O caminhoneiro queria experimentar



Conversas com caminheiros chegam sempre no mesmo assunto: sexo.
- Não sei como vocês conseguem. Eu vi o bicho colocar o pau todo dentro da boca. – Helton denotava curiosidade enquanto falava.
- Depende, se for exagerado é foda, viu.
- A garganta dói?
- E como! – Eu disse fazendo uma careta.
- Chupar boceta é gostoso. Você nunca provou, né? – Ele continuava perguntando enquanto segurava o volante.
Helton tinha 38 anos. Moreno, os olhos castanho-avermelhados saltavam contrastando com sua pele quase queimada de sol. A barba exagerada cobria todo o queixo e um bigode farto contornava seu lábio superior. Sorria com facilidade e a simpatia ficou clara quando parou seu caminhão pra mim na beira da estrada, contrariando as ordens emitidas pela empresa. Não era parrudo como imaginamos um caminhoneiro, mas exibia peitos fartos e visivelmente cabeludos. Os braços, forçados ao volante, exibiam músculos trabalhados e uma pele avermelhada de sol. Ele cheirava a óleo. Não o diesel, óleo de coco. Disse-me que usava pra hidratar a pele ressecada. Esperto!
- Tá tentando lembrar se já chupou uma bocetinha? – Ele me tirou dos meus pensamentos.
- Não, não. Nunca. Nem cheguei perto.
Ele riu coçando a barba espessa.
- Cara, é gostoso demais. Molhadinha, gostosinha. Quando tu enfia a cara nela não quer tirar nunca mais.
- Mas vem cá? Como você mata essa vontade? – Eu quem estava curioso.
- De vez em quando a gente pára numas casas aí. Tem aos montes.
- Bem adivinhei. – Eu disse tentando encurtar o assunto sobre as mulheres.
- Como eu dizia... Esse meu chegado chupava os caras do posto na nossa frente. E era na brincadeira. Os caminhoneiros pediam e ele chupava na zoação. Chegava a babar.
- E você nunca pediu pra ele te chupar? – Naquela altura eu já tinha colado as pernas. O pau dava sinal de vida.
- Não, pô. Uma vez ele pegou no meu pau, mas eu fiquei com vergonha do caras. Se tivesse só a gente eu tinha deixado mesmo. – Ele dizia com um sorrisão no rosto. Ele estava se divertindo com a conversa.
- Deixou o cara na vontade. Se os outros não ligavam, tivesse deixado, ué. – Eu disse apertando meu pau entre minhas coxas.
- E o danado chupava com tanto gosto que eu ficava me perguntando se era bom.
Nessa hora eu gelei. Não, o contrário: eu queimei. A curiosidade dele tinha chegado a esse ponto. Eu poderia me aproveitar disso.
- Tu queria experimentar? – Eu perguntei ainda mais excitado.
- Pior que eu quis mesmo. – Ele falou rindo, confessando-se.
- Me chupa, então. – Eu disse, também rindo.
- Oh, sai fora! – Ele fez uma careta, levando na brincadeira. – Depois tu vai querer me comer aí. Sou viado não.
- Só me chupa, igual teu amigo lá. – Eu ainda ria, tranquilizando-o.
- Tu já tá de pau duro aí? Ah, safado!
Obviamente ele já tinha percebido o volume entre minhas pernas. Sem cerimônia abri o zíper e tirei meu pau pra fora. Estava quente e a cabeça molhadinha. Ele riu quando me viu puxar as bolas para fora da calça.
- É pequenininho, ó! – Eu disse começando a masturbar meu pau de 19 centímetros.
- Porra, tu vai me fazer chupar uma piroca?
Ele riu e lhe acompanhei na gargalhada. Mesmo com o caminhão em movimento, ele estendeu o braço, eu me arrastei no banco pra chegar mais perto e deixei ele me tocar. Sua mão grossa demais apertou muito forte. Não seguei o suspiro. Ele riu um tanto acanhado mas seus dedos logo se arrastavam em minha pele. Ele sabia como acariciar, afinal, ele também era homem.
- Caralho, tá durão. – Ele disse ainda me masturbando. Seus dedos desciam até chegarem no começo do meu saco. Ele estava a vontade fazendo isso.
- Não tem bicho nenhum. A gente que tem sabe como brincar. – Eu disse gostando de vê-lo me punhetar.
Entre uma palavra e outra, vi que ele estava direcionando o caminhão para o acostamento mais largo até parar.
- Vai se rapidão, viu.
Ele disse já tirando o cinto e abaixando a parte superior do corpo. Com pressa ele tentou abocanhar a cabeça inteira. Fez que iria vomitar e eu ri, pedindo-o para ir mais devagar.
- Porra, lambe ele pra sentir o gosto antes.
Assim ele fez. Passou a língua na cabeça e depois na extensão do meu pau. Ele fez um careta, mas logo sorriu. Eu sabia que ele iria gostar.
Não demorou até ele querer chupar novamente. Dessa vez com sucesso: ele engoliu a cabeça do meu membro e a chupou com força. Num movimento natural agarrei seus cabelos curtos e bagunçados. A medida que ele chupava, enfiando meu pau em sua boca, sua barba arrastava na pele do meu membro. Eu arrepiava e sentia que ficava ainda mais duro. Ele não engolia tudo. Forcei sua cabeça, fazendo meu pau ir mais fundo e ele reclamou, tirando-o completamente de sua boca.
- Calma, porra!
Ver seus lábios molhadinhos e avermelhados por minha causa era ainda mais excitante. Eu segurei em seu queixo barbudo e abaixei seu rosto. Segurei meu pau e esfreguei em seus lábios. Ele sorria enquanto eu o fazia sentir meu membro absurdamente duro. Melei toda sua barba esfregando meu pau nela, quando fui interrompido por ele me engolindo novamente. Dessa vez ele me deixava foder seus lábios grossos. Eu empurrava sua cabeça e a puxava para cima. Repetia isso e cada vez socava mais fundo em sua boca. Minha cabeça inchada se arrastava por sua língua grossa demais e eu suspirava, enquanto ele esperto alisava minhas coxas lisinhas.
