Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Sessenta Nove.

Diário de Fernanda — Terça-feira, 8 de abril de 2008.

21h24. Oi, amigo diário. Tudo bem? A TV está ligada na Globo, ainda está passando o Jornal Nacional, mas nem estou prestando muita atenção. Estou de bruços na cama, com o notebook apoiado numa pedra de mármore na cama e uma xícara de chá de camomila do lado. — Tá friozinho lá fora e esse chá aqui tá uma delícia.

Bom, hoje foi um dia legal, tranquilo e produtivo. Fiz apenas um programa, mas que valeu por muitos — tanto pelo dinheiro, quanto pela companhia. O cliente novo se chama Emanuel, 42 anos, casado, empresário e… olha, vou te contar, muito bom de cama, me fodeu com “F” maiúsculo. Ele entrou em contato ontem à noite, disse que tinha visto minha foto no site e que tinha me achado linda demais. Adorei o elogio, é claro, e agradeci, passando todas as informações necessárias. O cliente só respondeu trinta minutos depois, confirmando o encontro. Até aí, tudo normal, mas aí veio uma pergunta que me pegou de surpresa: “Você gosta de beber vinho?” — Achei um charme, um fofo e muito diferente! — Nenhum outro cliente tinha se preocupado em perguntar isso antes. — Respondi que sim, mas que preferia os suaves. Emanuel respondeu com um emoji de taça e confirmou tudo para hoje às 15h30, em um hotel já conhecido por mim que fica na Alameda Campinas. — Ah, ele não mora na capital, é de Ribeirão Preto.

Ah, antes de falar do Emanuel, preciso comentar um negócio que aconteceu hoje de manhã na faculdade. Dois caras de outra turma saíram na porrada no intervalo! Sim, no meio do pátio, com todo mundo olhando. Uma cena bizarra! Os outros rapazes correram para separar os brigões, mas o clima ficou tenso por uns bons minutos. Depois, fiquei sabendo que o motivo da treta, era uma menina do curso de engenharia, chamada Cristiane. Ela é linda — Alta, loira, olhos verdes, com um corpo de parar o trânsito.

Sei não, mas desconfio que ela também faça programas, quase a não vejo durante os intervalos…, mas vai saber, né? Melhor não sair julgando. Enfim, deixa essa fofoca pra lá. Vamos focar no meu atendimento com o gostoso do Emanuel.

Então, cheguei no meu apartamento por volta das 13h30. Almocei tranquila, tomei um banho relaxante e tirei um cochilo rápido de pelo menos uma hora. Quando acordei, estava revigorada.

Seguindo, fui tomar outro banho, mas bem rapidinho, só para garantir, né? — Passei creme no corpo todo, aquele que deixa a minha pele macia. Na hora de escolher a roupa, decidi por algo diferente: uma blusinha de frio, uma jaqueta branca, calça jeans, meias de algodão e botas pretas. — Normalmente, evito jeans para os encontros, mas hoje senti que combinava com meu humor.

Antes de mais nada, caprichei na maquiagem, escolhi um batom vermelho e prendi o cabelo num coque bem bonito. Antes de sair, dei uma última conferida no espelho. Me senti linda e sexy, pronta para arrasar no encontro. Peguei minha bolsa e chamei um táxi.

O trajeto daqui até o hotel foi super rápido, menos de 10 minutos, e custou apenas 12 reais. Chegando ao local, passei pela recepção, como de costume, e fui liberada para subir. Caminhei até o elevador e subi com mais cinco pessoas. Dois homens ficaram me olhando descaradamente. Sabe aquele olhar que a gente sente que a pessoa quer te conhecer? Pois é, esses aí estavam praticamente me despindo com os olhos. Confesso que gosto de ser desejada, há-há-há, sou mesmo uma safada, diário.

Desci no oitavo andar e andei alguns metros pelo corredor — já sentindo aquele friozinho leve na barriga — até chegar na porta da suíte. Respirei fundo, ajeitei a jaqueta, apertei a campainha e fiquei esperando a porta abrir.

Dez segundos depois, quando a porta se abriu e eu fiquei frente a frente com o Emanuel, aquele impacto. Nós dois sorrimos instantaneamente. Tenho certeza que ele gostou do que viu.

