Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Vinte e Dois.

Diário de Fernanda — Sexta, 14 de dezembro de 2007.

Hora: 09:30.

Querido diário,

Estava alguns dias pegando clientes não tão bons. Ontem, ‘papai do céu’, trouxe a mim, dois presentes em um só atendimento. Foi uma noite absolutamente extraordinária! — Amigo diário, estou pronta para te contar todos os detalhes, é óbvio, os mais picantes. Prepare-se, pois esse atendimento ficará guardado na minha memória.

Calma, vamos começar do início, o primeiro contato. Fui contratada por um casal interessante e lindos. Seus nomes: Mariana e Eamon. Eles me pediram para encontrá-los no hotel Radisson, em Alphaville e, é claro, aceitei sem hesitar. Meu primeiro casal em um hotel.

Mariana, a esposa, foi quem mandou a mensagem via SMS. Ontem no começo da tarde. Explicou o motivo de me contratar. “Disse ter me escolhido”. “Disse que eu era linda”. — “E disse que o casal comemorava dez anos de união”. “Estavam a fim de comemorar de um modo diferente do convencional”.

Reenviei a mensagem, com o valor do cachê. Ela, a Mariana, aceitou numa boa. Começamos bem, diário, já gostei dela sem ao menos vê-la na foto. Nessa conversa. Mariana repassou algumas informações, como: endereço do hotel, número do quarto e o horário. Perguntei sobre roupas, lingeries. Ela deixou por minha conta que apenas eu não faltasse ao evento.

Ontem mais cedo, no começo da tarde, antes do encontro, passei na manicure, mandei ela pintar as minhas unhas do pé e da mão, de vermelho. Passei no shopping e acabei comprando um conjunto de lingerie para esse encontro.

Ocasião especial, pedia roupa especial. Fui de vestido longo leve creponado, da cor vinho. O vestido tinha um decote em (V), com manga longa com costas com detalhe trançado e saia evasê com fenda. Usei lingerie novo, cor preta. Calcei sandálias de salto, cor branca. Para compor o look, usei brincos e duas pulseiras foleadas a ouro branco que ganhei de um cliente há algum tempo.

Não queria, mas tive que faltar na faculdade, o cachê era ótimo em dobro. Saí de São Paulo, próximo das 20:20. Chegando ao local de táxi, próximo das 21:30. Peguei pouco trânsito! A corrida custou R$ 88 reais. Valor ressarcido pelo casal no final do encontro, com a apresentação da nota. Antes que me esqueça, diário, programa de duas horas.

Ao entrar no saguão do hotel, com meus 1,79 de altura, é claro, fui observada por alguns olhares curiosos, mas não me importei. Desfilei até a recepção, onde me apresentei ao funcionário. Autorizada, fui levada até o oitavo andar por outro funcionário do hotel. Devo confessar, ‘meu coração estava acelerado de excitação’.

Desembarcando do elevador, dei alguns passos até ficar em frente à porta. Com três batidinhas leves na porta, aguardei alguém abrir respirando fundo, tentando me acalmar. — ‘Sempre fico tensa nesses momentos, rs’.

Eamon, o marido, foi quem abriu a porta com um sorriso bonito e carregado de safadeza. Ele me ‘comia com os olhos’. Nos cumprimentamos calorosamente com um abraço. Pediu para eu entrar. Ao entrar na suíte, fui recebida por Mariana que se levantou do sofá para me cumprimentar. A mulher era linda, cheirosa, elegante em um vestido justo, da cor vermelha. Nos cumprimentamos com beijos no rosto e abraços.

Eu era maior que eles dois. Mariana, ela media em torno de 1,70. Eamon, um pouco maior, cerca de 1,75 de altura. Ela era bonita, olhos castanho-claros, cabelos curtinhos, no estilo Chanel (tingido de loiro). Eamon, bonitão, olhos pretos, calvo, ombros largos, fazia o estilo ‘executivo’. Seu terno, gravata e calça, eram da cor cinza, camisa branca, calçava par sapato preto.

Após esse bom começo de receptividade. O maridinho me ofereceu um pouco de vinho chileno, de nome: ‘Vik Milla Gala’. Aceitei, e já fui me sentando no sofá com a Mariana. Ele colocou uma música, MBP. Uma conversa breve entre nós duas antes do marido nos servir o tal do vinho. Era delicioso, diário, bem fraquinho na questão alcoólico. Beberiquei alguns goles e fiquei mais à vontade.

