Fabiano, ainda tonto de sono pela noite mal dormida, desligou o despertador praguejando, porém, a lembrança de todos os compromissos que tinha para aquele dia o obrigou a se levantar e ir para o banheiro, onde a ducha, com o choque provocado pela alternância de temperatura que ele administrou fez com que recuperasse o ânimo. Vestiu-se com uma calça jeans e uma camiseta polo, calçou um tênis e se dirigiu à cozinha para preparar um café da manhã rápido, mudando de ideia antes de chegar, resolvendo ir até uma panificadora e ter um lanche rápido, voltando para o quarto em busca da chave de seu carro. Fez o rápido check up que sempre fazia antes de sair de casa: chave do carro, carteira e o aparelho celular. Tudo em ordem andou apressado em direção à porta olhando no relógio e ficando tranquilo com o tempo que ainda lhe restava antes do primeiro compromisso do dia. Mal sabia ele que o destino conspirava contra suas pretensões, pois no exato momento em que girava a chave para abrir a porta do apartamento a campainha soou. Surpreso pela hora, pois acabara de consultar o relógio e sabia ainda não ser sete e meia da manhã, porém, continuou o gesto e abriu a porta se deparando com Carla. Vestida com uma blusa azul de alças, calça jeans e uma rasteirinha na pele, os cabelos molhados indicando que tomara banho recentemente e o rosto, mesmo sem nenhuma maquiagem, lindo e perfeito, porém sério. Encarando com seus olhos azuis que traziam aquele brilho que ele se lembrava de só aparecer quando ela estava excitada, sendo isso que ela demonstrou assim que se viu diante dele, pulando em seu pescoço e atacando a boca do surpreso Fabiano com seus lábios macios. O beijo perdurava sem que nenhum dos dois tomasse outra atitude que não fosse se entregar às sensações que o desejo despertava em ambos, até que ouviram uma tosse e uma voz divertida: – Os pombinhos podiam entrar e fechar a porta. Já estou ficando com inveja. Era Elisângela que acabara de sair do elevador sem que eles sequer ouvissem o barulho do mesmo chegando ao andar. Carla descolou a boca da dele e olhando para Elisângela com um sorriso maroto agradeceu antes de empurrar Fabiano para dentro do apartamento e trancar a porta. – Desculpe gata, mas hoje estou com a agenda... A frase de Fabiano se perdeu quando foi novamente atacado. Porém, dessa vez, enquanto o beijava Carla ia empurrando o homem que, ao sentir suas pernas se encostarem ao sofá se sentou nele, momento em que seus corpos se depararam por uma fração de segundos, porém, tempo suficiente para que ela arrancasse a blusa que usava pela cabeça e, atirando-a ao chão, montou sobre as pernas dele e voltou a beijar como se sua vida dependesse disso. Não demorou para que a garota forçasse o corpo de Fabiano para desencostar do sofá e ela arrancasse também a camiseta que ele usava. Conseguindo isso, desceu do colo dele e foi descendo a boca, explorando com sua língua o corpo que já se encontrava arrepiado e ia piorando a cada ato dela. Quando a língua ágil e macia dela atacou seus mamilos e depois mordiscou docemente ele gemeu pela primeira vez e repetiu o som quando a língua dela explorou seu umbigo, enquanto suas mãos desprendiam o botão e tentava livrá-lo da peça de roupa, no que ele contribuiu ainda sem poder reagir ao verdadeiro ataque que estava recebendo. Porém, quando ela conseguiu finalmente livrar o pau de Fabiano que estourava de duro, ela o segurou com ambas as mãos e abaixou a cabeça para beijá-lo, ele a impediu, segurando sua cabeça e falando: – Não. Para com isso. Você não vai mais me provocar e me deixar na mão depois. Carla obedeceu. Soltou o pau dele, se levantou e, olhando bem dentro dos olhos dele, usou os pés para se livrar da sandália que usava e começou a se despir da calça jeans, e essa era a última peça que a vestia, pois a primeira coisa que Fabiano notou foi que ela não usava calcinha. Finalmente nua, ela falou: – Então é isso que te preocupa? Pois fique sabendo que não dormi pensando na forma boba que tenho agido. Agora vou te recompensar. Ainda sem dar chance a qualquer reação da parte de Fabiano, ela voltou a montar sobre o corpo dele, segurou o pau dele direcionando para a entrada da sua xoxota e foi soltando seu peso e engolido com sua buceta totalmente molhada. A cada centímetro que