— Lúcia, Lúcia — ela fala batendo na porta do quarto de Lúcia,
com força, após mais um estrondo.
— O que foi D. Sheila? — Lúcia pergunta assustada, abrindo a
porta — Que aconteceu?
— É que tenho pavor de trovões e relâmpagos — O céu clareia
mais uma vez e vários estrondos se ouvi, ela corre senta na
cama de Lúcia — Posso ficar aqui com você, até diminuir esses
trovões?
— Claro, fique aqui neste canto, eu fico deste lado — Lúcia fala
querendo rir.
Uma mulher daquela com medo de trovões, mais
não iria dizer nada. Mais outro estrondo forte se ouve e Sheila
se encolhe toda, outro trovão ela se vira e se abraça a
Lúcia, que sente seus corpos próximo e o corpo quente de Sheila, lembrou da noite que ela transava com o marido.
A chuva caia forte lá fora, parecia querer furar o telhado, e
uma criatura toda molhada rondava a casa na escuridão, sem se
importar com os relâmpagos e trovões, rugindo e mostrando
suas garras.
— Não tenha medo, senhora — Lúcia diz olhando ela nos olhos, só
a luz do abajur e os raios clareavam o quarto.
Sheila abri os olhos e sente suas respirações ofegantes e o
cheiro da boca de Lúcia, elas se olham demoradamente, mais
um relâmpago lá fora e mansamente às duas se aproximam
num beijo magistral, cheio de cumplicidade, suas línguas se
entrelaçam num beijo demorado, às duas começa a se acariciar,
esquecendo os trovões ensurdecedores e relâmpagos que
clareava o quarto, tornando o ambiente bem propicio para o
sexo.
Sheila procurava os peitos de Lúcia, essa acariciava suas coxas e
partes íntimas, coloca o dedo todo dentro, tirando e colocando
devagar, Sheila fez o mesmo, às duas ficaram um bom tempo
se conhecendo melhor, se descobrindo.
Estavam em êxtase e resolve terminar num meia nove louco,
extasiante, gozando às duas maravilhosamente e dormiram
agarradas, nem os relâmpagos e trovões atrapalharam aquela
orgia feminina.
Nada seria mais como antes, apenas revelando que elas não
estavam sozinhas, um animal com olhos vermelhos de raiva,
via tudo pelos vidros da janela.
Pela manhã Lúcia acorda e olha para Sheila com metade
das lindas coxas amostras, que loucura foi aquela parecia um
sonho mais foi realidade, sentiu vergonha, cobriu a patroa e
deixou ela dormir tranquilamente, tomou um banho e foi para
cozinha.
— O que foi aquilo? O que eu fiz? Eu com uma mulher, que
loucura é essa? — Lúcia pensava.
Preparou o café, fez um mingau de milho, umas torradas,
colocou frutas e ligou o rádio que tocava uma bela música e
começou a cantarolar, estava pensativa, mas o que poderia
fazer.
Meia hora depois Sheila aparece na cozinho, estava de banho
tomado, estava radiante, linda em um short amarelo com uma
blusa branca bem decotada, que dava para ver seu seios
volumoso e bonitos.
— Bom dia, Lúcia, ouvi você cantando tem uma boa voz, viu?–
Ela fala rindo.
Para disfarçar, para quebrar o clima um pouco desconfortável que poderia existir entre elas, afinal nunca teve uma relação amorosa com uma mulher, principalmente sua empregada e pensou em Rodrigo, estava tudo se complicando de novo, seria prudente dispensar Lúcia? E alegar o que para
Rodrigo? Que não gostou dela? Que ela pediu para ir embora? Ficou pensando.
— Bom dia, Dona Sheila, obrigado pelo elogio — Ela fala sem
olhar para a patroa, também se sentia sem jeito com todo o
acontecimento na madrugada.
— Hum! E pare de me chamar de dona, que cheiro de café,
parece gostoso. — Sheila fala querendo quebrar aquele clima,
não sabia como enfrentar aquela situação.
— Tem mingau, torradas — Lúcia diz ainda de costas, Sheila fica
olhando para ela, que estava de saia preta curta mostrando partes
de suas pernas bonitas e grossas, bunda empinada como os
homens gostam, uma blusa creme seminova.
— Lúcia queria conversar sobre o que aconteceu de madrugada–
Sheila fala tranquila mais com segurança.