O cliente era bonito, um pouco mais baixo que eu, magro, um peitoral largo que deixava evidente que ele malha e cuidava do corpo. Seu cabelo tinha alguns fios grisalhos, o que deu um charme extra na hora. Emanuel, vestia regata branca, bermuda e chinelos azuis, da marca Havaianas.

Bem, cumprimentei o moço com um beijo no rosto e um abraço apertado. E claro, já rolou aquela clássica apalpadinha na minha bunda. Eu deixei, é claro, mas foi de um jeito leve, “brincalhão”.

Assim que entrei na suíte, tirei minha blusinha de frio e a deixei dobrada em cima de uma mesinha lateral, junto com minha bolsa.

Diário, Emanuel já estava com tudo preparado, a garrafa de vinho, que ele havia comprado para mim e duas taças. O cliente me ofereceu. Eu aceitei. Ele me serviu uma taça de vinho suave, do jeito que eu gosto e colocou para ele também.

Fui direto para o sofá e dei alguns goles no vinho. Inclusive, estava delicioso, daqueles que descem macios e deixam um gostinho doce na boca. Hummm. Enquanto eu apreciava o vinho, Emanuel colocou uma música romântica internacional para tocar.

O clima estava perfeito: luz suave, uma música envolvente, vinho e aquele predador com olhar atento e cheio de desejos por essa pessoa aqui que escreve. Emanuel se sentou ao meu lado e começamos a conversar. O homem era interessante, tinha uma voz grossa e calma, soube manter um papo bem agradável.

Enquanto falávamos, suas mãos firmes deslizaram suavemente pelas minhas pernas, ainda por cima da calça jeans. Aos poucos, fomos nos aproximando mais e mais até que o beijo aconteceu.

Ah, que beijo bom! O cliente beijava gostoso, mas ao mesmo tempo de forma faminta. Só faltou me engolir. Nossas bocas se encaixaram perfeitamente, como se já tivessem se conhecido antes, talvez em outra vida. Só sei que senti aquele arrepio gostoso na nuca, aquele frio na barriga, aquela vontade louca de ser penetrada, hummm.

Olha, veja bem, as carícias foram ganhando mais e mais intensidades. Em certo momento, Emanuel me virou de costas e começou a beijar meu pescoço, fazendo eu me arrepiar toda — disse que eu estava muito cheirosa. Agradeci e continuamos.


Suas mãos, e que mãos habilidosas, encontraram o zíper da minha blusinha, que ficava nas costas. Ele abriu o zíper com calma, sem pressa. Quando voltei a ficar de frente para ele, comecei a despí-lo também. Primeiro, tirei sua regata, deixando seu peitoral bem definido à mostra. O pau já estava bem duro, quando tirei bermuda e a cueca. É óbvio que peguei no seu “menino” e nos beijamos mais, tocamos mais no outro, até que sugeri que fossemos para a cama. O cliente achou ótimo. Levantamos e fomos caminhando em direção à cama.

Na cama, Emanuel foi um pouco apressado demais. Primeiro, ele tirou minhas botas, depois minhas meias, uma por uma e cheirou os meus pés. Em seguida, o cliente desabotoou minha calça jeans, deslizou suas mãos pelo meu corpo, e por fim, retirou também a minha calcinha fio-dental, da cor preta.

— Pronto, eu estava do jeitinho que o diabo ama e gosta, nua.

Diário: eu já não sinto mais vergonha de ficar nua diante de um cliente. No início, confesso que era difícil e estranho, mas hoje é algo tão natural para mim quanto trocar de roupa. Sabe, já estou acostumada com os olhares, com os toques, com as lambidas, com os chupões, com as estocadas que arrancam o fôlego, com a intimidade e tudo mais. Pareço uma veterana, né? Mas, estou nesse ramo apenas há um ano. Surreal, hein?

Ah, Emanuel… Que homem! Depois de me despir por completo, o homem me jogou na cama com tudo e começou a me devorar, com pressa. Suas mãos deslizavam pelo meu corpo, seus lábios tocavam minha pele com fome, até que ele chegou ali, lá na minha “menina.

Diário, que oral maravilhoso! Que fome era aquela? — O cara tinha muita experiência e sabia exatamente o que estava fazendo. — Nem todo cliente tem essa habilidade — muitos acham que sabem, mas acabam sendo desajeitados. Emanuel não, por outro lado, parecia um ator de filmes eróticos, um artista focado na sua habilidade.