avançava, ela gemia e tentava falar: – Ai delícia. Você me desculpe por ter agido mal com você? Ai que gostoso, que pau delicioso você tem... Fala pra mim fala, você me desculpa? Ai, eu vou gozar. Deixe que eu goze e deixe-o meladinho. Depois eu chupo. Você deixa? Ai. Estou gozando. Que delícia de pau você tem gato. Me fode vai. Fabiano sabia da quantidade de motivos que tinha para parar com aquilo e cumprir seus compromissos. Porém, havia um muito forte para impedir que ele tomasse essa atitude e esse motivo era o prazer que estava sentindo. Então, rendeu-se ao prazer do momento e deixou que sua boca fosse invadida pela língua dela que só dava folga quando ela se afastava para gemer e avisar que estava gozando. Sentiu sua circulação acelerando e sabia que iria gozar em breve, mas quando já sentia o pré gozo e o prazer que começava a se expandir por todo o seu ser, sem nenhuma explicação, Carla parou e se levantou fazendo com que os dois se separassem. Então segurou fortemente no pau de Fabiano o que fez com que o orgasmo que se avizinhava fosse interrompido. – Você está de sacanagem comigo. Qual é a sua? – Reclamou Fabiano descarregando toda sua frustração no seu olhar e na sua voz. – Estou sim. Com muita sacanagem. Você não perde por esperar. Falando isso, sem nenhum aviso prévio, ela se abaixou e abocanhou o pau de Fabiano que voltou a ficar completamente duro. Chupou, lambeu, enfiou fundo em sua garganta e depois foi descendo com a língua até a base, lambeu o saco e continuou descendo e forçando para que ele abrisse a perna, até atingir o cu dele. Aquilo para Fabiano era novidade. Nos seus trinta e sete anos de vida nunca ninguém fizera aquilo nele e ele sabia que não permitiria se alguém tentasse, porém, quando abriu a boca para reclamar, o único som que saiu foi o de um gemido intenso, pois seu tesão que já era enorme atingiu um nível que ele nem sabia que era possível e sabia que ia gozar no mesmo instante e sentiu seu pau pulsar. Carla também percebeu e parou de atacar o cu dele com a língua e repetiu o gesto de segurar o pau dele com força, mais uma vez impedindo o orgasmo. – Não. Isso só pode ser sacanagem. – Disse ele e ia continuar chamando a atenção dela se não fosse o fato de simplesmente se deitar de costa no tapete, abrir as pernas e pedir: – Vem meu tesão. Vem gozar na minha bucetinha. Me fode. Mostra pra mim o tamanho da vontade que você tem de me comer todinha. Sabendo que não tinha como negar àquele pedido, Fabiano se atirou sobre ela que já foi segurando o pau dele e encostando-se à entrada de sua buceta e levantando o quadril para que sua buceta sedenta retomasse a posse daquele cacete que ela demonstrava querer todo dentro de si. Fabiano, instintivamente fez o movimento contrário e sentiu seu pau ir abrindo caminho naquela xoxota quente e apertada, onde só mesmo a lubrificação provocada pela excitação dela permitiu que ele deslizasse de forma tão completa para dentro. Apesar de não estar no comando de seus atos e pensamentos, Fabiano sentiu que Carla começou a gozar imediatamente ao ser penetrada. E não havia como não saber, uma vez que o corpo da garota tremia todo enquanto ela rasgava a pele de sua costa com suas unhas compridas e mordia ou chupava seu pescoço. A interrupção de seu orgasmo fez com que demorasse a gozar novamente e, nesse tempo, continuou a socar com força o pau naquela buceta que parecia suga-lo para dentro, percebendo que Carla tivera outros dois orgasmos sucessivos antes que ele finalmente gozasse dentro dela, enchendo sua bucetinha com sua porra, enquanto a garota, mesmo presa com o peso do corpo de Fabiano sobre ela, se retorcia como uma serpente e não parava de ferir suas costas e morder seu pescoço, ombro e peito. Fabiano caiu de lado, compreendendo que a interrupção do orgasmo por duas vezes causara um efeito devastador quando ele finalmente gozou, pois nunca em sua vida tivera sentido uma sensação forte como aquela. Deixou-se cair sobre o corpo dela que respirava irregularmente e pensando que aquela sensação poderia ser comparada com algo como a morte, pois não conseguia outra comparação dentre as que já havia sentido em vida. – Nossa! Você acabou comigo. – Disse Carla numa voz sumida. – Acabar contigo? Você que quase me matou de tesão gata. – Respondeu