-é aqui que eu quero meter minha pica sem pressa, vou te deixar todo arrombado e vai ser agora.
- Gustavo quero te pedir uma coisa.
- peça
- vá com calma.
- eu nem meti e você já está com medo ?
- é a minha primeira vez e sua pica é enorme. Peço que vá com calma.
- aqui quem manda sou eu! Como você trabalhou bem com essa boquinha gulosa eu irei com calma. Mas não se acostume porque eu só gosto de foder com força pra deixar todo assado, tá ok? Agora deixa em continuar meu trabalho. - falou tirando minha bermuda.
- vira de costa. -Fiz o que ele falou, estava feliz pois iria me entregar para a pessoa que eu amava como sempre sonhei.
Gustavo começou a descer minha cueca, deitou-me no sofá e deu um tapa bem forte na mesma na bunda. Apesar de doer um pouco comecei a sentir uma sensação estranha , prazer misturado com medo por ser a primeira vez e em ser totalmente submisso. Ele abriu minha bunda lambendo de baixo para cima levemente me fazendo gemer e perder o controle. Olhei para trás tentando ver o que ele estava fazendo, era fodidamente gostoso sentir sua lingua umida e aspera, e não poder dominar a situação era extremamente frustrante.
-eu mando e você obedece. Da próxima vez que você tentar fugir vou meter minha pica em você sem pena, e foda-se si é virgem ou não.
O desgraçado para me torturar de ainda mais abaixou e começou a linguar meu cu, metia a língua com força. Roçava aquela barba por fazer me deixando alucinado de tesão.
-Gus...ta...vo por favor mete logo eu não aguento mais. - falava entre os gemidos. Ele estava me torturando cada segundo.
- de quem é esse cuzinho?
-seu, só seu.
- você quer que eu faça o quê?
- que me penetre.
- penetre? Não meu caro. Eu quero que diga assim : você é meu macho e eu quero que você meta essa picona com força. Fale em alto e bom som, eu tô mandando, bora porra! - deu um tapa bem forte na minha bunda.
- Gustavo você é meu ma... - quando estava terminando de falar o telefone toca, o dele. No visor tinha escrito: My Love, a foto dele e de uma loira, acho que era a mesma que encontrei no restaurante do Shopping algumas semanas atrás. Broxei na hora, o tesão foi pra puta que pariu. Gustavo pegou o celular e foi atender lá fora, com aquela rola enorme balançando.
Eu não sabia o que achar ou pensar. Será que ele estava namorando com ela e comigo ao mesmo tempo, ou melhor, será que eu era o passa tempo dele enquanto a loira era a número 1 da sua lista? Estava arrasado com aquela situação, mesmo sabendo do óbvio, esperei por uma boa explicação, o que nunca aconteceu. Ele voltou como se nada tivesse acontecendo e ainda querendo consumar o o quase sexo:
- dá onde paramos.- riu como se nada tivesse acontecido.
- quem é essa mulher Gustavo?
- que mulher, tá viajando?
- eu vi no seu celular, a foto e o nome My Love. - ele ficou nervoso, e novamente inverteu o papel de errado para o homem correto.
- já vi que você é uma pessoa insegura. É só uma amiga, não quero brigar com você. Tá afim de continuar ou não ?
- my love? Amiga? Desculpas, mas perdi o tesão.
Ele levantou se vestiu e foi embora rejeitando os meus pedidos para não ir.
Fiquei extremamente magoado e de novo pus a culpa em mim. Mesmo questionando o porquê daquele nome My Love, sendo a mesma mulher que já os vi juntos no Shopping.
Gustavo sumiu por uma semana levando consigo a alegria e paz que sinto quando estou perto dele. Decidi orgulhoso não procura-lo pois ele que si foi, embora sentisse a sua falta. No entanto me achava culpado por ter o questionado sobre sua vida.
Mesmo com os pensamentos a mil, iniciei o curso de Medicina. Meu sonho!
O primeiro dia foi para conhecer as matérias, a estrutura da universidade e os colegas. Apesar de estar tristonho me permiti apreciar as novas amizades. Conheci três pessoas (Mauro, Alice e Bruna). Fomos de cara um com o outro logo no primeiro dia. Estava feliz com essa nova jornada!
Ao voltar tive a surpresa de encontrar Junior na calçada da casa dele com o fone de ouvido olhando pro nada. Parei em sua frente, passei carinhosamente minha mão em seus cabelos.
