As aventuras de Claudia - Uma Outra Realidade - Fumaça e Espelhos

Como já era de madrugada, não fiz como de costume, levar Astra para o apartamento dela. Em vez disso, fomos para meu apartamento, onde continuamos a trepar. A situação no clube de Swing foi extremamente erótica, então o tesão estava a mil.
Astra me chupou, lambeu, Comi a boceta e o cuzinho dela, ela gozou muito, ficamos trepando por um bom tempo, depois fomos para a cozinha beber alguma coisa e comer alguns petiscos.
- Que noite, hem? – comentei.
- Foi uma noite bem excitante... e interessante – disse ela.
- Interessante como?
- Sabe, eu achei que você iria ter um troço quando visse a Claudia, afinal ela é mesmo uma mulher lindíssima. Mas você se portou bem, foi cavalheiro, não tentou comê-la na marra, nem aproveitou quando ela estava beijando você para tentar enfiar o cacete naquela boquinha deliciosa.
- Astra, ela é esposa dele.
- Bem... não é bem esposa, eles não são casados no papel. Mas ele apresenta como esposa.
- Será que ela não quis casar com ele? Meio que nem a gente?
- Nós somos diferentes, não queremos relacionamentos fixos. Mas ele ...bem, deixa pra lá, acho que falei demais, deve ser a bebida.
- Pode falar, não vai mudar nada. Ele vai continuar com ela, eu vou continuar minha vida de solteiro, que aliás, acho ótima.
- Hmmm... acho que ela tinha uma queda por ele, sim, mas não queria nada mais sério.
- Então você conhece os dois há um bom tempo.
- Nguvu e Mistère, eu conheço há muito tempo. Ela, não faz muito... mas posso dizer que, pelo que eu vi, ela ficou com uma certa atração por ele. Mas ela era casada com outro cara.
- E se separou por causa dele?
- Aii...eu posso me complicar por contar isso... mas não foi assim. De repente,as coisas mudaram para ela. Houve um tipo de...acidente. O marido dela simplesmente sumiu. E ela não lembrava que tinha sido casada.
- Mas você tinha visto ela e o marido antes?
- Tinha. Olha, vamos mudar de assunto? Você está me parecendo muito curioso, para alguém que disse que não tinha maiores interesses nela.
- Mas é uma história curiosa, isso você não pode negar.
- Outra hora eu conto. Agora estou morrendo de sono.
- Tudo bem.
Astra dormiu logo em seguida, mas eu fiquei pensando em várias coisas. Claudia era extremamente submissa. Tudo o que Nguvu mandava ela fazer, ela fazia. Com Mistère, ela hesitou, mas provavelmente também iria obedecer. E ela não me parecia ser o tipo masoquista, submisso, embora eu não pudesse garantir. Mas o jeito de olhar dela, era como se estivesse me tentando dizer alguma coisa.
E lembrei do papel que eu havia escrito e colocado na mão dela. Rabisquei meu número de telefone, coisa mais antiquada do mundo. Pena que ela jogou o papel fora. E ela certamente não iria memorizar um número longo.
Consegui dormir, mas não tive nenhum sonho, pelo menos algum que eu me lembrasse. Será que, uma vez tendo visto a moça em pessoa, os sonhos acabaram? Ah não, isso seria terrível.
De manhã, acordamos mais tarde e tomamos café. Depois, Astra foi para o apartamento dela, como de costume. E eu fiquei ali, lembrando de Claudia e do que havia acontecido no Clube. Mais ainda, aquela troca de energia, a névoa dourada, era como se nossos corpos tivessem se fundido sem sexo físico. E eu realmente senti que havia uma ligação muito forte entre nós. Como se aquela vida nos sonhos, tão vívidos, fosse – ou tivesse sido – real. E retornou a dúvida, se os sonhos seriam a vida real e isto, apenas um pesadelo.
Mas eu não conseguia pegar no sono. Comecei a ficar nervoso, e aí é que o sono foi embora de uma vez.
Eu estava com raiva de mim mesmo. Aquela mulher belíssima, que sempre aparecia nos meus sonhos, era real, e quando eu tinha que dormir para voltar a sonhar com ela, não conseguia.
De repente, lembrei de um CD de relaxamento que eu havia comprado, anos antes, em uma loja de artigos esotéricos. Era um tipo de relaxamento progressivo do corpo, concentrando a atenção em determinadas partes, e que, segundo diziam, servia para equilibrar os centros de energia, mas eu sempre acabava dormindo antes. Deveria funcionar.
Assim, liguei o aparelho de CD e comecei a ouvir aquela voz monótona, com uma música suave ao fundo, me dizendo para respirar fundo, de maneira ritmada, e ir concentrando meus pensamentos nos pés, depois nas pernas, subindo até a cabeça, sem deixar nenhuma parte sem atenção.