ele de olhos ainda fechados. – Valeu a pena então? – Ao perguntar, Carla apoiou a cabeça sobre a mão direita que estava dobrada, com o cotovelo apoiado no tapete, enquanto com a esquerda fazia carinhos no rosto de Fabiano. – Nossa! – Foi a única coisa que Fabiano conseguiu responder. – Então se prepare. Que a gente nem começou ainda. Ao ouvir a declaração de Carla, Fabiano finalmente voltou a si. Num único movimento se colocou de pé e foi dizendo: – Isso vai ter que ficar para outro dia. Tenho uma agenda cheia hoje. Aliás, já estou atrasado para o primeiro compromisso. – Você tem certeza de que vai me deixar aqui assim? – Agora Carla falava com voz sedutora, enquanto, já sentada, acariciava os seios e apertava levemente o mamilo esquerdo. – Eu acho que não. Mal acabando com isso, se ajoelhou e atacou o pau de Fabiano com a boca, lambendo e limpando todos os resíduos que o gozo de ambos ali deixara. Ele ainda tentou evitar, porém, sentiu as mãos delas avançarem por sua bunda antes de separar e, com o dedo indicador, começar a fazer carinhos ali, fazendo com que ele gemesse e, entre a vontade de impedir o gesto dela e o prazer que sentia com seu carinho ousado. Foi vencido quando sentiu seu pau tocar na garganta de Carla que, forçando a cabeça de encontro a ele, engolia totalmente seu pau que já estava novamente duro e sentiu a invasão daquele dedo em seu cu, o que levou seu tesão novamente às alturas e entregando de vez ao domínio daquela verdadeira máquina de sexo que acabara de se revelar uma devoradora de homens. E a rotina se repetia. Logo foram para o quarto onde Carla provocava, avançava e gozava para depois recuar e impedir que Fabiano gozasse. Ela gozava sempre entre três a quatro vezes antes de permitir que ele jorrasse o líquido de seu prazer sendo que, a segunda vez foi na boca que, gulosamente, engoliu toda a porra dele demonstrando um enorme prazer nisso. A cada vez que atingia os orgasmos o senso de responsabilidade de Fabiano aparecia, porém, desaparecia no momento seguinte ao que ela tentava explicar isso para Carla que, sem dar a menor chance, voltava a atacá-lo usando seu corpo perfeito e sua capacidade de seduzir e dar prazer a um homem. Quando já passava das treze horas a fome venceu. Fabiano não tinha comido nada ainda, sendo sua última refeição a pizza do dia anterior e, com muito custo, conseguiu convencer Carla de que teria que sair para ir buscar alimento para os dois. Combinaram então que ela esperaria por ele, com ela informando: – Vou ficar aqui nessa cama, peladinha, esperando que esse pau gostoso venha me comer depois de comer a comida. Fabiano riu enquanto se vestia. Porém, quando foi sair do apartamento teve uma surpresa. A sua porta estava uma embalagem de comida delivery que alguém deixara ali. Curioso, pegou a embalagem e viu que havia também um bilhete que dizia: “Nem só de sexo vivem os humanos. Quando der uma paradinha, se alimente um pouco senão você vai morrer.” Depois havia um PS: “E antes que me esqueça. Vê se grita menos. Mulher gritando na hora da foda é até normal, mas homem? Kkkk” Embora não houvesse nenhuma assinatura, ele sabia que somente Elisângela poderia ter a iniciativa e a liberdade de fazer aqueles comentários. Voltou então para Carla e, diante da surpresa dela em vê-lo de volta tão depressa e já trazendo a comida, deu o bilhete para que ela lesse e assim não precisasse explicar. Carla leu e deu uma gostosa gargalhada, o que o deixou mais tranquilo. Comeram a comida chinesa que fora a opção de Elisângela e não perderam tempo sequer para levar os resíduos para a cozinha. Apenas arrumaram tudo ao lado da cama e Carla voltou a atacar o pau de Fabiano, dessa vez com a mão macia batendo uma suave punheta para ele que, em tom de brincadeira, perguntou: – Você não cansa nunca? Imediatamente se arrependeu, pois a garota, ao ouvir a pergunta, retraiu-se. Retirou a mão do pau dele e sentou-se na cama, falando com a cabeça baixa e uma voz trêmula: – Desculpe. Eu... Eu não sei... Eu. Percebendo o embaraço dela e vendo que toda a timidez que ela demonstrara nas duas vezes que ela fugira dele quando tudo indicava que transariam, Fabiano se deu conta da besteira que fez e não sabia como consertar isso. Então, resolveu usar de sinceridade: – Carla! O que aconteceu com