Ele me encostou com força no balcão de madeira do quiosque. Seu corpo estava inteiramente encostado no meu. Seu volume monstruosamente marcado roçava minha bunda molhada e já desnuda. Cada movimento seu fazia com que eu me contorcesse mais e empinasse sem vergonha minha bunda em sua direção. Ele ensaiava movimentos como se me fodesse enquanto sua língua, aquela carnuda demais, lambia minha nuca arrepiada e quente. Ele mordia e chupava aquela região. Suas mãos passeavam pelo meu corpo e me puxavam ainda mais para ele, como se isso fosse possível. Quem se aproximasse veria apenas a parte superior de nosso corpo, visto que o bendito balcão do quiosque, que estava fechado nesses dias de pouco movimento, guardavam o que fazíamos ali embaixo.
- Você vai dar pra mim? – Era jogo baixo sussurrar isso em minha orelha.
- Mais?
- Eu quero tudo! – Suas mãos estavam em minha bunda, apertando-a.
- É tudo seu. Toma!
- Fala de novo! – Ele ordenava sutilmente, como se fosse possível.
- É tudo seu. Me fode... No cru. Sem dó – eu sussurrava.
- Isso. Eu gosto quando implora!
Não deu tempo de piscar e eu senti sua respiração na pele da minha bunda. Seu hálito quente atravessou minha nádegas e em seguida sua língua molhada. Ele me atravessou, buscando minha entrada. Quando encontrou ele a chupou sem frescuras, como só um homem de verdade sabe fazer. Minha mão estava em seu cabelo úmido, sua língua estava dentro de mim, é claro. Eu estava completamente molhado. A melhor parte era saber que tudo aquilo era saliva dele. Pura saliva quente dentro de mim. Eu gemi. Eu gemi sem culpa. Eu gemi para o mar e quem mais ousasse se aproximar.
Outro susto e agora a cabeça de seu pau roçava minha pele. Ele gemia, claramente adorando sentir o calor daquela região. Em meio aos meus vários pedidos, ele me penetrou. Ele me violou com o cuidado de um homem criado. Me fez sentir todo seu calor dentro de mim. Após meu longo e ávido gemido, ele penetrou seu membro completamente. Não havia mais espaço para ele dentro de mim. Eu sentia a pele de sua coxa roçar na minha, suas bolas encostavam em minha bunda. Estava feito. Ele estava ali, violentamente duro, como tanto queria. Estocava aquilo tudo dentro de mim e eu soltava meus gemidos roucos a cada nova estocada. Enquanto me fodia fazia questão de beijar meu pescoço, nuca, ombros e orelhas. Ele estava disposto a me fazer senti-lo por inteiro. Já estávamos praticamente debruçados sobre o balcão e ele me empurrava ainda mais, como se fossemos atravessar aquilo e cair, extasiados, sobre a areia.
- Ah! Isso! Me come! – Eu implorava com dificuldade.
- Empina pra mim. Me dá sua bunda. Isso, desse jeito! – Sua voz agora levemente rouca me fazia estremecer.
- Você gosta assim? – Ele tirava todo seu pau de mim e depois penetrava até onde podia.
- Assim... Assim! Mais forte! - Eu reagia.
Outro susto. Ele saiu de dentro de mim, girou meu corpo, me fez colocar minhas pernas em torno de sua cintura e nos deitou na areia. Estávamos completamente seguros dentro do quiosque velho. Ele continuava me fodendo. Ia tão fundo que o impacto de nossos corpos produzia os característicos sons do sexo. Sim, aquilo é música aos ouvidos.
Ele gemia e deixava que eu visse todas suas expressões de prazer. Ele apertava os lábios vermelhos demais e por vezes sorria. Isso é o fim pra mim. Não há nada mais extraordinário que um sorriso no meio do sexo. Eu lhe devolvia os gemidos. Ele adorava. Eu lhe devolvia os sorrisos e claramente ele os guardava. Ele caiu sobre meu corpo, me abraçou com força e como um animal se contorcia sobre mim, completamente suado. Todo movimento dele era viril e másculo demais. Tudo nele era uma dosagem certa de violência e calma. Até que seu pau pulsou violentamente dentro de mim, fazendo seu líquido, o sagrado, invadir minhas entranhas. Ele estava dentro de mim. E em todos os sentidos. Parte daquela porra foi lançada sobre minha barriga quando ele tirou o pau da minha bunda e terminou de gozar sobre minha barriga. Suas mãos tremiam, sua respiração era forte demais, e seus gemidos eram urros. Seu rosto vermelho denotava o quão prazeroso tinha sido aquilo.
Ele me fez gozar em seguida. Me masturbou com a experiência de um homem que conhece bem cada parte do corpo desejado. Gozei sem seus lábios após uma longa e molhada chupada. Aquela língua grossa sabe envolver uma glande, viu. Ele me sugou inteiro. Todas minhas forças e líquidos. Me beijo com um sorriso largo e resquícios do meu próprio sêmen, até que caiu sobre mim. Seu queixo em minha barriga, seus olhos mirando os meus.
- Sua bunda salgada é ainda mais gostosa.
Gargalhamos com vontade.
- Pára! Minha bunda é gostosa de qualquer jeito, cretino. – eu respondi com um carícia em seu rosto suado. – E preciso dizer que eu amo quando você fica todo vermelhinho enquanto goza, Juca.
Ele sorriu, dando um beijo em minha barriga também suada.
- Promete que vamos fazer amor na praia o tempo todo?
- O tempo todo? – Eu acho que arregalei os olhos.
- O tempo todo, oras!
- Tá, o tempo todo. Mas lembre-se de chamar o Chile. Eu vai adorar isso aqui. – Eu o alertei.
- Falando em Chile... bora, eu quero comer ele também. – Juca disse exibindo o tal sorriso brincalhão.
- Insaciável! Você um puta gostoso insaciável!
Quem me acompanha sabe que Juca e Chile são meus namorados e que atualmente moramos em Caraíva, essa vilinha que deveria ser isolada do resto do mundo. Aliás, nós três fizemos amor quando chegamos em casa. Contamos sobre a praia e ele se contorceu de excitação. Não vamos deixá-lo na vontade, é claro!
Aliás, vi que tudo ficou muito confuso. Explico: os contos que carregam o título "O Mochileiro" são histórias atuais. Os demais referem-se à histórias acontecidas na estrada, antes do meu encontro com Juca e Chile.