Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Sessenta e Seis.

Diário de Fernanda — Sábado, 5 de abril de 2008.

Às 10:05.

Oi, Diário!

Que saudade de escrever aqui. Acabei de tomar meu café da manhã, pão com geleia e café com leite. Hummm, estava uma delícia. Nossa, esses dias foram uma correria louca, eu mal consegui conciliar meu tempo entre os atendimentos e os dois trabalhos da faculdade. Mas cá estou eu, viva, com um tempinho para contar como foram os últimos dias.

Na quarta-feira, deu certo: acabei atendendo o Djalma, o porteiro aqui do meu prédio. Ele tem 46 anos. Há alguns meses, vinha querendo sair comigo. Disse que demorou dois meses para juntar a grana. Ele estava de folga, a gente foi junto de táxi a um motel na Barra Funda. Veja bem. Foi uma experiência divertida até, tomamos champanhe, comemos morangos, mas o único problema foi que o pobre do Djalma conseguiu dar uma vez. Ele estava muito nervoso, sabe? Bom, apesar disso, valeu a pena, porque ganhei meu dinheiro, e no final, é isso o que realmente importa, certo?

Estou olhando para a janela, hoje o dia está meio nublado, mas não faz frio. O clima está bom. Mais tarde, vou para a casa da vovó, passarei o domingo com minha família. Desde que saí da casa da minha avó, nunca mais dormi lá.

Ontem, aproveitei para cuidar de mim. Fui à manicure para cuidar das mãos e dos meus pés. Mandei pintar as unhas das mãos e dos pés de vermelho, minha cor favorita. Depois, ali pertinho, passei na depiladora para ficar bem lisinha. Gosto desses pequenos cuidados me fazem sentir mais sensual e preparada.

Bem, agora, sobre os atendimentos de ontem: primeiro, recebi o Osmar no meu apartamento. Nossa terceira vez. Osmar é um coroa de 50 anos, um cliente bem tradicional. Só gosta de transar no “papai e mamãe”. O atendimento foi normal, sem nada especial. —Para ser sincera, foi muito chato e muito sem graça. Nem vale a pena entrar nos detalhes. O Osmar não é dos clientes mais atraentes e viris. Transa pouco, mas paga bem.

Diário — hoje, quero me dedicar a este programa bem incomum do meu dia a dia.

Quero falar do Ambrósio, um uruguaio bem bonitão, que me mandou uma mensagem em espanhol ainda na quinta à noite, pedindo para conversar por voz. Achei bem estranho no início, mas decidi atender. Quando o gringo ligou, me surpreendi com sua voz, era bem grossa e grave (achei tão charmoso).

Ambrósio foi direto ao ponto, explicando o tipo de programa que queria e que já tinha até escolhido o local para realizar suas fantasias. — Era sadomasoquismo. No começo, fiquei apreensiva, porque morro de medo de ficar amarrada e alguém me esquartejar.

Ele ficou falando em espanhol, quase dez minutos — mas, no final, me convenceu. O preço também ajudou, claro: três vezes e meia o valor de um programa normal. Porra, não tinha como recusar.

Marcamos para ontem, as 22h, com duração de duas horas. O cliente veio me buscar aqui em frente ao meu prédio. Foi um programa muito diferente do que estou acostumada, mas gostei da experiência.

Antes de me preparar para encontrá-lo, comi um lanche leve para não ficar com fome durante o programa. Tomei um banho gostoso e depois passei o creme hidratante no corpo todo.

Escolhi uma calcinha preta bem sensual, não usei sutiã, porque o vestido que planejei usar não pedia. Foi um vestido novo, vermelho, curto e bem justo, do modelo que destaca as curvas. Já nos meus pés, coloquei sandálias douradas de salto fino com tiras finas que amarram nos tornozelos.

Amigo diário, como sempre, caprichei na maquiagem. Passei um batom vermelho e finalizei tudo com meu perfume preferido.

Fiquei curiosa quando o uruguaio mencionou o motel aonde íamos. — Então, fiz uma pesquisa rápida no Google para ver as fotos. —As suítes eram incríveis, todas com o tema BDSM.

Antes de sair, fiz um coque no meu cabelo e dei uma última olhada no espelho. Nossa, puta que pariu, fiquei me achando a “última bolacha do pacote”. Estava pronta e tão linda, mas bem ansiosa.

