar de cócoras e esticar seu braço para o fundo do móvel, sua camiseta sobe um pouco, deixando desnudo a sua lombar e com ele, as tirinhas azul marinho cavadas da sua calcinha, divididas pelo triângulo do fio dental que adentrava seu reguinho por baixo da calça. Nossa fiquei de pau duro na hora. A danada mesmo sem querer provocou este tipo de reação em mim e, com certeza no meu amigo também, pois ele interrompeu o que estava falando e ficou com os olhos vidrados naquela cena proporcionada pela minha esposa. Só voltou a realidade quando ela se levantou. Ele ficou tão perdido que sofreu para relembrar do que estava falando antes de tudo aquilo. Eu como ele não fazia nenhuma ideia sobre o que estávamos conversando e para sair logo desse constrangimento, perguntei sobre o que ele faria naquela tarde. Respondeu que teria que ir na fiscalização estadual, na prefeitura e no cartório que estava encarregado de elaborar o inventário do seu avô. Disse que à noite se reuniria com alguns familiares para discutirem mais algumas coisas sobre os bens da herança, aproveitando para saber se não teria problema dele chegar um pouco tarde. Disse-lhe que daria um controle do portão da garagem e uma chave da porta da cozinha para ele. Que ele se sentisse em casa, poderia ir e vir a hora que desejasse. Marcia como na noite anterior estava muito quieta, pouco falava, mas sempre muito educada. Seu semblante na verdade estava um pouco melhor, não demonstrava a irritação que me deixou preocupado, mesmo assim, estava estranha. Após o almoço, Rafão, foi ajeitar suas coisas no quarto e faltando uns 15 minutos para às 14:00 hs saiu para as suas lidas.
Fiquei mais um pouco em casa uma vez que só tinha compromisso às 15:00 hs. Queria fazer um carinho na minha ruiva e curtir ela um pouquinho mais, já que na noite passada nada tinha saído como eu queria. Eu também estava com muito tesão pela cena que ela provocou na cozinha, se exibindo sem querer para mim e para meu amigo, deixando nós dois hipnotizados pela sensualidade que transbordava do seu lindo corpo. Sorte minha ser um privilegiado, pois naquele momento eu teria como saciar o meu desejo por ela. Coitado do Rafão, que se ficou com tesão, só ficaria na vontade. Fui até a cozinha, Marcia estava separando uns papéis sobre a mesa, apanhei ela pela mão e a fiz me acompanhar até a sala de visitas, me virei de frente para ela e lhe dei um longo e ardente beijo. Ela me retribuiu, me beijou com paixão. Nossas bocas procuraram outras partes dos rostos um do outro, orelhas, pescoços. Nossas mãos fizeram uma varredura pelos nossos corpos. Como é gostoso abraçar minha ruiva pela cintura, por baixo da sua roupa e ir subindo as mãos por suas costas até chegar nos seus ombros e comprimir seu corpo contra o meu. Sentir seus lábios carnudos e o gosto do seu beijo. Descer minha boca pelo seu pescoço, levantar sua camiseta e abocanhar seus seios alvos, tenros com seus mamilos rosados e bicudinhos. Assim o fiz.
Marcia:- “ainnn meu gostoso... uiiii... você tá me provocando.... uiieee... que fogo é esse?... ainn que boca gostosa.... assim eu vou querer tudo...heinnn”. Falando isso, Marcia se ajoelha na minha frente, solta o sinto da minha calça, baixa ela junto com a cueca até o meu joelho e me empurra para trás, me fazendo cair sentado no sofá. Então ela tira sua camiseta, agarra meu pau com as duas mãos e lhe dá umas lambidas na glande, como se estivesse lambendo um sorvete. Meu pau já estava babando. Enquanto ela lambia a cabeça do meu cacete, seus olhos verdes penetrantes me encaravam com luxúria. Ela já estava me arrancando pequenos gemidos, até que sem qualquer aviso, abocanhou meu pau quase até as batatas, deu umas três ou quatro sugadas, que arrancou de mim um urro de tesão. Após esse urro, ela foi tirando sua boca do meu pau comprimindo ele o mais que podia entre seus lábios e língua. Que loucura. Não deixei ela fazer isso de novo, me ajoelhei ao lado dela, a fiz levantar, daí fui eu que baixei a sua calça até os pés, só que tirei uma das pernas da calça totalmente, a fiz ajoelhar novamente de frente para o sofá, apoiar seu abdômen nele, abri suas pernas, fazendo-a a arrebitar sua bunda, puxei o fiozinho dental para o lado aproveitando para abrir suas ancas com as duas mãos, e cai de língua na sua buceta e no seu rabinho, fodi tanto um como o outro com a minha língua por um bom tempo. Ela estava encharcada e me ajudava a abrir sua bunda com as próprias mãos.