você querida? O que eu falei para te deixar assim. Carla tentou se levantar, sendo impedida por ele que pediu: – Não faça isso. Por favor. Eu vou me sentir o pior dos humanos se você me deixar nessa situação. – Que situação? – Carla conseguiu perguntar em uma voz quase inaudível. – Essa situação. A gente estava numa boa. Olha. Eu posso dizer que essas foram as melhores horas de toda a minha vida e agora, só por causa de uma brincadeira boba minha você vai querer ir embora? Isso não é justo. Fabiano parou de falar e uns silêncios incomodam pairou entre o casal. Depois de algum tempo, foi Carla que começou a se explicar: – Você não me ofendeu. É que eu sou assim mesmo. Quando começo não consigo parar. Foi por isso que eu fugi de você duas vezes já. – O que? Você está me dizendo que tanto no dia em que íamos ao motel e ontem aqui em casa você me evitou por esse motivo? Você só pode estar brincando. – Desculpe. É que eu fiquei imaginando o que você ia pensar de mim. Fabiano ficou olhando com uma expressão incrédula para Carla que ainda mantinha a cabeça baixa, evitando o contato visual entre eles. Finalmente, vendo que ela não sairia de seu mutismo, resolveu falar: – Olha querida. Eu posso até entender que você se preocupe com o que os outros vão pensar. Mas, pense bem. Sua preocupação só existe porque existe gente que não dão importância ao que significa um sexo bem feito. Uma transa com tesão e muito prazer. Você deve entender que isso que você se envergonha de ser é o que todo homem procura, entretanto, eles ficam com medo de não corresponder e por isso discriminam. Pra mim você é única. Ao ouvir isso, Carla levantou a cabeça e o encarou, presenteando-o com um sorriso ainda tímido. Ele se animou e pediu: – Agora vem aqui e me dá um beijo. – Você sabe o que vai acontecer se eu te der um beijo. – Falou Carla com um sorriso malicioso e depois continuou: – Você tem certeza de que vai querer isso? Fabiano sequer respondeu. Apenas se jogou sobre ela fazendo com que ambos caíssem deitados sobre a cama. Enquanto se beijavam, ele, passando a mão nas pernas dela percebeu que já estava totalmente arrepiada. Então a maratona de sexo teve reinício. A diferença que houve daí em diante foi que, mais relaxados, ambos se abriram e passaram também a falar sobre as práticas sexuais que executavam e isso deixava Fabiano ainda mais louco, tão louco que, quando Carla, chupando seu pau e acariciando seu cu, introduziu uma falange do dedo fazendo com que ele gemesse forte e abrisse mais as pernas e Carla, entendendo aquilo como um gesto de aceitação da parte dele, retirou o dedo e o deixou bem lubrificado com o suco de sua própria buceta, voltando a enfiá-lo lentamente enquanto sentia o pau dele ficar ainda mais duro até explodir em sua boca, despejando tanta porra que fez com que ela engasgasse antes de poder engolir tudo. A noite já era presente quando, para contrariedade dos dois amantes, a campainha do apartamento soou insistentemente. Fabiano enrolou uma toalha na cintura e foi atender, dando de cara com Elisângela que, com uma cara divertida foi entrando no apartamento portando uma sacola do mesmo restaurante de onde viera o almoço enquanto brincava: – Crianças, não é só Deus que mata não. Já são mais de dez horas de safadeza. Tem um mundo lá fora reclamando de sua presença. Apesar de ser dito em tom de brincadeira, aquela frase continha uma dose cavalar de verdades e Fabiano se deu conta disso. Então, pela primeira vez no dia, pegou o celular e verificou que havia trinta e cinco mensagens na caixa postal e uma quantidade parecida de SMS ainda não lido. – Meu Deus! Vai levar um dia todo até que eu consiga ler e ouvir tudo isso. – Nem tanto, acho que se você ouvir a última já vai dar pra ter uma ideia do cenário geral. – Disse Elisângela que não escondia que estava se divertindo muito com a situação de seu vizinho. Fabiano resolveu aceitar a sugestão dela e ouviu a última mensagem. Era de seu agente e havia sido gravada por volta das dezesseis horas. Nela o homem, com voz de decepção, pedia para que ele entrasse em contato quando conseguisse e explicava que em virtude dele não ter atendido nenhuma das ligações anteriores, mandara um ajudante ir até sua residência, onde o porteiro do apartamento tentou várias vezes pelo