Por volta de 20:50, 21:00, meu celular tocou: era Ambrósio, o cliente, avisando que chegou. Peguei minha bolsinha, tranquei a porta do apartamento e desci de elevador com o coração batendo mais rápido que o normal.

Amigo e querido, diário. — Quando vi o homem pela primeira vez, nossa, juro, fiquei animadíssima. O uruguaio era muito bonito, fazia o estilo “Tipão”, sabe? — Com aquela fisionomia típica de latinos. — Fortinho, tatuado, tinha mais ou menos 1,75 m, pardo, cabelo preto bem aparado e um rosto lindo, arredondado, sobrancelhas grossas. Olhos castanho-claro (olhar de homem safado). — O nariz médio, levemente torto (depois descobri que ele praticava boxe). — Os lábios médios, com o inferior um pouco mais cheio. O gostosão ainda ostentava um discreto cavanhaque.

Posso dizer que ele estava impecável: cheiroso, vestia um blazer e calça cinza combinados com sapatos pretos. Tinha um semblante sério, mas mudou para um sorriso bonito assim que me viu.

Ao fechar o portão do prédio, nos aproximamos e falando “oi” para o outro. Ele me abraçou e nos cumprimentamos com um beijinho no rosto. Me elogiou, “disse que eu estava linda”. Daí entramos no carro dele, um modelo preto que não me lembro o nome, mas era bonito e bem cuidado. Durante o trajeto até o motel, localizado na Avenida Doutor Ricardo Jafet, conversamos um pouco, não rolou nada, porque ele deixou tudo para acontecer no motel.

Disse ter 26 anos. Disse ser publicitário e que estava no Brasil a trabalho. Ambrósio tinha um sotaque bem charmoso. A nossa conversa foi tão legal, que me senti à vontade. Na verdade, estava ansiosa para o decorrer do encontro, e confesso que só pensava em não falecer naquele momento.

Era impossível não notar a animação do uruguaio enquanto dirigia para o local. Notei que, no banco traseiro, ele levava uma sacolinha preta que logo chamou minha atenção. Perguntei o que tinha ali dentro, mas o safado apenas sorriu e disse ser uma surpresa.

Durante o trajeto até o motel, peguei o gringo me olhando várias vezes, especialmente para minhas coxas. Era quase impossível esconder aquele olhar de desejo que ele lançava de soslaio sobre minha pessoa. Aquilo, fez-me ficar bem animadinha por dentro.

Bem, quando passamos pela entrada e entramos na suíte, fiquei pasma e boquiaberta. Nunca vi nada parecido com aquilo.

Porra, para começar, a porta de entrada era preta, contrastando perfeitamente com o interior iluminado por luzes de LED que variavam em tons coloridos, tanto no teto quanto ao redor da cama.

Parecia estarmos numa boate, porém, com um ar de extrema sensualidade. Tinha vários espelhos que cobriam quase todas as superfícies, até o teto, criando uma sensação de paisagem infinita e prometendo ângulos indiscretos de qualquer lugar.

Calma, estou empolgada. No canto, ao lado da cama, havia uma jacuzzi cercada por vidro e mármore. Na parede em frente à cama, uma TV embutida, que passava filme pornô.

A cama, em si, era enorme, com lençóis e travesseiros brancos. Ainda na cama, tinha um suporte de fios em couro, presos nas laterais, e quatro algemas negras presas nesses fios.

Em outro canto, na parede, havia um suporte preso na parede em formato de “X” e mais equipamentos de BDSM que estavam à nossa disposição. Uau… também tocava música sensual, em um volume de médio para alto, era para dar um clima gostoso.

Foi a minha primeira vez em um quarto temático naquele estilo. —Confesso: “Fiquei animada e excitada com o que ainda estava por vir”. Falando no cliente, no Ambrósio. Ele não perdeu tempo.

Assim que fechamos a porta, o cara se aproximou dessa pessoa aqui e foi me agarrando de frente e por trás, esfregando o pau na minha bunda, e eu rebolando no cacete do gostosão que ainda estava nas calças. Começamos a nos beijar feito loucos, os beijos eram insanos, firmes e deliciosos, acompanhados por muitos amassos e pelas mãos dele que percorriam meu corpo inteirinho.

Fiquei excitada, porque o moço tinha uma pegada diferente do que estou acostumada. O uruguaio chegou a enfiar a mão dentro da minha calcinha e me dedilhar na boceta. Nisso, fiquei molhadinha.