Em seguida, Eamon trouxe um pacotinho em plástico, era cocaín#, jogou o pó sob a mesa, pegou uma nota de dez reais, o enrolou no formato de canudinho e me ofereceu. Eu aceitei, cheirei, a Mariana na sequência, por fim Eamon, acabou com o resto.   

— Confesso, diário, ‘eu estava um tanto hesitante, mas, ao mesmo tempo, aventureira e curiosa, para saber o que o destino me reservava’.

Fiquei no meio deles no sofá. Eles (o casal), foram super curiosos comigo. Queriam saber como era a vida de uma acompanhante de luxo. Bem, eu, comentei sobre alguns atendimentos mais acalorados, para deixá-los excitados. E, em uma brincadeira, disse a Mariana, devido a sua beleza, ela tinha perfil para ser acompanhante de luxo. A mulher se espantou, diário, com à minha sinceridade. Ficou corada, constrangida, com as maçãs da face avermelhadas. Mas no final, ela aceitou a brincadeira e deu risada, eu e o marido, também rimos na sequência. Era o pó fazendo efeito, rs.

De repente, ela tocou nos meus seios, “e disse olhando na minha face, eu era muito bonita”. A agradeci e trocamos os primeiros beijos, com o marido nos olhando. Daí ficou aquele esfrega de mãos, de beijos nos dois, mas, fomos interrompidos pelo barulho da campainha, bem na hora que a coisa estava ficando gostosa, rs...   

O momento inoportuno, foi salvo pelo serviço de quarto, que entregou um jantar completo. Arroz, frango grelhado, com batatas e cenouras picadas, bem temperadas. Sentados à mesa partimos para um jantar íntimo, regado a boa comida, bebida, e um clima de sedução no ar. A conversa fluiu de maneira descontraída. Ficou cada vez mais evidente a química entre nós três. A cada gole de vinho, um novo sorriso cheio de sedução e olhares provocantes aconteciam com frequência. Com a ajuda das bebericas no vinho, eu tirei meu salto, e os toquei, esfregando meus pés nas pernas do casal embaixo da mesa. Eles devolviam os toques nas pernas, nos pés.

Após terminarmos a deliciosa refeição, ergui-me e levantei da cadeira. Bolei uma tática na hora, foi o de provocar a esposa.

Sentei-me de costas no colo de Eamon, e me esfreguei nele, olhando para a Mariana. Fui além, diário. Perguntei a ela, se a Mariana sentia ciúmes do maridão. Precisava ver o olhar da mulher para mim. Ela confirmou que sim, falando, e balançando, afirmando com a cabeça. A esposinha também girava o restante do vinho na taça para dar um último gole ou jogar no meu rosto. O ‘coitado’ do Eamon nem me tocava, constrangido, com medo, com receio da esposa.

Queria ver aonde chegava o ciúme da mulher. Não parei, diário. A encarando, dei mais umas esfregadinhas com a minha bunda no pau do marido antes de eu me levantar do colo do garanhão, e ela quieta, sentada me ‘fuzilando’ nos olhares. Me apelidou de: ‘Atrevida ou Atrevidinha’.

— Se estou aqui escrevendo, foi porque eu sobrevivi a uma experiência intensa e inesquecível.

Para tornar o atendimento equilibrado. Fui até a Mariana, com receio de ela não me aceitar sentar em seu colo. Mas não, quando sentei de frente, nossos olhos se encontraram, Mariana arqueou as mãos nos meus quadris e segurou, e eu, envolvi minhas mãos no seu lindo rosto. Seus lindos olhos estavam excitados em ebulição. Sentia sua respiração acelerada. Mariana e eu desfrutamos de momentos intensos e íntimos. Diário, trocamos beijos ma.ra.vi.lho.sos. Ela beijava tão bem. Que boca gostosa, macia, delicada. Fiquei excitada, roçando a minha “menininha” sob o vestido, nas pernas da mulher.

Em momento, lembro-me que olhei para o marido, Eamon me ‘fuzilava’ com os olhos, assistindo eu beijar a sua esposa. Foi nesse enrosca ainda na cadeira, decidimos que estava na hora de explorar todos os prazeres que aquela suíte tinha a nos oferecer. E, meu querido diário, tenho certeza de que usamos cada espaço como nunca havíamos imaginado!

As preliminares foram cheias de safadezas gostosas. Mas antes de isso acontecer, desfrutei de momentos intensos de intimidade com Eamon, nosso parceiro de luxúria da noite. Beijei o marido na boca na frente dela. Ela me ‘fuzilava’ com seus olhares, mas excitada, se tocava nas partes íntimas. Pouco a pouca as roupas foram saindo do nosso corpo. Eamon nos despiu, primeiro a esposa, depois eu, e no final, quando estávamos peladinhas, nós duas despiu o ‘garanhão’. Ele era todo peludão menos naquela região. Ela deve ter mandando ele ‘carpir a floresta’ para a noite de comemoração, rs.

