Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Setenta e Dois.

Bom dia, acabei de ligar o notebook e continuo de pijama. Meu cabelo ainda está todo bagunçado, vim aqui só pra falar das novidades da noite passada, que foi simplesmente maravilhosa.

Agora tô aqui, sentada na cadeira em frente ao notebook, com a xícara de café e algumas torradinhas na mesa. Bom, estou pensando em cada detalhe para registrar sobre o encontro. Olha, se todos os encontros fossem assim, a minha vida seria um verdadeiro conto de fadas, mas numa versão proibida para menores, é claro. — (risos).

Diário, estou empolgada, calma, paciência, que noite! Ontem foi simplesmente um dos melhores programas da minha vida — e olha que sou bastante exigente em fazer elogios, hein?

Vamos por partes, OK?

— Bom, tudo começou ontem no começo da tarde, quando recebi a mensagem do Matheus perguntando se eu estaria livre pra mais tarde. Nem sabia quem era o sujeito, naquele momento, a mensagem chegou justo quando eu estava terminando uma apresentação na webcam para um idoso americano bem safadinho.

O gringo estava lá sentado e se masturbando pra mim, todo saidinho do outro lado da tela. Assim que deu o tempo, encerrei o showzinho erótico e respondi ao Matheus que “sim”, que estaria livre para a noite. E aí começamos as negociações. Matheus disse que iria me levar para jantar no Terraço Itália. E depois do jantar, falou que iriamos ao hotel, onde estava hospedado. O hotel fica a dois quilômetros daqui do apartamento.

Como ainda não sabia quem ele era. Pedi uma foto, em dois minutinhos, o cara enviou a foto. E, olha… que homem bonitão, na faixa dos quarenta anos, com aquele ar de masculinidade, que faz qualquer mulher morder o lábio e ficar molhadinha. Eu, claro, fiquei empolgada na hora e tinha esperança de que a noite prometia.

Enfim, após combinarmos tudo, como: o valor do cachê, o horário e o endereço. Voltei pra mais duas apresentações na webcam. Entreguei tudo, brinquei bastante, fiz a alegria de dois clientes e deixei meu saldo em dólares cheio.

Bem, depois das apresentações, tomei um banho, coloquei uma roupa e corri para o salão de beleza. Cortei só as pontas do cabelo e depois fui direto para a manicure. Pedi pra Scheila cortar bem curtinhas as unhas dos pés. Depois, pedi para ela pintar as unhas das mãos e dos pés de um vermelho-sangue, adoro!

Então, quando voltei pra casa, o sol já estava indo embora e a noite começava a brotar. Ah, o encontro foi marcado para as 21:30, um programa de três horas. Olha, veja bem. Ontem, não tenho o que reclamar, ganhei um bom cachê do Matheus, além do que já tinha faturado em dólares, nas apresentações pela webcam.

Por volta das 19:30, tomei outro banho. Depois, escolhi uma blusa justa verde-claro, com tiras finas cruzadas, e uma saia branca bem curtinha. Nos pés, usei sandálias de salto prata brilhante, com tiras finas que deixavam meus pés quase totalmente à mostra.

— Se a minha memória não falhar, foi só a segunda vez que usei essas sandálias, mas elas foram perfeitas para o encontro.

Sem querer me gabar, mas já me gabando. Caprichei na maquiagem e prendi o cabelo em um rabo de cavalo. Antes de sair, peguei uma blusa de frio, porque o tempo esfriou bastante. Dei aquela última olhada no espelho e, preciso dizer, me senti linda. Ah, antes que eu esqueça, coloquei brincos pequenos, chamei um táxi pelo celular e desci.

Peguei um pouco de trânsito na descida da Augusta, a noite estava movimentada. Antes de chegar, mandei uma mensagem para o Matheus; avisando que estava a caminho. Combinamos de nos encontrar na entrada. O táxi me deixou na porta do Terraço Itália.

Quando cheguei no local, fiquei empolgada, diário. Matheus estava lá, parecia um príncipe esperando por mim. Uau, ele era um partidão. Alto, bonito, olhos castanho-claros da mesma cor do cabelo curto, castanho-claro e penteado para trás no gel.