Marcia:- “uuuurrhhhhhh... ainnn.... ainnnnn... aiinnnn ... que... gostooo...soooo... ainnn...”
Esfreguei meu pau na entrada da sua buceta, aproveitando seus fluídos para lubrificar a cabeça dele e, dirigi a mesma para aquela gruta rosada, penetrando-a de uma só vez. Suas paredes eram quentes, e mesmo estando bem lubrificadas e até por já terem experimentados paus maiores e mais grossos que o meu, por conhecer da arte de como tratar um cacete, ela fazia com que meu pau encontrasse resistência e atrito, causando a nós dois um prazer indescritível.
Marcia:- “UUUUIIIIIEEEEEEE.... que pauzão meu ammmoorrr.... uuuuurrrrhhhh”.
Eu:- “Toma minha gostosa... toma...toma...”. flap...flap...flap...flap...flap...flap...
Quando tinha dado umas 10 bombadas, levamos um susto com a chamada do meu celular. A princípio não atendi. Enquanto metia na minha esposa, o celular insistia em chamar. Marcia se irritou e apanhou ele da minha calça enquanto eu procurava não perder o clima e continuava a meter nela. Ela me mostra no visor que era do meu escritório. Daí resolvi atender. Era minha sócia. Estava precisando de mim urgente lá no escritório para resolver uma questão de última hora de uma audiência que ela teria às 15:30 hs e, como eu já tinha compromisso às quinze ela precisava falar comigo pessoalmente antes disso. Pronto, foi o balde de água fria. Disse que logo estaria lá. Com o maior dos desânimos falei para minha esposa:-
Eu:- “Desculpe meu amor... acho que teremos que adiar nossa festinha para hoje à noite..., que droga, estou com muito tesão por você minha ruiva”.
Marcia:- “Tudo bem meu cachorro safado... me escapou agora, mas à noite você vai ver o que te aguarda”.
Nos beijamos apaixonadamente, tirei meu pau já meia bomba da sua buceta, me dirigi ao banheiro do nosso quarto, passei uma água rapidinho no bicho, me ajeitei e quando estava saindo, Marcia disse que iria tomar um banho para se refrescar e tentar apagar seu fogo. Nos beijamos novamente e fizemos juras de amor como sempre e saí. A rua que moramos é pouco movimentada, praticamente só há residências. Ao me deslocar com o carro umas três quadras de casa, sem ter o porquê, olho no retrovisor, e para minha surpresa, parecia que um carro estava parado na entrada da garagem da minha casa, diminuí a velocidade para ter certeza de que era na minha casa, nisso o carro que vi adentrou ao terreno. Daí me toquei que pela cor do carro só poderia ser a do Rafão. Devia ter esquecido alguma coisa. Nisso, meu Celular volta a chamar. Minha sócia novamente reforçando que estava mesmo precisando falar comigo urgente. Disse-lhe que em 15 minutos estaria lá. Chegando no Escritório, minha sócia já aguardava na minha sala. Levamos uns 20 minutos para achar uma solução para o problema. Antes de atender meu cliente, resolvi ligar para casa para saber se tinha dado algum problema com o Rafão e se ele estaria precisando de alguma ajuda. Liguei no fixo e nada da Marcia atender, o mesmo ocorrendo com o seu celular, cujas chamadas caíram na caixa de mensagens nas quatro tentativas que fiz. Estranhei o fato da Marcia não atender, principalmente o celular, do qual não se desgruda, a não ser quando vai tomar banho. Banho? Banho é claro, quando saí de casa ela estava se preparando para tomar um banho. Dãããããã..., como eu poderia querer que ela atendesse e, o telefone fixo, mesmo que o