Deu até calor, deixa eu respirar um pouco. — Confesso que nem sempre chego ao orgasmo durante os encontros. Na verdade, na maioria das vezes, eu finjo. Não porque não esteja gostando, mas porque nem sempre o ritmo ou a pegada são suficientes para me fazer gozar. Mas hoje, com Emanuel… ele quase me fez perder o controle. Fiquei arrepiada, mordendo o lábio, segurando os lençóis.

O cara ficou ali por um bom tempo ali, me degustando, aproveitando cada seguidinhos comigo. Quando finalmente o tarado por bucetas parou, nem tive tempo de retribuir. O cliente não me deixou chupá-lo. Emanuel rapidamente pegou um preservativo, o colocou com habilidade no pau e veio por cima de mim.

A estocada foi única, de primeira e bem profunda. Nossa, então começamos a transar a lucidamente no papai e mamãe, com direito a muitos beijos e gemidos. Com o tempo, os movimentos dele eram profundos. Como uma boa puta, envolvi minhas pernas ao redor da cintura dele, segurei suas costas e deixei rolar.

Em alguns momentos, fechei meus olhos e curti. Ah, também o arranhei com força. Também mordi seu ombro direito, o que o deixou ainda mais excitado, com ele descontando em mim, com muitas estocadas gostosas. Deixei o cliente no controle, que ele ditasse o ritmo. Meu objetivo, eu queria que ele aproveitasse cada segundo. E Emanuel… ah, o cara aproveitou bastante. Enquanto se movia em cima do meu corpo, o cliente soltava umas safadezas no meu ouvido que me deixaram completamente excitada.

Diário, claro que eu respondi à altura. Também soltei umas frases bem pornográficas, uma delas foi bem direta: “Meu querido, quero que você goze bem na minha boca.” — O cara ficou louquinho e acelerou os movimentos de vai e vem. Ele dava umas pancadas bem firmes. Que delícia! — E quando ele avisou que estava perto de gozar, não teve enrolação. Ele saiu de dentro de mim, levantou, tirou o preservativo. Fiquei de joelhos na cama. Ele veio até mim e fez exatamente como eu pedi. Emanuel gozou no meu rosto e nos lábios. Foi intenso, erótico e sensacional. Não engoli nada, apenas fiquei brincando com sua porra, masturbando-o, esfregando seu “menino” nos lábios, rosto e nos meus seios.

Depois, levantei, fui até o banheiro para me lavar. Deixei a água escorrer pelo meu corpo e respirei fundo, ainda sorrindo pelo que tinha acabado de acontecer. Ainda no banheiro, vi um envelope branco sobre a pia. Abri e contei o valor combinado… e mais 120 reais extras. Uma gorjeta bem generosa que me deixou sorrindo e ainda mais empolgada.

Depois de sair do banheiro e voltar pro quarto só de toalha e descalça, subi na cama onde o cliente já me esperava com aquele sorriso safado e tarado no rosto. A química entre a gente continuava forte, então os amassos, recomeçaram ali mesmo. Não demorou muito para eu cair de boca no seu “menino”. Chupei, masturbei bem gostoso. Porém, foi rapidinho, porque o moço já tinha outros planos. Ele se deitou na cama, olhou pra mim e pediu: “Senta com essa buceta na minha boca, garota.”

Que convite mais displicente, hein? — E logo para uma puta? — E foi o que eu fiz. Me posicionei ali, segurando na cabeceira da cama, enquanto ele me segurava firme pelas coxas. Sentei a minha boceta em sua boca. E, nossa, que guloso, ele me devorou e realmente sabia o que estava fazendo. Emanuel não economizou e, no meio de tudo, ainda trocamos algumas falas bem safadinhas.

Depois de um bom tempo me provando, ele parou, nos posicionamos na cama e o cliente colocou outro preservativo no seu “menino” e pediu que eu fosse por cima, mas de costas. Obedeci e pau no meu “botãozinho”. Doeu um pouquinho. Fui no meu ritmo, me acostumando com seu tamanho e grossura. Rebolei devagar, de pressa, depois acelerando, inclinando meu corpo pra frente, depois pra trás. Ele gemia, eu gemia… segurando na minha cintura, dando tapas na minha bunda. Só sei, que o clima foi ficando intenso.

