Enganado pelo macho virei puta dele e de seu primo



Enganado por meu macho virei puta dele e de seu primo
Estávamos no final de um verão particularmente quente. Havia chovido torrencialmente à tarde, mas, à exceção de alguns locais onde a água havia se acumulado, tudo já estava seco, e o ar denso prenunciava uma noite abafada. Faltavam alguns minutos para as nove horas quando acessei a rampa do estacionamento de um badalado, e recém inaugurado restaurante da cidade, deparando-me com a cancelada fechada.
- Está lotado! – disse o funcionário banhado pela luz fria e azulada dos faróis do meu carro; apontando-me em seguida uma vaga um tanto desajeitada junto à calçada, onde se perfilavam pelo menos mais oito automóveis.
- Não vou obstruir a saída daquele carro? – questionei insatisfeito com a vaga apertada e desajeitada que o rapaz me indicava.
- É a única que temos. – devolveu lacônico, com aquele tom de voz forçado de alguém que pratica a cortesia por pura obrigação do ofício.
Perguntei ao mâitre por minha amiga, assim que adentrei o amplo salão sofisticadamente decorado, com suas mesas lotadas de pessoas jovens visivelmente em franca ascensão social. Atravessei o salão sentindo dezenas de olhares pousados sobre mim, em direção ao grupo que ocupava completamente um anexo dois degraus acima do piso do salão principal, cercado por um jardim cuja iluminação cênica, emoldurava confortavelmente a grande mesa pela qual se distribuíam colegas com os quais eu me encontrava amiúde. Heloisa me recebeu com um abraço efusivo, cobrindo-me de beijos enquanto se pendurava em meu pescoço. Cumprimentei-a com o mesmo carinho, parabenizando-a, e passando-lhe o embrulho revestido de papel acamurçado verde escuro com o logotipo de uma grife em letras douradas entrelaçadas. Havíamos nos formado cerca de cinco atrás, e passados os primeiros anos no exercício da profissão, víamos nossas carreiras deslanchando. O aniversário dela serviu de pretexto para o encontro animado de se seguiu, degustando um cardápio moderninho de um chef tão em ascensão quanto nós. Eu gostava particularmente desses encontros, sentia-me descompromissado e satisfeito na presença deles, no entanto, durante toda a noite tive que lidar com a sensação de estar sendo esquadrinhado por olhares furtivos. Não era apenas uma sensação, em algumas situações, fui alertado por meus companheiros de mesa, que ora ali, ora acolá, um par de olhos femininos e também masculinos, não desprendia o olhar de mim. Quando me virava em direção à origem dos olhares, notava a despretensiosa e mal disfarçada postura dos admiradores.
Um quarto de hora depois da meia noite eu estava de volta ao estacionamento manobrando meu carro numa tentativa exaustiva e de mau grado de tirá-lo daquela vaga quando percebo outro veículo colidindo com o meu e, ouço o som de uma lanterna traseira sendo estilhaçada.
- Me desculpe, não percebi que você estava manobrando. Sou mesmo um desastrado! – disse com voz grossa o camarada truculento que gesticulava os enormes braços ao se aproximar da minha janela.
- Que saco! – deixei escapar contrariado, ao descer e ver o estrago que um carro de luxo fizera com a lanterna traseira do meu carro.
- É totalmente minha culpa. Saí sem nem olhar para onde ia. – continuou o homem, admitindo seu erro, e me deixando ainda mais contrariado por ter me expressado de maneira tão rude.
- Me desculpe, não quis ser grosseiro, mas na atual conjuntura, deixar o carro na oficina para o reparo vai me trazer um grande contratempo, mesmo por que estou de viagem agendada para o fim de semana. – devolvi mais amistosamente, tentando explicar o motivo da minha explosão.
