De pequenino que se torce o pepino

Quem leu minhas histórias, sabe, que sempre gostei de dar a bundinha, eu levava vantagem sobre os viadinhos declarados, por ser discreto, era bem moleque, jogava bola, soltava pipa, nadava em poços, pescava, e também fazia a alegria da molecada, chupando suas pirocas e dando o cuzinho.
Houve oportunidade que eu era o prêmio de aposta entre eles, era isso que me deixava mais invaidecido.
Certa vez, saímos para jogar bola num local chamado poeirão, que ficava num alto de morro, eu e mais 5 amigos, todos eles tinham me comido, (vide meus contos), Pidinho, Chiquinho, Chico, Jardel, Edivaldo; subimos pela trilha, chegando lá o time adversário não apareceu; (depois descobri ter sido armação deles pra me levar).
Eu não imaginava que tinham conhecimento um dos outros sobre mim.
Como não tinha adversário pra uma pelada, propuseram uma brincadeira do jogo da verdade, só que batendo pênaltis, quem marcava e quem defendia fazia as perguntas, e quem perdia ou quem não defendia respondiam.
Algumas perguntas entre eles revelavam o que ti há acontecido entre eu e eles: Se já tinha me comido; se eu já tinha chupado, quantas vezes me comeu ; e perguntas feitas diretamente à mim, tipo quem tinha o pau maior, quem foi o mais gostoso...
Quando me vi "desvendado", vi que não adiantava correr, eu era um contra os 5, então segui os instintos daqueles moleques safados, me transformaram em prêmio para apostinhas entre eles. Quem executava perfeitamente uma jogada, ganhava um prêmio, tipo uma punheta, uma chupada, e a medida que avançava, o prêmio era o meu cuzinho. Ou só a cabeça ou a pica inteira.
Na realidade, quem estava ganhando os prêmios era eu.
Quando vi, estavam fazendo fila pra me comer e eu chupar, igual a uma cadelinha no cio.
Fiquei um bom tempo sem poder dar a bunda, de tão dolorido. Mas os 5 se fartaram. Virei o cuzinho mais pedido da cidade, pois segredos entre moleques nesse sentido, não existe. Alguns cabaços
eram tirados por mim.