Sou casado há pouco mais de um ano com uma mulher que atende a todos os predicados exigidos de uma exemplar dona-de-casa. Somando-se a isso o fato de Selma ser bonita e gostosa, conclui-se que não tenho do que reclamar. Mas a aventura que vou narrar é uma daquelas a que nem o mais perfeito e feliz dos homens resistiria. Desde os tempos de solteiro sou aficionado por acampamento. Disposto a integrar o hobby à vida de casado, visando à proximidade do carnaval, comprei uma barraca, pronto para me desgarrar durante a folia paulistana. Poucos dias antes, quando eu preparava o material necessário para a viagem, um vizinho e velho conhecido de nome Walter convidou-me a ir com ele a um acampamento no litoral, do qual era sócio. Ele e a esposa procuravam companhia, de preferência um casal. Rose, sua mulher, era fenomenal, de corpo escultural, bem delineado, e que há muito eu observava e desejava, quando cruzávamos na rua. Era tão ardoroso o desejo de traçá-la que, quando transava com minha mulher, às vezes fechava os olhos e gozava pensando estar com a vizinha. Não só aceitei o convite como ofereci minha nova barraca para nosso acampamento, pois era bem maior e mais confortável que a do Walter. Arrumadas as mochilas, rumamos para o litoral em meu carro, mais espaçoso que o deles. Durante a viagem, pelo retrovisor, eu podia admirar o lindo e angelical rostinho de Rose, que, vez por outra, sorria timidamente para mim. Mas algo além da timidez - a discrição daquele gesto - influenciou uma interpretação mais pretensiosa de minha parte. Eu achava que ela sabia estar sorrindo para o paquerador confesso da rua e que, ali naquele momento, ela correspondia ao que sempre recebia quando nos víamos: um olhar irrequieto e intrigante, com certa dose de atrevimento. Só por este motivo meu pau se avolumava assustadoramente dentro das calças, chegando a ponto de Selma, sentada ao meu lado, notar. Enfim chegamos ao acampamento, para alguns dias de muita bebida, batuque e desejo, o que não era para menos: aquele monumento maravilhoso vestido numa minúscula tanguinha me tentou tanto que, às vezes, não havia outro recurso senão me masturbar solitariamente dentro da água. Mas não passava disso, apesar dos insistentes e cada vez mais maliciosos e reveladores olhares que ela me dirigia, deixando-me louco de raiva e tesão ao mesmo tempo. Na última noite, cansados de tanta agitação, resolvemos dormir cedo, e cada casal foi para um dos compartimentos da barraca. Em pouco tempo já se podia ouvir os ruidosos roncos de Walter, dormindo pesado como uma pedra. Minha mulher, de costas para mim, também dormia profundamente. Ao pensar que ali próximo, separada de mim apenas por uma fina parede de nylon, estava a mulher que eu mais desejara ultimamente, comecei a tocar meu pau, com o firme propósito de me excitar, imaginando-a no lugar da minha mulher. Depois de algum tempo naquela inútil ereção e tendo que dirigir na manhã seguinte, resolvi evitar aquele devaneio erótico e mergulhei no sono. Lá pelas tantas acordei sobressaltado, depois de sonhar com Rose, completamente nua, trocando mil carícias comigo. Ao recuperar a consciência, corri os olhos pela escuridão do ambiente e notei que Selma, enrolada num lençol ao meu lado, não movia um músculo sequer. Não era sonho coisíssima nenhuma o que eu tivera, mas sim o toque da mão de Rose em carne e osso. Ela fizera um rasgo no nylon divisório dos aposentos e, num gesto repentino e audacioso, segurava minha pica completamente dura. Entusiasmado com a determinação daquela mulher, encontrei uma posição que facilitasse a execução de seu desenfreado desejo, e fiquei à mercê de suas deliciosas mãos. Desnecessário dizer que não me contentei com aquele contato, e logo tomei a iniciativa de atiçá-la a práticas mais conclusivas, e explorar efetivamente os impulsos que sua ousadia me