Senti uma mão me cutucar. Olhei para o lado e vi um homem com o braço estendido me oferecendo um punhado de papel higiênico. Havia apenas um assento vazio nos separando, ele tinha a pele morena, sobrancelhas grossas e uma barba rala que descia da extremidade de seus cachos negros e fechava a parte inferior de seu rosto, parecia ter a mesma idade que eu. Seus lábios carnudos mostravam um leve sorriso solidário.
– Obrigado – eu disse aceitando o papel.
– Cada pessoa tem seu modo de expressar o medo de altura – ele disse.
– E qual o seu? – perguntei enquanto terminava de limpar meu nariz.
Ele levantou a pequena mochila que carregava no colo e respondeu:
– Isso na verdade é um paraquedas
Rimos juntos.
– Tem algo mais em que eu possa ajudar? – ele perguntou
– Pode me dizer o seu nome.
– Gustavo. Prazer
– Eduardo – eu disse apertando sua mão – Vai fazer o que em Bogotá?
– Só uma conexão, na verdade tô indo pra Nova York fazer parte do meu mestrado.
– Uau! Que importante!
– Importante seria se eu estivesse indo pra ganhar dinheiro, mas infelizmente sou apenas um estudante.
– Ganhar dinheiro não tem que ser a única razão pra mover nossas decisões.
– Sabe que eu penso a mesma coisa? – disse Gustavo – E você? Está viajando a passeio?
– Não, na verdade estou de mudança.
– Tem família lá?
– Não. Na verdade é exatamente esse o ponto.
Ele me olhou espantado.
– Que garoto corajoso.
Conversamos por horas até a comissária de bordo vir nos pedir para falar um pouco mais baixo porque houve reclamação. Olhei em volta e reparei que todos os outros passageiros dormiam. A conversa continuou até chegar nos assuntos mais aleatórios.
– ... a verdade é que a madrasta foi muito burra! Se ela tivesse dito pra Rapunzel que o aniversário dela era qualquer outro dia do ano ela nunca teria reparado naqueles balões no céu e não ia querer tanto fugir da torre – argumentei sobre o filme Enrolados.
– Ou melhor! – ele completou – Se o único contato dela com o mundo exterior era a madrasta, ela só tomaria como verdade o que a madrasta dissesse. Ela podia simplesmente nunca ter dito pra Rapunzel que aniversários existem.
– Você daria um ótimo vilão de filme infantil – eu disse sorrindo.
– Quem disse que fazer faculdade não dá em nada?
– Só seria uma pena porque ela não conheceria o José Bezerra nesse caso, e ele é muito gato.
– Muito gato! Mas ele também era um tipo de vilão.
– Talvez eu goste de vilões – eu disse quase sem pensar e senti vergonha logo em seguida.
Ele me olhou nos olhos com um meio sorriso intrigado e respondeu:
– E eu talvez goste de pessoas que choram em aviões.
Dei uma risada sem graça. Ele puxou outro assunto e continuamos conversando. Em certo momento ele mudou para o banco mais próximo de mim dizendo que ele estava com frio porque o ar condicionado estava muito forte no assento dele. Nossas pernas ficaram encostadas enquanto continuávamos a conversa. Minutos depois ele coloca a mão na minha coxa, percebi como sua mão era grande, ele também tinha coxas grossas e ombros largos. Ficou alisando minha coxa enquanto falava comigo, só isso bastou pra me deixar de pau duro. Arrisquei uma olhada na virilha dele e vi que havia um volume avantajado ali, o tesão me deu coragem para colocar a mão. Seu pau estava duro feito pedra, fiquei alisando ele por cima da calça enquanto Gustavo revirava os olhos e mordia o lábio inferior.
– Não lembro mais do que eu tava falando – ele disse.
– Nem eu.
– Acho que preciso ir no banheiro – ele aproximou o rosto do meu e deu uma mordida na minha orelha – acho que você precisa também.