Assim que o táxi parou, ele mesmo abriu a porta para eu sair. E olha… fui recebida como uma princesa. De cara, recebi um elogio, fiquei um pouco ansiosa, meu coração até bateu mais forte.

Nos cumprimentamos com um abraço e um selinho. O homem estava impecável. Nossa, vestia um terno cinza bem bonito, uma gravata preta e sapatos pretos. Além de tudo, o cliente estava muito cheiroso, seu perfume, Paco Rabane, exalava um aroma fortíssimo. Matheus pagou o taxista e, em seguida, pegou na minha mão e disse:

“Vamos” — respondi. “Sim”, e seguimos para dentro do edifício.

É óbvio, claro, senti um friozinho na barriga enquanto caminhava de mãos dadas com o bonitão. Nossa, parecíamos um casal de verdade. Não sei explicar, é difícil acreditar que eu estava prestes a passar algumas horas com um homem tão bonitão, rico, charmoso e bem-vestido. A voz dele tinha um sotaque de homem do interior, era grave. Ele foi incrivelmente simpático comigo.

Show de bola…

Acredite se quiser: foi a minha primeira vez lá, no Terraço Itália, e nossa, que lugar maravilhoso. Vista incrível da cidade de São Paulo, comida impecável, vinho delicioso… estava cheio.

Ficamos em torno de uma hora, uma hora e meia no restaurante, conversamos bastante, falamos de vários assuntos, do tipo: cotidiano, viagens, negócios, relacionamentos, sexo e fofoca dos artistas. É, falamos da Patrícia Pilar, da novela das nove.

O cliente era bem-humorado, contou algumas piadas, rimos, trocamos olhares e sorrisos. Só faltou ele me pedir em casamento, brincadeira. (risos).

Antes de irmos embora do restaurante, tive que passar no banheiro, fiz xixi, depois escovei os dentes e dei um tapa na maquiagem.

Diário, não estava sozinha — mais duas garotas, estavam fazendo o mesmo que eu. A gente se olhou e, bom, dá pra reconhecer uma colega de profissão de longe. Trocamos algumas palavras, uma se chamava Paula, ela era linda, morena, alta, corpão. A outra era mais baixinha, se chamava Gabriele, olhos verdes, linda, linda. Aliás, todas lindas e bem arrumadas, ganhando a sua moeda, sabe?

Quando saí do banheiro, Matheus estava lá, pagando a conta com cartão de crédito. Saímos de mãos dadas, descemos pelo elevador e ficamos de papo, esperando pelo táxi, que demorou um pouco pelo movimento do restaurante.

Daí, vem a parte boa. Enquanto esperávamos, fiquei abraçada nele, eu na frente e gostosão atrás. E aí, já sabe, né? Senti… algo endurecer e encostar na minha bunda. Rebolei discretamente, porque havia pessoas perto de nós. Dei um sorriso safado, me virei, beijei-o e soltei: “Você vai ter a melhor noite da sua vida, pode se preparar.” — Menina, ele adorou ouvir isso. Os olhos do bonitão brilharam, e eu já sabia que a coisa ia pegar fogo.

Assim que o táxi chegou, entramos e, no banco de trás, a coisa esquentou de vez. Matheus beijava bem, com vontade. Fiquei toda molhadinha, a minha “menina” ficou ensopada, enquanto as mãos dele deslizavam pelo meu corpo todinho. Peguei no seu pau várias vezes, só para conferir o tamanho. Bom, o taxista deve ter visto a cena todinha enquanto dirigia… (risos).

Diário, quando chegamos ao hotel, dei aquela espiadinha no relógio para ver quanto tempo faltava. Matheus só tinha: uma hora e dez minutos. Caramba, o táxi fodeu com o tempo do cliente, demorou demais! — A suíte dele ficava no décimo andar, e era lindíssima… cama grande, quarto bem decorado, tudo do bom e do melhor.

Olha, só sei que o Matheus não perdeu tempo, parecia que sabia que tinha pouco tempo comigo. Me encostou contra a parede e me beijou com tanta vontade que perdi o fôlego e minhas roupas foram sumindo uma a uma do meu corpo, caindo no chão, até a minha calcinha preta de renda, desceu num piscar de olhos. O cliente só me deixou com os saltos prateados.

