Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Sessenta e Oito.

Que legal, gosto de receber elogios. Isso me deixou feliz. Para retribuí. Dei-lhe um beijinho de despedida nos lábios e o acompanhei até a porta. Mais um “tchauzinho”, e assim que ele saiu, fechei a porta, fui até a cozinha para bater a massa de um bolo de cenoura com cobertura de chocolate.

— Hummm, ficou uma delícia, diário. Está ficando tarde, agora vou contar sobre o segundo atendimento da noite.

Bem, após atender o Victor, preparar e comer dois pedaços do bolo, aproveitei para dar uma geral no apartamento. Limpei tudo, troquei o lençol da cama e coloquei as roupas sujas na máquina de lavar. Depois disso, fui tomar um banho e me vesti rapidinho para sair e ir ao supermercado aqui pertinho.

Diário, os preços dos alimentos estão um absurdo! Dá até um nervoso quando passo no caixa. Mas, olha, veja bem, hoje em dia, posso escolher as marcas mais famosas sem ficar me preocupando tanto com o valor. Também posso comprar roupas boas, de marca, coisa que não podia fazer há um ano.

Porra, é ótimo ter essa liberdade, nem sinto falta da época em que era atendente de loja, vivia apertada e na merda.

Então, agora, deixa eu contar sobre o Jorge, o cliente novo. Ele tem 38 anos, é casado e não mora aqui em São Paulo. Veio pra cá a trabalho e já vinha conversando comigo desde março. Ele mandou uma foto por e-mail pra eu conhecê-lo, e confesso que achei ele bonito. Mas, ao encontrá-lo pessoalmente no hotel, estava bem diferente. Sabe quando a foto não bate com a realidade? Pois é.

Voltando: depois do supermercado, dei uma descansada básica, dormi por umas duas horas e acordei revigorada.

Quando deram 18:30, comi um lanche leve e fui tomar banho pra me arrumar pro atendimento. Escolhi uma lingerie bem sensual com cinta-liga e meias ¾, tudo preto. Por cima, coloquei um vestido marrom-claro, sandálias vermelhas e caprichei na maquiagem, colocando brincos pequenos, relógio de pulso, braceletes, e, claro, finalizei aplicando meu perfume favorito — aquele que deixa os clientes excitados. Peguei a minha bolsa e fui embora para o local de táxi onde o cliente estava hospedado.

No caminho, aproveitei pra dar uns cinco cartões de contato pro motorista. Vai que rola uns clientes indicados, né? A viagem durou uns trinta minutos e, enquanto isso, fiquei conversando com o taxista simpático. Era um homem na faixa dos cinquenta anos.

Essa foi minha terceira vez nesse hotel. Antes de subir, dei uma passada na recepção para liberar minha entrada. A suíte do Jorge era a 175, no primeiro andar. Assim que cheguei na porta, confesso que comecei a ficar ansiosa, frio na barriga e mãos geladas. Dei aquela ajeitadinha na roupa, no cabelo, respirei fundo e apertei a campainha. Quando a porta abriu, lá estava o homem: só de cueca e chinelos. Cara, ele era bonito mesmo! Só um pouquinho menor que eu, super malhado e com um perfume delicioso.

Assim que me viu, soltou: “Bem gostosinha, gostei.” Dei uma risadinha e, ainda ali na porta, fiz duas voltinhas pra ele conferir o produto. Ele completou com um sonoro: “Que delícia.”

Sendo aprovada, entrei na suíte bonita e bem decorada. Mas antes que eu pudesse dizer ou pedir qualquer coisa, o cliente já veio pra cima de mim, me beijando, me tocando toda. Ele tirou minha bolsa das mãos e colocou no sofá, me puxou direto pra cama. Aos poucos, os beijos ficaram ainda mais gostosos, intensos, molhados e quentes… Não deu tempo nem de pensar! Em um piscar de olhos, ele já estava tirando minha roupa, a lingerie, os sapatos, tudo!

Poderia até o apelidar de: “O ligeirinho.” — Pois bem, sem perder tempo, o safado, começou a lamber meus seios com vontade, “disse que os meus seios eram gostosos”. Opa, obrigada.

Em seguida, desceu na minha “menina”. Uhh, que delicia, o rapaz estava tão eufórico que, vou te falar, o jeito dele me tocar e chupar, o seu de olhar, me pegou de surpresa. Chupava com tanta intensidade, meteu a língua dentro, cuspiu, brincou no meu grelo.

Já eu, puxei seu cabelo e apertei seu rosto contra a minha boceta, em pouco tempo, o cara me levou ao orgasmo. Puta merda, gozei demais, diário. Gozei gemendo alto! Já estava gostando dele, depois disso então, foi a minha vez de brincar no “parquinho”.