O curioso é que, desta vez, enquanto eu fazia isso, eu sentia aquela energia fluindo para cada mínima parte do meu corpo, energizando cada célula, cada músculo, cada órgão. Quando cheguei finalmente à cabeça, foi como se o centro da minha testa ficasse muito quente, aquela energia se centralizando ali.
Então, senti um formigamento em todo o corpo, e um ruído como se fossem muitas asas de pássaros batendo, e a seguir, uma sensação como se eu estivesse flutuando.
Os momentos seguintes foram meio confusos, mas eu me vi, repentinamente, na casa onde eu “vivia” nos meus sonhos, mas a mobília era diferente. Fui até o quarto, e vi, na cama, alguém dormindo. Era ela! Estava dormindo completamente nua, como eu a havia visto na noite anterior. Eu estava indeciso. Seria aquilo um sonho, ou o que eu já havia lido a respeito, o que se chama de “Projeção Astral”?
Então senti alguma coisa me puxando de volta para o meu corpo. Estavam tocando a campainha do apartamento. Que hora mais inoportuna para isso acontecer! Fiquei muito irritado. Fui ver quem era. Era Astra.
- Porra Astra, eu estava bem no meio...estava tentando dormir e descansar um pouco!
- Epa, está achando ruim eu ter aparecido? Você nunca fez isso.
- Mas você também nunca fica aqui no sábado, sempre tem alguma coisa pra fazer... “Sacerdotisa”. Foi como o Negão te chamou lá, não foi?
- Pensei que não tinha reparado. Mas é verdade, eu sou Sacerdotisa de uma Ordem esotérica, e por isso tenho que comparecer regularmente às cerimônias que são realizadas.
- Bom, e qual foi o motivo de você ter voltado?
- Esqueci meu telefone, sem ele não consigo fazer quase nada, toda a minha agenda está nele.
- Nem vi. Eu estava tentando relaxar e descansar.
O CD de relaxamento ainda estava tocando, ela me olhou com ar de curiosidade.
- E você diz que eu é que sou esotérica?
- É só um CD de relaxamento.
- Que nada, essa técnica permite o desdobramento... o que você anda aprontando?
- E o que você tem a ver com isso? Eu nunca fiquei me metendo nos seus assuntos privados. E eu já disse, é só um CD de relaxamento, eu queria dormir mais um pouco.
Ela deu uma procurada, andou pelo quarto, pela sala, e acabou encontrando o telefone no balcão da pia do banheiro.
- Devo ter esquecido depois de tomar banho. Mas já vou indo, não quero incomodar.
Ela disse isso de um jeito que deixou transparecer sua irritação.
- Se fosse aquela moça, você não atenderia desse jeito.
- Que moça?
- Nem vem. A Claudia. Está na cara que você ficou pensando nela.
- Sem essa de ciuminho, Astra. Eu nem a conheço, e pelo jeito ela, o Negão e o tal Mistère são um trisal. ( Claro que eu estava tentando disfarçar, eu realmente estava com Claudia o tempo todo na minha cabeça).
- Vou fingir que acredito.
Ela foi à cozinha, acho que beber água ou um suco, e depois voltou. Ela já ia indo em direção à porta, quando eu resolvi perguntar:
- E quando você vai me contar a história de como ela deixou o marido pelo Negão?
- Vai te catar. Tá vendo como você não tira ela da cabeça?
- Então, acho melhor a gente não se ver mais. Foi bom enquanto durou, mas você parece que está com ciúmes, e isso não é bom. Melhor parar por aqui.
- Você está me dispensando?
- Astra, você queria apenas sexo. Foi o que você me disse, logo de início. E eu também. Esta discussão só prova que, se continuarmos, a coisa vai piorar. Podemos continuar amigos, conversar, mas sem nada mais, a partir de agora.
                Ela estava surpresa e furiosa.
- Então tchau.
Ela esperou alguns segundos, talvez achando que eu iria mudar de ideia. Ou estava pensando alguma outra coisa, que eu não sabia o que era. Depois, saiu.
Fiquei imaginando qual seria o envolvimento dela com Nguvu e Mistère. Talvez pertencessem à mesma Ordem esotérica. E Claudia? Seria também uma Sacerdotisa? Não, acho que não. Ela era submissa demais. E qual o motivo disso?
        Fui à geladeira e tomei um pouco de suco. Depois, coloquei novamente o CD para tocar. Desta vez, relaxei completamente, mas nada aconteceu. Cheguei a cochilar, mas tive um pesadelo, uma criatura parecida com um polvo estava tentando me pegar. Pareceu-me que Claudia estava por perto, mas não cheguei a vê-la. Estava tudo meio distorcido. E o pior, nessa noite não tive sonho nenhum.
        O dia seguinte foi monótono. Comecei a ler um livro do Umberto Eco, O Pêndulo de Foucault, que tinha por tema essas sociedades esotéricas e suas tramas mirabolantes através dos séculos. Será que havia alguma tramóia por trás de tudo isso? E se EU tivesse alguma coisa a ver com isso?
