Um casado começando...

Depois de minhas primeiras vezes com travestis, como todo machão que tem medo de ser viado, passei a procura-los com frequência. Sempre contava a transa para minha mulher. E ela me contava as delas. Quer dizer, eu e ela transávamos com outras pessoas, gostávamos disto, mas os dois saiam com homens...

Que dizer, trepar com travestis era como se não fosse trepar com homem. Nem com mulher. O interessante é que eu aceitava, e curtia muito, as fodas de minha mulher, que cada vez dava mais para mais caras, mas ela se zangava se eu saia com outras mulheres e, para evitar confusão, eu saia com putas (e não contava para ela) e com travestis.
Bem, o que eu fazia? Ia para a cama, nos esfregávamos, o cara me chupava, eu, muitas vezes o chupava e depois eu o comia. Assim, parecia que era apenas sexo diferente, que não havia homossexualismo.

Os travestis, no início dos anos 1980, estavam usando silicone, mas tinham descoberto que injeções de hormônio lhes dava uma aparência feminina, sem aqueles peitões artificiais. Vi que gostava mais dos sem silicone, os de aparência dúbia, peitinhos pequenos. Aliás sempre gostei mais de peitos pequenos mesmo. Então os escolhia assim.

Um dia peguei um cara na Lapa, na verdade era mais um viado vestido de mulher e fomos para um hotel. Nos abraçamos, beijamos, ficamos excitados e fui beijando-o no pescoço, peito, barriga e logo estava a chupa-lo carinhosamente. Ele pediu para botar em mim, coisa que só tinha acontecido uma vez. Concordei.

Profissional, ele meteu devagar, esperou que eu relaxasse e começou a me foder. Acho que poucas vezes eu tinha ficado tão excitado! Comecei a me masturbar furiosamente e gozei muito e logo.

Ele viu e me disse – Você é bem sincero, gostou tanto e não se reprimiu, daí gozou tão rápido e tanto.

Depois que gozo meu tesão homossexual passava e logo queria ir, satisfeito. Paguei o mixê e me fui.

Contei para minha mulher, mas nosso casamento já estava no fim e ela estava mais interessada em foder com outros que tivessem pau grande, quanto maior melhor, e que não tivessem ejaculação precoce.

A partir daí comecei a, quase sempre, dar para travestis. Dei para uns vinte e muitos encheram em rabo de esperma, coisa que gostava muito.

Então apareceu a AIDS! Um horror. Parei de trepar com homem por alguns anos. Me separei de minha mulher, casei novamente e aprendi a não gozar rápido. E as mulheres passaram a gostar de foder comigo, alguém com alma meio feminina, carinhoso e preocupado em lhes dar prazer.

Acham que deixei de ser bi? Não. Mas isto conto depois.