Depois de um tempo nessa posição, me pediu para virar de frente pra ele, porque queria me ver enquanto me fodia. Obedeci, virei, sentei o cuzinho e continuei cavalgando. A transa estava incrível, suas estocadas acompanhavam com as minhas cavalgadas, e a cada cavalgada, parecia que o quarto inteiro pegava fogo.

Infelizmente, na última posição, Emanuel me pegou de quatro.


Ele segurou firme na minha cintura e me penetrou primeira na boceta. Não economizei nos gemidos. Ele me deu tapas e puxões de cabelo. Admito, o cliente, pegou pesado, doeu um pouco, mas nada que eu já não estivesse acostumada. É parte do jogo. Emanuel soube dosar bem, sem passar dos limites, das agressões. Bola pra frente.

Depois, voltou a me estocar no cu. O cliente demorou um pouco pra gozar pela segunda vez, mas eu mantive o ritmo, rebolando devagarinho, olhando nos olhos dele e pedindo baixinho:

“Goza, Emanuel, goza no meu cuzinho?” — Lembro vê-lo sorrindo, disse que eu era incrível. Falou do meu cu, da minha “menina”, disse que eu tinha superado suas expectativas.

— Elogios assim sempre massageiam meu ego, não vou mentir, correto? Enfim — quando tudo terminou, ele gozou dentro do meu cu, porém, no preservativo. Nós dois caímos suados, ofegantes e sorrindo. Deitei ao lado dele e ficamos ali, aos beijos, conversando na maior intimidade. Tomamos mais um pouco de vinho e lembro ter olhado no relógio do meu celular e vi que ainda faltavam uns quarenta minutos. — Graças a Deus, não rolou mais sexo.

Às vezes, os pós são tão gostosos quanto o durante. Emanuel tinha um bom papo, contou histórias interessantes, algumas bem íntimas e pessoais. Diário, ele parece ser um homem bom de verdade, daqueles que sabem aproveitar o momento, compreende?

Quando seu tempo acabou, ele chupou os meus seios e me dispensou para eu tomar banho. Coloquei minhas roupas, me maquiei e arrumei meus cabelos.

Antes de sair da sua suíte, o cliente me segurou pela cintura e pela bunda, me deu um beijo longo e disse: “Te chamarei de novo assim que voltar pra São Paulo.” — Respondi: “estarei te esperando”. — Sorri, agradeci, peguei minha bolsa e fui embora.

Peguei um táxi de volta pro meu apartamento e fiquei olhando a cidade pelas janelas do carro. — Já aqui em casa, enquanto tirava as roupas e soltava os cabelos, pensei em como essa vida de puta é cansativa e perigosa, mas ao mesmo tempo… estou gostando.

Digo, é muito loucura, né? Às vezes, sinto que sou maluca, sabe?

O dinheiro é bom, os momentos são prazerosos. Confesso que gosto de uma depravaçãozinha. Tenho clientes bons e outros péssimos, mas de certa forma, estou gostando sim de ser puta.

Vichi, já passa das 23h, a televisão ainda está ligada, e meu chá esfriou aqui ao lado. Vou desligar o notebook por hoje, escovar os dentes e me jogar na cama, porque amanhã de manhã, tenho aulas.

Até amanhã, meu querido diário.

Fernanda.

*Desejo a todos, um Feliz Natal*

Foto 1 do Conto erotico: Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Sessenta Nove.


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Comentários


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lucienebarbosa Comentou em 24/12/2024

Deveria escrever um livro, seus contos são sensacionais, meus parabéns.

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oesscritor Comentou em 24/12/2024

Q grata surpresa, pensei que tinha parado de publicar os contos. Q conto delicioso. O melhor do site. Feliz Natal minha flor.

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ricardinho379 Comentou em 24/12/2024

Conto maravilhoso. Linda de mais

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trovão Comentou em 23/12/2024

Exceto pela leitura indigesta do comentário chulo feito por Edu, foi uma leitura deliciosa, instigante e muito excitante! Votado e tenha um Natal repleto de paz, saúde e prosperidade

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educontos Comentou em 23/12/2024

Feliz Natal puta das putas. Coma muito Peru pelo cu.




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Ficha do conto

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fernandalacerda

Nome do conto:
Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Sessenta Nove.

Codigo do conto:
226004

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
23/12/2024

Quant.de Votos:
21

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