Rafão estivesse lá, ele com certeza não se sentiria confortável em atender o telefone da casa que não era dele. Nisso minha secretária me avisa que o advogado de uma parte contrária precisa falar comigo urgente ao telefone. Tive que atender, lá foram longos minutos, atrasando até a consulta que teria que dar. Antes de atender o cliente da hora marcada, resolvi ligar para o Rafão, para pedir que se ele ainda estivesse lá em casa desse o recado para Marcia que eu liguei para ela mas não era nada de importante, que à noite eu falaria com ela. Tentei uma vez, o telefone caiu na caixa de mensagens, tentei uma segunda e uma terceira vez, caixa de mensagens novamente. Não sei se sou muito desconfiado, mas achei muito estranho, nem o telefone fixo de casa, nem o celular da Marcia e agora, nem o telefone do meu amigo estavam atendendo às minhas chamadas. Nisso, o meu telefone toca, vejo que era o Rafão:-
Eu:- “Oi Rafão..., tudo bem parceiro?”
Rafão:- “Tranquilo..., quero dizer..., não sei como vocês advogados conseguem trabalhar com toda essa burocracia..., é de matar..., desde a hora que saí da tua casa estou aqui no cartório discutindo uma relação de documentos que não tem mais fim..., mas e daí, porquê me ligou, tá precisando de alguma coisa que eu possa ajudar?” Quando ele falou que estava no cartório desde que saiu da minha casa, um sinal de alerta acendeu no meu cérebro. Tenho certeza que o carro que eu vi entrar na minha casa (e era na minha casa) era o dele. Apesar da distância em que eu me encontrava, diminui a velocidade e pude ver que era uma “Range Rover”, e pelas cores bem características da marca, é um veículo raro aqui em Lages, não lembro de ter visto uma com aquela cor na cidade, ainda mais ali na casa de um dos meus vizinhos. Concluindo, só poderia ter sido o Rafão que chegou naquela hora na minha casa e por algum motivo ele não estava querendo me contar...
Eu:- “Nada não Rafão... é que você saiu bem apressado de casa que nem pude dizer para você que eu tenho um amigo que trabalha nesse Cartório e que se precisasse de alguma coisa era só me falar que pediríamos o auxilio dele. A Marcia também vai estar em casa se precisar de algo e, mesmo que ela não esteja, pode chegar lá a hora que precisar. Eu vou estar preso a tarde inteira aqui no escritório, como você falou, advogado vive de burocracia”. Enquanto eu falava com ele, pude ouvir um som de fundo, o som da chamada de programação da Rádio Clube, o que não batia. Sei que no Cartório por ser um ambiente de formalidades, não há som ambiente, muito menos de uma rádio popular. Conheço o Cartório. A Marcia é viciada na programação da Rádio Clube, inclusive quando saí de casa, enquanto ela se preparava para ir para o banho, a primeira coisa que ela fez foi ligar o rádio. A minha cabeça estava fervilhando, mas, além de tudo isso, eu tive a impressão de ter escutado uns estalidos e uns murmúrios parecidos com gemidos, o que foi abafado por ele por uma tosse que veio do nada, me pedindo desculpas em seguida por ter se afogado com a saliva. Tão logo refeito da tosse repentina, me agradeceu, disse que estava tudo certo, mas que se precisasse de algo com certeza pediria minha ajuda e a de Marcia também. Nos despedimos e encerramos a ligação.
Eu não estava gostando nada do que estava acontecendo. Tudo estava muito estranho desde que apresentei minha esposa ao meu amigo. Repito, confiava plenamente na Marcia para do nada desconfiar que ela estava me escondendo algo. Bem, mas tinha que trabalhar, deixaria o eventual problema para resolver mais tarde. Pedi para o meu cliente entrar na sala e fui apanhar em meus arquivos mais uns documentos para estudarmos a situação jurídica dele. Ao começarmos a tratar do assunto, somos interrompidos por uma chamada em meu celular. Peço desculpas ao cliente, olho para ver de quem era a chamada, constatando que era de Marcia, perguntei a ele se haveria algum problema se eu atendesse, que era minha esposa e que seria rápido. Ele disse para mim ficar a vontade, já que teríamos à tarde para resolver tudo. Saí da sala para atender no corredor.
