23:04
Oi, hoje está bem frio, estou de pijama, com uma máscara facial de argila secando no rosto e o notebook ligado na escrivaninha. A TV tá ligada, mas nem tô prestando atenção no que passa nessa merda, só vim registrar meu dia porque, olha… tenho algumas novidades!
Ontem, quarta-feira, decidi não atender ninguém, cancelei dois atendimentos. Depois da faculdade, tirei o dia só pra mim: salão de beleza, manicure e uma voltinha no shopping. Me mimei como uma princesa porque mereço. Comprei duas blusas de frio e duas calças jeans. Sério, como é bom gastar dinheiro com a gente mesma!
Vai vendo, teve um momento engraçado no shopping. Enquanto eu estava olhando a vitrine de uma loja de joias, um rapaz loiro, alto e bem bonito se aproximou e soltou: “Posso te acompanhar nas compras?”
Fiquei surpresa, mas confesso que também fiquei meio desconfiada. São Paulo tem cada malandro que a gente nunca sabe se é paquera ou golpe. Preferi agradecer e seguir meu caminho, mas não vou negar… o homem era bem bonitão. Aliás, alguns homens ficaram olhando pra mim ontem. E, sim, eu adoro ser olhada e desejada, me sinto poderosa… e isso não tem preço. Deus do céu, como eu mudei. Aff.
Diário, mas o mais interessante mesmo aconteceu hoje. A Verônica, colega de profissão, me contou sobre um site internacional onde homens pagam para você tirar a roupa diante da webcam.
Fiquei curiosa, é claro. Cheguei da faculdade, tomei banho, coloquei uma lingerie vermelha, me maquiei toda e abri meu notebook pronta pra aventura. Fiz o cadastro no site e, em menos de 15 minutos, já tinham pedidos de atendimentos, escolhi um, o cara era alemão.
Ah, meu Deus… o homem era branco demais, gordo, velho e com uns olhos verdes meio assustadores. Mas… dinheiro é dinheiro, né? … Ele pagou 20 dólares (dando um bom trocado), mas o site ficou com metade disso! Achei injusto demais, mas paciência.
Amigo diário… dancei sensualmente e eroticamente para ele… tirei a lingerie bem devagar, peguei dois vibradores e fiz umas coisinhas safadas, do tipo: de quatro e enfiei um vibrador na boceta e o outro no cu e fiquei os estocando. Me exibi todinha para ele, e, olha… a cara que o alemão fez, o velhote pirou! — Ele mandou várias mensagens no chat, tudo em alemão. Óbvio que não entendi porra nenhuma, mas também não importava. Ele se masturbou igual a um maluco até gozar. Eu amei, ganhar em dólar, não é todo dia.
— Por que não pensei nisso antes? … Que burra, às vezes, sou muito lerda, puta que pariu, caralho.
Já decidi: vou procurar outros sites com taxas mais justas e fazer disso parte da minha renda. Aposto que, com o tempo, vai entrar um bom dinheiro. Bom, o investimento é mínimo: só eu e o meu corpo, minha câmera e umas lingeries bem explícitas para ajudar.
Agora deixa eu tirar essa máscara do rosto, tá começando a repuxar — Já volto pra contar sobre o atendimento.
Voltei. — Fiquei pensando se escrevia sobre isso ou não, porque eu havia prometido, que não atenderia mais duplas, com dois homens, mas o diário é meu e aqui posso quebrar qualquer promessa.
Fazia muito tempo que eu não atendia dois clientes homens ao mesmo tempo. Sabe, esse tipo de programa é bem mais arriscado.
— Já vi e ouvi histórias que me deixaram com medo, então eu sempre digo não. Mas hoje… bom, hoje foi diferente.
Foi uma novela marcar esse programa. Tudo começou no meio da tarde, quando recebi uma mensagem de um rapaz chamado João. Ele foi direto ao ponto: “Você atende dupla?” Fiquei encarando aquela mensagem por uns quarenta minutos antes de responder. A verdade é que minha intuição estava dividida entre o medo e a curiosidade.
Diário, na mensagem seguinte, João explicou que era aniversário do primo dele, Eduardo, e que o rapaz ainda era virgem. Confesso que fiquei super curiosa. Parecia enredo de filme, entende? Mas vai saber… isso é fato, podia ser verdade ou só uma desculpa qualquer.
Pra desencorajar, joguei um valor bem alto. Do tipo, daqueles que geralmente fazem o cliente desistir na hora. Mas, para minha surpresa, vinte minutos depois, João aceitou o valor.
Na hora, eu falei: “caralho, ele aceitou, puta que pariu”.
Senti um frio na barriga e dificultei mais ainda. Pedi para ele enviar a foto dos dois, era o mínimo para eu me sentir um pouco mais segura. E, olha, o João enviou as fotos bem rápido.