Retribuí, deixando que minhas mãos tocassem seu corpo, incluindo o pau, sentindo o seu “menino” aumentar de tamanho a cada toque, a cada aperto meu. Depois de alguns minutinhos, o cliente parou com a putaria e me entregou a “sacolinha misteriosa”. Disse com todas as letras e um sorriso safado no rosto, que queria me ver vestindo o que tinha lá dentro. Em seguida, o uruguaio se sentou na beirada da cama, de braços cruzados, como se quisesse dizer:

“Vai minha filha, tira a roupa logo e se veste”.

Nossa, na hora deu um frio na barriga, mas abri a sacola, tirei o que havia dentro e fiquei boquiaberta. Era um conjunto de lingerie incrivelmente lindo e ousado: um sutiã preto com alças finas e detalhes delicados, uma calcinha minúscula, também preta e meias ¾ que completavam o visual. Tudo de altíssima qualidade.

Coloquei minha bolsa sobre a mesa e comecei a me despir na frente do Ambrósio sem um pingo de vergonha. Primeiro, tirei o vestido bem lentamente, deixando o tecido escorregar pelo meu corpo, à medida que seus olhos de tarado me devoravam.

Depois, retirei a calcinha lentamente, segurando o contato visual com o uruguaio. O homem não dizia nada, mas seu olhar e o gesto, dizia tudo. Ele estava com a calça arriada e o pau para fora na masturbação. O olhei e dei continuidade no que estava fazendo.

Com cuidado, comecei a vestir o conjunto de lingerie. Prendi as meias na cinta-liga, ajustando cada detalhe enquanto ele não parava de me olhar fixamente. Quando terminei, olhei no espelho e me senti uma atriz pornográfica. O rapaz ficou completamente excitado, sentado na beirada da cama, se tocando na masturbação.

Era impossível não perceber o quanto Ambrósio estava curtindo tudo, e isso só aumentou meu tesão por ele e por tudo o que estava para acontecer. Diário, a noite, o encontro e tudo, estava apenas começando, mas já sentia que prometia ser um dos melhores da vida. Só sei que, após vestir o conjunto de lingerie, pediu-me para desfilar. Obedeci e desfilei, usando toda minha sensualidade, indo e voltando pela suíte. A cara de tarado do Ambrósio foi bem engraçada. O jeito de ele me olhar. O modo como pegava no pau, tudo, tudo, me deixou muito empolgada.

Foi então que o cliente se levantou, se aproximou da minha pessoa, deu-me um beijo rápido, pegou-me pelo braço, e me jogou na cama.

Ele foi um pouco bruto nessa parte. Confesso, diário, que fiquei com medo. Pedi calma, explicando que nunca havia feito nada parecido antes. Ele apenas ria, prometendo que pegaria leve comigo, que só queria me dar prazer e usar meu corpo.

Enfim, tive que confiar no gringo. Fui e deitei na cama, sentindo uma mistura de medo, tensão e um certo tesão que não podia ignorar. O homem começou colocando uma venda nos meus olhos, e de repente tudo ficou completamente na escuridão.

Porra, que sensação esquisita, a de não saber o que seguia, me deixou ainda mais alerta, com os sentidos aguçados.

Em seguida, pegou no meu braço e senti o clique da algema no meu pulso, no outro o mesmo. Nos tornozelos, os cliques também se repetiram. Ao fundo, a música sensual continuava a tocar e preenchia a suíte toda. Tentei me acalmar e respirei fundo, até brinquei, perguntando se devíamos definir uma palavra de segurança, caso algo saísse do controle. Ele riu e disse que não era necessário, garantindo que só haveria prazeres naquela noite e nada de dores.

Sabe, sua confiança me tranquilizou e por algum motivo, decidi confiar e prosseguir.

Após me prender, Ambrósio ficou em silêncio por dois a três minutos. Juro, fiquei tão tensa. Esses instantes pareceram uma eternidade para mim. Sem enxergar nada, meu corpo inteiro estava em alerta, a curiosidade e a preocupação se duelavam entre si, enquanto eu, ali algemada, tentava imaginar o que ele faria a seguir.


Pois bem, de repente, senti as mãos do gostosão, deslizando pelo meu corpo inteirinho. Começou com toques suaves, alisando cada centímetro da minha pele. Logo depois, algo gelado foi derramado em mim. Tomei um susto e gelei por um momento, até perceber que era um óleo perfumado. Inclusive, o cheiro era delicioso.