despertava. Com um canivete, fiz um novo buraco, desta vez na medida e altura exatas, e transpus o meu pau. Do outro lado, ouvi seus sussurros quase inaudíveis e senti meu pau ser delicadamente seguro e coberto de beijos e lambidas ao redor do meu cacete. Depois de alguns minutos recebendo aquelas ternas carícias, senti que a putinha procurava enfiar meu pau dentro de sua xota. Controlando estocadas ritmadas e seguras para a abertura que resistia à penetração, constatei, com surpresa, que ela não me oferecia sua boceta, mas sim seu cuzinho. Separando as nádegas com as mãos para receber meu pau, ela colaborou decisivamente para o início da penetração, lenta e profunda. Devagar, fui enfiando naquele apertadíssimo cu, inicialmente com certa dificuldade, depois sem barreiras e acabando num eletrizante orgasmo, que adivinhei ter sido compartilhado por Rose. Enlouquecida pelos prazeres daquele gozo, ela não conseguiu conter seus gemidos e gritinhos e acabou acordando o marido. Imóvel, com meu caralho enfiado no cu da gata, ouvi quando Walter perguntou o que estava acontecendo. Confiando apenas na escuridão, Rose respondeu algo que não ouvi, mas que convenceu seu marido. Ficamos mais alguns instantes como cachorros engatados naquela penetração, até que meu pau amoleceu completamente. Quando Walter voltou a roncar, retomamos nossos impulsos. Pelo buraco que ela abrira na divisória dos compartimentos, apalpando-lhe o corpo, localizei seus pêlos pubianos e deslizei um dedo em sua xota molhada. No embalo de uma habilíssima siririca que comecei a lhe tocar, ela deu um suspiro forte e profundo e disse com a respiração sensivelmente entrecortada que nosso comportamento era muito perigoso, que o marido poderia acordar e dar um flagrante. Recusou a idéia daquele meu gesto, enquanto conduzia minha mão de volta para meu aposento, onde permaneceu segurando-a. Senti novamente vontade de ser acariciado e a fiz pegar meu pau já a ponto de explodir. Diante de mais um pedido para que me deixasse penetrá-la, Rose concordou. Com todo o cuidado para não acordar o marido, ela aproximou-se, encostando seu bumbum roliço o máximo possível na divisória, e permitiu que eu mergulhasse a minha pica por trás, em sua xota toda lambuzada. Apesar de determinados, a posição não era das mais favoráveis, e eu não consegui a penetração total em sua boceta, o que inibiu minha segunda ejaculação. Meu gozo demorado e a insistência não intencional de meu cacete em deslizar incessantemente pala fenda e as bordas de sua xereca despertaram-lhe novos e desesperados sussurros, enquanto Rose se debatia e rebolava descontroladamente, forçando o nylon da barraca, quase fazendo-a vir abaixo. Depois de alguns minutos naquela foda parcial, conseguimos implodir num trepidante e silencioso orgasmo. Foi, sem dúvida, a trepada mais perigosa e gostosa que já dei na vida. Não sei se o corno do Walter percebeu alguma coisa, mas na manhã seguinte, ao contrário de Rose, que me sorria algo deslumbrada, a cara do meu amigo não era nada simpática, pelo menos comigo e com a mulher dele. Depois de alguns meses tentando encontrar Rose na rua, a fim de propor-lhe um novo encontro, desta vez literalmente completo, vim a saber que ela tinha se desquitado de Walter e sumido do pedaço. Nunca mais voltei a vê-los. Hoje, lamento não ter realizado o desejo de recebê-la confortavelmente numa cama, mas persiste a esperança de fazê-lo um dia. E é com este objetivo que gostaria de deixar registrado o seguinte recado: Rose, se você estiver lendo este conto, tenho certeza de que se lembrará de mim. Por favor, entre em contato comigo. Não suporto mais a agonia da espera. Saiba que estou padecendo os dissabores morais e práticos decorrentes daquela trepada incômoda e amedrontada. Espero atenciosamente. Wilson, São Paulo - SP
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