- Eu é que preciso me desculpar e não você! Lamento minha falta de jeito, mas aqui está meu cartão e, se você me passar seu telefone, amanhã pela manhã posso mandar alguém providenciar o conserto. – retorquiu ele, esboçando um sorriso amigável e arrependido, ao me estender um elegante cartão de visitas, onde em letras reluzentes figurava TRADE COMÉRCIO, IMPORTAÇÃO & EXPORTAÇÃO e, logo abaixo, EDUARDO CASTAÑOS, no verso, um endereço numa cidade a cerca de 100 quilômetros de São Paulo e os costumeiros números de telefone e endereço eletrônico.
Tomei-o de suas mãos um tanto quanto cético em relação à intenção dele resolver a questão. Embora o sorriso fosse amistoso, desconfiei de sua postura e, pensei com meus botões, ‘nunca mais vais ter notícias desse camarada’; por precaução anotei as placas do veículo após ter-lhe dados meus telefones.
Na manhã seguinte eu ainda tomava meu café em meio à sonolência de uma noite mais curta, quando meu celular tocou.
- Bom dia Alex, é o Eduardo! Acordei você? Já tenho um guincho que vai levar seu carro para o conserto e devolvê-lo no final desta tarde. – exclamou a voz grossa do outro lado, que me fez acordar definitivamente.
- Quem? Bom dia! Hã! – balbuciei, enquanto me vinham à mente os acontecimentos da noite anterior e a lembrança daquele homem grandalhão e desengonçado.
- Quer que eu passe aí com o guincho? Posso leva-lo ao trabalho sem problema algum. Aliás, ficaria contente se você me permitisse levá-lo, assim me penitencio pelo que fiz ontem. – continuou ele, mais efusivo e talvez até sorrindo como na frente do restaurante.
- Um momento! Não sei se posso ficar sem o carro hoje. Preciso pensar, deixa eu me ajeitar por aqui um pouco. Ligo para você dentro de uma hora, está bem? – respondi, tentando colocar as ideias em ordem e, principalmente, me sentir mais acordado.
- Liguei cedo demais, não é? Desculpe. Vou esperar seu contato. – devolveu, antes de desligar o telefone.
Na medida em que eu ia acordando, comecei a pensar sobre a hipótese de entregar meu carro a um desconhecido que me liga ao raiar do dia, com uma energia de dar inveja a um esportista madrugador. Donde esse cara tirou a ideia de se meter na minha vida desse jeito, tentando resolver as minhas questões sem me dar chances de raciocinar? Quem é o maluco que vai confiando num estranho a ponto de deixar que ele leve seu carro para o conserto? Esse cara não bate bem, concluí.
Naquela mesma manhã retornei a ligação, muito embora bem mais tarde do que havia prometido, dando conta de que entrara em contato com o seguro e o conserto já estava sendo providenciado. Notei certa decepção do outro lado da conexão e, por uns instantes, me arrependi de ser tão independente.
- OK! Mas eu já estava com um esquema montado para evitar que você tivesse todo esse trabalho. De qualquer forma, vou pagar sua franquia e qualquer outro prejuízo que você tenha. – retornou ele, sempre gentil. O que reforçava em mim a sensação de estar sendo injusto.
Mais de uma semana depois, recebo outra ligação do Eduardo, desta vez à noite, me convidando para jantar naquele mesmo restaurante, para que ele pudesse me restituir os gastos que tive e se desculpar mais uma vez. Hesitei a princípio, mas depois achei justo ter meu prejuízo ressarcido, e acertamos um horário conveniente, conquanto eu cumprisse uma única exigência dele, deixar que ele viesse me pegar em casa. Me pareceu uma proposta exagerada, mas concordei para não esticar o assunto.
Para minha surpresa não foi uma noite desagradável. Foi apenas quando ele me deixou em casa que notei o avançado da hora e, para dizer a verdade, não me importaria de continuar conversando com ele. Eduardo é um cara divertido, sabe conduzir um bom papo, deixando seu interlocutor envolvido no assunto. Ele me contou que vinha semanalmente a São Paulo onde mantinha um flat devido aos compromissos profissionais. Descreveu resumidamente as atividades da empresa na qual trabalhava. Contou de suas viagens ao exterior e, da impressão que lhe causou, cada uma das cidades onde esteve, muitas delas coincidindo com as minhas próprias experiências. Além de outros aspectos que foram conversados e que mostraram que tínhamos algumas afinidades e gostos em comum, daí o papo fluir espontaneamente e de forma tão prazerosa.