Começamos com beijos na boca e no corpo dele. Depois os dois chuparam os meus seios ao mesmo tempo, tomei dedilhadas na frente e atrás. Em outro momento me colocaram para deitar, e se revezaram para me lamber na boceta. Lambi a Mariana toda, sua “menininha” era deliciosa, linda, cheirosa. A lambia de estalar os lábios. Lembro das nossas encaradas nesse oral. Mariana ficava sorrindo, gemendo, chegou até a puxar meus cabelos, com os dizeres: ‘me chupa atrevidinha ou me chupa mais, me chupa mais’.   

Depois um oral delicioso entre, eu e Mariana, um momento de prazer oral em Eamon. Nós duas agachadas, ele em pé no chão. A sensação de provocar e sentir o prazer compartilhado era vibrante e excitante. O tesão tomava conta do ambiente, e as paredes do quarto pareciam ter vida própria, testemunhando nossa ousadia.

Mariana e eu, “disputamos” as partes erógenas de Eamon, enquanto uma ficava lambendo o pênis. A outra cuidava dos testículos. Chupei tanto aquele homem! Não houve limites para as nossas mãos e bocas. Cuidamos bem do ‘garanhão-peludo’, e do seu ‘meninão’. O pênis do cliente era meio dotado, 18, 20 cm? — Bem, só que o maridinho não resistiu a nós duas, diário, o ‘pobre’ gozou e melou os nossos rostos de gozo. Foi uma delícia ter tido o rosto melado de gozo, diário, repetiria dez, vinte vezes.

Depois do pós-oral e ejaculação. Ficamos rindo, comentando sobre a ejaculação do marido. Mas, eu e a Mariana, tivemos que nos retirar por um momento da cama. Antes de irmos juntas ao banheiro, tiramos os saltos e fomos nos lavar. Eamon não foi, ficou descansando na cama, curtindo o momento, bebericando o vinho.

No banheiro e longe dos olhos do marido e sozinha com ela, aproveitei para beijá-la muito, demais, peguei a mulher de jeito no box, foram beijos calorosos, misturados com carícias. Enfiei dois dedos quase inteiros na vagina da cliente. Ela gemia baixinho me encarando com tesão. — Fiquei doida pela mulher. — A minha intenção era seduzi-la, ao ponto de ela querer mais que um simples programa comigo.

Disse a Mariana, o seguinte, diário: ‘Que ela não merecia ficar com uma pessoa para o resto da vida’. — ‘Que eu havia gostado dela de verdade’. Acho que a cliente deve ter me achado uma doida varrida. Mariana ficou sem graça, o rosto corado, simplesmente travou na minha frente, sem conseguir dar uma resposta. Depois cochichou no meu ouvido, com os dizeres: ‘Agora não, depois, outro dia te dou uma resposta, meu marido não pode ouvir’. — Perguntei: quando? —. Ela sorriu, não respondeu, foi se esquivando de mim, falando que ia sair do banheiro, eu fui atrás dela.

Limpas, saímos juntas, molhadas e de mãos dadas do banheiro. Fomos ao encontro de Eamon na cama. Ele bebia e chegou a perguntar a esposa se ela estava bem? — Nessa eu estava atrás da Mariana apalpando seus seios, dei uma sútil apertadinha na cliente para ela não me dedurar. “Acabou falando, que estava bem”. — . Dando desculpa de uma pequena dor de cabeça devido ao pó.

Quando nós duas escalamos nuas a cama, Eamon não poupou esforços em nos proporcionar momentos maravilhosos. Na cama a mistura de carícias ousadas e toques intensos nos encheu de prazer e excitação. Ele nos lambeu nas partes mais sensíveis. Mariana e eu, desfrutamos de incríveis lambidas do garanhão. Eamon lambeu as nossas “menininhas”, seios, pernas, barriga, o corpo inteiro, sempre começando por ela. Terminamos com esse oral maravilhoso de quatro, com Eamon nos lambendo a bunda, os ânuses.

— Eu estava começando a gostar dele também, diário. Nossa, que homem era àquele?

Recuperado da ejaculação e cheio de desejos e vigor. Eamon nos conduziu a uma transa erótica, explorando o nosso corpo. Sem nenhuma inibição, experimentamos posições que desconhecia anteriormente. A adrenalina corria em minhas veias enquanto nos entregávamos a cada momento de prazer desenfreado.