Em seguida, ajudá-lo a tirar a roupa foi uma delícia. Uau, que corpo lindo, peitoral definido e depilado, duas tatuagens, a de um dragão no ombro esquerdo e a de uma águia no peito direito… fora a belezinha do “meninão”. Um pau lindo e cheio de veias finas, a cabeça era bem rosada. Em suma, uma delícia!

Logo estávamos nos beijando de novo, com as mãos um do outro, tocando cada pedacinho do corpo do outro. O cliente ficou roçando o pau contra a minha entrada. Que covarde, me deixou no cio.

Ele ajoelhou no carpete, colocou minha perna no seu ombro e caiu de boca na minha boceta. Hummm, o gostosão fez um oral daqueles… ah, que delícia, já estou excitada só de lembrar! Puta merda.

Diário, o cara me abocanhou de um jeito tão safado, não resisti e gozei na sua boca em pouco tempo. Suas lambidas tinham uma intensidade que fez meu corpo inteiro arrepiar. Suas mãos grandes, alisaram cada cantinho do meu corpo, enquanto suas palavras roucas e excitadas escapavam entre os lábios.

Lembro do Matheus, falando isso pra mim: “Você é muito deliciosa, garota.” — sussurrou entre uma pausa durante o oral, fazendo meu corpo se arrepiar ainda mais, mordi de leve o lábio inferior enquanto olhava para o Gostosão. Excitada, abri mais minhas pernas e ele começou a me dedar na “menina” e depois no meu cu.

Isso me fez perder a noção do tempo, minhas mãos se agarravam nos seus cabelos enquanto eu me contorcia contra a parede, que estava gelada por sinal. Tamanho tesão, meu corpo arqueava, estava quase caindo no chão. — Não para… — pedi, entre suspiros. E ele não parou, ficou mais um tempo me provando, brincando.

Tem mais… não acabou… depois, o boy magia me virou de costas e lambeu minha bunda, o cu e a boceta por trás. Minhas pernas ficaram bambas, unhei tanto aquela parede, parecia a “mulher gato”.

Claro que retribuí — após, o cliente levantou e eu ajoelhei no carpete. Enfim, caí de boca naquela belezinha dos deuses, o pau estava bem molhado e duro. Fiz um oral caprichado nele, mamei gostoso, masturbei, esfreguei seu “menino” nos lábios, no rosto e seios. — Também dei atenção às suas bolas. E olha, o homem gemeu bastante, gostou. Até soltou um:

— “Você chupa bem, nasceu pra isso.” — Admito diário, adorei ouvir isso. Olha, sempre recebo elogios pelo meu oral, mas ouvir daquele homem… foi diferente. Ah, a parte boa, vem agora.

Em seguida, o cliente estendeu as mãos me erguendo do chão… (essa parte foi rápida demais). Subi na cama e deitei abrindo as pernas. Matheus foi pegar um preservativo da Jontex do bolso do paletó, voltou e subiu na cama. O cliente encapou o “menino” bem rapidinho. Eu já estava pronta, toda arreganhada pra ele.

O gostosão veio por cima, no “papai e mamãe” e me penetrou com força, com ritmo, com pegada. Foi me estocando pra valer, fazendo meu corpo balançar a cada investida. Matheus estava tão perfumado, o cheiro do seu perfume me hipnotizou. Muito bom! Minhas mãos se agarraram nas suas costas, à medida que nossos corpos se encaixaram com perfeição. Ele me fodeu muito e com força excessiva. Trocamos muitos beijos, gemidos e sussurros proibidos para menores… (risos).

Amigo, diário: aconteceram muitas coisinhas, se eu escrever tudo aqui, ficarei até amanhã de manhã. Darei uma resumida.

Em seguida, o cliente pediu: “Fica de quatro pra mim.” E eu fui, mas antes, peguei o frasco de óleo na bolsa e pedi pra ele passar no meu “botãozinho” e região. Matheus amou me lambuzar. Me dedou na “menina” e no cuzinho. Hummm, que delícia!