- Da última vez que você esteve aqui metade do salão acompanhou sua entrada com bastante interesse. – disse ele, de repente, após uma pausa para tomar os últimos goles do vinho que estava em sua taça.
- Não entendi? – retroquei, sem compreender aquela observação.
- Tanto a mulherada, quanto um bocado de caras, acompanhou você cruzando o salão com olhar guloso e quase babando. – disse ele com um sorriso malicioso. – Inclusive eu! – acrescentou, me encarando.
- Que ideia! De onde você tirou isso? Larga a mão de ser exagerado! – repliquei encabulado.
- A mulherada certamente te define como um ‘gato’ e, os homens, como um ‘tesão’. – continuou sarcástico.
- Tá bom, conta outra! – revidei, meio sem jeito, mas cônscio de ser considerado um cara bonito.
Embora ele não fosse propriamente um modelo, sua altura, seu rosto anguloso, coberto por uma barba cerrada, muito bem feita, certamente à custa de algum sacrifício diário; o porte atlético de ombros muito largos, os braços grossos e ligeiramente peludos que terminavam em duas mãos enormes, e aquela voz de timbre grave que fazia suas palavras como que retumbarem dentro da gente, conferiam a sua figura uma grande dose de virilidade. Estas características me impressionaram ainda no dia do acidente, mas agora com ele bem diante dos meus olhos, ganharam importância e, portanto, os elogios que ele me dirigia, estavam atingindo seus objetivos.
Não recusei seus outros convites semanais, e nos encontrávamos cada vez que ele estava em São Paulo estreitando com isso um vínculo que me fazia sentir sua falta quando ele não estava por aqui. Quando já tínhamos alguma intimidade ele começou a me convidar para subir ao seu flat com insistência redobrada, ficando amuado com minhas recusas. De alguma forma eu sabia como isso iria terminar se aceitasse seu convite, embora os meus lados emocional e racional estivessem travando um duelo inédito. Certa noite especialmente fria, quando o outono já experimenta os primeiros ventos frios mesclados com uma garoa fina, voltávamos de uma sessão de cinema, seguida de um jantar num pequeno bistrô de clima intimista; um semáforo fechado, próximo ao flat do Eduardo, nos fez deparar com dois garotos recém saídos da adolescência, trocando um longo e apaixonado beijo na calçada em frente a portaria de um edifício residencial. Havia tamanha troca naquele beijo que o afeto praticamente podia ser palpado numa aura que os envolvia, o mundo e suas vicissitudes deixaram de existir para aqueles dois. Não trocamos nenhuma palavra dentro do carro, mas eu percebi que ele tinha algo a dizer e parecia não saber como.
- Sei que sua resposta vai ser o costumeiro ‘NÂO’, sem uma razão plausível, mas minha teimosia me leva a te perguntar, ‘VAMOS SUBIR UNS INSTANTES’? – ele perguntou, já contando com minha resposta habitual.
- Vamos! – respondi, enquanto descia do carro na garagem do flat.
- Vamos? Assim, sem pestanejar, sem desculpas esfarrapadas? – revidou com um sorriso que mostrava todos os seus dentes. – Ganhei meu dia! – continuou, contente como um menino que acaba de receber um presente inesperado.
- Estava na hora de eu conhecer a toca para onde você traz suas presas. – provoquei zombeteiro.
- Teu conceito sobre mim é o pior possível, dá mostras de não confiar em mim, me julga um caçador voraz, o que mais tenho de ruim? – questionou, fazendo-se de vítima.
- Você é que está dizendo isso. Eu podia estar me referindo ao fato de você ser um cara másculo que atrai as pessoas e com seu charme consegue aquilo que deseja. – respondi de pronto.
- Então você me acha um cara gostoso? – revidou, todo assanhado.
