Serviço de Quarto

No final de tarde de um domingo quente, um empresário vindo de Goiânia para fazer negócios em uma feira agropecuária na cidade de Campinas, relaxava de bermuda e camiseta em uma espreguiçadeira ao lado da piscina. Sua atenção voltou-se para uma jovem atraente e de caminhar gracioso. Seu movimento de cabeça foi discreto, pois deduziu tratar-se de uma adolescente filha de algum hóspede. Ficou na torcida para que ela decidisse entrar na piscina e descobrisse seu corpo ficando só de biquíni e permanecendo em seu campo de visão, assim poderia deliciar-se observando a anatomia daquela princesa. Sorriu internamente ao ver o par de pernas arrebatadoras alternando-se pela abertura da saída de banho e avançando em sua direção. Teve um princípio de excitação ao despi-la com os olhos e idealizando como seria aquele corpo nu.
— Olá! Posso me acomodar aqui? — perguntou a moça de cabelos negros e longos apontando para a espreguiçadeira ao lado.
Ainda atordoado, ele só fez sinal que sim com a cabeça. Seu olhar estava preso nos detalhes da silhueta exposta pelo sol batendo por detrás da saída de banho semitransparente. O coroa deixou de lado sua discrição e preocupação com possíveis olhares de censura quando ela se despiu do tecido fino exibindo seu corpo jovem de pele lisa e bem cuidada, coberto apenas com as duas peças do seu micro biquíni. Sentou-se graciosamente cruzando as pernas bem no alto e ficando propositalmente ao alcance da mão do cavalheiro.
O homem maduro percorreu o corpo feminino com um olhar predador e admirou cada centímetro de pele nua. Ele desviou sua atenção dos seios empinados, firmes e insinuantes para se encantar com os olhos verde-claros e um rosto juvenil de aparência safada.
— Pode, sim, por favor — respondeu com atraso o cinquentão.

A vida noturna do centro e arredores da Grande Campinas é intensa e lucrativa tanto para os trabalhos formais quanto para os não oficiais. Porém, ali era a piscina de um dos hotéis próximos ao Centro de Exposições e Convenções com acesso restrito aos hóspedes.

— O que uma jovem linda e delicada como você faz em um local onde só tem coroas tratando de negócios?
— Não conta pra ninguém, mas o gerente é meu padrasto, ou quase isso... Você entende, né? — ele permite que eu circule pelas dependências do hotel, desde que não perturbe os hóspedes. — Eu estou lhe perturbando?
— De maneira nenhuma, linda, sua companhia é um prazer. — E desculpe minha falta de educação; meu nome é Henrique.
— Natasha, muito prazer, mas pode me chamar de Nati!
Após dois drinks e muita provocação, a libido do homem estava a milhão. A garota especialista na arte de seduzir, manipulava a situação. A mão boba dele repousou sobre o joelho dela acariciando e confiante foi deslizando pela coxa acima.
— Calma, homem! Estamos sendo observados e não quero ficar falada. — A gente poderia tomar o próximo drink no seu quarto, que tal?
Ele aprovou a ideia e subiram em seguida.
Quinze minutos depois, após outro drink na suíte, os momentos de pura intimidade com pitadas de sacanagem rolavam solto na cama king size. O empresário estava deitado de costas e ela entre suas pernas com uma mão agarrada na metade inferior do seu pênis enquanto a metade superior entrava e saia de sua boca com os movimentos que fazia. A profissional só parava de sugá-lo para fazer perguntas e obter informações, o homem respondia entre murmúrios.
Após proporcionar-lhe o prazer oral, Natasha deslizou seu corpo nu sobre o dele se movendo como um réptil. Sua vítima, apesar de quase desacordada, tentava desordenadamente direcionar seu membro na tentativa de penetrar o sexo úmido que serpenteava sobre ele. Com a boca murmurando em seu ouvido ela arrancou as informações finais de que precisava.

A jovem saiu da cama, se dirigiu ao cofre e digitou a senha que ele havia cedido sem dificuldade após ingerir um "Boa Noite, Cinderela". Ela surrupiou todo o dinheiro do seu interior e também o que ele tinha na carteira. Juntou os demais pertences e, ainda nua, parou ao lado do homem que se deliciou com um boquete, mas apagou antes de conseguir a penetração. “Esse não acorda tão cedo.” Pensou ao expressar um sorrisinho maroto.

Uma hora depois, em seu apartamento, ela sorria satisfeita apreciando o lucro obtido. "Mais uma noite, mais um golpe", pensou feliz. A ladra, fingindo ser uma garota de programa, fez o cliente perder a consciência colocando drogas em sua bebida com a ajuda do garçom do hotel, seu cúmplice. Além do dinheiro, levou também o Rolex, laptop, smartphone, aliança, corrente de ouro e tudo mais que não chamasse a atenção pelo volume e que ela pudesse transformar em dinheiro.

Continua...

"Negócio Arriscado" é o nome dessa minha série, onde Jessie é uma golpista que passa seus dias experimentando fortes emoções enquanto subtrai os valores de homens de posses. Mas algo sairá errado em um desses trabalhos escusos e a jovem será alvo de bandidos poderosos e cruéis.
Convido você a acompanhar essa combinação de sexo, traição e violência.
Adianto que essa história não terá sexo explícito em todos os seus capítulos, mas por relatar experiências vividas por uma garota de programa, o clima de erotismo será uma constante. Escrevi com carinho entrando num mundo de realidades duras, mas gostei do resultado e espero que também lhe agrade.