— Me desculpe, eu nunca fiz aquilo D. Sheila, quero dizer
Sheila, não sei explicar o que me deu.
— Não precisa se desculpar Lúcia, está tudo bem, eu também
sou culpada — Sheila levanta vendo que Lúcia parecia querer
chorar.
— Se você quiser posso ir embora... — Lúcia parou de falar,
sentido as mãos quentes da patroa na sua cintura.
— Eu também nunca tive relação com uma mulher Lúcia, mais
aconteceu e eu acredito que gostei muito – Sheila fala
timidamente, encostando seu corpo na bunda de Lúcia que se
arrepia toda.
Ela continuava de costa e diz.
— Por favor, pare dona Sheila. — Lúcia pede, vendo a investidas
de Sheila.
— Você não gosta? — Sheila continuava beijando a nuca de Lúcia,
que sente um calor estranho!
— Não sei, algo mexeu em mim, seu corpo é perfeito,
os homens devem enlouquecer, principalmente o seu marido. —
Lúcia insinua, relaxando com as carícias da patroa.
— Claro que ele enlouquece, mais você também sabe
enlouquecer uma mulher — Sheila diz.
Ela falava e Lúcia sentia seu ar quente em seu pescoço,
Sheila beijava seus ombros. Lúcia lembrou mais uma vez que
ouviu os gemidos dela com o marido pela parede do quarto,
mais não disse nada, se virou, olhou para Sheila, às duas
trocaram um beijo longo, quase se devorando.
Sheila alisava as coxas de Lúcia subindo sua saia ali mesmo
na cozinha, chupou seus peito, arriou sua calcinha colocando a
boca na vagina de Lúcia que quase subia na pia, querendo
gozar loucamente, se debatendo, foram se abaixando as duas e
fizeram amor no piso da cozinha, em outro 69, numa orgia
espetacular, um gozo duplo demorado, numa cumplicidade
impar, selando aquela aliança.
Sheila se levanta do chão com a ajuda de Lúcia, as duas
riram, Sheila foi tomar um banho e Lúcia fazia uma arrumação
na cozinha, depois foi tomar um banho.
Duas horas depois o telefone toca.
— Alô, amor? — Era Rodrigo ao telefone.
— Oi! Amor — Ela responde sentada no sofá e olha para cozinha
onde Lúcia tomava um cafezinho.
— Está tudo bem? E Lúcia está se adaptando bem? — Ele
pergunta despreocupado.
— Lúcia é muito legal, prestativa e atenciosa, parece que a
conheço a anos — Sheila fala e Lúcia aparece olhando para ela
vindo em sua direção.
— Então fico mais tranquilo, pois tenho que ficar mais dois
ou três dias por aqui, apareceu uns imprevistos, mais está quase
tudo certo para assinatura do contrato, só faltam alguns detalhes
Ele fala esperando uma reclamação de Sheila.
— Se é assim, tudo bem. — Ela dizia, Lúcia já estava sentada ao a
seu lado no sofá alisando suas pernas morenas — Termine o que
você foi fazer — falava abrindo as pernas para Lúcia, que abriu
o ecler do short e enfiou a mão nas suas partes.
— Estou com saudade, Sheila – Ele falava carinhosamente.
— Eu também sinto saudades, amor – Ela responde se
controlando com as carícias de Lúcia, e se ajeita no sofá.
— Quero uma noite igual aquela última quando voltar — Ele diz
provocando ela.
— Aiii! Amor, já estou toda molhada — Sheila falava baixinho,
enquanto Lúcia tirava seu short, ficando de calcinha.
— Quando chegar vamos ficar trancado no quarto o dia todo,
vamos dá folga a Lúcia... — Ele falava pensativo, fazendo
planos com a esposa.
— Está certo, amor – Sheila estava delirando, vendo Lúcia
tirando sua calcinha.
Lúcia tirou sua calcinha e estava lhe enfiando a língua
descaradamente, ouvindo seu telefonema com o marido.
— Eu te amo, preciso desligar agora, beijos – Rodrigo diz.
Eu também preciso ir, Lúcia está me chamando, tchau amor,
beijos – Sheila desliga o celular e olha para Lúcia que
trabalhava sua língua magistralmente em sua xoxota.
— Ela está me chamando para eu gozar, uiiii! Aiii! Que língua
gostosa você tem Lúcia — Sheila completa rindo de prazer, goza
se arriando no sofá.
Este foi o sexta parte, obrigado.
Paixão Animal