- Não foi isso que eu disse! Convencido! – exclamei, enquanto me detinha diante de porta-balcão da sacada do apartamento, que permitia uma vista particularmente bonita daquela parte da cidade, sob as luzes da rua sendo fustigadas pela garoa fina.
- Senti uma inveja enorme daqueles dois garotos se beijando na calçada. Queria poder segurar você em meus braços e te provar que não sou o monstro que você criou. – murmurou às minhas costas, enquanto enlaçava seus braços em torno da minha cintura e encostava seu peito morno no meu dorso.
Quando me virei de frente para ele, senti um leve roçar de seus lábios próximos aos meus, e fiz com que eles se amoldassem aos dele. De sutil a quase imperceptível, ele passou a comprimir sua boca cada vez com mais intensidade contra a minha, enquanto o tempo transcorria sem pressa, e sua língua me penetrasse com o sabor másculo de um homem ardendo de desejo. Suas mãos percorriam meu corpo impunemente, acendendo um fogo que me consumia e levava consigo qualquer resquício de razão que porventura me censurasse.
Não sei bem como cheguei até a cama no quarto contíguo mergulhado em aconchegante penumbra, já estava praticamente sem as minhas roupas e, sentia minha cueca deslizando em direção aos meus joelhos, puxada pelas mãos espalmadas dele que iam percorrendo lentamente as minhas coxas lisas; enquanto a visão delas se descortinando aos seus olhos produzia, sob suas calças, um efeito visível lateralmente a uma de suas pernas. Uma jeba que ganhava corpo, e indomável tentava se desvencilhar do que a cerceava. Foquei seu rosto, a voracidade estava ali, escancarada, pronta para dar vazão a seus instintos. Enquanto meu olhar descia rumo ao seu peito, e se deliciava com aqueles redemoinhos bem definidos de pelos grossos e negros que se espalhavam ao redor de seus mamilos, para depois descer como um caminho atapetado até ao púbis, onde voltavam a abundar numa tentativa vã de camuflar uma verga avantajada, proporcional ao tamanho do Eduardo. Não resisti, me entreguei a sua concupiscência. Recebi seu corpo pesado e morno sobre mim num abraço cheio de tesão e procurei por sua boca úmida, único alento para meu desejo inflamado.
Pouco depois aquela pica vertia um pré-gozo espesso, um néctar másculo que perfumava o ar, bem diante do meu rosto.
- Lambe ... e depois, chupa meu cacete! – ordenou, retomando aquela atitude firme e decidida que eu bem conhecia.
Obedeci sem impor restrições, sabia que para voltar a desarmá-lo precisava apenas encará-lo com o olhar languido e submisso, movimentando minha língua sobre o orifício de sua glande por onde aquele líquido vertia em descontrolada abundância. Ele urrava de prazer e, por vezes, tirava a pica da minha boca para não apressar um gozo antecipado. Ele queria, e precisava, que aquela sensação aplacasse seu tesão. Chupei-o demoradamente enquanto me deliciava com o sabor daquele néctar. Ele queria mais. Sabia que podia avançar, sabia que teria tudo o que precisava, sabia que eu seria seu. Suas mãos amassavam minhas nádegas grandes e lisas, com a ponta dos dedos procurava tatear meu cuzinho, estava louco para sentir minhas preguinhas enrugadas, saboreava sua textura macia e seu calor provocativo. Enquanto elas se moviam sob o impulso das contrações do meu esfíncter anal, ele começou a insinuar e enfiar um de seus dedos naquela gruta lasciva. Eu arfava feito um corcel após a corrida, precisava de todo o ar que pudesse respirar para aplacar o tesão que me invadia. Ele começou a apartar minhas nádegas na ânsia de conferir aquele cuzinho. Um botão rosado, profundamente protegido dentro do meu rego deixou-o sem controle, a urgência não podia esperar mais, ele me lambeu e me molhou as preguinhas para depois pincelar a rola dura ao longo do reguinho, quando a cabeçorra sentiu as pregas tentou metê-la pelo buraquinho apertado, uma, duas, quase que lhe pareciam infindáveis vezes, até que a glande intumescida ganhasse o