O Mochileiro #Parte 14 - Os Três



Continuamos ali na porta por alguns minutos. Nos acariciamos sem pudor algum. As mãos de Juca transitavam do meu corpo para o corpo de Chile. As mãos de Chile passeavam por meu corpo e depois encontravam o corpo de Juca e assim por diante. Éramos três em matéria e uma só alma.
- Vocês ainda tem algo pra mim? – Chile nos entregou um sorriso safado e saiu andando em direção ao quarto. Seu corpo nu se movia com a delicadeza e virilidade necessárias.
- Não o faça implorar, Juca – Eu falei também saindo e deixando Juca para trás. Logo ele nos acompanhou e estávamos, os três, no quarto.
Eu me joguei na cama. Meu pau já crescia novamente só de ver a proximidade entre os dois homens em pé na minha frente. Ao chegar, sem pensar meia vez, Juca já agarrara Chile por trás e beijava seu pescoço. Suas mãos passeavam pelo corpo definido dele. Chile, como disse outras vezes, não é musculoso mas as linhas do seu corpo são muito bem definidas. É um jovem de 24 anos com um corpo proporcional a sua idade, que curiosamente também é a minha idade. Por ter 26, Juca é um tanto mais evoluído. Seu peitoral é bem formado e um tanto musculoso, mas ainda nos padrões normais. Não somos nada exagerados e muito menos damos pinta de homens surrealistas. Somos três jovens, com corpos jovens, vivendo nossa vida de jovens. Não há mistério, mas há um tesão desmedido. Isso eu posso garantir.

- Anda, faça algo de útil! – Eu sorri agarrando com força a base do meu pau fazendo saltar, completamente exaltadas, as veias que o circundam.
- Tipo o quê? – Ele sorria enquanto posicionava seus dois joelhos no colchão.
- Tipo aguentar seus dois homens dentro de você! - Eu disse ainda oferecendo-o meu pau completamente duro.
- Estou começando a gostar das suas ideias? - Juca disse já perfeitamente posicionado atrás dele.
- Aqui vai mais uma: comece babando no meu pau!
Eu sorri e Chile não demorou: agarrou meu pau com seus dedos firmes incrivelmente bonitos e o beijava como se fosse o item mais precioso já descoberto. Ele passava a língua e o deixava completamente babado. Só a sensação de seus dedos se arrastarem pela pele esticada do meu membro já era como tocar a porta do paraíso. Olhando por seus ombros vi Juca sumir. Ele estava abaixado e já enterrava seu rosto entre as nádegas de Chile, que por sua vez chupava meu pau de olhos fechados em completo êxtase. Eu sabia o que ele estava sentindo, já estive nessa mesma situação. Juca sabia usar a língua como ninguém. Ele aprendera a dosar a força e o cuidado de forma singular.
Chile suspirava com força com meu membro completamente enterrado entre seus lábios. Ele empinava a bunda para Juca e ver tudo isso acontecer do meu campo de visão era absurdamente prazeroso. Nosso menino estava completamente em nossas mãos. E não era a submissão que me excitava: era saber que estávamos lhe proporcionando um momento que provavelmente ele não tivera com nenhum outro homem. Era a primeira vez de nós três.
Juca reapareceu em cena e seus lábios vermelhos e molhados denotavam o quão empenhado ele estava em deixar Chile pronto para ser fodido.
- Tenho que concordar... – Juca falava tomando ar. – ... É a bunda mais gostosa que eu já provei.
Chile riu com seu rosto enfiado em minha virilha.
- Filho da puta! – Ele me olhou entregando-me aquele sorriso. Aquele!
Também sorrindo estendi minha mão e toquei o rosto dele. Cada centímetro macio e dourado do seu rosto. Arrastei a ponta dos dedos por seus lábios quentes e ele fazia questão de beijar cada um dos meus dedos. Beijava com a suavidade de quem sabe usar os lábios como ninguém. Elevava o nível da excitação só em expirar o ar em minha mão. Sua respiração estava mais pesada, entregando o que Juca estava fazendo ali atrás.
Chile enterrou seu rosto em minha virilha quando Juca o penetrou. Ele soltou um gemido leve em minha pele. Eu praticamente gemi junto. Juca entrava nele suavemente, pelo visto. Em seu rosto a expressão de prazer mais bonita que eu já vira. O que a gente espera é que nesse primeiro momento a dor seja maior que todas as sensações, mas estou certo que Chile não sentia um pingo dela. Ele estava em completo êxtase. Poderia flutuar naquele momento. Ele esbanjava um sorriso além de satisfatório. A expressão aumentou quando vi Juca estocar com força. Vi a força usada quando o corpo de Chile quase caiu sobre o meu.
Começaram então os movimentos da foda. Estávamos novamente em completa harmonia. Juca enterrava seu pau que devia estar monstruosamente grande em Chile, que me chupava com força enquanto eu forçava meu quadril para cima, fazendo meu pau atravessar seus lábios com força. Nossas respirações pesadas e os gemidos combinavam de tal forma que parecíamos uma orquestra sexual. Não, éramos essa orquestra!
Minhas mãos estavam agarradas aos dredas de Chile, que implorava por mais daquilo. Sua voz rouca e falhada era tão sensível que parecia sofrer em nossas mãos. Mas era o contrário, ele apenas queria nos instigar mais. Era um cretino gostoso!
Juca praticamente subia sobre o corpo de Chile. O penetrava numa frequência de estocadas absurda. As enterradas de demoravam mais, visto que ele já tinha gozado uma vez. Posso jurar que Chile não aguentaria aquilo por muito tempo. Seu corpo não tão forte por vezes caía sobre o meu, completamente molhado de suor. Os gemidos estavam cada vez mais altos. E sem medos. Meu menino estava completamente fodido. Juca já deixara sua marca nele. O cheiro de sexo já pairava no ar e de tão forte parecia tomar forma física. O suor carregava nossos gostos, a saliva salgada e quente já tinha o sabor de cada um de nós. Mas o verdadeiro liquido sagrado estava muito próximo da chegada.