O cliente, logo, começou a massagear meu corpo com movimentos lentos e suaves. Cada toque, eu gemia baixinho. Ambrósio massageou meus ombros, o pescoço, meus seios, a barriga e dedilhou a minha “menina”. Prosseguiu pelas coxas e foi descendo até os pés. Eu estava completamente entregue e excitada, sentindo-me desejada. Por incrível que pareça fiquei muito segura.

Quando, ele, começou a passar a língua em mim, um arrepio tomou meu corpo e percorreu minha espinha. O gostosão lambeu cada pedacinho meu. Quando chegou no sutiã, ouvi e senti, o tecido sendo rasgado. Era tão lindo, poxa, não precisava. O mesmo aconteceu com a calcinha. A ousadia do gringo me deixou sem palavras, e antes que eu pudesse processar alguma coisa, ele “caiu de boca”, fazendo um oral bem gostoso na boceta, brincou muito no meu grelo, dedilhou a minha “menina e o botãozinho”.

Puta merda, eu me debatia toda na cama e não parava de gemer, querendo escapar das algemas, mas confesso que o prazer foi tão intenso, que parecia impossível ficar parada. O cara foi tão habilidoso que me levou ao orgasmo muito rapidamente. Gritei, meu corpo teve espasmos, num misto puro do que eu estava sentindo na hora.

Depois do orgasmo, enquanto ainda tentava recuperar o fôlego, me peguei pensando: “Porra, não acredito que deixei um estranho me prender e me vendar assim.” Admito, foi um risco enorme, mas no final, valeu a pena. E ainda tinha mais por vir…

Agora falo da melhor parte desse encontro: O sexo.

Depois daquele momento intenso com a massagem e o oral, fiquei ali, algemada, vendada e completamente vulnerável. Foram mais dois minutos sem nenhum toque, e repito: o que pareceu uma eternidade, meu corpo estava tenso, mas também ansioso pelo que seguiria. De repente, senti o peso dele por cima de mim, e foi onde tudo começou. Ele jogou óleo na minha “menina” antes, e me penetrou com muita força. Puta merda, não doeu, porque já estou acostumada. Só deixei ir, e, naquele instante, algemada, fui tendo umas das melhores experiências da vida.

Diário, transar vendada foi uma sensação completamente gostosa, juro. Sem enxergar, tudo ficou diferente: o toque, o som da respiração dele, da música que rolava, do seu cheiro, do cheiro do óleo no meu corpo, do ritmo das estocadas… tudo, tudo, cada detalhe foi amplificado para melhor.

Nos primeiros minutos, o Ambrósio foi intenso e um tanto violento nas bombeadas, minhas pernas estavam presas, quase não conseguia movê-las. Ele chupou meus seios, lambeu meu rosto, as orelhas, mordiscou de leve o pescoço. Fez de tudo. O cliente sabia o que estava fazendo, tinha experiência, já deve ter feito isso muitas vezes.

Os beijos, a isso, não faltaram no momento. Ambrósio beijava bem, e isso só aumentou meu tesão. Ficamos só no “papai e mamãe”.

— Deu vontade de arranhá-lo, não pude, porque estava algemada na cama. E apesar de estar sendo “usada”, foi muito prazeroso.

Ambrósio acabou gozando no preservativo que estava dentro da minha “menina”. Ele urrou, gemeu, respirou fundo, chupou meus seios e tirou, se deitando ao meu lado.

O cliente disse algumas coisas em espanhol, falas que não consegui traduzir na hora. Pedi para o uruguaio tirar a venda, ele retirou dos meus olhos e soltou as algemas dos meus punhos e tornozelos.

Ao olhar para os meus pulsos, notei que tanto os pulsos quanto os tornozelos estavam marcados e um pouco avermelhados, mas nada que me incomodasse. Ambrósio me olhava de um jeito tão cheio de desejo, que eu só conseguia sorrir. O cliente me elogiou bastante, dizendo que eu era incrível. Isso me deixou muito feliz.

Em seguida, fui ao banheiro para urinar, como sempre faço depois do sexo, e foi quando vi o dinheiro do programa em cima da pia, fiquei pensando: Ele devia ter deixado lá antes de me buscar, pensei.

O mais surpreendente foi ver que havia duzentos reais a mais do que o combinado. Diário, fiquei tão feliz. Isso me animou ainda mais e me fez sentir valorizada.