Eu:- “Oi meu amor”.
Marcia:- “Oi vida! Diga, ...porque...mmmm... me ligou? Esqueceu ... alguma coisa? Eu estava no banho relaxando ... um pouco ... quase dormi na banheira ...e... e tinha deixado o celular lá...ummm, lá na cozinha”. Enquanto ela me falava de uma maneira estranha, palavras arrastadas, sua respiração estava audível, lenta e lá estava a Radio Clube de novo ao fundo da ligação. Por instinto rápido respondi:-
Eu:- “Não se preocupa meu amor, na verdade pensei que tinha esquecido uns documentos em cima da mesa da sala, mas depois encontrei eles no meio de outros papéis dentro da minha pasta. Desculpa, não queria ter atrapalhado seu banho. Essa correria do dia que deixa a gente bem louco. Fiquei é com pena do Rafão. Falei com ele agora há pouco. Ele está lá no cartório desde que saiu aí de casa tendo um monte de trabalho com uma papelada que tão pedindo para ele. Aproveitei para reforçar o que já disse, que se ele precisasse de alguma coisa aí em casa, ele poderia ir e que se você não estivesse, ele poderia entrar sem problemas nenhum. Era isso meu amor”.
Marcia:- “Tudo bem vida..., se ele ... aparecer por aqui, ... vou atende-lo ... muito bem... uuuuu, fique tranquilo...”. Marcia estava falando esquisito mesmo e tive certeza que no meio das suas palavras ouvi um gemido.
Eu:- “Tudo bem contigo gata? Tua voz tá arrastada, tá com algum problema?”
Marcia:- “Não vida.... tá tudo bem... uuuuuu... acho que foi nossa ... conversinha inacabada... que... me deixou... com uma preguicinha... uuu... não paro ... de abrir a boca... uuuuu....à noite temos que terminar ela... beijo... te amoooo...”. Desligou, nem esperou eu me despedir.
Com a pulga atrás da orelha voltei ao atendimento. Aquela tarde pelo jeito não seria fácil. Esse cliente ficou mais de uma hora e meia tratando comigo sobre o processo de seu interesse. Devido a complexidade da questão, poucas vezes, me lembrei de pensar sobre Marcia e o que ela estava me escondendo. Atendi mais um cliente e às 17:00 hs pedi para minha secretaria que teria que estudar um processo e que não atenderia mais ninguém naquele resto de tarde e que gostaria de não ser incomodado, com exceção de minha esposa ou de meus familiares.
Fui para o meu computador, finalmente eu poderia saber o que de fato ocorreu em minha casa naquela tarde. Eu estava muito ansioso e nervoso. Marcia nunca me deu margem para desconfiar que ela faria coisas sem meu conhecimento. Éramos até então cumplices em tudo e, sempre lhe incentivei a curtir a vida a ter as aventuras que desejasse, claro, desde que eu tivesse plena ciência de tudo e, naquela situação parecia que não era isso que estava ocorrendo. Acessei a central das imagens captadas pelas câmeras de casa, a começar pela hora que saí para o trabalho.
Marcia ligou o radio, me acompanhou até a porta, só de fiozinho dental e tinha vestido a camiseta novamente, nos beijamos. Ela fecha a porta da cozinha, levanta ainda mais o volume do rádio, vai até a sala e apanha a calça que vestia antes de eu tirar, se dirige ao nosso quarto, apanha uma toalha limpa, tira sua calcinha jogando sobre nossa cama, escolhe outra na sua gaveta, para variar um fiozinho de cor vermelha, por fim apanha outra camiseta e entra no nosso banheiro (sem câmeras). Acho que mal deu tempo para ela se molhar, escuta-se batidas na porta dos fundos. Achei que pelo volume do rádio ela poderia não ter escutado, mas não, ela sai do banheiro enrolada na toalha e com os cabelos pingando, já molhados, e vai em direção à porta falando:-
Marcia:- “Já tô indo... já tô indo amor...! Esqueceu alguma coisa vida?...”. Ao abrir a porta, ela deu uns três passos para trás, segurando com firmeza a toalha sobre os seios e ficou olhando estática para ele:-
