O Torcicolo

O TORCICOLO

Fui passar as festas de fim de ano com minha família em Porto Alegre, e
como teria que estar de volta ao Rio na segunda-feira, dia 05 de janeiro,
para trabalhar, fui obrigado a dirigir os mais de 1.600Km de volta, direto,
sem parar para dormir, pois viajava só. Para piorar a situação, tive que
passar pela estrada de Três Rios devido a um problema qualquer na serra
das araras. Assim, foram 32 horas sem descanso, o que me deixou como
saldo um torcicolo daqueles de eu não poder mexer sequer com os olhos.
Cheguei em casa na madrugada de segunda-feira, deitei-me, mas a dor era
tão forte eu fui obrigado a procurar socorro no Hospital Carlos Chagas, que
fica aqui perto. Uma enfermeira, depois de ouvir o meu relato, disse que
não adiantaria nada tomar qualquer remédio, a solução seria uma boa
massagem. De qualquer forma, deu-me um sedativo e consegui dormir, ali
mesmo no hospital.
Logo amanhecendo, a enfermeira acordou-me, dizendo que seria melhor eu
procurar uma massagista e, abrindo a gaveta, deu-me um cartão com
endereço de uma conhecida sua, que morava na rua que tangencia o
hospital. Apenar de ser muito cedo, rumei para lá e fui atendido por um
senhor, ainda de pijamas, que ao saber do que tratava mandou-me entrar e
acomodar-me numa velha poltrona. Era o pai da massagista que estava na
cozinha, fazendo café, alheia à minha chegada. Quando fui anunciado, ela
veio à sala combinar o trabalho um pouco a contragosto, porque, segundo
afirmou, só trabalhava com horário marcado e no domicilio do paciente.
Mas como meu caso parecia ser urgente, decidiu atender-me. Logo que
terminasse de fazer o café cheiroso que já recendia por toda a casa. Deu as
costas e voltou para cozinha. Só então notei o maravilhoso par de coxas
que a morena tinha, pois de frente o pequeno short estava encoberto pelo
avental de serviços domésticos. Apesar de meu estado e embora eu não
tivesse ido ali para isso, meu lado machista ficou logo cheio de más
intenções.
Quando ela veio servir-me um cafezinho quente, então é que observei
direito que também os seios e o corpo de um modo geral eram tentadores.
Depois, ela recolheu as xícaras e mandou-me que entrasse no quarto e
ficasse à vontade. Tirei a roupa, ficando apenas de cueca, e aguardei
deitado de bruços. Sandra (este era o nome da moça) não demorou- a
aparecer com o short branco bem cavado, pernas grossas e lindas, tubos de

cremes na mão e uma toalha pendurada no braço. E foi logo dando bronca,
dizendo que ficar à vontade era tirar toda a roupa, senão ela não poderia
trabalhar. Bastante constrangido, tirei a última peça, enquanto a massagista,
de costas revelando as bochechas de sua bunda morena, lavava as mãos
numa pequena pia a um canto do quarto. Quando ela se voltou, veio mesmo
disposta a trabalhar. Com cremes diversos, que exalavam cheiros exóticos,
começou a friccionar-me vértebra por vertebra. Os polegares amassavam-
me a carne em movimentos circulares e os nós dos dedos subiam e desciam
da primeira vértebra até a nuca, como se ela quisesse arrancar-me os
cabelos. Apesar de doer um pouco, tudo ia muito bem, até que ela mandou
que eu virasse de costas, para massagear a clavícula. A princípio relutei,
pois estava em pleno estado de ereção e não queria dar vexame ali, em sua
casa, com o pai na sala. Eu disse que não precisava, que a dor já tinha
passado, mas ela deu-me uma bronca digna de uma boa profissional, que
leva o trabalho a sério, e eu, muito constrangido e humilhado virei-me,
tentando ocultar a desconcertante erção que aquela morena me provocara.
E ela, com a naturalidade de uma enfermeira, diagnosticou:
- Parece que você está a perigo?
Ato contínuo, foi até a porta, colocou a toalha sobre a maçaneta, de modo a
cobrir o buraco da fechadura, voltou para perto da cama, tirou a blusa e o
short, mantendo apenas o tênis e a meia brancos, e começou a espalhar
creme sobre meu peito e meu ventre. Em seguida atravessada na cama,
começou a massagear-me a barriga com o seu abdome. A sensação foi
indescritível, pois o creme escorregava que nem quiabo. Depois, numa
sequência muito rápida, ela subiu de tênis na cama, sentou-se sobre meu
tórax e com a bunda começou a massagear meu peito, ora virando-se de
frente para mim, ora de costas. Às vezes, sua vagina de poucos pelos
chegava tão perto de minha boca que eu até sentia os seus eflúvios. Tentei
atingi-la com a ponta da minha língua, mas ela imediatamente virava-se e
continuava friccionando suas tenras carnes sobre meu peito. Não
suportando mais, e sem que eu pedisse, ela sentou em meu pau, que entrou
até o fundo, escorregando na untuosidade de mel de seus lábios vaginais.
Ai, foi uma loucura. Seus movimentos teriam sido capazes de causar-me
um torcicolo no pênis se não fossem feitos por uma massagista. Ela descia
e subia, parava no meio, contorcia-se, afundava-se, seus músculos internos
pareciam tenazes, apertando cada centímetro do meu pau, que parecia
querer estourar, de tão duro. A mistura de cheiros dos cremes com o da
vagina dava um aroma entre a salinidade do mar e o adocicado das geleias
de frutas. E com essa imagem olfativa é que explodi em gozos, juntamente

com Sandra, que virou ao contrário, colocando sua buceta ao alcance de
minha boca engolindo todo o meu pau para saborear as últimas gotinhas
que ainda saltavam nos últimos estertores do gozo. Eu, por minha vez, não
tive coragem de suga-la melada em meu esperma, apesar do cheiro ser
convidativo, mas para não a decepcioná-la, esfreguei meu queixo com tanta
força no seu clitóris que ele acabou gozando novamente.
Em seguida, Sandra mandou que eu tomasse um banho frio de chuveiro,
pois em água quente a massagem não surtiria efeito. Foi fantástico,
levantei-me da cama e percebi que não sentia mais qualquer dor. Obedeci,
portanto, e tomei o banho frio. Quando sai do banheiro, ela já estava na sala
conversando com o pai. Paguei, lamentando apenas que o tratamento não
tivesse que se prolongar. E quando olhei o relógio, vi que eram nove horas,
estava em tempo, portanto de chegar no trabalho e bater o ponto.

Paulo – Rio de Janeiro
Escrito em 1981


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Comentários


foto perfil usuario keguka

keguka Comentou em 10/08/2021

Oi DasyMargarida. Nao sao meus, eu sempre coloco ao final o nome do autor e a data em que foi escrito

foto perfil usuario daisymargarida

daisymargarida Comentou em 09/08/2021

interessante... todos esse contos eu li na Ele/Ela anos 1980... e não eram de sua autoria. tenho certeza disso... pois tenho as revistas comigo..... coleção antiga....




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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico keguka

Nome do conto:
O Torcicolo

Codigo do conto:
184068

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
09/08/2021

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