Continuando, tomei um banho rápido, deixando que a água morna escorresse pelo meu corpo. Me sequei, vesti um roupão preto e macio, e voltei ao quarto, com o dinheiro em mãos.

Agradeci-o pela generosidade, e ele sorriu enquanto abria uma garrafa de champanhe. Brindamos ao encontro, nossas taças se tocaram, e por alguns minutos ficamos conversando.

Gostei do cliente, o uruguaio, era um homem muito interessante, bonito, e o nosso papo, foi agradável. Depois o gostosão saiu de cena e foi tomar um banho para continuarmos. Fiquei vagando pela suíte toda, olhando a arquitetura. Muito legal.

Ele voltou todo cheirosinho, secando o cabelo com a toalha, mas não demorou muito para o cliente querer mais. Ambrósio pediu que eu fizesse oral nele, na hora, disse “sim”.

Larguei a taça na mesinha, me ajoelhei diante do gostosão e comecei a trabalhar. O pau dele era lindo e grossinho de tamanho mediano, talvez 15 cm? Chupei bastante seu pau, babei bastante, masturbei, servicinho completo. Também dei a devida atenção as suas bolas, e, eram testículos grandes. Ele se entregou de vez, deixando escapar gemidos que me incentivavam a continuar.

Pois bem, quando ele pediu para eu parar, logo fomos parar na banheira, a água estava quentinha, uma delícia. A sensação da água envolvendo nossos corpos enquanto nos beijávamos era deliciosa.

Ambrósio pediu para eu continuar o oral nele, obedeci e fiquei mais alguns minutos na banheira, até o cara decidir mudar a parada toda. Saímos da banheira e o cliente me fez um pedido: queria que eu o algemasse no suporte em forma de “X” que tinha na parede do quarto. Beleza, fomos até lá, o algemei e coloquei à venda nos seus olhos.

“Confesso que adorei a ideia. Era a minha vez de estar no controle.”

Após vendá-lo e algemá-lo, tinham tantas opções, decidi experimentar prazeroso. Peguei um chicotinho que estava ali entre os utensílios da suíte e comecei a usá-lo. Peguei um pouquinho pesado, primeiro deslizei o chicotinho pelo seu corpo, daí, comecei a dar chicotadas nas pernas, nos braços e na sua barriga.

Ambrósio adorou e deixava isso claro nos gemidos e comentários em espanhol que, mesmo sem entender tudo, soavam incrivelmente sensuais. Deixei o corpo dele todo marcado.

Logo depois, peguei o óleo cheiroso que ele havia usado em mim anteriormente e comecei a espalhá-lo pelo corpo dele. Massageei cada parte, até no pau e nas bolas, e preciso dizer: o corpo do Ambrósio era muito bonito. Era firme e bem cuidado, com músculos discretos que se destacavam sob minhas mãos. Uau…

Enquanto o massageava, percebia o seu pau subindo e ficando mais duro. Então, sem aviso, fiquei ajoelhada diante dele e comecei a chupá-lo novamente. Usei toda a minha experiência. Ele ficou ainda mais excitado, quando coloquei outro preservativo e no seu “menino” e fizemos sexo anal em pé. Foi bem gostoso!

Puta que pariu, só de lembrar desse momento, a minha “menina” já está toda babada.

Continuei dando o cu, ele se contorcia inteiro, gemia, falava palavrões em espanhol. O ruim foi que o uruguaio não conseguiu aguentar por muito tempo e gozou gemendo. Foi tão intenso e erótico. Gostei de vê-lo tão vulnerável e satisfeito.

Depois desse momento, fui uma “garota má”. Deixei Ambrósio algemado e vendado enquanto aproveitei a jacuzzi. Ele só ouvia. Tomei um banho relaxante, enquanto bebia champanhe direto da garrafa.

Estou rindo agora enquanto escrevo. Foi divertido ter esse momento só para mim, enquanto o otário, esperava pacientemente (ou talvez impacientemente, quem sabe) preso no suporte.

Daí, me veio à cabeça a ideia de usar um vibrador nele. Levante e saí da jacuzzi, peguei o vibrador, peguei o tal do óleo e fui até o cliente, mas Ambrósio não quis brincar, ficou com medo de eu enfiar o brinquedo erótico no seu cuzinho. Era essa a ideia, porém respeitei a sua decisão do cara e o tirei de lá.