Eu já estava delirando, pensando demais. Poderia ser uma coincidência, um “Déjà Vu”. Eu tive aqueles sonhos vívidos, e depois, à noite, num ambiente meio escuro, vi uma moça e achei que deveria ser a mesma.
Nessa noite, não sonhei. De novo. Alguma coisa estava errada. Antes eu sonhava todas as noites, eram como capítulos de um seriado, bem coloridos.
Astra me ligou, mas não atendi. Eu não conseguia deixar de pensar em Claudia, mas ao mesmo tempo tentava me convencer que seria algo impossível ter algo com ela.
Na segunda-feira, o retorno ao trabalho me fez bem, deixei de pensar no que havia acontecido no Clube de Swing. Nessa noite, e nas seguintes, dormi sem ter sonhos. Comecei a pensar se Astra não teria participação nisso. Mas como?
Fui à cozinha, então notei que de uns dias para cá eu estava com mais sede do que de costume. E se ela havia colocado algo no suco, ou na água da geladeira? Não... eu estava era ficando paranoico. Se houvesse alguma droga ou algo assim, alteraria o gosto. Ou não?
Fui pesquisar, e havia várias! LSD, GHB, e, talvez a pior, o “Sopro do Diabo” ou Burundanga. Burundanga era uma droga proveniente do Caribe, e que teria o poder de anular a vontade de quem a bebe. Assim, a pessoa executaria ordens conscientemente, mas sem poder se negar a elas. E não tinha cor, cheiro ou sabor.
Provavelmente era por isso que Claudia era tão submissa. Fazia o que mandavam sem pestanejar. E talvez, quando a droga estivesse perdendo o efeito, davam mais. E se Astra estivesse colocando alguma coisa nas bebidas? Aí estaria explicada a reação dela quando eu quis terminar tudo entre nós. Mas por que ela estaria fazendo isso? Estaria ela a mando – ou seria cúmplice- de Nguvu e Mistère? Mas qual o motivo?
Lembrei de um amigo que não via há algum tempo, ele era bioquímico, talvez soubesse quem poderia analisar as bebidas que eu tinha em casa. Liguei para ele, ele estava cético;
- Qual é, cara! Quem é que teria vontade de drogar você? E por qual motivo? Você está maluco...
- Não estou não, Gilberto! Estou sentindo algumas coisas estranhas, visão meio turva, pesadelos com imagens distorcidas.
- Talvez seja alguma intoxicação. Mas você deve ir a um médico, essa sede pode ser Diabetes.
Eu não tinha pensado nisso.
- Tá bom. Eu vou hoje mesmo ao médico, mas você poderia achar alguém para testar as bebidas.
- Vou fazer melhor. Eu mesmo vou fazer os testes no laboratório onde trabalho, mas é bom testar também as frutas e verduras que você tenha, podem ser agrotóxicos.
- Putz, pode ser mesmo.
A minha ideia inicial parecia errada. Poderia ser tanta coisa! Mas saí dali e fui direto a um médico conhecido, ele me pediu vários exames. Os resultados sairiam em três dias. E Gilberto me telefonaria assim que tivesse o resultado dos testes.
Astra enviou mensagens mais um ou dois dias, depois parou. Obviamente, joguei fora os sucos e garrafas de água que tinha em casa, comprei outros no mercado. E as bebidas alcoólicas, esperei, afinal whisky é caro. Mas se estivessem “batizadas”, aí não teria jeito.
Duas noites depois, tive a surpresa de sonhar de novo! Era a continuação dos sonhos anteriores. Eu estava abraçado na cama com minha esposa, Claudia, e era ela mesma! Idêntica à moça do Clube! Ela me beijava apaixonadamente, o mesmo tipo de beijo daquela noite. Depois, ela beijou meu pescoço e foi descendo pelo peito, mordiscando levemente. Chegou ao meu cacete, e beijou de um jeito gostoso. Quando estava duro, ela me pediu para penetrá-la, mas em vez disso, também fui descendo com beijos até chegar em sua bucetinha, que lambi, beijei e chupei avidamente, e depois passei a lamber seu clitóris até ela gozar gostoso na minha boca, apertando minha cabeça com suas coxas.
Ela gozou algumas vezes desse jeito, depois eu a penetrei, carinhosamente. Ela gozava enquanto nossas bocas e línguas se misturavam. Ela enfim relaxou. Em seguida, ela me olhou de um jeito sério:
- Você sumiu. O que aconteceu?
CONTINUA
Foto 1 do Conto erotico: As aventuras de Claudia - Uma Outra Realidade - Fumaça e Espelhos

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Ficha do conto

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Nome do conto:
As aventuras de Claudia - Uma Outra Realidade - Fumaça e Espelhos

Codigo do conto:
186660

Categoria:
Grupal e Orgias

Data da Publicação:
23/09/2021

Quant.de Votos:
9

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