Marcia:- “Rafael? Desculpe pensei que era o Junior! Ele acabou de sair e eu estava no banho. Pensei que ele tinha esquecido alguma coisa, inclusive a chave da porta. Entre, fique à vontade, vou terminar o meu banho”.
Rafão:- “Eu esqueci a chave em cima da mesa”.
Percebia-se que ela estava mesmo desconfortável pelo fato de estar ali quase nua na frente do meu amigo e, segurava a toalha sobre o corpo com muita firmeza, enquanto se afastava constrangida em direção ao nosso quarto. Rafão só ficou olhando para ela, não sei se admirando sua beleza ou, por ter ficado assustado de ter dado de cara com ela quase despida daquele jeito. De repente, ela mal virou de costas, Rafão a segurou pelo cotovelo do braço esquerdo e a fez virar de frente para ele.
Rafão:- “Nós precisamos conversar”.
Marcia:- “Me solta, nós não temos nada que conversar. Você está dentro da minha casa e de seu amigo de infância. Me respeite”. Falando isso, Marcia num movimento brusco solta seu braço da mão dele, se vira e novamente vai em direção ao nosso quarto.
Rafão:- “Não senhora, nós temos muito que conversar sim, sua vadia”. Falando isso, ele vai atrás dela e a segura pelos dois braços, de costas para ele e a coloca contra a parede do corredor, ficando o corpo da minha esposa sanduichado entre ele e a parede.
Marcia:- “Pare com isso, você está me machucando, me solta, me solta senão eu vou gritar”.
Rafão:- “Vai gritar é? Então pode gritar, faça o maior escândalo se quiser. Quem sabe assim, seus vizinhos e o Junior venham a descobrir quem é você de verdade. A mulher toda certinha, esposa de advogado bem conceituado na região. Se a notícia desse escândalo se espalhar pela cidade, como ficaria a sua imagem na sociedade, como ficaria a imagem e o respeito de seu esposo perante os amigos, perante os clientes e para as empresas a quem ele presta seus serviços de advogado? Imagine a notícia:- “Marcia de tal, esposa do renomado advogado Junior das Quantas, acusa Rafael das Oliveiras de assédio sexual em sua própria casa. O Acusado se defende negando as afirmações da suposta vítima, alegando que a vítima de injúria seria ele, pois os dois desde os tempos de adolescência, mantinham uma tórrida história de sexo, em que ela, mesmo sendo noiva do irmão dele acusado, perdera a virgindade com ele; que mantiveram esse relacionamento secreto por mais de 01 ano e meio, só vindo acabar, por ele não ter aceitado fugir com ela. Por vingança a suposta vítima naquela época ameaçou ao acusado de que se não fugisse com ela, ela transaria com seu chefe, também advogado renomado da sociedade lageana. Que o acusado teria até às 18:00 hs de determinado dia da semana para decidir, pois ela já estava resolvida. A vítima chegou a lhe entregar a chave do escritório que trabalhava para que ele fosse comprovar o que ela faria e que poderia levar seu irmão junto, pois se ele acusado não quisera fugir com ela ou a assumisse, ela também não queria o seu irmão, o qual era apenas uma forma de se manter por perto do ora assediante. Por decidir em não fugir com ela, o acusado junto com seu irmão, noivo da vítima se dirigiram ao escritório onde aquela trabalhava e a flagraram transando aos gritos com o seu patrão”. Já pensou Marcia numa notícia dessa? O quê seus amigos, sua família, seus filhos e principalmente o Junior, pensaria de Você? O quanto vagabunda você era e provavelmente seria até nos dias de hoje. Transar com o irmão do noivo e por vingança, transar com o chefe”. Enquanto Rafão falava, mais ele comprimia minha esposa contra a parede, fazendo com que ela ficasse imobilizada.
Marcia:- “Você... está me machucando! O quê você quer de mim Rafael? Tudo o que aconteceu com a gente é passado. Você quer estragar a minha vida e da minha família? Por quê? Você não teria coragem”.