Na verdade, diário, acho que estraguei tudo, Ambrósio ficou todo emburrado, fechou a cara mesmo. O clima que era de festa, ficou uma merda total. Ainda faltava trinta minutos para encerrar o programa. Como ele já havia pago o programa, decidi me vestir, encerrar o programa e ir embora.

Ambrósio não disse nada, nem reclamou de eu estar saindo antes do combinado, ficou apenas deitado na cama, mexendo no celular, falando com outra mulher. Talvez contratando outra GP, sei lá, não perguntei, também não quis saber.

É, acho que perdi um cliente. Antes de eu sair do quarto, tentei me despedir, porém não obtive respostas. Ele ficou puto comigo em ter ameaçado enfiar o vibrador no seu cuzinho. Há-Há-Há, que merda.

Fui até a portaria do motel e pedi para a moça da recepção pedir um táxi. Demorou uns dez minutos para chegar.

Foda-se o uruguaio machão… Mudando de assunto, estava pensando em comprar alguns utensílios e acessórios para trazer mais novidades aos meus atendimentos. Tenho certeza de que outros clientes pagariam bem mais por algo assim.

Sem mais, um beijo.

Fernanda ou Lara.

Foto 1 do Conto erotico: Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Sessenta e Seis.


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Comentários


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fyec Comentou em 12/12/2024

Delicia cada relato da vontade até goza lendo votado

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dudspicagrande Comentou em 10/12/2024

Rsrsrs....🍷 muito bom seu conto o gringo deu espaço pra vc ter essa atitude com ele...deu mole hahaha mané 😏 porra e o gringo não precisava ficar putinho deu uma de muleque era só falar "não gosto" "não quero" e partir pra outra foda haha

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5432 Comentou em 10/12/2024

boa noite essa contos esta me dando água na boca

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skarlate Comentou em 10/12/2024

Excelente

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trovão Comentou em 10/12/2024

Olhe sou um aficionado por BDSM e já fui praticante e não entendi a do sujeito? Mas tudo bem. Amiga, PQP! Que coisa deliciosa de ler, imaginar e sentir! Adorei

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lozo Comentou em 10/12/2024

delicioso conto, bem gostoso de ler, super excitante, bem escrito e detalhado, uma verdadeira delicia de se ler. votado e aprovado

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rebecaa Comentou em 10/12/2024

Amei seu conto, fiquei toda molhadinha. Votado !!!

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lucasemarcia Comentou em 10/12/2024

Essas suites sãos sensacionais, mas tem que se conversar antes... todos precisam estar a fim. Belo conto, muito excitante, principalmente pela riqueza de detalhes. Bjos, Ma & Lu

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novinhoquente Comentou em 10/12/2024

Seus contos nunca decepcionam, e você é sempre um colírio para os olhos

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dommetufao Comentou em 10/12/2024

Um relato extremamente excitante, mas sempre vejo você como uma submissa, seu corpo e seu jeito é de submissa, é bem tentadora, não tem como uma Domme não se excitar com você, queria eu estar nesse quarto, prender você e te devorar por inteira, fazer você gozar a exaustão até se entregar por completa, colocar uma coleira no seu pescoço e tomar posse como minha cadelinha, essa sua foto e esses seus lindos peitos, chuparia e sugaria eles por horas. Domme Tufão.

foto perfil usuario jonhpirras

jonhpirras Comentou em 10/12/2024

Muito bom o conto, mesmo não sendo o meu tema favorito, gostei.

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fernandalacerda Comentou em 10/12/2024

Gratidão pelos votos e comentários. Sim, Isadora, é desse ano. Obrigada Isabel e Will66. Beijos em todos vocês queridos.

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will66 Comentou em 10/12/2024

O meu menino estava até babando , durante a leitura do seu conto . O gringo estragou o final da estória.

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isabelgoulart Comentou em 10/12/2024

Seios lindos e conto maravilhoso.

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isadoralemos Comentou em 10/12/2024

LINDONA, A FOTO É RECENTE? Nunca entrei esse tipo de motel, vou chamar o meu namorado pra me levar.




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Ficha do conto

Foto Perfil fernandalacerda
fernandalacerda

Nome do conto:
Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Sessenta e Seis.

Codigo do conto:
224369

Categoria:
Sadomasoquismo

Data da Publicação:
10/12/2024

Quant.de Votos:
31

Quant.de Fotos:
1