O Benefício da Dúvida (cap. I)

Esse é o primeiro Capítulo masobre antes tem o Prólogo, voltem ao contô anterior.
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Olá pessoal, obrigado pela oportunidade de estarem lendo o que eu chamarei de desabafo. Trata-se de uma experiência romântica a qual passei, com um resultado um tanto quanto diferente do inesperado.
Me chamo Otávio, tenho 1,69 cm, sou branco, tenho um físico definido, porém o que sempre chamou a atenção de todos é a minha bunda, na escola me chamavam de Tanajura. Descobri que gostava de garotos durante o ensino médio quando me vi atraído por rapazes que jogavam futebol, ao observa-los na arquibancada, o cheiro forte de suor e aquele volume nos calções me deixava louco de tesão apesar de não saber o porquê do meu corpo se comportar daquela maneira.
Pareço mais com mamãe, até o bunda avantajada, meu pai foi atraído desde o primeiro dia que a viu. Ela era empregada doméstica aos 18 anos, de uma família riquíssima e soberba da elite. Meu pai se apaixonou por aquela bela morena encontrando-à após regressar de uma viagem de 5 anos. Ele era muito garanhão, pegava quem quiser por ser até hoje um homem charmoso, musculoso e bastante intimidador. Tendo qualquer uma aos seus pés, ele julgava que não seria diferente com aquela empregadinha visto que a importunava com seus galanteios baratos. A primeira noite de sexo que tiveram, sentiu suas convicções se desfazerem por estar totalmente inebriado por uma simples empregada. Minha família não reagiu bem quando soube dos planos de meu pai em se casar com mamãe, porém ele foi homem suficiente para assumir e casar-se com ela. Até hoje ele tem um jeito intimidador, a única pessoa que consegue com apenas um olhar desarma-lo é mamãe.
Nós três tínhamos um relacionamento ótimo até eu assumir minha homossexualidade. Por ser machão e coronel da polícia militar talvez esperasse que eu seguisse seus passos, e embora eu nunca tenha sofrido ataques homofóbicos ou não ter jamais tocado as mãos em mim, papai se afastou a ponto de não mais identifica-lo como meu pai, isso aos 17 anos. Mamãe sempre falava para eu deixar que o tempo nos aproximasse, que eu deveria entender o afastamento do meu pai visto que ele foi criado em uma família conservadora, mas que ele me amava.
A oportunidade de sair de casa veio aos 20 anos, quando julguei ser melhor cursar Medicina em outro estado (RJ). Aos prantos nos despedimos eu e mamãe, já papai me abraçou fortemente e desejou boa sorte. Amo incondicionalmente os dois e não saberia ao certo se me daria bem sem a presença de ambos daqui pra frente.
Calculei os custos e fui morar em um bairro de classe média semanas antes das aulas. Diferente de onde morava, o Rio de janeiro era mais intenso, tudo é festa, as pessoas se relacionam com facilidade. De cara eu fiz amizade com 2 pessoas, Junior e Gabi. Eles eram irmãos e meus vizinhos, Junior de cara me encantou, assim que cheguei ele estava na calçada com alguns amigos quando me viu sorriu e perguntou se eu estava precisando de ajuda. Ele tem 1,80 cm, moreno, tem um corpo musculoso e um sorriso safado. Carregamos as minhas coisas e depois ele fez questão de lavar a casa e arrumar os moveis. As vezes o pegava me analisando e olhando minha bunda disfarçadamente. Não pude deixar de notar o quanto ele era atraente. Junior tinha um gingado meio malandro, acho que é típico dos cariocas, sempre querendo chamar a atenção para seus atributos e confesso que eu estava atraído a ele que não foi difícil perceber a minha alto análise principalmente entre suas pernas um volume descomunal.
- obrigado pela ajuda caro jovem.
- por nada chefia, Já vou indo, amanhã começa as aulas
- fica mais um pouquinho, vou pedir uma pizza pra nós.
- sendo assim ficarei, certamente a PIZZA me deixará saciado visto que é a minha segunda comida preferida... - Analisou-me dos pés à cabeça dando aquele sorriso safado.
- fala a primeira, vai que um dia eu faça para você comer...
- certamente irei cobrar visto que só deixo de comer quando estou completamente saciado, mas por hora é surpresa, seu curioso.- olhando em meus olhos.
Conversamos mais um pouco, e nos despedimos. Estava morto de cansaço, pretendia descansar da viagem, e assim fiz.
Depois de uma longa noite de sono acordei animado para conhecer o RJ, as baladas, novas amizades, a vizinhança, mas primeiro precisava achar um mercado para fazer as compras. Depois de procurar bastante achei um atacadão no bairro vizinho, fazer minha primeira compra me deixou orgulhoso. Em fim me tornei um homem por assumir minha casa e minhas necessidades.
