— Como estão as investigações delegado? — O repórter pergunta dentre uma dezena de repórteres se amontoando com seus microfones, todos queriam uma palavra do Delegado Martins, responsável pelo caso.
— Por enquanto não posso adiantar nada, mas estamos investigando e vamos pegar este animal, ou seja, lá o que for, por esses dias, eu espero. - O delegado fala com firmeza.
— As vítimas foram atacadas por um animal e depois são molestada sexualmente, isto parece coisa de cinema delegado, tem ideia de que animal seria este Dr? — Outro repórter insiste.
— Não fazemos ideia, estamos analisando os fatos, como disse vamos pagá-lo, mais cedo ou mais tarde o pegaremos, agora deixe-nos trabalha.
O delegado passa entre os repórteres que continuavam a segui-lo, uma repórter quase cai se desequilibrando na correria por um furo de reportagem, dois guardas ficam na frente da porta da delegacia, impedindo a passagem dos repórteres mais insistentes.
Duas semanas depois, no caminho para casa pela noite. Rodrigo parece vê um animal parado na estrada em frente ao seu carro, ele desvia e perde o controle saindo da estrada indo parar perto de uma árvore e bate de leve o carro, ele pega lanterna, estava muito escuro, não conseguia vê nada, o silêncio agora era aterrorizante e o medo era evidente. A fera estava esperado a chance de atacar.
Rodrigo olhava para todos os lados com a lanterna e acreditou vê dois olhos brilhando na mata, entrou no carro rápido em pânico, tentou ligar o carro, mas este não queria pegar, tentou de novo, algo se movia na escuridão rosnando na mata, fazendo os arbustos se moverem, a fera vinha em sua direção, Rodrigo estava desesperado, fechou os vidros do carro, nervoso não consegui pensar direito, enfim o carro ligou.
Deu ré apressado quase caindo no terreno íngreme e foi embora assustado, chegando a cantar os pneus, pensava o que era aquilo, que criatura era aquela, resolveu comprar uma arma para se defender, se fosse necessário.
— Oi! Amor, cheguei - Ele fala para Sheila.
— Oi! Está suado, aconteceu algo, Rodrigo? Parece
nervoso? – ela fala preocupada beijando-o.
— Não foi nada, é o calor, vou tomar um banho — ele fala, não
iria contar nada para Sheila, para não deixá-la preocupada.
No outro dia o animal sedento por sangue e sexo, fazia mais uma vítima, desta vez uma mulher de 25 anos, morena e bonita, que parou na estrada quando seu carro deu uma pane e parou nos arredores do riacho, onde a criatura vivia escondida. Ela tentava falar ao telefone, porém o sinal estava péssimo:
— Alô! Alô! Amor não estou te ouvindo direito, estou parada na estrada principal, o carro parece que quebrou, não quer ligar, estou com medo, tenho a sensação de ter algo me observando na mata, aqui é deserto, chame um reboque… — A moça não consegui completar a frase.
— Carla, Carla o que está acontecendo? Diga onde você está, não estou te ouvindo direito — Responde o homem do outro lado da linha, agora ele ouve gritos e rosnados aterrorizantes.
— Socorro! Socorro! Nãooooooooooo – O animal ataca de novo.
Puxando sua vítima por uma ribanceira, tendo relação com sua
vitima, esta seria sua terceira vítima, o animal foge pela floresta deixando sua preza com as roupas rasgadas, seminua e ensanguentada, com esperma pelo corpo.
Na delegacia, um oficial passa as informações sobre o novo ataque misterioso, um caminhoneiro encontrou a vítima morta perto do carro, pensou ser um acidente informando a policia, estava muito assustado, descreveu o local onde se encontrava o corpo e o carro.
Na delegacia os oficiais estavam de prontidão e o policial foi falar com delegado.
— Delegado, mais uma vítima senhor, tinha esperma nela, é a terceira, nunca vimos uma coisa desta, ainda mais nestas circunstâncias. — O oficial falava esperando as novas ordens do delegado.
— Obrigado oficial, logo no começo da tarde, reúna todos os oficiais disponíveis, vamos dar uma busca nas matas, ver onde ele pode estar escondido, mandaremos as pessoas terem o máximo de cuidado, fechando suas casas e não saindo á noite, até pegarmos este animal. — Diz o delegado Martins entregando cartazes com o aviso de cuidado e atenção ao andar nas estradas a noite e na beira do rio, um animal desconhecido andava atacando, e de preferência mulheres… Pelo dia também, em lugares de pouco movimentos de pessoas.
— Sim, senhor - O oficial foi passar as ordens e distribuir os cartazes com o valor de uma recompensa para quem por desse informações precisas do paradeiro desta criatura.
Pela tarde até o anoitecer a procura foi intensa mais não encontraram nenhuma pista do animal que estava atacando e matando suas vítimas, aparentemente fazia sexo com elas.
— Delegado, que animal será este que mata e depois mantêm relação sexual com suas vítimas? — Uma repórter pergunta um tanto assustada.
— Estamos tão surpresos quanto vocês e a comunidade em geral, nunca vimos um caso deste, mais vamos pegá-lo, é uma questão de tempo, já alertamos as pessoas a terem o máximo de cuidado principalmente as mulheres que moram na floresta, na beira do rio e adjacências, estamos com vários homens nas ruas e matas no seu encalço, obrigado - o delegado encerra coletiva.