interfone e, mesmo sem ter resultado, não permitiu o ingresso do homem que se dizia preocupado e queria verificar se havia acontecido alguma coisa. A situação só se resolveu quando apareceu uma moradora que, se dizendo vizinha, informou que você tinha se sentido mal e havia ido ao médico. Tentei ainda falar contigo, mas não consegui. Entre em contato assim que puder, por favor. – Bem. A moradora que foi lá mentir só pode ser você. Eu só não entendo como não consegui ouvir o celular e tampouco o interfone. – Disse Fabiano demonstrando sua gratidão para com Elisângela. – Eu entendo. O tanto que você gritava não dava para ouvir nem seus pensamentos. Nesse instante, Carla que vinha do quarto, também enrolada em uma toalha disse: – Verdade mesmo Fabiano. Você grita muito. – Só ele? – Perguntou Elisângela continuando a se divertir. – Também é verdade. Eu grito mesmo. Mas acho que ele grita mais. – Errado mocinha. Ele grita mais alto, você grita mais tempo. Os três trocaram olhares e começaram a rir da situação, até que Elisângela, apontando para a sacola que ainda trazia na mão, ordenou: – Vão tomar banho que vou arrumar a mesa. E estou me convidando para o jantar. – Vendo que nenhum dos dois nada dizia, continuou: – Só para garantir que os pombinhos vão se alimentar, antes que se matem. Gargalhando, foi em direção à cozinha enquanto Fabiano se dirigia à sua suíte e Carla juntava as roupas de ambos que, desde aquela manhã, estavam esparramadas na sala. Assim terminou a jornada de sexo de Fabiano e Carla por aquele dia. Mas as consequências do ato dos dois não demorariam a surgir. Já no dia seguinte, antes de sair, Fabiano foi visitado pelo Síndico do prédio que o informou que, caso os fatos registrados no dia anterior se repetissem, ele seria convidado a sair do prédio. Mas isso foi o menos importante. O agente de Fabiano, apesar da mensagem até certo ponto solidária que deixara, o que depois ele descobriu ser a única, pois as anteriores variavam entre advertências, ameaças e algumas súplicas, estava possesso e não era sem razão. Eles perderam a chance de contratar o espaço que pretendiam para o lançamento de seu livro que agora só ficaria disponível para outro dia, assim, em vez do próximo sábado, teriam que esperar até a sexta-feira da semana seguinte. A alternativa seria procurar outro local, o que parecia ser imperativo, pois a empresa que forneceria as recepcionistas que ficariam circulando entre os convidados informou que não dispunha de outra data. Então tinham que decidir se trocavam o local, ou trocavam de recepcionistas que já haviam até mesmo sido selecionadas. Trocar o local não era fácil. O tempo para encontrar um apropriado e preparar tudo era muito escasso, por isso resolveram alterar a data, pois para encontrar outra agência de modelos teriam mais tempo. Sendo assim, assinaram o contrato com um shopping center que tinha uma sala de convenção bem conveniente para o evento e foram a busca de outra agência que, apesar do tempo ser maior, não logrou êxito, pois as conceituadas não tinham a disponibilidade na data marcada e as que tinham não contavam em seu quadro com modelos que agradassem a Fabiano. Ele ficou furioso, pois mesmo baixando o número de recepcionistas para cinco não obtiveram sucesso. Uma semana se passou e o impasse continuava e, entre uma discussão a esse respeito e outra, a presença de Carla era constante na vida dele que agora, para evitar problemas maiores, iam todos os dias a um motel, não importando a hora. Algumas vezes a tarde, outras a noite e houve até um dia em que foram no período da manhã, lá permanecendo até às vinte horas. Foi nesse dia que Carla, que já estava a par dos problemas de Fabiano quanto às recepcionistas, apresentou uma sugestão que poderia ser a solução. Ele tinha acabado de gozar, depois de Carla usar o mesmo truque de sempre. Gozava e evitava que ele gozasse até que, lá pelo seu terceiro ou quarto orgasmo, liberava para gozarem juntos. Só que dessa vez tinha acontecido algo novo para eles. Carla provocava Fabiano depois de impedir, pela terceira vez que ele gozasse. Ele sabia que na próxima ela não resistiria, porém, resolveu jogar duro também. Então a abraçou forte impedindo que ela tivesse liberdade para provocá-lo e disse: – Agora chega. Você não vai mais