Breve história romântica da Travesti

Cap. I.   Mudança para Cidade Grande

Eu cresci numa cidade de interior pequena, bem típica onde todos sabiam da vida de todos. E não preciso dizer que a vida de transgêneros e homossexuais nesses lugares é um verdadeiro inferno. Eu tinha 17 anos quando iniciei minha transição e me tornei Diana, minha mãe ficou do meu lado, mas foi um baque pra ela, ainda mais por que meu pai havia separado dela a pouco mais de um ano. Então ela estava tentando me compreender e me aceitar. Mas aquela minúscula cidade era tóxica para mim, eu já tinha me traumatizado com tantas coisas que vivi ali, o preconceito e o machismo da sociedade, destruíram meu lado romântica e sonhadora, e eu queria muito sair dali.

Quando eu completei 22 anos, estava-me hormonizando, tinha uma passabilidade média, bem produzida ninguém desconfia que sou trans, tenho pele negra, cabelos abaixo do ombro, na época alisados de um preto brilhoso que alguns achavam que eu era índia, meus peitinhos em desenvolvimento pareciam de uma adolescente, tenho 1,78 de altura, alta, e magra. Consegui juntar um dinheiro pra me mudar daquele lugar, fui pra capital, minha cidade natal.

Eu tinha passado na faculdade de Artes Visuais, e consegui alugar uma casa, não antes de passar por uma longa entrevista, tudo na vida de uma travesti é mais difícil. A casa era uma gracinha. Ficava ao lado de um condomínio, a minha rua terminava no muro do condomínio, era uma rua sem saída, e minha casa era a penúltima da rua. A vizinhança era familiar, digamos que não eram pobres. Também havia conseguido um emprego num salão granfino, frequentado por peruas ricas e garotas de programa de luxo. Estava vivendo uma fase boa quase um sonho.

Então eu trabalhava de quarta a sábado, das 07:00h às 18:00h, do trabalho eu ia pra faculdade, entrava às 19:30 e saía às 22:00 e por volta de 22:40 eu estava chegando em casa, os garotos da rua gostavam de ficar brincando de frente a minha casa, por ser uma das últimas da rua e pelo visto era algo que eles faziam desde sempre, e pirralhos são fogo né, sempre via eles rindo e cochichando, mas nunca dei moral, nunca troquei uma palavra nem encarava os garotos, eles que me reparavam demais.

Tá, então depois que eu já havia me instalado e já estava me sentindo mais confortável no bairro, eu não tinha feito amizades, mas não queria que falassem de mim, então depois de uns dois meses eu fui levar o primeiro homem em minha residência. Afff, falar de homem é muito complicado, quando eu me mudei pra capital eu tinha a ilusão de achar que os homens da cidade grande eram diferentes dos homens do interior, ledo engano. Conheci um cara, nem lhe darei nome nesse conto, pois os homens assim nos tratam, como objetos sexuais, esse não foi diferente, me adicionou no Facebook e começou a corresponder comigo e depois de alguns dias trocando mensagens com ele, marquei um encontro com ele em minha casa, ele era atraente em sua conversa, jeito de conquistador, tinha 31 anos, vale ressaltar que sempre me atraí por homens mais velhos do que eu, ele era alto, maior que eu, pele clara, cabelo preto bem cortado, sem barba, corpo malhado, um cara muito gato. Naquele dia eu havia chegado da faculdade, tomado banho e já combinado que ele viria as 23:00h em minha casa. Ele chegou de moto, na hora marcada, eu fui recebê-lo no portão.

- Oi! - Eu estava muito nervosa, sempre ficava em primeiros encontros.

- Eae! - Respondeu ele ao descer da moto.

- Não quer colocar a moto pra dentro? - Sugeri.

- Não, tô de boa! - Me respondeu ele.

Então eu entendi que ele não ia demorar muito, minha experiência com os homens me fazia deduzir o tipo de cara e qual seria seu comportamento baseado em detalhes como esses, é como um código de comunicação através das ações. Se o carro/moto é deixada do lado de fora, significa sexo rápido. E já fiquei um pouquinho sem jeito. Ele entrou, eu fechei o portão, e entramos em casa, eu não sabia o que falar, fiquei meio tímida, ele era muito bonito, lógico que um cara daqueles só estaria interessado em sexo. Perdida nos pensamentos, enquanto eu o observava, ele disse sem rodeios.

- Onde é seu quarto? -

- Fica ali - eu fui na frente e parei na porta.

- Ele entrou e tirou a camiseta e jogou sobre minha cama, eu fiquei olhando-o.

- Você vai ficar aí?- disse ele.

Então eu entrei, e me aproximei dele, ele ficou me olhando e nada fez ou falou. O clima estava tenso e eu me sentei na cama. Acho que ele entendeu isso como um sinal, ele parou bem na minha frente abriu as pernas, colocando as minhas entre as dele, desabotoou a calça, colocou o pênis pra fora bem na minha cara, e me encarou com um olhar de ordem. Eu olhei em seus olhos, depois em seu pênis que estava meia bomba, era tarde pra recusar, talvez ele ficasse agressivo, então peguei seu pênis, comecei a masturba-lo de leve, até que ficasse completamente duro, provavelmente ele tinha depilado naquele dia, estava limpo e cheiroso, e fiz lhe um boquete. Enquanto eu o chupava eu pensava que nas mensagens ele era tão sedutor, falante e ele chegou calado e objetivo, fiquei frustrada. Eu lhe chupava pensando na idiota que eu era, e ele gemendo, segurou minha cabeça, igual todo homem e fodeu minha boca até gozar. E quando ele terminou eu levantei fui ao banheiro e cuspi a porra dele na pia, escovei os dentes e higienizei a boca, de porta aberta, vai saber que tipo de cara era aquele que eu coloquei dentro de casa.

