Dominação dos mundos - Origem e descoberta

DISCLAIMER - Gostaria de registrar a todos que essa história, seus personagens e lugares que vierem a ser mencionados são fictícios, sem qualquer compromisso com a realidade e não pretende desenvolver nenhuma narrativa conspiratória e/ou prejudicial a qualquer ser vivo do planeta Terra. Todo o enredo é fantasioso! Os temas poderão envolver tramas de horror, terror, suspense, ficção científica, dominação, além de erotismo, claro. Portanto, terá um viés mais literário/artístico/fanfic. Espero que divirtam-se!


DOMINAÇÃO DOS MUNDOS - Origem e descoberta

Mais um dia ensolarado surge no horizonte e o cotidiano logo se apresenta aos moradores da pacata cidade de Titoá. O clima ameno, úmido, dá o tom acalorado diante das ruas cheias de árvores e plantas que passa a ter uma rápida mudança em sua rotina. Alguns carros, ônibus e pessoas disputam espaço para chegar aos seus trabalhos em busca de algo novo, que possa realmente mudar as suas vidas. Embora o pano de fundo natural, com cenário cinematográfico e que merece contemplação e admiração, seja tingido por tantos interesses e regado com tantas emoções distintas, simplesmente é mais um dia comum para todos os humanos.

O que todos eles não sabem é que há milhares de anos-luz de distância, em um cenário totalmente incomum para um ser humano, uma espécie intergaláctica está de olho em todos os movimentos da Terra. Os Xelens, raça superior, dotada de muita inteligência e reconhecida por seu viés exploratório e depredatório se hospedou ali há milhares de anos e, sem que a humanidade percebesse de forma contundente, controla seus interesses para cultivar um relacionamento que evita a sua extinção e é extremamente benéfica para apenas um dos lados. Os Xelens são como uma espécie de pessoa que brinca com um viveiro cheio de formigas para tirar proveito delas e, não encontrando o que lhes interessa, simplesmente joga tudo fora.

Embora não pareça haver nenhuma relação direta entre as espécies humana e alienígena, os xelens possuem alguns atributos muito semelhantes. Com duas pernas, altura entre 1,90 e 2,50, suas maiores diferenças são o fato de possuírem quatro braços, um tórax e cabeça mais avantajados e um membro reprodutor enorme. Também são dotados de uma membrana que, acionada por eles, é capaz de ouvir qualquer ruído, menor que seja, além de capturar mentes para adaptação ao novo ambiente que se relacionam. Essas vantagens sempre foram muito úteis para roubarem qualquer tecnologia e se infiltrarem em algum novo lugar assimilando as culturas, gestos e comportamentos locais.

Pertencentes ao planeta de outra galáxia, o Xelon, sua rotina mudou bastante após desenvolverem-se ao ponto de ir até outro planeta. Em poucos anos terrestres, os xelens já tinham pisado em pelo menos três planetas estéreis para analisar todos os recursos presentes no local. Isso lhes permitiu evoluir de uma forma muito mais rápida e intensa que qualquer outra civilização. Rapidamente passaram a desenvolver seus sentidos mentais para elaborar técnicas e formas de escanear planetas mais distantes e identificar o que lhes interessava para viabilizar invasões mais eficientes, quando o caso.

O império dos xelens universo afora foi muito extenso e ao conhecer novos povos, logo lhes roubava o conhecimento para utilizá-los contra eles e, assim, sucumbia todos os povos em prol de seus interesses. Um a um, os xelens dominavam todos, não importava a raça e a tecnologia que dispunham. Guerreiros, logo desenvolveram formas de acabar com qualquer chance de contra-ataque ou reviravolta. Quando concluíam ser necessário invadir algum lugar, simplesmente precisavam de algo em torno de até um mês para um domínio completo.

No entanto, o maior problema em meio a tudo isso é que, convivendo com tantos povos e organizações diferentes, os xelens também passaram a se organizar de uma forma diferente da que tinham anteriormente. Se antes possuíam uma espécie de líder e liderados, o grupo logo desenvolveu subgrupos e governantes distintos que compunham uma rede eficiente e conjunta de ações. Também passaram a identificar as qualidades que lhes seriam úteis e, assim, direcionavam xelens recém-nascidos para as práticas de guerra, práticas de ensino, de política e da sociedade. Tudo de acordo com suas potencialidades.