judiar de mim. Vai ficar na vontade. – Você jura que vai conseguir fazer isso comigo? – respondeu Carla segura de si. – Já estou conseguindo. – Disse ele a prendendo com mais força ainda. – Você é muito covarde, sabia? Me solta que vou te provar que você não consegue. Carla dizia isso olhando para ele com ar de desafio e ele resolveu aceitar o desafio e a soltou. Para sua surpresa, ela não atacou o seu pau como sempre fazia, em vez disso, foi até o frigobar onde pegou um creme lubrificante, voltou para a cama, se posicionou de quatro deixando seu bumbum voltado para ele e, abrindo o tubo de creme, depositou uma boa quantidade no dedo e depois levou até sua bunda e começou a lubrificar o seu cuzinho, acariciando e lambuzando em volta e, vez ou outra, enfiando o dedo para lubrificar também o canal. Depois, olhando por sobre os ombros, desafiou: – E aí? Vai ficar só olhando? Aproveita que só dei meu cuzinho uma vez e ainda desisti na metade porque o cara foi muito bruto. Então, tecnicamente, você vai ser o primeiro. – E sorrindo, enquanto olhava a expressão de espanto e desejo em Fabiano, deu o golpe final: – Eu sei que você é muito carinhoso e merece isso. Então aproveite que ele é todo seu. Fabiano, sem poder controlar o tesão, posicionou-se atrás de Carla que teve ainda o trabalho de segurar o pau dele e posicionar na entrada da xoxota enquanto dizia: – Enfia um pouco aqui para deixar ele bem molhadinho. Fabiano enfiou, bombeou algumas vezes e depois retirou. Prontamente Carla levou a mão para trás e segurou o pau apontado para o botão cor de rosa que piscava para Fabiano, pedindo para que ele fosse carinhoso com ela. Acatando ao pedido dela, ele forçou com cuidado até que a cabeça entrasse e estranhou não ouvir nenhum barulho da parte dela. Então percebeu que ela tinha o rosto enfiado no travesseiro e calculou que ela devia estar mordendo. Esperou por algum tempo até que a própria Carla começou a mexer a bunda e foi empurrando seu corpo de encontro ao dele, fazendo com que o pau dele fosse aos poucos penetrando seu cuzinho apertado e quentíssimo. Ela afastava o corpo e depois parava gemendo. Fabiano sabia que ela estava sentindo dor e admirava a coragem da garota que, em momento algum recuava, apenas parava. Depois de alguns minutos parada, ela recomeçava a rebolar e pressionava mais um pouco até que, na quinta vez, sentiu a pélvis dele pressionando a sua bunda, o que lhe deu a certeza de que ele tinha enfiado tudo. Parou e esperou e nada aconteceu. Rebolou então a bunda e novamente nada aconteceu, então, levantando um pouco o rosto e, com voz chorosa, ordenou: – O que você está esperando? Fode logo meu cuzinho. Me come gostoso. Me faz gozar pelo cu. Finalmente caiu a ficha. Fabiano, sabendo agora o que fazer, começou a socar o pau tirando até a metade e voltando a enfiar tudo em um único movimento e, a cada um deles, percebia que Carla gemia com mais intensidade e que os gemidos dela não eram de dor, mas sim de prazer. Sentindo-se então dono da situação, segurou em sua cintura com as duas mãos e começou a foder rapidamente e com muita força até os gemidos de Carla se transformarem em gritos de prazer e, quando ela gozou e usou os músculos internos para pressionar o pau dele, ele não resistiu e gozou competindo com ela para ver quem gritava mais alto. Depois ainda permaneceu com o pau dentro dela, agora deitados de lado, com ele beijando a sua nuca e acariciando seus seios. No fim, satisfeitos, foram para o banho e foi durante o banho que Carla tocou no assunto: – Você já conseguiu as garotas para recepcionar os convidados? – Que nada. Acho que vamos ter que fazer sem recepcionistas ou mudar novamente a data. – Então. Eu falei com minha irmã. Não sei se já te contei que ela já trabalhou como modelo. Ela disse que, se você quiser, ela pode conseguir umas conhecidas, se estiver bom pra você. – Eu não sei se isso vai dar certo. Sua irmã é bonita igual a você? – Perguntou um Fabiano não muito crédulo. – Bonita igual a mim? Você só pode estar brincando. Ela é linda. – Vamos ver. Se não conseguir nada eu te aviso. – Tudo bem. Vou dizer a ela que você não está interessado. Como realmente não estava interessado, Fabiano não respondeu e deixou tudo como estava.
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