- Posso acender um cigarro? - Disse ele na porta do banheiro.

- Pode. - passei por ele e fui buscar um cinzeiro.

- Você fuma? - Perguntou ele.

- Às vezes, só quando bebo. -

- E tem cerveja aí? -

- Não, eu não sou de comprar bebidas e trazer para casa… -

Agora ele estava falante, mas era estranho. Eu estava sentindo um misto de vergonha e frustração.

- Você não gostou de mim não é? -

- Não foi isso, é que no whatsapp você parecia diferente. -

- Mais bonito na foto? -

- Não é disso que eu estou falando.-

- Saquei. Olha só, eu percebi você é do tipo que quer namorar. Mas eu não posso. -

Eu fiquei calada absorvendo as palavras dele, e imaginando que horas ele iria embora.

- Eu sou casado saka?-

- Ah claro! - Deixei escapar a frustração. Ele sorriu amarelo.

- Olha só, eu fiquei louco nessa boca sua. - Ele se referia ao fato dos meus lábios serem carnudos.

- Hmmm! - Suspirei.

- E depois aquela foto de calcinha que você me mandou, e você disse que pra ver mais era só pessoalmente. Eu achei que fosse rolar entende. -

- Mas você não disse que era casado antes. E… -

- Que? Olha tô sendo sincero contigo, tô muito afim de ficar com você. Mas não posso relacionamento. -

Eu queria muito que ele fosse embora, mas estava sem jeito de mandá-lo ir. Então ele percebendo meu jeito omisso, me deu um beijo rápido, só pra me persuadir e me trouxe de volta pro quarto, onde ele tirou minha blusa, e eu sem reação, muito brochada, ele me lambeu os peitinhos e chupou, tirou meu shorts, mas não tirou a calcinha. Eu só observando até onde ele iria, certamente ele é dos que não querem ver pau de travesti. Como esperado ele me virou de costas e apertou minha bunda, tirou a calça e cueca, colocou camisinha afastou minha calcinha fio, lubrificou com cuspe, e começou a me penetrar, doeu, porque eu não senti nenhum tesão, o pênis dele era do tamanho médio, ele estava gostando, gemia, chamava-me de gostosa, puta, dizia que ia fuder meu cuzinho apertado, eu comecei a gemer e minhas pernas trêmulas, me fizeram deitar, ele deitando sobre mim, e meteu até gozar. Ele deu um tempo pra se recompor. E disse que tinha que ir embora. Nos vestimos. E eu fui leva-lo ao portão. Ele me encochou antes de subir na moto, e disse ao meu ouvido que tinha adorado e que voltaria depois. Tinha dois garotos sentados na calçada do outro lado da rua, que viram a cena toda, o filho da puta ainda falou com os guris, e saiu acelerando a moto. Fiquei ainda mais odiosa, agora eu ia virar fofoca. Conto pra vocês depois.

Foto 1 do Conto erotico: Breve história romântica da Travesti


Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook

Comentários


foto perfil usuario kzdo56

kzdo56 Comentou em 26/01/2022

Cara babaca, não sabe ele o que está perdendo em não transar intensamente e de todas as formas com uma trans linda e gostosa como você

foto perfil usuario jp1998

jp1998 Comentou em 10/03/2021

FIQUEI COM O PAU ESTOURANDO DE TESÃO, LENDO ESTE. BEIJÃO!

foto perfil usuario olavandre53

olavandre53 Comentou em 21/02/2020

Que babaca nojento, esse aí. Bjs

foto perfil usuario

Comentou em 06/01/2019

delicia de conto

foto perfil usuario camps

camps Comentou em 05/01/2019

Muito bom!!!




Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


190304 - Tatuado safado me fudeu enquanto eu dormia - Categoria: Travesti - Votos: 22
174343 - O Novinho voltou com fome de sexo - Categoria: Travesti - Votos: 17
173596 - Meu Vizinho recém separado me pediu um favor - Categoria: Travesti - Votos: 53
172762 - O stalker (o estranho que me perseguia) - Categoria: Travesti - Votos: 17
162736 - A Surpresa do Forasteiro - Categoria: Travesti - Votos: 16
152326 - Meu Primo e o Amigo dele - Categoria: Travesti - Votos: 15
152201 - O Amigo do meu Primo - Categoria: Travesti - Votos: 24
150921 - Corno namorado da minha amiga me fudeu - Categoria: Travesti - Votos: 27
131568 - Ele virou insaciável depois da primeira vez - Categoria: Travesti - Votos: 19
131415 - O Presente de Aniversário - Categoria: Travesti - Votos: 26
129951 - O Bombeiro Negro Gato Carioca - Categoria: Travesti - Votos: 28
128833 - Minha Primeira vez como Travesti - Categoria: Travesti - Votos: 26
128770 - Ele prometia me bater e acabou me fudendo - Categoria: Travesti - Votos: 59

Ficha do conto

Foto Perfil umatravesti
umatravesti

Nome do conto:
Breve história romântica da Travesti

Codigo do conto:
131008

Categoria:
Travesti

Data da Publicação:
05/01/2019

Quant.de Votos:
10

Quant.de Fotos:
1