- Sai comigo essa noite? - perguntei a Camila, sussurrando junto ao delicado e cheiroso ouvido dela. Feito isso rocei-lhe os lábios em sua pele macia e um arrebatador tremor percorreu todo meu corpo. Eu esperava que ninguém do grupo notasse. Foi uma grande ousadia de minha parte, mas o que eu poderia fazer? Camila estava ali, agachadinha ao meu lado, quase encostando suas coxas nas minhas. Ela me olhava encantava; olhos azuis lindos de doer, tão claros quanto o mar à nossa frente, e os lábios carnudos e juvenis sempre com aquele suave sorrisinho que pareciam traduzir o quanto ela me admirava. E a sua face? Que rosto mais lindo ela tinha, e que vontade danada tinha eu de tocá-la. De beijá-la até a exaustão. A pergunta arriscada, e um tanto inconsequente, saíra num ímpeto. Eu tinha exatamente o dobro da idade de Camila. Mas, diabos! A única razão para que eu participasse daquela excursão chatíssima era para poder ficar perto dela. Eu era o mais velho dum grupo de amigos que resolveram passar o fim de semana no litoral. Camila, a adolescente, a vizinha gostosa que apesar de namorar firme há alguns anos, tirou férias do chato do namorado, indo apenas em companhia dos amigos conhecer a praia. Ninguém havia notado meu ato ousado de quase beijar o pescoço de Camila, tampouco me ouviram sussurrar no ouvido dela (eu me sentia um papa-anjo, não posso negar), pois todos gesticulavam, riam e falavam muito alto. A resposta de Camila não vinha, e aqueles segundos que separavam minha pergunta de uma possível resposta me pareceram uma eternidade. Eu só ouvia o burburinho que meu festivo grupo de amigos fazia, sentados em roda, na areia da praia, e o burburinho do mar. Estava anoitecendo. Dali a pouco todos iriam se recolher e eu, apavorado (teria posto tudo a perder?), ficaria sem minha esperada resposta. Camila, sempre sorridente, continuava a me olhar. Inesperadamente, parte do alegre grupo de amigos se levantou. Iriam comprar mais cerveja para levar para o apartamento onde estávamos hospedados. Dois casais que sobraram na roda, também se levantaram, alegando que iriam namorar, aproveitando a tranquilidade da praia e o barulhinho mar. - Cuide bem dessa menina, heim, Zé Júlio - disse-me Heitor, um comerciante gordo e pouco esperto, abraçando sua também roliça esposa e se distanciando de mim e de Camila. “Já vai tarde”, pensei eu. Era bom demais pra ser verdade. Incrível, fantástico, maravilhoso, mas finalmente eu estava a sós com Camila. Ela ainda me olhava, com o mesmo delicado sorriso, e, finalmente, passando suavemente a mão nos meus braços trêmulos ela me disse: - Aceito. Meu coração parecia querer explodir tamanha emoção. Já não tinha mais idade para essas emoções, pensei, e, automaticamente, minhas mãos afagaram aquele rosto tão adorado. E beijamo-nos com sofreguidão. Os lábios de Camila eram tão saborosos quanto eu imaginava. Eu estava vivenciando um sonho de meses... Desesperadamente teso, minhas mãos percorreram aquele corpo esguio e perfeito. Estirados na areia, com apenas a lua e o mar de testemunha. Livrei Camila do minúsculo bustiê que ela usava e mamei seus seios suculentos, bicudos, grandes e saborosos com uma bela pêra, Camila gemia e pedia mais. - Por que demorou tanto? - ela dizia, entre um gemido e outro. “Medo”, pensei eu, enquanto abaixava o short da minha amada e me extasiava com a visão de seu belo e depilado sexo. Como eu poderia, casado e cheio de filhos, dizer a minha bela vizinha (que poderia ser minha filha), do incomensurável tesão que sentia por ela? Além do mais havia o viadinho do namorado dela, sempre presente. - Deus! Como você é bonita, Camila. Como você é gostosa - balbuciei, enquanto apalpava delicadamente seu montinho de Vênus. Ela gemia baixinho e, me puxando para si, nos beijávamos violentamente. - Abra as pernas, Camila - eu lhe disse, com tremores juvenis por todo o corpo. Minha língua ávida deslizou pelo tronco da menina, demorei-me mais uma vez nos seios, mordisquei sua barriguinha e, finalmente, com gula, desespero e muita paixão, a introduzi na fenda do amor, enchendo minha boca com a boceta molhada e quente de Camila. - Também quero te chupar - disse Camila, sussurrante, com a voz trêmula de tesão. Olhando em volta, certificando-me de que não havia ninguém na praia, virei meu corpo e desci a braguilha da calça. Meu pinto, em ponto de bala, saltou direto pra boca de Camila que, com avidez, passou a chupá-lo, abocanhando-o inúmeras vezes, até a exaustão. Até que eu gozasse caudalosamente em sua boca. Ainda de membro duro, a coloquei de quatro e, depois de beijar e morder desesperadamente sua bela bunda, penetrei em sua boceta molhada e avermelhada, Camila uivou e gemeu alto de prazer. Seu gemido ecoou por toda a praia vazia. Exausto, nos esticamos na areia molhada. Ficamos nos olhando por um longo tempo. Sentindo a brisa do mar batendo suavemente em nossos rostos. Seria um longo e saboroso fim de semana. Quando a gente voltou pra casa, pensamos muito no que fazer com nossas vidas. Mas aí já é outra historia. Zé Júlio, Monte Carlos - MG
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