Tirei o seu calção, e ele me apresentou um pau suculento e cheio de veias, o membro era de tamanho mediano. De início já gostei, fiz um oral em Jorge por um bom tempinho, curtindo o momento e o provocando. Também chupei suas bolas enquanto o masturbava, o safado ficava olhando pra mim, com cara de idiota. Mas, do nada, tudo começou a ficar ainda mais rápido e confuso, quando percebi, já estávamos transando no papai e mamãe.

Ele me virou na cama e se posicionou entre as minhas pernas, no início, foi só “porrada e bomba”. O cliente não parava de estocar, foi um pouco bruto me estocando com força. Beijamos muito, ele chupou os meus seios bem gostosos. Pra tentar desacelerar suas metidas e conter um pouco seus anseios, arranhei as costas dele, o que funcionou um tempinho. Até pedi calma ao ganharão.

Depois de um tempo, ele pediu para mudar a posição, mudamos de posição e eu fiquei de quatro de um jeito bem sensual, ele adorou.

Jorge pediu anal, mas antes de fazer, passei óleo da Johnson & Johnson no meu botãozinho e fui. — De verdade, essa posição foi incrível! Começou lento, mas foi acelerando. Metia com ferocidade, à medida que segurava minha cintura, depois na bunda, subia para os ombros e terminou nos meus seios. Suas mãos não paravam, deixamos levar. Gememos muito, brincamos juntos até que o cliente não conseguiu mais aguentar e gozou, apertando meus quadris.

Depois disso, ficamos deitados na cama, recuperando o fôlego, depois, perguntei ao Jorge o que tinha para beber. O moço respondeu prontamente: “Tem vinho, cerveja e conhaque.” — Então pedi vinho. O cliente levantou peladão da cama, pegou uma taça e me serviu uma dose. Estava realmente delicioso, daqueles que descem suavemente pela garganta.

Depois, Jorge foi ao banheiro, e vou te contar: ele demorou uma eternidade para voltar! Uns dez minutos ou mais. Não resisti e ri sozinha, achando que o homem devia estar cagando. Fiquei lá na cama, tranquila. Depois, levantei-me e aproveitei para fumar um cigarro enquanto olhava a cidade pela janela. Vou te dizer: tenho uma coisa com o horizonte, sabe? Gosto de ficar olhando longe, como se desse pra enxergar alguma resposta ali.

Quando o Jorge voltou, parecia outro homem! Veio todo animadinho, de pau duro, me beijando com vontade, fazendo carinhos por todo o meu corpo. Desconfio que o cliente tenha usado Viagra. Até tentei retribuir, mas ele nem me deu tempo!

O cliente me pegou pelos braços e me arrastou até a cama, me deitou na beira dela, já começou com tudo, naquele estilo “frango assado”, com ele em pé no chão, segurando minhas pernas.

Jorge foi rápido no gatilho: pegou o preservativo, colocou no seu “menino” e ficou esfregando a cabeça do membro na minha entrada e no clitóris. O safado ficou me provocando, fingia que ia e recuava, fingia e recuava. Chegou um momento que eu o mandei meter, porque estava cheia de tesão. Jorge atendeu ao meu pedido.

Começamos a trepar ali mesmo e foi muito gostoso! — O quarto se encheu de muitos gemidos e sussurros. Meu corpo balançava muito com as estocadas dele, a ponto de eu deslizar da cama pelo suor. O bom é que a cama era tão confortável que parecia me engolir, mas, na verdade, era o ritmo dele que fazia tudo ganhar intensidade. A cada estocada, Jorge me olhava, elogiando: “Linda… gostosa…” — Essas coisas que fazem a gente sentir poderosa.

Da minha “menina” o seu “menino” desceu e atolou no meu cuzinho. Sim, diário, doeu um pouco na entrada, porque o pau dele estava muito duro. Depois, relaxei e foi super gostoso. Conforme estocava, meu corpo balançava, porém, ele parou, tirou e mudamos de posição. O cliente ficou deitado e eu subi por cima dele, mas de costas, sexo anal, cavalgando com vontade.

Senti o corpo dele se cansando a cada movimento meu. Tomei alguns tapas na bunda. Xinguei, fui xingava, serviço completinho.

Cavalguei até o cliente não aguentar mais… Jorge gozou comigo ainda galopando. No final, ficamos ali, deitados, conversando e rindo. O cliente tinha uma conversa divertida, dessas boas que fazem gargalhar. Contou várias histórias engraçadas do tempo que morou nos Estados Unidos, e eu ri demais. Ele foi até preso uma vez por dirigir bêbado. Disse ter pago 7 mil dólares de multa.

Enfim, uma hora foi pouco, de verdade, mas valeu a pena ter aceitado o encontro. Depois, fui tomar meu banho, coloquei minha roupa, recebi o pagamento e me despedi do Jorge, lhe dando um beijo nos lábios. Gostei, ele foi um bom cliente, safado, bom de sexo, educado e animado.

Já é tarde, diário, estou cansada demais e meu corpo só pede a cama… paro por aqui, porque amanhã tem mais.

Boa noite pra mim mesma. ?

Fernanda.