João tem 21 anos, rosto bonito, um sorriso simpático. Já o Eduardo, era mais novinho, estava completando dezessete anos, cara de nerd, cara quem ainda pede permissão pra tudo, sabe?
Depois que tudo ficou acertado, marquei o encontro aqui mesmo no apartamento, para 17:00, com duração de apenas uma hora.
Após essa novela toda e com o programa fechado, fui comer algo leve — um lanche rápido. Logo depois fui para o banho. Me arrumei toda. Coloquei uma minissaia preta, sem calcinha (detalhe importante), uma blusinha vermelha de frio, sandálias pretas de salto fino e, claro, uma maquiagem caprichada. Nos brincos, escolhi algo discreto, mas brilhante. E finalizei com aquele perfume que deixa rastro por onde passo. Adoro, amigo diário.
É óbvio, me olhei no espelho. Olha, gostei do que vi. Fiquei um pecado em pessoa. Me senti poderosa e gostosa, mas confesso, uma pontinha de nervosismo ficou ali, cutucando meu estômago.
A parte ruim desse atendimento. Os dois idiotas se atrasaram uns vinte minutos. Fiquei tão brava e tentada a cancelar tudo, porém, o cachê era alto para ser ignorado.
Quando finalmente chegaram e eu abri a porta. Foi engraçado demais ver suas reações. Os dois ficaram paralisados, olhando para mim de cima a baixo, como se tivessem encontrado um prêmio de loteria. Dei duas voltinhas e perguntei, se eles haviam gostado?
Bom… recebi muitos elogios. O João era mais baixo, tinha seu charme, já o Eduardo, muito tímido, tinha a mesma altura que a minha. Meti um sorriso e cumprimentei ambos com beijos no rosto e os convidei a entrar aqui, fechando a porta.
Em seguida, recebi mais elogios, pela roupa e pelo meu corpo. Eles falaram: “que eu era mais gostosa pessoalmente”. — Agradeci e ofereci algo para beber. João pediu uísque e Eduardo, apenas água.
Eu insisti para beber algo mais forte, assim se soltava com mais facilidade. O rapaz mudou de ideia e escolheu também beber uísque. Fui até a cozinha pegar os copos e as bebidas.
Ao voltar, os flagrei cochichando baixinho. Falei:
— O que vocês tanto cochicham aí? — perguntei sorrindo, arqueando uma sobrancelha e bem curiosa.
Foi o Eduardo quem respondeu, meio sem graça: “É que esquecemos os preservativos.”
Sorri e disse: Não se preocupem, eu tenho aqui.
Dito isso, me sentei entre eles no sofá, cruzando as pernas devagar, passando as mãos em suas coxas, enquanto eles bebiam e não tiravam os olhos de mim. Conversamos um pouquinho, esperta, eu pedi o pagamento adiantado. Regra de ouro, quando se está atendendo em dupla.
Só sei que a grana apareceu rapidinho na minha mão, João foi quem tirou o dinheiro do bolso. Contei nota por nota, havia cinquenta reais a mais. Oba. Oba. Depois, fui até o quarto e guardei o dinheiro no guarda-roupa. Antes de voltar, dei uma última conferida no espelho. Ajeitei os cabelos, retoquei o batom e voltei para a sala andando sensualmente. Amo! Me sentei novamente entre eles, mas dessa vez, minhas mãos começaram a passear pelos seus paus, por cima das calças, como quem convida, como quem provoca.
Logo, os toques se intensificaram, os beijos vieram, as mãos deles em mim, e as roupas… bom, as roupas não duraram muito tempo nos nossos corpos. Diário, foi um tira-tira, um fala-fala danado, recebi tantos elogios, tanto de João quanto de Eduardo.
“Como você é alta, linda, gostosa.” — Esse tipo de palavreado, que já estou acostumada, mas ainda assim, gosto de ouvir.
Após ajudarmos uns aos outros a nos despirmos por completo, e antes de irmos para o quarto, ofereci algo que poucos clientes recusam: lavei suas picas e seus corpos com sabonete neutro. Eles não só aceitaram, como gostaram muito da ideia.
Pra mim, foi um momento delicioso. Enquanto eu passava o sabonete e a água morna, os beijos e carícias começaram ali mesmo, no chuveiro. Minhas mãos deslizavam neles, e os dois retribuíam me encoxando, passando suas picas duras, na minha bunda e na “menina”, isso tudo me deixou com os pelinhos arrepiados.
— Confesso que fiquei bastante excitada durante esse momento.