Estava no caixa quando sorrisos alto e em bom som se aproximaram da entrada do mercado, 3 homens extremamente atraentes adentrou! O primeiro tinha por volta de 1,75 cm moreno com a cabeça raspada e bem robusto com um belo sorriso, era magro porém possuía um pequeno volume entre as pernas. O segundo tinha 1, 67 cm branco com olhos verdes corpo bem definido e ao lado uma mulher que julguei ser sua namorada por estarem de mãos dadas. Já o terceiro meus leitores suspirei de nervosismo por ele ser muito gostoso. Ele tinha por volta de 1,85 cm, negro com braços fortes, pernas grossas, lábios carnudos. Os olhos eram bem pretos e o que me chamou mais atenção foi o olhar intimidador, diferente dos outros ele não sorria, era muito sério. Na hora lembrei de meu pai!
Quando dirigi a atenção novamente a ele, nossos olhos se encontraram. Ele me encarou de cima a baixo e do nada saiu de uma possível transe
- tá olhando o que? - falou bem bravo. O pessoal que estava com ele caminhava um pouco a frente, acredito que não perceberam o ocorrido.
- desculpa, não foi nada
- pensei... - me analisou e manteve seu desafioso olhar.
Pelo visto além de ser bonito era também arrogante. Desviei por um tempo minha atenção daquele brutamontes, mais ainda estava pensativo sobre o quanto ele era atraente e ao mesmo tempo grosso.
-moço seu troco...
A menina do caixa me alertou visto que eu fiquei hipnotizado com aquele homem. Peguei as comprar e dei uma última olhada em sua direção quando o vi de costas, aquela bundinha perfeitinha e aqueles ombros largos. Ele virou de costas e deu sua última olhada penetrante. Infelizmente sai do meu devaneio e fui rumo a minha casa, só achei estranha a sensação   que tive de estar sendo seguido por uma moto bem devagar alguns metros atrás de mim. Aumentei os passos até chegar em casa, entrando sem saber se de fato estava sendo seguido.
Arrumei as compras no armário e fui ligar para minha mãe pois não tinha relatado como foi a minha chegada.
- Otávio você é um irresponsável, desde ontem que eu e seu pai tentamos falar com vc.
- há mãe, o celular estava descarregado e eu fui dormir tarde limpando a casa, só não demorei ainda mais por que um vizinho me ajudou, o Junior
- nem bem chegou e já achou um macho? Que horror menino
- mãe que horror digo eu. Ele apenas me ajudou...
- ao menos use camisinha
- chega dessa conversa, xau mãe - falei envergonhado.
- seu pai está muito preocupado com vc, está mandando um abraço.
- depois ligo para ele, beijo!
Ao longo do dia foi tranquilo, fiquei até tarde deitado na cama. 20 h ouvi batidas na porta, quem será? Pensei...
- iaê novinho, tá fazendo o quê ? Não ti vi hoje
- olá caro jovem, estava apreciando uma boa companhia. - apontei o dedo polegar para mim.
- então te concedo a honra de passar umas horas com a melhor companhia, o gostosão aqui.
- quanto a isso não posso dizer que é, nunca provei.
- posso abrir uma exceção para degustação qualquer dia desses.
- safado...- bati de leve no ombro dele.
Eu e Junior sentamos na calçada da minha casa e começamos a bater um papo sobre nossas vidas. Ele me contava tudo, até das namoradas e ficantes. A conversa estava até legal até ele me olhar e pedir para fazer uma pergunta:
- não irá ficar chateado?
- lógico que não, caro jovem.
- você é Gay?
Era uma novidade pessoas fazerem essa pergunta até pq nem dava tanta pinta. Talvez durante as brincadeiras ou umas analisadas bem rápidas, mais isso nunca foi perceptível. Meus pais já sabiam por causa que morávamos juntos.
Bem, não iria esconder minha sexualidade a ele por medo de perder sua amizade.
- Junior eu...
Um carro da polícia militar para bruscamente e sai de lá dois policiais mal encarados. Aquele rosto era conhecido.

Continua...


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Comentários


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coroaaventura Comentou em 21/05/2020

ENFIM COMEÇO A ENTENDER. MUITA COISA INTERESSANTE A ACONTECER. VOCÊ PARECE MUITO INTRIGANTE! GOSTO DISTO.




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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico tavinho147

Nome do conto:
O Benefício da Dúvida (cap. I)

Codigo do conto:
156650

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
20/05/2020

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4

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