lúmen do meu cuzinho. Cerrei os dentes para conter o grito que me aflorou à garganta, e uma série de gemidos se fez ouvir enquanto a pica entrava em minhas entranhas, rasgando tudo o que encontrava pelo caminho. Foi só quando ele estava completamente dentro de mim, que voltei a sentir meu corpo, ele ainda ardia de desejo, e aquela jeba pulsando entre as minhas carnes feito um animal selvagem, era tudo que eu tinha para me satisfazer. Deixei-o me estocar com ímpeto crescente, ao som de gemidos que seguiam o ritmo de sua gana, casados com os urros guturais que ele liberava, até que, qual uma orquestra onde os sons se mesclam produzindo uma música, os jatos de porra pegajosa que ele vertia me invadissem num tesão mutuo. Depois que ele saiu de mim e se esparramou sobre a cama, juntei minhas coxas para que aquela turgidez não vazasse, e me inclinei sobre seu rosto resplandecente de satisfação cobrindo-o de beijos, enquanto minha mão passeava entre os redemoinhos de pelos de seu peito. A mesma sensação de tranquilidade que paira no ar após uma tempestade se espalhou por nossos corpos, ele degustava as minhas carícias colocando sua mão sobre a minha, fazendo-a deslizar para baixo em direção a sua virilha. Eu me deixava conduzir, e quando a pica amolecida dele se encaixou nela, massageei-a com desvelo, bem como aos dois enormes bagos que haviam acabado de ter seu conteúdo drenado e se achava aderido e molhando as minhas entranhas.
Acordei na manhã seguinte com um estreito feixe de luz, que se infiltrava por uma fresta entre as cortinas, ofuscando minha visão. Por uns instantes não sabia onde estava. Minha cabeça estava apoiada sobre um tapete peludo que parecia flutuar, um braço pesado me prendia dificultando qualquer movimento.
- Acordou? – ribombou uma espécie de trovão. – Pelo visto os braços de Morfeu estavam mais acalentadores do que os meus. – continuava a voz que imediatamente reconheci, mais grave àquela hora da manhã.
- Alguém me deixou sem forças ontem à noite. – retruquei, após constatar que estava aconchegado sobre o peito do Eduardo. – E com esse travesseiro fofinho não sinto vontade de sair daqui. – provoquei ainda sonolento, enquanto me espreguiçava. – Por que não me acordou?
- Estava te observando enquanto dormia. Não quis te perturbar, parecia estar sonhando comigo e não quis te interromper antes de te satisfazer. – respondeu, cheio de intenções libidinosas.
- Quem disse que era com você que eu sonhava, seu convencido? – provoquei, me aconchegando bem ao corpo dele.
- Pela cara de prazer que você estava fazendo. Era igual à de ontem, só faltaram os gemidos que me dão um tesão da porra. – declarou confiante, cheio de si.
Tornamos a transar naquela manhã chuvosa e fria. Quando caminhei em direção à ducha com ele me agarrando por trás, meu cuzinho ardia e eu estava todo molhado por dentro. A alegria que experimentava não me deixava sentir, em sua plenitude, a dor que sentia entre as coxas. Ele me arregaçara, e se sentia feliz por constatar minha fragilidade diante dele.
- Não tive a intenção de te machucar, mas saber que você está com o cuzinho marcado, me dá um tesão do caralho. – confidenciou, num sussurro em minha nuca. – Você é todinho meu agora. Essa bundinha carnuda e gostosa é minha. Sou teu macho! – brincou, sem disfarçar o prazer que eu lhe provocava.
Repetíamos noites como esta a cada vinda dele à São Paulo, ora no flat, ora na minha casa. Esta começou a ganhar pertences dele, que iam ficando espalhadas por todos os lados, sem que eu desse conta dessa mudança na paisagem dos cômodos. Ele ia, literalmente, preenchendo meu corpo, minha casa e meu coração. Tempos atrás me surpreendia sentindo sua falta nos dias em que não estava por aqui, agora havia um grande vazio na sua ausência, semelhante àquele que eu sentia quando ele sacava a pica do meu cuzinho depois de transarmos.