Depois de tudo limpo e pronto, me abaixei e comecei meu espetáculo particular. Mamei gostoso neles. Primeiro, chupei o pau do Eduardo. Ele gemeu muito no início, mas logo relaxou e se deixou levar pelas minhas chupadas. Lambi também suas bolas rosadas. O cliente adorou! Depois, me virei para o João e chupei gostoso. Fiquei alternando entre eles, olhando para cima por vezes, capturando seus olhares, suas expressões, carregados de desejos. —
A noite foi tão intensa, gostosa, que parece que vivi dois dias em um só. Preciso registrar, com calma, cada detalhe antes que minha mente esqueça.
É, falando em tamanho de picas — a do João era um pouco mais avantajado que do seu primo. E outra, o Eduardo, não aguentou meu boquete por muito tempo. Gozou na minha boca, gemendo alto e respirando forte, com as mãos agarrando meus cabelos.
Não engoli, cuspi o leitinho no chão e lavei a boca. Virei para o outro lado e agarrei com a boca o “menino” do João. Eduardo, quis sair do box, e se afastou para recuperar o fôlego, fiquei só com João.
Esse era mais experiente, aproveitou cada segundinho comigo, continuei chupando-o gostoso, olhando nos olhos dele e sorrindo entre uma pausa e outra. Acho que três ou quatro minutos depois, João também gozou, mas finalizando no meu rosto e não na boca.
Os dois ficaram me admirando, o Eduardo fora e o João comigo no box. Não pude evitar sorrir. Era aquele tipo de olhar que fez meu ego inflar de um jeito, sabe? Depois, limpei meu rosto e o corpo.
O Eduardo entrou, e eu dei mais alguns beijos nos dois e disse: agora, meninos, vamos para o quarto? Eles sorriram, se entreolharam e me seguiram, já prontos para a próxima etapa.
Ainda consigo sentir o cheiro deles nos lençóis da cama, nem troquei. Essas experiências duplas sempre me deixam com a cabeça aérea e o corpo bem exausto.
Bem, continuando. Depois do momento no banheiro, seguimos para a cama, onde João e Eduardo se mostraram bem mais soltos.
Ambos me beijaram e alisaram cada centímetro do meu corpo com as mãos, depois com a língua. Me chuparam bastante, mas os seios e na minha “menina” foram os destaques. Era como se eu fosse um sorvete dos mais saborosos. Parecia que os dois quisessem memorizar meu gosto, minha textura, minha pele. E, eu, adorei!
Diário… antes de foder com eles, voltei a chupá-los por um tempinho. Primeiro no Eduardo, depois no João, alternando entre os dois, enquanto eles me observavam com expressões de puro tesão e desejo. Confesso que amo esses momentos…
Bom… quando senti que era hora de avançar, chamei o cabaço do Eduardo primeiro. Mandei-o deitar na cama, peguei um preservativo e, bem rápido, coloquei no seu “menino”. Ele ficava me olhando de um jeito bem estranho. Na verdade, o rapaz se tremia todo. (Risos).
Subi devagar e me acomodei sobre ele, e ele teve dificuldade para encaixar a cabeça do pau na minha entrada. Mas quando deu tudo certo, senti-o completamente. Eduardo gemeu e fechou os olhos quase que imediatamente, e fez uma expressão que oscilava entre um incômodo e prazer. Eu sabia que ele estava tentando assimilar todas aquelas novas sensações. Fui com calma. Comecei com movimentos lentos, deixando-o se acostumar com meu ritmo.
Rebolava gostoso, depois aumentei a velocidade e cavalguei com mais intensidade, observando cada reação dele. Eduardo ficou segurando nos meus quadris. Seus olhos continuavam fechados, e suas mãos me apertavam, agarradas com força na minha pele…
Enquanto isso, João estava ao lado, se masturbando, assistindo com um sorriso safado no rosto, aguardando pacientemente sua vez.
Bem… confesso que foi gostoso tirar a virgindade de mais um cliente. Há algo fascinante em ser a primeira experiência de alguém, algo que me faz sentir especial. Que apareçam mais virgens…
Olha, só sei que falei muitas besteiras no ouvido de Eduardo, provocando, incentivando a me tocar e a me estocar mais, e não demorou muito para gozar. Nossa, seu corpo tremeu todo, teve espasmos sob o meu, e eu fiquei ali em cima, mais alguns instantes, sorrindo, rebolando, permitindo que o rapaz aproveitasse cada segundinho daquele momento tão especial e único.
— Gostou, Edu? — perguntei, inclinando-me para olhar em seus olhos. O palhaço do João começou a rir. Eduardo sorriu timidamente, seu rosto ficou todo avermelhado, ainda recuperando o fôlego, e assentiu com a cabeça, depois disse que “sim”.
Dito isso… saí de cima dele e me virei para João, que já estava mais do que pronto para ser o próximo, e perguntei, quase sabendo sua resposta: E você, gatinho, quer me pegar de que jeito?
Logo respondeu, e ainda sorrindo: “De quatro, mas quero no anal”. — Nesse momento, fiquei sorrindo e pensando. Exigente, ele, né?