Eu me masturbava vigorosamente fazendo meu pau roçar o rosto de Chile quando Juca, em meio aos gemidos, anunciou que estava prestes a explodir. Chile saiu de sua posição e deitou ao meu lado também masturbando-se de forma que nossos paus estavam praticamente colados. Juca sentou sobre minhas coxas, tremendo suavemente. Agarrei seu pau que já pulsava e o masturbei. As veias gritavam entre meus dedos e ele gemia com tanta força que parecia mais um urro. Então ele explodiu em mim. Se contorcia sobre minhas coxas e jogava sua cabeça para trás, fazendo todos os músculos do seu corpo se contraírem. Era a perfeição. Sua porra grossa como nenhuma outra molhou toda minha barriga e peito. Era um banho quente. Em seguida Chile expeliu seus jatos também sobre minha barriga aos gemidos roucos e sem demoras, num movimento prático, deixou seu rosto na altura do meu membro. Também aos gemidos deixei que minha porra se misturasse a festa. Ela voou direto na pele vermelha e brilhante de Chile. Grande parte escorreu pelos seus lábios igualmente vermelhos e carnudos. Ele bebia nosso mel enquanto dava leve chupadas em nossos paus pulsantes e avermelhados. De tão quente, o liquido sagrado parecia ferver sobre minha pele. Juca não aguentou e caiu do meu outro lado, completamente sem forças. Antes de deitar Chile havia juntado o que podia com seus lábios e me beijou. O gosto forte de nossas porras desceu garganta abaixo, terminando de saciar a vontade que eu nutria deles. Em seguida beijei Juca. Ele sorriu ao lamber os próprios lábios, sentindo o gosto de nosso líquido poderoso. Nossa mistura não poderia ser mais gostosa.
Estávamos os três, mortos, deitados olhando para o teto. O corpo de Juca ainda parecia tremer. Chile respirava ofegante e eu deitado no meio deles estava absorvendo o melhor dos meus dois homens. Sorríamos mirando o teto claro que claramente estava orgulhoso de nós. Qualquer objeto contido naquela casa, se tivesse vida, se orgulharia de nossa desenvoltura.

- Vai ser sempre assim? – Chile indagou.
- Isso é um por centro do que temos. – Juca sussurrou do outro lado.
- Na próxima vocês me matam. – Chile afirmou, num tom risonho. – Ou melhor... matamos você!
Ele se aproximou de mim e enfiou seu rosto em meu peito que ainda cheirava a porra de macho. Seu corpo quente grudou no meu. Seu pau semi duro roçou minha coxa. Seus dreads bagunçados guardavam todo o cheiro do nosso sexo. Jamais conseguirei descrever tal sensação. Não há nada nesse mundo que consiga chegar aos pés de uma possível definição daquilo.
Ele beijou a pele ao redor do meu mamilo e cheirou meu peito.
- Juca? – Chile sussurrou, claramente chamando sua atenção.
Juca fez o mesmo: ocupou o outro lado do meu peito, porém a poucos centímetro do meu queixo. Ele beijou minha barba rala, brincou com meus lábios e encaixou seu rosto em meu pescoço quente. Eu estava completo agora.
- O que será de nós agora? – Chile sussurrou sem mexer um músculo.
- Seguimos os três sem pesos, medos ou arrependimentos. – Eu me antecipei na resposta, tomando a fala de Juca.
Ele sorriu em meu pescoço. Eu estava passando a frente o que ele tinha me dito quando a dúvida partiu de mim.
Senti sua mão se arrastar por meu corpo até encontrar a mão de Chile que estava ancorada sobre minha barriga. Seus dedos se roçavam numa brincadeira quase inocente. Os lábios de Juca ainda tocavam a pele do meu pescoço quando ele falou tão suavemente que só pude entender porque as palavras penetram meus poros: sem pesos... sem medos... sem arrependimentos!


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Comentários


foto perfil usuario ricksspsp

ricksspsp Comentou em 13/05/2016

MTO, mto bom mesmo! Parabéns! Quero saber da continuação disso TD! Sorte a VCS!

foto perfil usuario rodrigopaiva

rodrigopaiva Comentou em 12/05/2016

Uma eterna suruba... Rsrs Assim é perfeito, pelo menos p alguns e por algum tempo. Na putaria eu toparia sem nem pensar,sem medos,sem pesos,sem arrependimentos, e principalmente sem compromisso, pq se não estraga. Pq ate aparecer o 4°,5°...a participar ai é bem rapidinho. E é bom ??




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Ficha do conto

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Nome do conto:
O Mochileiro #Parte 14 - Os Três

Codigo do conto:
83140

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
11/05/2016

Quant.de Votos:
8

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