Ele agarrou meu pau com força por cima da calça e se levantou para ir ao banheiro. Aguardei 3 minutos e me levantei também. Entrei na pequena cabine do banheiro e já senti ele me agarrar por trás beijando meu pescoço. Ele ficou me sarrando e passando a boca pela minha nuca e orelha depois me virou e me beijou contra a parede da cabine. Seu beijo era maravilhoso com aqueles lábios grossos. Ele colocou a mão por dentro da minha camiseta e ficou alisando meu corpo enquanto eu agarrava seu pau com força.
– A gente não pode ficar aqui muito tempo – eu sussurrei no ouvido dele.
Então o virei e o coloquei de costas pra parede, me abaixei e abri o zíper da calça dele enquanto olhava sua cara de tesão, ele respirava fundo e passava a mão no meu cabelo. Abaixei suas calças e vi que sua cueca já carregava uma mancha de baba no lugar onde estava a cabeça da sua piroca. Puxei a cueca para baixo e um pau lindo pulou na minha frente. Ele era grande, talvez chegasse a 20cm, razoavelmente grosso, e com uma cabeçona rosa que escorria baba. Eu o admirei por uns segundos depois abocanhei. Ouvi ele soltar um gemido baixo. Que pica deliciosa, eu chupava com força como se quisesse arrancá-lo, engolia até o talo depois fazia um vai-e-vem rápido, Gustavo segurava meu cabelo com força enquanto sentia seu pau preencher minha boca inteira. Parei de chupar por um instante para tomar ar. Ver aquela cara de safado com tesão que ele me olhava com seu pau todo babado encostando na minha cara era impagável, meu pau já estava encharcado na cueca. Ele segura seu pau pela base e esfrega ele na meu rosto, eu faço sinal de que gosto então ele começa a bater aquele pauzão na minha cara, me puxa pelo cabelo e bate forte seu pau na minha língua estendida pra fora depois enfia ele inteiro na minha boca me fazendo engasgar. Voltei a chupar com mais gosto ainda, eu estava louco naquele homem, chupava com tanta força que tinha baba escorrendo pelos cantos da minha boca. Ouço ele ficar cada vez mais ofegante então ele aperta meu cabelo com mais força com uma mão e morde a outra. Sinto jatos de porra dentro da minha boca enquanto ouço seus gemidos abafados pela mão na boca dele. Foi muita porra em muitos jatos dentro da minha boca e eu engoli cada um deles.
Me levantei, limpei a boca com papel e saí de lá rápido, estava com medo que alguém nos pegasse. Minutos depois ele voltou e se sentou ao meu lado, me olhou e rimos meio sem graça. Ele me pegou pelo queixo e me deu um selinho delicioso. Então voltamos a conversar como se nada tivesse acontecido.
O avião aterrissou em Bogotá pouco mais de uma hora depois, desembarcamos juntos e fomos andando até chegarmos a uma bifurcação no corredor com uma placa que indicava conexões de um lado e recolhimento de bagagem do outro.
– Foi muito bom te conhecer, Eduardo – ele disse sorrindo – De verdade.
– Eu digo o mesmo.
Nos despedimos com um abraço e fomos cada um para um lado. Ainda olhei para trás um momento para vê-lo se afastando, me lembrei que não trocamos nenhum contato e me senti burro por não ter lembrado de pedir antes. Mais tarde quando eu estava no uber indo para minha nova casa recebo uma notificação de pedido de amizade no Facebook: Gustavo Oliveira. Não sei como, mas ele havia me encontrado, dei um sorriso de orelha a orelha.
Esse foi meu primeiro conto fictício – apesar de ter alguns elementos de verdade. Eu tenho imaginado muita coisa ultimamente e uma amiga me aconselhou a colocar isso pra fora de alguma forma e acabei usando essa plataforma. Abraços a todos.
Quero te encontrar num avião...
Tava tao bom que achei que fosse real.