Numa das vezes ele veio para São Paulo acompanhado de um primo. Um camarada tão grandalhão quanto ele, talvez até mais. Tinha um andar pesado, de pernas bem abertas, como se carregasse um grande volume entre elas. Cabelos muito curtos conferiam à cabeça redonda, encaixada num pescoço curto e truculento, um aspecto de bola de futebol. Sorria pouco e comedidamente. Não gostei dele, apesar de pressentir que o contrário não era verdadeiro, e que estudava bem as palavras que ia utilizar para me elogiar.
- Zé, esse é o Alex de quem te falei. Alex, esse é meu primo José Carlos. – apresentou-nos Eduardo, quando fui ao encontro dele no flat.
- O que teu primo falou sobre mim? Não sabia que estava sendo o foco de conversas entre vocês. – questionei ao cumprimentá-lo desconsertadamente, pois seu olhar parecia me devorar vivo.
- O Eduardo anda entusiasmado com você, fez questão que eu o conhecesse pessoalmente. – respondeu ao apertar exageradamente minha mão entre a sua, sem se dar conta da força que empregava naquele gesto.
Achei que ele fosse sair conosco, mas não foi o que aconteceu. O Eduardo e eu fizemos nosso programa como das outras vezes, sem a presença de um intruso, o que me deixou bastante aliviado. No final da noite ele quis que eu subisse ao apartamento, suspeitando de que não teríamos a privacidade necessária para um encontro amoroso, recusei alegando como desculpa a presença do primo.
- Não se preocupe, estaremos a sós, o Zé tem lá seus programas. – garantiu, enquanto passava a mão sobre a minha coxa. Hábito que ele adquiriu e gostava de fazer enquanto estava dirigindo.
Subi e, como de costume, me enfiei debaixo da água tépida da ducha, preparando meu corpo para as vontades do Eduardo. Saí com a toalha enrolada na cintura e caminhei em sua direção, onde quase nu, ele me esperava de braços abertos pronto para encaixar aquele corpo de pele lisa e macia em torno do seu. Sabia que eu o cobriria de beijos e, que minha bunda estaria à disposição de sua gana. Quando a toalha caiu aos meus pés, as mãos dele agarraram minhas nádegas polpudas e ele as separava expondo meu cuzinho apertado. Estava tão entretido em fazer-lhe carícias que não percebi a presença do José Carlos atrás de mim, com o olhar fixo naquele reguinho estreito e nas nádegas avantajadas que ainda guardavam o contorno bronzeado do último verão, contrastando com a pele muito clara da parte coberta pela sunga. Levei um susto ao notar a presença dele. Ele manipulava a rola com a mão enfiada na cueca, única vestimenta que mal cobria seu membro avantajado. Quis me abaixar para pegar a toalha e me cobrir, mas o Eduardo me segurava com força, impedindo que eu me movesse.
- O que está acontecendo? – perguntei assustado, pressentindo que a situação fora armada propositalmente.
- O Zé estava morrendo de tesão para te conhecer, depois do que lhe contei sobre nós. – esclareceu o Eduardo.
- Você vai deixar que ele me use? – questionei aflito.
- Será uma experiência nova. Acho que vou gozar só de ver outro macho engatado no seu rabo. – continuou, com uma frieza que me decepcionou.
- Uma bundinha tesuda como essa não pode ser privilégio só de um. – afirmou o primo, enquanto me prensava entre ele e o Eduardo, esfregando seu cacete na minha bunda, ao mesmo tempo em que me aplicava uma espécie de golpe das artes marciais, que cerceou qualquer tentativa minha de me desvencilhar daquela situação.
