Meu crush é "hétero" (1)

Eu tinha um amigo que se chamava Daniel, era popular, brincalhão e pegador. Ele é branco, parrudo e com um sorriso encantador. Dos meus amigos eu era o mais quieto, sempre fui, ainda mais que nessa época eu era encubado.

Daniel era meu crush, eu o seguia por todo o canto e tentava fazer tudo com ele. Acho que ele reparou isso, sua família até o zoava (soube anos depois) estão ele meio que andava comigo, mas fazia pouco caso e evitava dar motivo para alguém o zoar.

Isso foi em 2010, quando eu tinha uns 17 anos e já era assumido, morava em cidade pequena e os jovens dessa cidade só uma pequena minoria era idiota (homofóbica) felizmente todos odls que eu andava eram de boa. A galera, principalmente os garotos adoravam zoar me provocando em contexto sexual e eu claro embarcava fundo. Isso me rendeu muita pegação na adolescência.

Já fazia uns 2 anos que eu não andava com Daniel, ele nunca deu falta e eu também, cansei de correr atrás dele. Mas ele de repente voltou a andar com o pessoal, já estava há quase 2 anos namorando a mesma garota. Andando com a gente, Daniel começou a acompanhar os outros rapazes em brincadeiras maldosas comigo, me sarrando, apertando meu peitinho e dando tapa na minha bunda. Levava tudo numa boa como com todos, mas por ele eu sempre tive uma grande queda. Principalmente depois de uns eventos que vou narrar agora...

Em 2007, quando tinhamos 14  eu fui dormir na casa do Daniel e invadi o banheiro que ele estava tomando banho. Não deixei seu primo entrar, era um garoto muito chato, ao entrar flagrei Daniel tocando punheta e foi a primeira vez que o vi pelado, meu crush aumentou consideravelmente. Terminamos o banho após longos minutos nos punhetando, mas cada um em seu canto, apenas trocando olhares, braços se esbarrando e respiração pesada.

Naquele mesmo dia, após sairmos do banho seu primo já dormia na cama de baixo e após alguns resmungos deitei com Daniel, fugindo de dormir na sala sozinho. Ele topou. Deitados falamos de putaria, falavamos de Bruna uma vagabunda (de verdade) da galera, enquanto eu deitado estava de costas para ele, sinto seu pau tocar minha bunda e estava bem duro. Continuavamos falando de Bruna e ele ficava mais louco:

-Sou doido para comer essa vadia, ela já deu para geral e para mim nada... (ele reclamava)

-E o que você ia fazer? (Eu perguntei me ajeitando, mas acho que ele entendeu como um rebolado)

-Eu ia meter muito naquela piranha... (ele pressionou muito seu pau em minha bunda, pude sentir o formato e chegou a enfiar minha calça no rego)

Eu pensei em sair correndo, não acreditava no que acontecia e estava com medo dele me explanar. Pensei nas pegações que vinha fazendo com meu cunhado e então empurrei minha bunda contra seu pau. Ele respirava pesadamente. Então me virei e deitei em cima dele, sentia seu pau duro cutucando meu saco enquanto meu tocava quase seu umbigo.

- E ia fazer o que com ela? (Disse perto do ouvido dele, não estava me reconhecendo, mas não queria perder a oportunidade)

-Ia socar meu piru naquele rabão dela... (ele disse enfiando as mãos na minha calça e afagando minhas nádegas)

-E o que mais... (Eu meti meu braço entre a gente e desci até seu pau, eu sussurrava com tesão em seu ouvido)

Meu deus.... isso realmente está acontecendo? Eu estava delirando, estava agindo feito uma vadia dominada...

-E meter muito nela até encher ela de porra. (Ele arreganhou minhas nádegas)

Quando seu dedo tocou meu cuzinho, seu primo tossiu e eu sai de cima dele igual um jato. Virei para o lado e dormi, com medo e receio.

No dia seguinte ele agiu como se nada tivesse acontecido e eu o acompanhei, a família dele soltava risinhos quando cheguei, sei que ele não contou, pois são evangélicos, mas provavelmente zoavam o fato de eu ter dormido com ele na mesma cama, mal sabiam que quase transamos. Mas depois disso ele se distanciou e arrumou uma namorada e eu mal o via, parecia que ele fugia de mim ou apenas quis me deletar de sua vida, ao menos até agora...

Retomando a 2010, ele começou a sair com a gente e bebia todas com o pessoal. Quando bebia ele se soltava e me agarrava, sarrava e falava sacanagem, eu me esquivava por vergonha e com receio dele ser zoado e sumir de novo. Mas estavamos prestes a dar um novo passo, pois a galera resolveu acampar em uma montanha. E eu estava decidido a dar corda ao fogo dele.