"na moldura de um sofá" (fragmentos de um romance

Para mim, desde a primeira vez que me veio quando eu tinha 11 anos, a menstruação trouxe-me não incômodo apenas, mas uma estranha sensação de recreio ao meu mundo íntimo e particular. Logo constatei que toda mulher sabe quando está perto de menstruar... Dentre outros sintomas, é aquela vontade incontrolável de fazer amor, de dar, de trepar! E mesmo a mais casta das mulheres sucumbe ao desejo que vem das entranhas.
Num um desses dias, eu acordei mais louca que nunca, e nua sobre os lençóis acariciava demoradamente meu corpo. Cada centímetro um arrepio, e um desejo enorme de ser preenchida. E com os dedos vou me preenchendo, um, dois, três... Hum, sem querer resistir mais busco na gaveta do criado mudo aquele consolo maravilhoso que comprei em Viena. E coloco todo ele dentro de mim! Ai! Que tesão do caralho, que consolo incrível, grande, grosso, me fode consolo... Vou gozar...
A campainha do portão toca! Por um minuto eu penso em não atender... Quem seria em pleno domingo, às 08 da manhã? Quem ousa atrapalhar o meu nirvana? Ou será que alguém sentiu meu cheiro de fêmea no cio?
O toque insiste! No portão de entrada da nossa chácara no Tremembé está um veículo Caralho! Puta que pariu! Suada e com a buceta encharcada, olho ao redor e vejo um vestido, coloco rapidamente e levanto. Olho pela câmara, é o Diogo, recém chegado de Lisboa.
É um amigo daquelas memoráveis férias em Cascais, que passou alguns anos estudando em Oxford e voltara recentemente terra natal. Lembro-me e gosto dele desde quando era um catraio muito maroto até ter-se tornado num maravilhoso protótipo de homem ibérico. E que homem! Alto, olhos azuis e provocantes, corpo forte e bronzeado, e uma boca carnuda, enlouquecedora.
Apesar dessa beleza digna de filme pornô, eu sempre o vira como um irmão. Abro a porta. Ele me sorri daquele jeito lindo, que só ele, e me abraça:
- Bom dia gataaaaa, vim fazer uma surpresa, bora descer a serra? Boraaa? Espanto-me divertida com sua familiaridade forçada com a língua brasileira.
Eu estática, meio confusa, posto que recém-saída do meu quase gozo! Por tudo isso, aquele abraço mudou tudo, sinto todo ele, todo seu corpo contra o meu e seu membro entre minhas pernas, mole, ainda... Caramba, aquilo me deixa ainda mais excitada, tortura matinal. Dei-me conta da situação, eu estava abraçada ao meu amigo, vestida apenas com um vestido fino, sem calcinha e sem sutiã e ele de bermudas. Será que ele percebeu? Soltei-o meio sem graça e sorri: - bem vindo, e convidei-o a entrar.
Mas ele não se dá por vencido e com seu jeito gaiato, desde jovem, me abraça por trás:
- Ei, o que você tem hein? Está com alguém? A senhorita fazia algo errado? Porque está toda estranha e suada a essa hora da manhã e ria muito, me fazendo cócegas.
Não há como resistir a tanto bom humor e a tantas cócegas. Quanto mais cócegas, mais eu ria e tentava me soltar, de nada adiantava, ele me prendia em seus braços fortes e nesse jogo, caímos no sofá.
Mexe daqui e de lá, ele para por cima de mim e fixa os olhos sérios em meu corpo. É que eu me empolguei com a brincadeira e esqueci que não usava roupa de baixo. Estava eu com o vestido levantado, com a buceta exposta, e um dos seios saindo pelo decote.
Meus pais haviam saído cedo para a missa na Abadia e os demais da casa os acompanharam.
O olhar dele já não era mais de graça, era de desejo, o que de pronto reacendeu o meu. Quando me dei conta da situação, quis me desvencilhar meio sem graça, apesar da tesão. Mas ele segurou forte meus dois braços abertos. Quis fechar as pernas, mas ele me prendeu entre as suas. Um pouco apreensiva, pedi pra ele me soltar, mas ele me calou com um beijo.
Sua língua invade minha boca, quente, avassaladora. Com carinho inicialmente, com volúpia depois. E eu já sem força, correspondo. Ele fode minha boca com a sua, simulando uma penetração. Para e fita meus olhos...
Voltando a mim sussurro: vamos parar, isso é uma loucura, você sabe!
- Eu sei! Mas antes me permite fazer uma coisa? E alisa com as mãos a minha buceta. Tortura! Ela toda molhada, impossível disfarçar. Que vontade de gritar, me come agora, me fode com força! Vem! Mete! Mas permaneço calada!
- Não serei um cavalheiro se deixar uma mulher excitada assim!
Tento falar, mas de novo ele me cala com um beijo!
- Deixa eu te fazer gozar?
E isso lá é coisa que se peça? Não resisti mesmo e falei baixinho!
Sim! Sim! Vem logo!- Me come, me fode!
- Mais alto!
Gritando: ME COME, ME FODE!
E ele me beija a boca, o pescoço, os seios e morde!
- me fode! Já gritado!
-Ily sua puta gostosa!
Ouvir palavrões durante o sexo é afrodisíaco pra mim! Se todo homem sonha em ter uma dama na mesa e uma puta na cama, eu sou a mulher que quer isso totalmente!
- Arranco sua boxer e olho pra aquele pau lindo, o mais lindo que já vi! Grosso e duro, e caio de boca nele!
- Chupa, chupa! A! que saudades dessa boquinha rosa chupando gostoso.
E eu louca... Não aguentando mais, me sento sobre ele! Devagar, sentindo cada centímetro me preencher! E começo a cavalgar!
- Ai, gostosa! Não para, rebola!
- Mexe gostoso, meu amor, minha puta!
E vou no ritmo, enlouquecida... - ahhhh, ah, ahhh! Me espera! Me esperaaaaaa!
Gozamos!!!
Parafraseando aquele grande poeta brasileiro: na moldura de um sofá, homem nenhum foi tão belo!
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Comentários


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Comentou em 19/08/2022

Nossa Q Tesão!!! Fiquei muito Excitado com esse Conto!! Maravilhoso!! Minha Poetisa Favorita!! Bjs..




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Ficha do conto

Foto Perfil ilyana
ilyana

Nome do conto:
"na moldura de um sofá" (fragmentos de um romance

Codigo do conto:
206600

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
19/08/2022

Quant.de Votos:
3

Quant.de Fotos:
2