– Oi.
– Quer ir lá em casa depois da aula? Eu vou estar sozinho.
– É logico que eu quero, nem precisa perguntar duas vezes. – Ele me abraça pela cintura. – Estava com vontade de te abraçar assim faz tempo.
– Eu também estava. Não sei se você percebeu, mas estamos dentro da sala e tá todo mundo olhando.
– Eu sei e não ligo. – Ele me dá um selinho rápido. – Posso sentar no meu lugar antigo?
– Pode sim, Brenda provavelmente vai te olhar com cara feia porque ela sabe tudo que rolou. Desculpa.
– Não precisa pedir desculpa, ela é a sua melhor amiga, eu sabia que ia conversar com ela sobre o que tinha rolado, eu realmente fui um cuzão então mereço isso.
– Então vem, o professor já deve estar chegando.
Vamos de mão dada até os nossos lugares, Brenda está com uma cara de poucos amigos para o lado de Yuri. Sento no meu lugar e explico tudo que rolou atrás da quadra, ela fica boquiaberta e diz que está feliz por mim.
Eu e Yuri passamos o intervalo todo juntos, conversamos sobre muitas coisas, Brenda está sendo mais simpática com ele agora que está tudo bem entre a gente. Estou feliz, nunca imaginei que isso iria acontecer comigo e agora estou aqui, “namorando” o menino mais gato da escola.
A aula termina e vamos caminhando juntos pra casa ouvindo música, rindo e nos beijando.
– Já quer entrar? – Digo assim que chego no portão da minha casa.
– Acho melhor não, seus pais estão aí.
– Aí você aproveita e já conhece eles, mas se quiser podemos fazer isso outra hora.
– Acho melhor outro dia, depois que eu te pedir em namoro, daí marcamos um jantar com os seus pais e os meus.
– Pode ser, fica combinado então. – Agarro a cintura dele. – Mas hoje à tarde não esquece de vim aqui, quero matar a saudade do seu pau.
– Você não vale nada Felipe. – Ele fala rindo. – Eu vou vim, prometo, estou com saudade do seu c...
– NÃO FALA!!! Vai me deixar envergonhado. – Coloco a mão na boca dele.
– Eu ia falar saudade do seu CORPINHO, você que estava imaginando outra coisa. – Ele me dá um selinho.
– Hum tá bom, vou fingir que eu acredito. Agora preciso entrar, minha mãe já já me liga preocupada achando que eu fui sequestrado.
– Tá bom, mais tarde a gente se vê.
Yuri me abraça e me beija antes de ir embora. Quando eu entro em casa minha mãe está parada atrás da porta me esperando.
– Quem era aquele? – Ela fala brava.
– Meu Deus mãe que susto. Era um amigo.
– E desde quando você beija amigos na boca, Felipe?
– Tá, é um menino que eu estou ficando, só isso, nada demais.
– Se esse negócio for sério, quero conhecer ele.
– Calma mãe, você vai conhecer, se tudo continuar correndo bem.
– Por favor Felipe, use camisinha e NÃO transe em nenhum beco escuro.
– MAAAAAE PARA!
– Falo isso para o seu bem e caso ele parta seu coração me avise, vou...
– Eu sei, a senhora vai matar ele.
– Bem, eu ia dizer que xingaria muito ele, mas isso também serve. Só quero saber uma coisa.
– Já sei o que a senhora vai perguntar e a resposta é sim, nós já transamos. – Ela ficha em choque e muda por um instante. – Esquece o que eu disse mãe pelo amor de Deus.
– Não tem como eu esquecer o que eu acabei de ouvir, mas sabia que isso ia acontecer uma hora ou outra, só espero que tenham usado camisinha. Você está feliz? Era isso que eu queria saber.
– Sim mãe, eu estou. – Ela chega mais perto e me abraça.
– Te amo.
– Eu também te amo. Agora vai trocar de roupa pra ir almoçar.
– Uma coisa, ele vai vim aqui em casa hoje à tarde.
– Tem camisinha na minha cômoda, por favor, use! – Ela fala isso e me da um beijo na testa.
– MAE TA BOM!!!
(CONTINUA)
PS: Espero que estejam gostando, estamos chegando no fim. Comentem e votem! xoxo youngerboy
Estou adorando essa história, quando terminar espero ler mais contos seus 😉
Wooooow... Fica cada vez melhor (A mãe do Felipe é igual a minha mãe) kkkkkk amo acompanhar esse conto, você é demais