Já sobre a cama, o José Carlos me passou a rola, cheirando a macho, pelo rosto, insistindo para que eu a abocanhasse, enquanto o Eduardo pincelava o caralho no meu rego e procurava metê-lo no meu cuzinho. Soube que teria que servi-los, que não me deixariam antes de haver saciado seus ímpetos libidinosos. Tentei enfiar na boca o que pude do caralhão do José Carlos, mas só consegui abocanhar parcialmente a cabeçorra. Ele então o enfiou pela minha garganta me provocando engulhos, mesmo assim me pus a sorver o pré-gozo e a chupar a pica dele. Enquanto isso, senti minhas pregas anais se abrindo para receber o cacete do Eduardo, mal conseguia respirar e comecei a gemer, instigando o tesão dos dois machos. O Eduardo bombava meu cuzinho sem dó, desenfreadamente, excitado por me ver subjugado pelo primo e, não demorou muito, ele liberou sua porra no meu cuzinho em jatos mornos e abundantes. Sacou a pica do meu rabo e fez sinal para o primo assumir a posição no meu cu. Nunca havia sentido uma jeba como aquela, apesar de já ter sido aberto pelo cacete do Eduardo, quando ela passou pelos meus esfíncteres, senti uma dor lancinante, como se facas me cortassem a carne, e gritei. Era tarde, o membrão dele pulsava dentro de mim e ele se preparava para movimentar cadenciadamente, aquele mastro para dentro e para fora do meu cu. Eu urrava feito um animal ferido enquanto ele me arregaçava impunemente.
Cheguei em casa no final da madrugada. Sentia um vazio enorme nas entranhas úmidas e, um vazio no peito ainda maior. A dor que se espalhava pelo baixo ventre concorria com aquela de haver perdido meu homem. Aquele que foi sutilmente espalhando pelos ambientes da minha casa, objetos pessoais, camisas e cuecas que eu cheirava quando da ausência dele, na tentativa de tê-lo mais próximo de mim. Aquele que foi ganhando espaço na minha vida e no meu ser, e que me fez de puta sem atentar para os meus sentimentos. Aquele que eu satisfazia com a maior condescendência, só para vê-lo realizado.
Ignorei suas ligações depois disso e, ele não insistiu muito nelas. Procurava esquecer meu envolvimento com ele até encontrar, perdido numa gaveta, o cartão de visitas que ele me entregara no dia em que nos conhecemos. Movido por instintos de curiosidade talvez, ou pelo conselho racional de um amigo advogado, fui com esse um dia para a cidade do Eduardo, procuramos pelo endereço e encontramos uma revenda de carros de luxo funcionando ali. Meu amigo entrou como se fosse um cliente tentando obter respostas. Conseguiu apurar que o Eduardo era um funcionário que procurava os veículos em São Paulo e os trazia para lá. Motivo pelo qual eu quase sempre o via com outro modelo de automóvel. Também conseguiu descobrir que ele era casado e pai de dois filhos pequenos, fato que ele nunca mencionou, talvez por eu, logo de inicio, ter frisado que não me envolveria com alguém comprometido. Quando voltou para me dar relatar estes fatos meu amigo me disse que o proprietário da revenda é quem lhe passara as informações e, pela descrição do tipo físico que ele me fez, soube que se tratava do José Carlos, o suposto primo, ou quer lá saber qual seu verdadeiro nome.
Voltamos para São Paulo ao som de Haddaway enquanto algumas lágrimas rolavam pela minha face.
I miss you, oh i miss you
I'm gonna need you more and more each day
I miss you, more than words can say
More than words can ever say

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Comentários


foto perfil usuario tommed

tommed Comentou em 17/12/2017

Este conto merece uma continuação.

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ludinatico Comentou em 20/05/2016

Excelente escritor vc...Rico Em detalhes...virei fã...espero que tenha encontrado o amor de sua vida...

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onan Comentou em 28/05/2014

Inexplicavelmente excitante, envolvente e deliciosamente bem escrito! Uma obra incrível! Parabéns! Votado

foto perfil usuario branco 3

branco 3 Comentou em 16/05/2014

Parabéns! Um dos poucos relatos, lidos aqui, bem escrito. Longo mas não maçante. Romântico e excitante! Votei.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Enganado pelo macho virei puta dele e de seu primo

Codigo do conto:
44382

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
15/03/2014

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