- Gostou do pau, paizão? – Eu sussurrei. – Deixa eu sentir o gosto?
Ele parou de me chupar e novamente me olhou. A barba completamente babada e os lábios molhadinhos eram demais pra mim. Puxei sua cabeça e lambi os lábios. Ele emendou num beijo grosseiro. Sua língua rompia meus lábios e espancava a minha. Ele chupava meus lábios com força, sem medo de ser grosso demais. Enquanto nos beijávamos, naturalmente eu desci minha calça e cueca, enquanto ele tirava seu cinto. De forma que nós não sabemos, num segundo ele estava de cueca e nu da cintura para baixo. Eu me virei de costas e fiquei de quatro sobre o banco. Não era espaço, mas me permitia fazer a posição. Sem me pedir permissão, ele melou toda minha entrada com saliva e penetrou a cabeça do seu pau que parecia grande demais. Eu urrei com meu rosto contra o vidro da porta.
- Com força. Anda, vai logo! – Eu o implorei entre o gemido.
Ele me obedeceu. Sem dó me penetrou com tudo. Senti tudo em mim ser rasgado. Eu estava aberto e tudo ardia. Não contive os gemidos que mais pareciam gritos de dor. Ele pareceu gostar do que ouvia e metia em mim sem se importar com a dor que provocaria. O senti ir tão fundo que os pelos exagerados de sua virilha pinicavam na pele da minha bunda. Ele estava me fodendo como um selvagem. Era um bicho tomado pelo instinto. Eu estava adorando. Sentia ele me foder com força, indo tão fundo dentro de mim. Meu rosto contra o vidro, o corpo dele contra o meu. Por vezes ele dava tapas em minha bunda. Ardia e eu gemia ainda mais alto. Ele agarrava minha blusa e fazia minha bunda bater contra seu membro rigoroso. Aquele espaço era pequeno demais pra nós dois. Por vezes ele caía sobre meu corpo, segurava minha cintura violentamente e me fazia sentir toda sua força de macho. Era uma foda violenta e absurdamente prazerosa. Não havia mais espaço dentro de mim que não tivesse sido ocupado pelo pau grosso dele. Agarrei meu membro com força e me masturbei, ao mesmo tempo que o senti pulsar. Ele iria gozar muito rápido. Eu queria fazer o mesmo.
Sem demorar ele explodiu dentro de mim. Era um vulcão em meu rabo. Sua lava quente demais escorreu bunda afora, melando-o também. Minha porra explodiu sobre o banco, muito quente e muito grossa. Ele urrava feito um urso. Eu tinha um bicho selvagem sobre meu corpo. Afundei meu rosto no banco e ele agarrou os cabelos de minha nuca, terminando de gozar ainda dentro de mim. Ele me destruiu em poucos minutos. Como isso era possível?
Minhas coxas tremiam quando eu tentava voltar a minha posição. Sentei e ele estava de volta ao assento dele. O rosto caído sobre o volante.
- Eu comi você. – Ele disse em tom de riso.
- Não. Você não me comeu. – Ele neguei.
Ele me olhou assustado. O suor escorria em seu rosto.
- Você me fudeu completamente. – Eu disse, ainda respirando forte.
Ele sorria. E era o sorriso mais cretino que alguém me dera.
- Quer mais? Primeiro vamos sair daqui antes que alguém pare.
Eu continuava sorrindo, observando-o se recompor e vestir a roupa.
- Vamos parar num motel e só vou parar de foder você quando não aguentar mais andar.
Eu gargalhei.
- Promete!
- Não tem o que prometer, não. Eu vou foder você. Eu sou teu paizão, esqueceu?
Eu novamente gargalhei, me arrastei novamente no banco e afundei meu rosto em sua barba, sentindo o cheiro forte do meu próprio pau e falei sorrindo, quase ameaçando-o.
- Se você não fizer isso, eu vou comer você igual você come suas putas.
Sim, era um garoto de 22 anos ameaçando um paizão de 38. Eu sempre tive maior inclinação para a ousadia.

No motel ele me transformou em sua puta. Ele me fodeu como um animal faminto. Quando achava que não houvesse mais força em nossos corpos, nós transávamos no chão mesmo. Cada vez que aquele homem gozava dentro de mim ou sobre meu corpo, eu morria de tesão. Ele ficava mole e caía sobre mim, para em seguida me penetrar e transformar em lama todo aquele gozo que saía dele. Nosso sexo foi sujo. Sujo, violento e quente. Às vezes é preciso, não é?
E ele só queria dar uma chupada pra ver como era.


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Comentários


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ronald43 Comentou em 02/08/2016

Que delicia de foda! Queria conhecer esse cara...

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Comentou em 27/07/2016

Muito bom o conto ! Votado!




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Ficha do conto

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Nome do conto:
O caminhoneiro queria experimentar

Codigo do conto:
86914

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
26/07/2016

Quant.de Votos:
16

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