Daí, nessa posição, o bonitão me penetrou com calma no cu, porque o seu “meninão” era grandinho. Mas deu tudo bem, o prazer foi delicioso, até gozei à medida que me tocava no clitóris, deixando escapar muitos gemidos que nem tentei segurar. Matheus, chegou a me dar uns tapas leves e continuou até que, minutos depois, não aguentou e gozou gemendo alto, segurando nos meus quadris, fiquei rebolando gostoso no pau dele, saboreando aquele prazer todo.

Depois, ele saiu devagar, o interior do preservativo estava cheio de gozo, era um sêmen esbranquiçado, parecia leite. Imagine essa porra toda dentro do meu traseiro? Matheus foi até o banheiro e descartou o preservativo. Demorou um pouco e, quando voltou, já estava de banho tomado, com aquela cara de bobo de quem acabou de dar uma. O cliente abriu uma garrafa de champanhe, encheu duas taças e nos sentamos na cama, nus, brindando e rindo.

Conversamos por muitos minutos, à medida que ele se recuperava, eu já sentia meu corpo se aquecendo de novo, pronta para a próxima rodada. E, ah… ela veio.

Começamos a nos beijar e subimos na cama. Seus lindos olhos estavam cheios de desejo, seu corpo lindo coberto por uma leve camada de suor. Diário, não irei me prolongar nessa parte.

Ele pegou outro preservativo da Jontex, rasgou a embalagem com os dentes e colocou com habilidade no seu “meninão”. O bonitão deitou e me puxou para cima dele, a penetração foi imediata, nossos sexos se encaixaram perfeitamente, comecei a cavalgar, a rebolar, e a transar bem gostoso.

Conforme os segundos iam passando, o ritmo foi ficando intenso, como se cada sentada minha fosse urgência e impossível de conter.

— “Você é incrível, garota” — Eu ouvi isso do cliente, suas mãos passeavam pelo meu corpo inteirinho.

Em certo momento, ele pediu baixinho, com a voz rouca: — Dá o cu pra mim? Obedeci e virei de costas, sentando o meu cu bem devagarzinho para não machucar. Pra variar, tomei muitas estocadas, e cada uma delas, era mais profunda. Não consegui segurar os gemidos e conter o orgasmo, gozei outra vez, tremendo dos pés à cabeça.

— Uau, só de lembrar os pelos dos meus braços estão arrepiados, que loucura deliciosa.

Em seguida, Matheus perguntou, se podia finalizar no rosto ou nos meus seios. Respondi: Que podia ser nos dois. — Ele sorriu e pediu para levantar e ficar de joelhos, mas de um modo bem desesperador.

Poucos segundos depois, o bonitão gozou, mas apenas nos meus seios e ficou esfregou o pau no meu rosto, gemendo forte, falando da minha pessoa, antes de se jogar na cama ao meu lado.

Não chupei seu pau, fiquei só espalhando seu sêmen pelo corpo, levantei e fui até o banheiro para tomar banho, porque o tempo do programa já estava no fim. Quando saí do banheiro, encontrei o Matheus me esperando na cama. O cliente me entregou o dinheiro enquanto bebia. Contei a grana na frente dele, e ele perguntou:

“Você não confia em mim?” Respondi sorrindo: — Confio, sim, mas só pra garantir que está tudo certinho. — Notei que havia cem reais a mais do combinado. Fiquei feliz e agradecida.

Enquanto comecei a me vestir, Matheus veio até mim do nada, seus olhos estavam bem avermelhados, fiquei apreensiva, ele tirou a toalha do meu corpo, passou a mão nos meus seios, nos ombros, no meu rosto e começou a lamber meus seios, me acariciando lá embaixo na “menina”. Dava para ver que o cara estava levemente embriagado, e eu deixei, mas logo avisei sobre o tempo.

— Nosso tempo acabou, Matheus. — Ele respeitou e pediu para eu ficar mais um pouco, porém, recusei, porque já estava satisfeita com o cachê. Ficou me alisando mais um pouco e depois parou.

Vesti-me rapidamente, sem refazer a maquiagem, coloquei a calcinha, calcei minhas sandálias, peguei minha blusa e a bolsa, me despedi com um beijo no rosto e vazei do quarto.

Voltei para casa de táxi, exausta, mas feliz. Mais tarde, vou almoçar na casa da minha avó, para fechar bem meu domingo.

É só, com amor,

Fernanda.

*FELIZ 2025, AMIGOS LEITORES*