Como nunca tiveram hábito de paternidade e maternidade, nunca se preocuparam muito com a necessidade de se criar um vínculo familiar. Isso significa que as fêmeas entravam em períodos de fertilidade bem específicos e atraíam os machos para o ato sexual que, em geral, era bastante animalesco e com o único propósito de reprodução. Em apenas três meses, novos xelens eram colocados no mundo. Nunca houve divisão entre tarefas dos machos e fêmeas. Absolutamente todos faziam qualquer atividade de trabalho e nunca houve um comportamento de distinção em relação a isso.

Claro que, com o contato a outros mundos, além das organizações bem definidas, as práticas incomuns para eles também lhes surgia como uma oportunidade. Logo passaram a ter o ato sexual não só para reprodução, mas também para diversão. E com isso eles quase chegaram a sua extinção.

Tudo porque, a cada nova invasão, não só roubavam os recursos do novo mundo como também passavam a ter relações com os seres do novo local. Isso gerou uma enormidade de problemas. Os mais problemáticos foram o contato com microrganismos que lhes causaram diversos problemas de saúde. Entre eles, um vírus foi responsável por tornar as fêmeas xelens estéreis. Sem estar no cio, os machos não tinham como "compensar" a falta do ato sexual e acabavam tendo novos relacionamentos alheios. Com isso, passaram a escravizar outras espécies para se divertirem quando sentiam esse desejo, mas as outras espécies logo morriam por não estarem adaptadas ao novo planeta ou por simplesmente não suportarem a forma de tratamento.

Obviamente que esse comportamento foi mais danoso ainda por levar a infecção para dentro de seu planeta. Rapidamente, todo o planeta passou a ter graves problemas com todas aquelas novidades e, assim, passou a ter mais machos que fêmeas. As poucas que restavam, quando não eram infectadas pelo vírus, acabavam desenvolvendo alguma imunidade e passavam a ser mais procuradas. Havia uma enorme demanda em relação a isso e a preocupação de não conseguirem dar vazão a todos machos. Nessa época os xelens simplesmente passaram a ter várias revoltas e problemas.

Entre os grupos, o governante Équis reuniu parte dos integrantes de sua comunidade e planejou uma espécie de plano B em que levaria algumas xelens sem a infecção para outro planeta, um que fosse estéril e ofertasse recursos para um desenvolvimento mais ordenado. Devido ao seu tom de conciliação, Équis conseguiu atrair grandes números de guerreiros, estudiosos e outros para embarcar na missão. Ele sabia que alguns novos costumes não iriam mudar e, então, a cada nova invasão a partir do novo mundo, os membros de sua comunidade deviam passar por uma quarentena e, assim, não limitaria os interesses de ninguém.

Nesse estudo identificaram um planeta distante, que tinham bons recursos e a atmosfera necessária para se desenvolverem. Mas, além disso, tinham encontrado outro lugar em que novas espécies pareciam estar se organizando. Foi o ponto perfeito para simplesmente darem adeus ao seu antigo planeta e fundarem o novo Xelon. Anos mais tarde, em uma incursão ao antigo planeta, descobriram que não havia mais quase nenhum ser pois uma grande insurreição teria ocorrido e aquilo acabou com todos os recursos e formas de sobrevivência. Os poucos que restaram chegaram a ser levados para o novo planeta, mas não resistiram.

Équis sabia que muitos costumes precisavam ser readequados e logo passou por outro problema: a quantidade de fêmeas não gerava um número suficiente de seres femininos para a perpetuação da espécie. Agora, mais do que só explorar novos planetas, era necessário fazer uma observação e entender se haveria alguma outra espécie capaz de interagir com a sua e ser capaz de gerar novos xelens, nem que fossem uma versão mestiça.

Foi nesse cenário que, há alguns milhares de anos, conheceram a Terra. Inicialmente, em missão de expedição, identificaram algumas tribos separadas por centenas de quilômetros. Do céu, esquadrinharam todas as áreas, contaram cada ser vivo e escanearam absolutamente tudo aquilo que lhes poderia ser útil. Precisariam montar uma base de informações que fosse capaz de manter vigilância constante. Desta forma construíram, no lado escuro da Lua, vários centros de análise.

Em seguida também passaram a viabilizar algo parecido em Vênus e Marte, sendo o segundo mais propício para isso. Por fim, também promoveram incursões diretas na Terra. Se surpreenderam com o potencial do lugar, chegaram a pensar em simplesmente tomar o planeta. O oxigênio lhes fazia bem, o espaço era perfeito para eles, mas talvez por serem poucos e ainda não terem uma comunidade tão desenvolvida como antes, temiam perder um conflito.