Ele me olhou e abaixou a cabeça num sinal de tristeza.
- até quando ficaremos assim? - ele nem se deu o trabalho de responder.
- mesmo que tivesse motivos, jamais seria capaz de tratar uma pessoa que eu verdadeiramente amo dessa forma. Mas eu acho que mereço não só a sua falta, mais também seu desprezo. Desculpas por ti fazer mal. Quero que saiba que meu amor por você continua na mesma intensidade, e quando estiver afim, saiba que eu estarei disposto a conversar contigo, Boa tarde! -sai bagunçando o seu cabelo. Junior me olhou atentamente, mais não falou nada. Entre em casa fechei a porta e chorei por estar naquela situação. Tanto Gustavo quanto Junior me ignoravam sem nem pensar em meus sentimentos. O que eu fiz pra merecer isso?
Numa manhã cinzenta e solitária, estava cansado de ser forte e orgulhoso. Deixei o ego de lado e mandei uma mensagem pelo whats para uma pessoa que amava:
- me perdoe pelo que eu fiz. Fui um completo babaca por desconfiar de você. Por favor volte... - ele visualizou e não respondeu.
Uma hora depois inconsolado com o seu desprezo mandei outra mensagem:
- eu juro que se você voltar não ti cobrarei mais nada, prometo. Meu amor por você é maior do que tudo. Não sei viver sem você.
- pela noite eu chego aí.
Fiquei feliz pela resposta, mesmo achando humilhante ter que implorar o seu perdão. E daí, o que realmente importa é tê-lo de volta.
Quando ouvir o som do portão corri para ver se era Gustavo, sorri vendo aquele moreno decilioso fardado e com um olhar desconfiado. Pulei em seus braços fortes e musculosos beijando sua boca, pedi desculpas e mais uma vez reforcei a promessa de não lhe importunar em troca da sua presença em minha vida.
A nossa relação chegou a um ponto de eu não poder infrigir nenhuma regra para não vê-lo ir embora. Me tornei tão dependente que julgava as vezes se de fato era sadia aquela relação. Não entendia o porquê daquela necessidade de ganhar a sua atenção e não ter a preocupação de me amar.
Numa tarde qualquer meu celular vibrou e Gustavo me deu:
- é Rosalia, sua mãe.
- alô mãe, saudades da senhora e do papai.
- filho , quando vem nos ver? Sinto sua falta e seu pai pergunta por você todos os dias.
- eu não sei mãe, preciso terminar o semestre do curso.
- lembra que estavam sondando seu pai para ocupar o cargo de comandante da PM?
- lembro mãe, tem o quê?
- ele aceitou. Vai tomar posse daqui a algumas semanas. Seria importante você estar presente, é o nosso filho.
- não sei se vai dar mãe, mas farei o possível. Tenho que ir, te amo
- tudo bem filho. Nós amamos você!
Chorei por sentir falta da minha família. Só nos damos conta do valor de um pai e uma mãe quando passamos a morar na casa dos outros ou sozinho.
Eu e Gustavo conversamos sobre seus pais e os meus. Ele disse que o Pai dele também era policial, mais eu não disse nada sobre o meu. Não queria ganhar vantagem por meu pai ser Coronel e futuro Comandante da PM. Omitir isso dele.
Por duas curtas semanas vivemos momentos importantes para mim. Saíamos quase todos os dias, era cinema, restaurantes, balada com os colegas.
Gustavo me levou a um jantar com a familia dele. Fui apresentado como amigo dele, embora achasse estranho por ja ser assumido. No entanto ele preferiu ser assim pois tinha medo da reação dos pais e colegas do batalhão.
- amei o conhecer Otávio, de longe você é o primeiro amigo de Gustavo que eu fui com a cara. - disse dona Bethanea, mãe de Gustavo.
Todos gostaram de me, com excessão ao pai meu namorado que me analisava dos pés à cabeça. O nome dele era Laerte. Ele tinha mas ou menos 55 anos, era moreno, bem alto, Gustavo era a copia dele, claro que em uma versão melhorada.
Algo me dizia que ele desconfiava da minha relação com o filho dele, toda hora ele perguntava de onde eu era, quem são meus pais, como eu e o filho dele nos conhecemos, etc.
Minhas dúvidas acabou quando Gustavo saiu para fazer algo com a mãe, o pai dele me encurralou num canto e tentou me intimidar apontando o dedo em minha cara:
- o quê você tem com meu filho, viadinho?
Continua...