A Dor de Um Pecado

A DOR DE UM PECADO
Tudo começou em um hotel. Havia na piscina, onde estavam os hóspedes e os convidados, entre luzes coloridas, todos sambando, comendo e bebendo. Cerca de uma da madrugada, disse a meu marido que ia até nosso apartamento, onde meu filho dormia. Quando regressei, e antes de entrar do elevador, abri a porta de vidro de uma saleta que ficava no fundo do corredor e fui até a janela. Debrucei-me na varanda, que ficava no quinto andar, e fiquei admirando o espetáculo que era a festa. Acendi um cigarro e subitamente a luz da saleta apagou-se. Então, fui atacada.
Um homem forte subjugou-me, senti nas costas e na nuca o seu respirar forte, pesado, e a língua úmida e quente, enquanto, nas minhas nádegas, seu sexo estava em convulsões. Ao mesmo tempo, suas mãos exploravam meu corpo. Entretanto o calafrio que passou no meu corpo não foi de medo, e sim de prazer.
Um prazer estranho, que esquentou meu sangue, provocando-me uma languidez que quebrou qualquer resistência que eu ainda pudesse vir a ter. Em seguida, arrastou-me para o fundo da varanda, onde era mais escuro, e com seu braço forte vergou-me para frente, quando então levantou meu vestido e baixou minha calcinha. Não tive dúvidas a respeito do que iria acontecer.
Meu coração batia descompassadamente, meu corpo latejava. Ouvi, com nitidez, ele descer o fecho de sua calça, e recebi em minha bunda a dureza de seu pau quente, procurando-me. Neste instante apertei meus lábios com os dentes para não gritar e de modo instintivo, para facilitar o que o meu desconhecido pretendia, abri mais as pernas e inclinei-me para frente, agarrando-me ao parapeito da varanda.
Senti a penetração ardente, que me levou a gemer de dor e prazer. As mãos dele apertavam-me a cintura e tive um orgasmo intenso como jamais tivera na vida.
Momentos depois, quando ele se movimentou ainda mais rapidamente, tornei a chegar ao prazer. Percebi, então, que aquele tipo de experiência que só de tempos em tempos mantinha com meu marido não era nada comparado com o que acabara de acontecer. E pela primeira vez, tive dois orgasmos quase que simultâneos.
Ainda fiquei naquele hotel por quatro dias, e durante este tempo tentei descobrir quem era o desconhecido. Deveria ser alto e forte, mas descobri-lo era uma tarefa impossível. Afinal, eu sou uma mulher alta e tinha certeza que o desconhecido deveria ter uma altura acima da comum. No meu caso pessoal, contudo, o sexto sentido que nós mulheres temos para descobrir qualquer indicio no que diz respeito à sedução falhava.
No dia da nossa partida, meu marido desceu antes para pagar a conta e quando entramos, o carregador, eu e meu filho no elevador, por uma razão que não explicar, encostei-me nele e descobri o desconhecido que me agarrara naquele dia.
Inicialmente senti repulsa, mas como o meu desejo era mais forte, perguntei em balbucios:
- Foste tu?
- Fui. Queres mais?
-Quero – Acendi e pedi que ele fosse ao apartamento que ainda estava vago, passando-lhe a chave disfarçadamente.
Deixei meu filho brincando com outros garotos e disse a meu marido que ia ao banheiro. Tremula entrei no apartamento e fui imediatamente agarrada por aquele homem alto forte. Ele virou-me de costas, arrastou-me para o quarto, enquanto passava sua língua na minha nuca e pressionava com seu enorme pênis minha bunda num abraço obsceno.
Rapidamente abri minhas calças, ele só então relaxou o abraço e permitiu que eu tirasse as roupas. Empurrou-me para a cama e me colocou de joelhões. Enquanto ele tirava minha calcinha mentalmente pensei como é estranha a vida. Eu casada há oito anos, com um filho de cinco e que sempre encarei a infidelidade conjugal como um ato pecaminoso, estava ali, preparada para ser emula ao capricho do desejo.
Quando ele me tocou para tomar conta de meu corpo, agarrei seu membro e num golpe de rins obriguei-o a enterrar-se na minha vagina. E foi com um grito que senti a penetração profunda, que me fez gemer num espasmo. Percebendo que eu chegara ao fim ele parou com os movimentos, virou-me e me penetrou como queria. Em rápidos movimentos, saciou seu desejo e eu cheguei novamente ao delírio. Depois tudo acabou. Horas mais tarde já no avião eu só tinha a recordar aqueles momentos de dor física que sentia do pecado que havia cometido.
Carmen A. – Sergipe 1980.


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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico keguka

Nome do conto:
A Dor de Um Pecado

Codigo do conto:
173238

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
18/02/2021

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