O Advogado do Diabo

Qual seria a reação do meu pai se ele descobrisse que eu tenho um caso sério com um homem casado e mais velho que ele? Não quero nem imaginar a possibilidade, quando ele chegar do México eu volto a me preocupar, por hora, já tenho meus avôs e minha mãe para driblar. Aproveitei que na sexta-feira não teria aula e preparei o terreno durante a semana contando mais uma de minhas mentiras em casa. Na sexta viajei cedinho para Itajaí, iria encontrar meu amor. Fui pra lá algumas vezes este ano para passar o final de semana com ele em sua casa de praia. Quando estive em Camboriú, em outras oportunidades, sempre ficamos sozinhos curtindo nossa intimidade ou nossos passeios, diurnos ou noturnos. Desta vez havia uma visita, o Dr. Gil – seu advogado – meu coroa já falou muito sobre ele, além dele trabalhar como advogado em sua empresa há muitos anos, também é seu melhor amigo. Só o conhecia de ouvir falar, é um quarentão simpático e gentil, todavia tem um que de misterioso. Desde o início ele fez de tudo pra me agradar, eu procurei retribuir e ser bem cordial e simpática com o melhor amigo do meu namorado, porém eu não sei se exagerei ou ele confundiu as coisas. Pouco mais tarde, na primeira oportunidade em que ficamos a sós por alguns minutos na beira da piscina, ele começou a me xavecar, sutil no início e pegajoso depois, insistia para que eu ficasse a vontade, ou seja, pelada.
— Não se incomode comigo, pode tirar seu biquíni e ficar a vontade! Falou.
Eu fico nua quando estou somente com meu coroa, a área da piscina não é visível para os vizinhos. Parece que ele já sabia muito a meu respeito.
— Talvez mais tarde, não estou com vontade agora! Respondi.
De tardezinha, depois do almoço, meu coroa e o Dr. Gil saíram com o carro, foram cuidar de alguns assuntos profissionais, também iriam atrás de ingressos para nós irmos a uma casa de show no centro, seria a balada de amanhã (sábado) à noite. Disseram que voltariam antes do anoitecer.
Eu enchi minha taça com um vinho frisante geladinho e fui pra piscina, com o Gil distante eu poderia nadar nua (adoro). Quando acabou o vinho e a minha vontade de nadar, tomei uma ducha e fui para o quarto tirar uma soneca, quando sai de Brotas hoje pela manhã, ainda era madrugada. Vesti uma regata e calcinha e cai na cama. Não sei quanto tempo dormi, estava deitada de bumbum pra cima e acordei assustada quando alguém sentou na cama ao meu lado e pegou-me pela cintura, eu agarrei o travesseiro – acho que queria usar como arma (haha) – sorri ao ver que era o meu coroa, ele moveu-me pra cima dele, joguei o travesseiro de lado, acomodei-me em seu colo e nos beijamos apaixonadamente. Sua boca sugava minha língua enquanto suas mãos deslizavam em meu tronco e subiam retirando minha regata, a mesma fez uma pequena pausa ao enroscar a bainha em meus mamilos durinhos, não foi obstáculo suficiente para suas mãos, no movimento seguinte meus seios estavam totalmente expostos e balançando, os massageou carinhosamente enquanto eu retribuía alisando seu pênis por cima da bermuda. Soltei gemidinhos sentindo a pontinha de sua língua passando rápido e repetitivamente em meus mamilos. Notei que ele deixou a porta aberta e perguntei sobre o Gil, ele disse que ele só voltaria mais tarde.
Continuou com as carícias e eu curtia de olhinhos fechados e usando somente o tato, libertei seu membro, massageei suas bolas, deslizei com as pontas de meus dedos por toda a extensão dele, de joelhos no colchão eu segurei aquele mastro com as duas mãos; curvei-me e brinquei com minha língua e lábios em sua glande. Ele puxou minha calcinha até o meio de minhas coxas, com suavidade alisou meus quadris e bumbum deslizando a mão até minha xotinha massageando-a com a mão em forma de concha, seu dedo deslizou pra dentro de minha fendinha, eu estremeci de prazer e abocanhei seu pênis o sugando e punhetando com a boca. Eu não aguentava mais de tanto desejo, olhei pra ele com carinha de bichinho pidão, meus olhos pediam implorando que ele me penetrasse, tirei de vez minha calcinha, ele também se despiu da cintura pra baixo. Fui pra cima dele e ainda esperei segundos intermináveis o vendo lubrificar um pouco mais seu membro, guiou-o até minha fendinha e eu só fiz ajeitar meu corpo sobre o dele e deixá-lo preencher todo o pequeno espaço de minha fendinha... Ahh, estes momentos felizes compensam cada dificuldade vivida ou que venha futuramente. Suas mãos seguravam firme em minha bunda me fazendo subir suavemente e depois descer sem freios enterrando seu membro todinho dentro de mim.
Levantei meus braços pra ele terminar de tirar minha regata e em seguida abraçar-me abocanhando meu seio, sem diminuir suas estocadas que me faziam gemer rebolando em seu membro... Chegou o clímax, este momento mágico é um alucinógeno, eu fico completamente entorpecida e entregue e foi quase uma overdose quando ouvi seus urros e seu esperma inundando minha grutinha, gemia tanto que ouvia ecoar pela casa toda parecendo um coro. Quando eu estava recobrando as energias, continuei a ouvir os gemidos, com certeza não era o eco, pois eu nem gemia mais.
— Você ouviu isso? Falei.
— Isso o que?
Respondeu sem querer dar importância.
— Os gemidos vindos lá de fora!
Ele me abraçou pedindo pra eu deixar pra lá e curtir com ele mais um pouco, eu pedi um tempinho, falei que ia rapidão ao banheiro, ele deu de ombros, já sabia o que eu iria ver.
Fui de mansinho até a porta que dá pra piscina e vi o Dr. Gil com uma mulher no auge de uma transa. Os dois peladões perceberam minha presença e olharam ao mesmo tempo pra mim, sem parar com os movimentos e estocadas...
— Veio participar meu anjo? O safado falou ofegante.
Só então dei conta que ainda estava pelada e meladinha, nem respondi, cobri as partes com as mãos ao mesmo tempo em que me virei indo ao banheiro, meu coroa vinha em minha direção:
— Vem linda, vamos lá pra fora!
— Pode ir se quiser, vou tomar um banho e me vestir! Falei braba.
No banheiro eu pensava, sobre a moça, ela é bem novinha e parece ser uma piriguete ou garota de programa. Meu namorado ultimamente quis inserir novidades em nossa relação, já quis saber se eu topava um swing ou sexo com mais uma mulher. Eu disse que não curtia, que ele me satisfaz etc. e tal, mas ele ainda não desistiu de me convencer. Eu até faria com mais uma mulher ou casal, mas seria pra satisfazer a vontade dele, o que eu curto mesmo é adrenalina, sexo proibido, correr riscos, isto deixa minha libido a milhão e fico cheia de energia pra proporcionar e receber prazer. Após o banho coloquei um shortinho e a regata, peguei uma bebida e fui pra piscina tentar ser sociável, mesmo ainda estando com raiva, pois eles tentaram me manipular.
A garota e o Dr. Já estavam de biquíni e sunga respectivamente, acho que foi a pedido do meu coroa. Fiquei sabendo que a garota (Monique – Deve ser nome de guerra –) tem 19 anos, é garota de programa vip. Este final de semana não cabe em um conto, relato mais no próximo.

Beijos amigos, até a próxima!