Desventuras no colégio. Cap. 4

Olhei em seus olhos, passando uma calma serena a ele, mas quando olhei para trás e vi a sala toda encarando, espalhei um ódio mortal pelos meus olhos que fizeram todos desviarem o olhar, o que foi motivo de fofoquinhas.
‘’Nossa você viu como ele olhou para a gente? ‘’
‘’Esse garoto merece uma surra!’’ falou um grupo de meninos muito mais fortes que eu e Marcelo.
Calma Marcelo, não chore, estamos aqui com você, podemos ser suas amigas. Falou Samira, enquanto Gabriela concordava com a cabeça. O Levamos até o fundo do colégio, onde ficava o 3° ano, e sua roda de amizades, incluindo Pedro, me agradeceram por ficar do lado dele e ficaram conversando super preocupados com Marcelo.
Chegou o Horário de ir embora e como de costume, Ana e eu estávamos no ponto de ônibus, quando vimos Marcelo sozinho, ainda com a tristeza em seus olhos. Não podíamos o deixar ali
‘’Vai Gui, chama ele!’’ Ana falou me dando um leve empurrãozinho.
Só fiz o chama-lo. ‘’Marcelo’’ vem pra cá!! Ele veio em nossa direção e como só tinha nos 3 no ponto de ônibus, ele sentou e nem falou direito comigo ou Ana. Pegamos o mesmo ônibus e ele sentou do meu lado, e Ana atrás da gente. Ele então começou a falar com os olhos cheios de lágrima.
Eu que sempre falei de você, nunca pensei que fosse me ajudar nesse momento tão difícil, você também Ana, obrigado por ficarem do meu lado, realmente, gui, você é o oposto do que eu pensava. Ele encostou a cabeça em meu ombro como mais cedo na aula e ficou chorando.
Chegamos no ponto da minha rua e eu perguntei se ficaria tudo bem com ele, que me respondeu dizendo que estava sozinho em casa e não tinha preparado nada pra comer. Fiquei com pena do meu crush e falei para Ana que iria fazer algo para ele não ficar com fome e voltaria antes das 20:00 para a gente estudar para a prova.
Chegamos então, ao ponto e ele fez questão que eu descesse antes dele. Assim que botei os pés na calçada percebi que ele tinha uma casa linda. Quando entramos, fiquei admirado, pois para um marrento tirado a pegador, era muito da organizada.
Nossa tem certeza que você é homem?’’ Perguntei dando um tapinha nas costas dele.
Para seu idiota, eu sou organizado. Ele disse dando um sorriso e fazendo aquela tristeza se esvair.
Tá, me amostra oque tem que eu vou ver o que posso fazer para você.
Ele me levou para a cozinha que era muito grande! Tinha coisas que eu nunca tinha visto de tão ‘’chique’’.
Ele me deu alguns ingredientes e disse que ia tomar banho. Falei a ele que certamente terminaria algo simples antes dele voltar. Para minha graça, aquele safado so me deu alguns miojos, tomates e alguns tipos de queijos, para quem não conhece por miojo, pode ser macarrão instantâneo também ).
Fiz o miojo, e enquanto cortava os tomates, fui surpreendido por Marcelo por trás me abraçando, cheirando meu pescoço e perguntando o que eu estava aprontando.
Nossa que sensação maravilhosa aquele homem me segurando por trás, deitei minha cabeça em seu ombro, e ele me deu um beijo de língua, um beijo quente, carregado de desejo.
Para, senão não vai ficar pronto. Falei entre o beijo. Ele então ficou abraçadinho comigo, assistindo eu terminar de preparar a comida.
Está maravilhoso o cheiro. Ele falou apertando minha bunda.
Agora que terminei, tenho que ir pois prometi a Ana voltar cedo. Falei pegando minhas coisas e indo embora ligeiro. Antes de abri a porta eu ouvi Marcelo vindo em minha direção correndo, ele me carregou contra a parede do lado da porta me fazendo cruzar minhas pernas em sua cintura.
Ele começou a me beijar e a chupar minha língua, mordia meus lábios e meu pescoço dizendo que eu era a melhor pessoa que ele tinha conhecido. Eu tirei sua camisa e e beijei cada parte do seu rosto e peitoral, dei um aperto em sua bunda que fez ele falar : ‘’ nossa, delicia, agressivo, gosto assim’’ quando percebi já estávamos só de cueca comigo ainda de costas a parede e se pegando feito selvagens. Fomos interrompidos por um barulho perto da janela que acabou quebrando o clima. Falei que realmente agora já tinha que ir, o deixando para comer sozinho a mesa.
...
Nunca me senti tão idiota pelo o que ocorreria no outro dia...