Eu e a Mariana não nos contivemos e decidimos experimentar a variedade de posições que Eamon nos oferecia. Nos pegou de quatro (vagina e cu). Cavalgamos de frente e de costas. Na mesa. No sofá. Não havia lugar nessa suíte que não fosse palco para a nossa ousadia, para o nosso tesão ardente. Eu e a Mariana ficávamos trocando olhares durante cada posição. Um beijo aqui, ali. Uma passada de mãos. Um cochicho no pé do ouvido. A cada momento, a nossa entrega nos levava ao ápice da sem-vergonhice humana.

— Só comigo, Eamon usou três preservativos. Ele e a Mariana não usaram, foi no pêlo, no couro, rs...

Após ejacular pela segunda vez, enquanto transava com a esposa no sofá, Eamon teve uma pausa merecia. Gentilmente, Mariana, sugeriu ao marido que tomasse banho e nos deixasse a sós. Ele entendeu o recado. Fiquei de cara com a mulher, diário, que mulher forte, decidida. Ali, vi, quem mandava na relação, e não era ele, hein?

Agora chegou no ponto que eu queria. Não esquecerei dessa transa para o resto da minha vidinha, rs. Prepare-se, diário:

— Um dos momentos mais memoráveis dessa noite, foi quando Mariana e eu, decidimos ter uma experiência lésbica de tirar o fôlego. Ela deitou na cama, e eu envolvi meus joelhos entre sua cabeça e desci um pouco o corpo e ela foi me chupando. Lhe dei dicas de como eu gostava de ser lambida. A cliente aprendeu rapidinho e foi delicioso, diário. Mariana tinha um olhar sórdido, safado, enquanto me chupava em círculos. Ela metia a língua lá dentro, fazendo-me cócegas. Mariana também brincou com meu clitóris. Não resisti e gozei em sua boca. Parecia que milhões de quilowatts percorriam meu corpo. Superamos todos os limites do prazer e nos, entregamos inteiramente uma à outra.

Quando foi eu para chupá-la, ela foi falando como gostava de ser chupada. Primeiro ela deitou com as pernas abertas. Chupei a sua pepeca, depois o seu anel com ela de quatro. O momento mais gostoso, foi quando esfregamos boceta com boceta, segurando na mão da outra, falamos umas putarias. Ela me chamou de ‘atrevida’ duas vezes, quando, então, o orgasmo mútuo. Gemidos, muitos gemidos escapuliram da nossa boca. Ela soltou muito líquido nesse orgasmo, molhando o lençol, a mim naquela região e nas coxas.

— As sensações eram arrebatadoras, e a intensidade do momento nos fez transcender para um lugar onde só existe o êxtase e a luxúria.

Ficamos ali, por um breve tempo, extasiadas, deitadas, com as pernas em cima da outra, tirando o suor do rosto, sorrindo, confusas, sei lá, me perdi nas palavras, diário.

Foi quando Eamon saiu do banheiro pelado de pau duro e nos flagrou suadas quase desfalecidas sob a cama. ‘Perguntou a esposa se havia sido bom? ’ — Ela respondeu: ‘sim’. Que havia sido prazeroso. Fiquei no meio daquela conversa sacana de casal, rs.

Desconfio, mas o cliente deve ter usado Viagra, sair do banheiro de pau duro do nada? Isso apenas intensificou a minha experiência.

Eamon veio com tudo para cima da gente, não tivemos tempo nem de bebericar um pouco de água ou vinho. A ereção firme e duradoura fez com que nossas transas fossem ainda mais intensas e prazerosas. Sua vontade insaciável de nos satisfazer nos levou a momentos de êxtase que ultrapassavam os limites do convencional.

— É incrível, diário, como, nesse universo da sedução, podemos explorar nossos desejos e fantasias mais secretos, sem julgamentos e com muito prazer. Sinto-me privilegiada por poder experimentar tudo isso ao lado de pessoas tão generosas e apaixonantes.

As posições em que Eamon e eu transamos, foi além do que poderíamos imaginar. Mariana liberou o maridão total, mas ela acompanhou todo o desfecho nos seguindo. Transei com Eamon na cama, no sofá, no banheiro, tomando banho, com o box aberto e ela encostada na parede assistindo tudo…. Não havia local, que fosse proibido para nós. Em um momento da transa ainda no banho. Disse a Mariana, a encarando, que o pau de Eamon era o melhor que havia entrado em mim. ‘Ela me chamou de ‘vagabunda’ e segurou no meu queixo com uma das mãos, depois me soltou, e deu um tapa leve no meu rosto’. Excitada, enquanto transava com o Eamon que me fodia por trás, pedi a Mariana outros tapas. Ela deu dois, depois outros mais fortes. Lembro-me que a chamei de ‘vadia’. O ambiente trazia consigo, uma adrenalina e satisfação. Foi verdadeiramente inebriante!