Rafão:- “Como esse mundo é pequeno. Quem diria que nós, após 30 anos, fossemos nos encontrar vadia? Você casada com o meu melhor amigo de infância e adolescência. A Putinha que deixou o corno do meu irmão desolado. O burro quase cometeu suicídio por tua causa, sabia?”.
Marcia:- “Eu queria você e, você só queria festa. Você me seduziu, você tirou a minha virgindade. Quantas vezes eu tentei terminar com o Marcelo e você mesmo não deixava. Só para me ter por perto, para me abusar quando quisesse. Acha que era fácil eu ouvir de seus pais e de seu irmão que você tinha amanhecido na rua, que tinha pego uma, pego outra aqui, outra lá e até que estava saindo com mulher casada e eu ter que ficar ali me segurando para não explodir de raiva. O que fiz, na verdade foi culpa sua e já que era para acabar meu relacionamento com o seu irmão e com você também, fiz o que fiz... e também te fiz de corno para me vingar...”
Rafão:- “Mas tu era safada e acredito que ainda é. O pior disso tudo, é que eu já te gostava, mas eu tinha para mim que se você traia o meu irmão, um dia você me trairia também, sem falar que apesar de ser muito festeiro e putanheiro, eu também pensei nas consequências de roubar você do meu irmão. Como eu encararia ele e os meus familiares?”.
Marcia:- “Eu amo meu marido e ele confia muito em mim. Nunca dei motivos para ele desconfiar de mim. Eu respeito muito nosso casamento”.
Rafão:- “Será? Você era viciada no meu pau. Lembro como se fosse ontem, as loucuras que você fazia para poder levar meu cacete sua putinha. Eu arrombei sua bucetinha e seu cuzinho e você sempre pedia mais. Será que você tem aquele fogo ainda, será que você não sente falta dele te penetrando?”
Enquanto ele falava, segurou os punhos dela nas costas com uma só das suas mãos, e com a outra, após dar uma lambida nos dedos, passou a massagear a buceta da minha esposa. A qual, insistentemente tentava se livrar dele e a pedir para ele não fazer aquilo.
Marcia:- “Para Rafael, para por favor, me solta... eu sou casada, eu sou a esposa do seu melhor amigo... por favor me solta. Eu não vou falar para ninguém... tu tá me machucando”.
Rafão:- “Calada! Se eu te fodia sendo a noiva do meu irmão, por mais gente boa que seja o Junior, eu não deixaria de te comer por ser esposa de um amigo”. Rafão abria as pernas da Marcia, colocando as suas entre as delas. Repetiu as lambidas nos dedos e voltava a brincar com a Buceta da Minha esposa que impotente choramingava pedindo para ele parar. Quanto mais ela insistia para ele deixá-la em paz, mais afoito ele agia. Ela estava em ampla desvantagem. Ele é um gigante comparado a ela, deixando-a totalmente imobilizada. Em dado momento, ele arrancou a toalha que envolvia o corpo da minha mulher, deixando-o totalmente exposto, dando um passo para trás mantendo ela contra a parede, só para olha-la de cima a baixo.
Rafão:- “Minha nossa. Você era minhonzinho, um tesão, mas os anos se fizeram melhor a você. Como você está linda e gostosa”. Ele levou novamente os dedos da sua mão na boca e depois enfiou seus dedos entre as pernas dela. Acredito que foi na buceta, arrancando um grito dela.            ... Continua/

Seguem fotos ilustrativas retiradas da web. Esperem que gostem e que manifestem suas opiniões.

Foto 1 do Conto erotico: SEMPRE HÁ UM SEGREDO – PARTE 01

Foto 2 do Conto erotico: SEMPRE HÁ UM SEGREDO – PARTE 01

Foto 3 do Conto erotico: SEMPRE HÁ UM SEGREDO – PARTE 01

Foto 4 do Conto erotico: SEMPRE HÁ UM SEGREDO – PARTE 01

Foto 5 do Conto erotico: SEMPRE HÁ UM SEGREDO – PARTE 01


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Comentários


foto perfil usuario casalbisexpa

casalbisexpa Comentou em 12/06/2022

delicia demais




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Ficha do conto

Foto Perfil voyeurlageano
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Nome do conto:
SEMPRE HÁ UM SEGREDO – PARTE 01

Codigo do conto:
202600

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
12/06/2022

Quant.de Votos:
26

Quant.de Fotos:
5