Há muitos anos, fui com a Sara passar um fim de semana a Santiago de Compostela, Espanha. Instalamos-mos num bom hotel, fomos jantar pulpo à la gallega naquela rua estreita que sai da praça da catedral, bebemos uma boa sangria e mais tarde fomos a um clube de swing que existe na cidade. A Sara estava atraente como sempre, nada de espampanante como muitas vezes se vê nos clubes, mas desejável, com seu vestido escuro, pelo meio da coxa grossa e bem feita, um decote bem simpático e um tacão bastante alto, o que como sabem a obrigava a expor mais ainda o seu rabo e coxa. Uma toura, como ela gosta que eu lhe chame. Quando chegamos a casa de swing estava quase cheia. Por simpatia da dona da casa conseguimos sentar-nos numa mesa baixa, a um canto, e pedimos bebidas. A Sara pediu uma margarita e eu pedi gim tónico. Ficamos por ali, bebericando e olhando à nossa volta. Tínhamos combinado não entrar em loucuras. Se algo de bom se proporcionasse, avançaríamos, mas se não aparecesse nada que nos enlouquecesse, passaríamos só por ver, como já tínhamos feito muitas outras vezes. Os clubes em Espanha são algo diferentes dos que temos em Portugal. Não vou dizer que são melhores ou piores, e poderia mesmo dizer que em beleza e conforto os de cá batem os de lá. Mas lá costuma haver zonas à média luz, salas, corredores e quartos onde os casais perdem aquele medo característico e se abrem mais um pouco, e se envolvem na loucura. Também a clientela é genericamente um pouco diferente pois lá há mais casais maduros que por cá. Creio mesmo que os casais espanhóis quando vão ao clube de swing vão para se satisfazer e raramente para ver. Nesse clube onde fomos, apercebemos-mos depois, havia uma área afastada da entrada onde aceitavam singles, que se sentavam ao balcão a beber um copo e podiam, ali, ser convidados por casais a irem aos quartos ou aos espaços comuns, sempre acompanhados do par que os convidava. Perto da nossa mesa estava um casal dos seus quarenta e poucos anos, ele parecia ter mais uns quatro ou cinco anos que a esposa. Ela estava com um blusa justa e curta, com os três primeiros botões de cima abertos, mas aquilo que nela realmente dava nas vistas eram as coxas, bem feitas, grossas, morenas e quase destapadas, pois a saia de cor branca que usava, dada a posição em que estava sentada na mesa baixa, não escondia quase nada. Tinha um rosto queimado do sol e marcado pela vida, e cabelos negros, ondulados, presos a um lado, à espanhola. O marido era um homem normal, comum, bem vestido, mas notava-se em ambos muita classe. Pareceu-nos um casal da classe média alta, talvez advogados, médicos, sei lá. Tínhamos reparado neles e eu fiquei excitado com o corpo e especialmente com as coxas da senhora. Mas eu estava ali para acompanhar a minha mulher... A dado passo, entretidos eu e ela com um beijo ou um carinho, descobrimos que já ali não estavam. Devem ter-se levantado em alguma situação em que estávamos a falar ou a beijar-nos. Mas logo os vimos reentrar na sala, vindos da parte dos singles, acompanhados com um destes. Seguiram para a zona onde havia corredores escuros (soubemos depois), duas salas com instrumentos como marquesas e cordas e uma sala de dança. Perguntei à Sara se queria ir dar uma volta pela casa. Concordou. Levantamos-mos e fomos de mãos dadas, como namorados, pois estas situações aproximam-nos ainda mais. Fomos vendo os corredores, as salas temáticas, um ou outro quarto aberto onde havia vários casais enrolados... A dada altura entramos num quarto de dança. Uma música lenta fazia-se ouvir ao som de luzes de discoteca muito fracas. Ali ficamos um pouco a ambientarmos-mos à luz e a dançar também bem coladinhos. Quando os nossos olhos se adaptaram à penumbra, vimos umas quatro ou cinco pessoas a um canto dessa sala. Duas delas eram o casal que víramos na sala de entrada. Ela estava em pé, encostada ao marido, que estava por trás dela. Ela virava a cabeça para trás e beijava-o loucamente. A saia dela, branca e pequena, estava caída para os pés, e o single f******a-a como se estivesse louco. Ela estava em pé, com as coxas abertas, e quando não estava a beijar o marido soltava gemidos intensos. Havia outro casal ao lado, só a ver. Ficamos, eu e Sara, como que em transe. Aquilo sim, excitava-nos. Aquilo era um casal que sabia o que queria e sabia fazer como queria. Pouco depois o marido levou a esposa para outra parte da sala, onde havia um pequeno sofá e o single deitou-se sobre ela. O marido ajoelhou-se a abria-a toda e o macho alfa não lhe dava parança. Estiveram ali mais de quinze a vinte minutos, até que o single parou e o marido a beijou na boca e depois lambeu-a toda. Nunca soubemos se tinha sido f****ida com ou sem preservativo. Sabemos, porque vimos com os nossos olhos, que quer ela quer o marido estavam loucos de amor um pelo outro. Achamos nós que o marido foi ao clube exclusivamente para levar a esposa a ser f***da por outro macho. Pouco tempo depois, já vestidos, pagaram as bebidas e saíram. Nós também saímos e fomos acabar a noite para o hotel, onde metemos a noite inteira. Na manhã seguinte fomos à missa à catedral. Pareceu-me que a Sara ainda cheirava a sexo.
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