E, finalmente, exausto e extasiado, Eamon gozou enquanto eu beijava a Mariana na boca. Ele manteve o pênis dentro da minha ‘menininha’ mais um tempo, depois o retirou, tirou o preservativo e o jogou no chão. O cansaço dos nossos corpos era prova do êxtase que nos envolveu ao longo dessa noite maravilhosa.

Mariana se juntou a nós dois e compartilhamos um banho delicioso, com olhares complacentes, cientes de que aquela aventura marcaria nossas memórias para sempre. O casal me deixou exausta, é normal, afinal, é jornada dupla e cachê duplo.

Mariana e eu, trocamos beijos no banho, no pós-sexo, enquanto Eamon ficava nos observando atento. Quando o esposo foi saindo do box, acho que estraguei tudo. Em uma das minhas falas mais idiotas da vida, disse para o Eamon:

— Terá que pagar cachê duplo, senhor Eamon. (Dando a entender que a Mariana também era uma garota de programa).

Agora, querido diário, estou aqui refletindo sobre a minha fala imbecil. Mariana e Eamon, souberam levar na esportiva. Pela segunda vez, a chamei de ‘prostituta’. Tinha até pensado em falar para o casal, na brincadeira, nomear a Mariana de: ‘Marina’, como seu nome de guerra, de prostituta. Mas fiquei quieta, na minha, rs.


Quando, enfim, o maridinho nos deixou sozinhas. Perguntei se ela iria me dar a resposta? Fui bem clara, queria ter um momento só nosso, sem ele. Ela respondeu, ‘falando no meu ouvido, que iria me ligar’. A gente se beijou na boca, com carícias mútuas, enquanto tomávamos banho. Ela gostou de mim, e eu dela. Ficamos abraçadinhas, mas, não chegamos a transar, só chupadas nos seios.

Após a ducha, me vesti e, fiquei mais um tempinho na companhia da dupla, todos sentados no sofá, eu, um pouco mais afastada do casal. Conversamos sobre a vida cotidiana, viagens e trabalho.

Quando meu relógio apitou, estava na hora de ir embora, era quase meia-noite. Duas horas com eles passaram num piscar de olhos.

— Recebi das mãos de Mariana, o cachê duplo, mais um bônus de R$ 150,00. — O casal falou bem da minha pessoa, fui elogiada, eles agradeceram pela visita e pelos momentos de prazer.

— Gostei deles, mais dela, dupla de safadinhos. Cheguei aqui no apartamento quase duas da madrugada e capotei na cama, rs.

— Bem, agora é hora de guardar o contato da Mariana, querido diário. Preciso tê-la como a minha amante. Acho que estou ficando maluca, ou virando lésbica?

Até a próxima aventura que a vida me reservar!

Com toda a irreverência e ousadia.

Fernanda.

Foto 1 do Conto erotico: Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Vinte e Dois.

Foto 2 do Conto erotico: Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Vinte e Dois.

Foto 3 do Conto erotico: Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Vinte e Dois.


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Comentários


foto perfil usuario raypafx

raypafx Comentou em 21/02/2024

Conto maravilhoso, ainda mais por ter um casal kkkkk.

foto perfil usuario lucasemarcia

lucasemarcia Comentou em 27/01/2024

Sensacional! É um olhar diferente do que estamos acostumados a ler aqui, com mais realidade! Parabéns, Bjos, Ma & Lu

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oesscritor Comentou em 21/01/2024

Agora são 02:06 horário de Brasília. Finalizei uma leitura deliciosa, com uma leitada poderosa. Seu marido é um homem de sorte. Ti ter todas às noites na cama. Gostosa.

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isabelgoulart Comentou em 20/01/2024

Gostei da estória. vc ainda tem contato com algum cliente?

foto perfil usuario krystalbuarque2

krystalbuarque2 Comentou em 20/01/2024

Misturar sexo, bebida e pó, hummm. Eu adoro. Ela ligou, vocês saíram?




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Ficha do conto

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fernandalacerda

Nome do conto:
Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Vinte e Dois.

Codigo do conto:
209219

Categoria:
Grupal e Orgias

Data da Publicação:
20/01/2024

Quant.de Votos:
18

Quant.de Fotos:
3