Várias análises depois, Équis então fez o que muitos chegaram a ser contrários, mas que no final era o mais seguro. Seria encaminhado um grupo de xelens para interagir diretamente com algum grupo terráqueo. E foi assim que, do céu, humanos viram uma espécie de nave descer, da qual jamais poderiam imaginar que poderia existir. Uma grande preocupação se instalou nos humanos e os xelens, após aterrissar, voltaram a observar as reações e os instrumentos de guerra usados por estes.

Minutos depois, uma grande porta se abre seguida de uma rampa que vem ao encontro do chão. Identificando o medo no semblante dos terráqueos, três xelens desceram vestidos com uma couraça de metal resistente e um capacete que tornava qualquer tentativa de ataque frustrado. Os seres que apareciam diante da tribo lhes causou espanto, surpresa e, em seguida, imaginaram ser uma espécie de divindades.

Quando um dos xelens se aproximou ao que seria uma espécie de guerreiro, lhe escaneou o cérebro para buscar informações sobre como se comunicar e seus costumes, uma coisa ficou bastante evidente: eram seres com crenças primitivas demais para representar um perigo. Équis estava certo, pensou, aqueles seres seriam muito úteis para eles.

O representante xelen então começou a conversar com os terráqueos. Aquilo, por si só, lhes fez soltar as armas e curvar. Eram reis. Os outros dois xelens compartilharam as informações com o representante e logo se alegraram com as possibilidades. Em semanas, os xelens lhes ensinaram a montar ferramentas úteis para a coleta de materiais que seriam levados por eles de tempos em tempos bem como a se organizarem como sociedade. Paralelamente a isso, incentivaram a ideia de que eram leais e que eles representavam o caminho da bondade e santidade.

Assim, os humanos passaram a se organizar para atender às demandas dos xelens. A cada ano, desciam para buscar o material que combinavam com o líder terráqueo e, em troca, lhes davam mais informações e tecnologias que tornassem a sociedade escrava de um modelo que servia a eles. Tudo isso, é claro, sem que fosse notado o interesse real dos xelens.

Os xelens logo passaram a conhecer outros sentimentos e desejos que, embora conhecessem, parecia exercer maior influência nos humanos. O desejo de possuir as coisas, de manter um relacionamento fixo com alguém, o desejo de buscar algo melhor para si, mesmo que isso signifique passar por cima dos outros. Inicialmente, essas ideias egocêntricas quase estragaram a relação deles. Reis humanos passaram a questionar o porque de se buscar coisas para eles e a gerar atrito com os seres divinos. Isso fez com que eles mesmos então indicassem quem devia viver ou morrer. O que possibilitou que reis infiéis fossem depostos sem muita dificuldade.

Centenas de anos se passaram e os xelens seguiam mantendo seus centros na Lua e Marte e uma comitiva pequena, que cuidava das relações com os povos. Aos poucos, eles também iam testando outras formas de convívio com tribos distintas. Geravam intriga ou amizade para ver até onde cada situação poderia chegar. Os xelens simplesmente brincavam com os povos enquanto estes acabavam guardando rancor com outros humanos.

Eles influenciaram na política, na sociedade e nas religiões. Eram conhecidos com vários nomes e, ao perceberem a necessidade humana de se salvar e ir para um lugar melhor, influenciaram as pessoas a acreditar que eles poderiam ajudá-las. Os xelens simplesmente dominaram todos, direta ou indiretamente. E aquilo tudo era muito mais lucrativo para eles do que simplesmente roubar os recursos de um planeta e explodi-lo.

Enquanto os humanos faziam de tudo para lhes dar o que pediam, seu grupo seguia regado a benesses e uma vida completamente satisfatória. Os guerreiros passaram a se mobilizar para visitar planetas que lhes parecessem perigosos. Mas uma preocupação seguia viva na mente de Équis e vários xelens. O número de fêmeas seguia diminuindo, o controle de natalidade não era nada eficaz e a necessidade sexual dos machos estava voltando a subir. Era necessário saber se os humanos, após centenas de anos lhes servindo, poderiam ser úteis em outra atividade.


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Ficha do conto

Foto Perfil lauraconfusa
lauraconfusa

Nome do conto:
Dominação dos mundos - Origem e descoberta

Codigo do conto:
215457

Categoria:
Fantasias

Data da Publicação:
26/06/2024

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