Claro que aceitei, mas antes, levantei da cama, fui até a cômoda e peguei meu óleo da Johnson & Johnson. Voltei, ajeitei-me na posição, com os joelhos bem apoiados no colchão, empinando o máximo que pude a bunda, e entreguei o frasco para o cliente e disse: pode caprichar no óleo, João.
Precisava ver a cara de idiota do cara, diário. Ele ficou visivelmente surpreso, mas bem animado. O cliente despejou o óleo em mim, espalhando-o. Depois, colocou o preservativo, se posicionou, ficou passando a cabeça do pau, tanto no meu cu, quanto na boceta. — Fiquei rebolando, entrando no seu joguinho sujo de provocações.
Enfim, logo tomei pau no traseiro e senti quando seu “menino” foi entrando bem devagar. Daí, começou a saga. Ficamos ali transando por um bom tempo, com o outro, o Eduardo sentado no canto da cama, passando as mãos nos meus seios, nos braços, tentando me beijar, porque meu corpo chacoalhava pelas estocadas e assistindo tudo com os olhos excitados e arregalados.
A diferença entre os dois era nítida. — João, mais experiente, alternava entre me estocar na boceta e no cu, segurando nos meus quadris firmemente, depois segurou nos meus ombros, e por fim, já no finalzinho, puxava meus cabelos. Sim, ele foi bruto, um pouco apressado, mas nada que eu não soubesse lidar.
Ficou mais estocando no meu cu, alternava na velocidade. Pedi duas vezes para ele ir com calma. Obedeceu na hora. Já estou mais do que acostumada a clientes assim, e até gosto, claro, dependendo do momento. Depois de alguns minutos ali, João me virou na cama, colocou meu corpo debaixo dele e começamos a transar no “papai e mamãe”. O rapaz estava cheio de energia. Houve muitos beijos, arranhões que deixaram marcas em suas costas e, claro, cruzei minhas pernas em sua cintura, apertando-o contra mim, enquanto ele se movimentava como um alucinado. Os gemidos. O som de pele contra pele dominou o ambiente inteiro. Foi surreal!
João demorou um pouco para gozar, mas quando finalmente aconteceu, gozou e gemeu alto, deixando o corpo pesado cair em cima do meu e completamente exausto. Ele me elogiou muito, dizendo: “que eu era deliciosa demais” — “que eu era bonita”.
Bom, quando ele saiu de cima. Fiquei alguns minutos deitada, beijando-o. O cliente ficou passando as mãos no meu corpo todo, aproveitando cada segundinho. Depois, veio o outro, e também alisou o meu corpo.
— Nossa, é tão bom, a sensação gostosa que sempre vem depois de uma transa como foi a demais cedo.
Daí levantei-me e fui ao banheiro urinar — como sempre faço depois do sexo — e aproveitei para tomar um banho rápido.
Quando voltei enrolada na toalha, vi que o João já não tinha mais energia para outra rodada. Estava deitado na minha cama, olhando para o teto, ainda se recuperando de tudo o que havia acontecido.
Porém, o Edu quis dar a última. Ele tirou a toalha do meu corpo e começamos a beijar em pé, depois o João vazou da cama para que a gente pudesse transar. Chupei ele um pouco. Fiquei de quatro, dessa vez foi o cliente que colocou o preservativo. Também pedi para ele aplicar o óleo na região. Ah, o cara adorou espalhar em mim.
Foi uma transa e um anal rápido. Eduardo, teve dificuldade para me penetrar. Vai ter que treinar muito. Tive que ajudá-lo, mas no final, deu tudo certo. Ele me fodeu gostoso, chamando-me de gostosa, de deliciosa. Disse que virá sozinho. Em suma, gostou de mim.
Fodemos gostoso, falamos um monte de besteirinhas para o outro, e no final, o rapaz gozou dentro, porém no preservativo, comigo rebolando na sua varinha mágica. Edu me apertou toda. Acho que ele não vai me esquecer tão cedo. (Risos)
Quando tudo acabou, ficamos os três, sentados na cama, conversamos e bebemos um pouco até que o horário chegou ao fim. Eles nem tomaram banho, se vestiram, me agradeceram pelo atendimento e foram embora felizes.
Olha, agora são 00:34. Vou aproveitar meu notebook ligado, entrar no site e fazer uma exibição para algum cliente gringo. Mais alguns dólares ganhos é sempre bom, né?
Fecho esse dia e digo: A vida pode ser exaustiva, mas, de alguma forma, sempre encontro prazer nela.
Até amanhã, ou algum dia, querido diário.
Beijos,
Fernanda.
Tirou a virgindade do novinho. Ele voltou?
Conto bom pra ler. Ficou linda de noiva. Sortuda até casou.
Delicia de conto