Ela estava se levantando e nenhuma das duas via a outra passar. Só vi ela abrir os braços e respirar fundo, pois a água estava gelada e ela claramente parecia estar chegando de sua corrida, ficou com a pele arrepiada.
- Nossa, desculpa, desculpa, desculpa, não te vi - já fui dizendo pra ela sem ter percebido tudo que comentei antes. Minha reação foi pegar guardanapos para tentar secá-la. Nisso passei minha mão em sua barriguinha, momento em que reparei no corpo dela e descrevi anteriormente. Ela ficou sem reação na hora, mas pareceu não se importar comigo limpando ela mesmo que sem muito efeito.
- Desculpa, moça. Se quiser ir aqui na minha casa, é aqui pertinho, te empresto roupa pra não ficar toda ensopada e você toma banho lá, mas mil perdões. - o convite não tinha sido sem segundas intenções, ela estava bem molhada mesmo e fiquei chateada e preocupada com isso.
- Tá bom, tá bom, aceito as desculpas. Mas não precisa oferecer a casa pra resolver isso, foi só água, logo seca - comentou ela com uma voz tão gostosa de se ouvir.
- Tenho que lhe pagar ao menos algo para beber depois desse inconveniente. - falei mostrando certo interesse pela companhia dela e por ela não ter me impedido de seguir tocando em sua barriga e colo com os guardanapos.
- Tem mesmo. - falou num tom brincalhão.
Pronto, foi assim que nos conhecemos e iniciamos uma amizade. Conversamos sobre o parque, corridas de rua, exercícios de fortalecimento, academia e então combinamos de fazer o percurso juntas. Logo descobri que morava não muito distante de mim. Senti seu olhar de interesse em mim e retribui de forma mais descarada falando que ela estava muito linda e devia fazer um sucesso entre os caras.
- Não só entre eles, lhe garanto - respondeu Juliana.
Terminamos o encontro dando um abraço mais, digamos, íntimo e disfarçado. Saí de lá com mil e uma ideias na cabeça. Juliana era a mulher mais gostosa que tinha visto e conversado por tanto tempo. Ela parecia ter entrado em minha cabeça e não demonstrou nenhuma preocupação em me instigar na conversa. Parecia que nada seria obstáculo ou problema com ela.
No dia seguinte cheguei antes dela e fui fazer meu aquecimento. Esperei por uns cinco ou dez minutos, mas pareceram horas. Logo ela surge no horizonte, seu cabelo preto e liso amarrado num rabo de cavalo, os seios bem firmes num outro top de corrida de cor verde limão, uma viseira rosa e uma bermuda legging que ia até próximo dos joelhos, acho que fiquei tão zonza em imaginar minha nova amiga nua que por pouco ela não pegou minha baba escorrendo de admiração. Ela notou e foi sacana em dar uma volta perguntando como ela estava.
- Gostosa demais - respondi sem pensar.
- Queria eu ter esse corpo tão lindo - tentei disfarçar.
- Mas você é linda, deixa te ver melhor, levanta - falou Juliana.
Estava numa bermudinha de corrida, mas soltinha, uma camiseta justa, mas não ao ponto de delinear meu corpo como no caso dela. Com rabo de cavalo e era isso. Me senti bem constrangida de não estar tão produzida naquele dia. Como sou mais magra enquanto ela é do tipo mais cavala, quase uma panicat, como dizem, havia grandes discrepâncias, mas Juliana não se importou e falou que eu era gostosinha também, que se tivesse uma chance, me pegava. Falou em tom de brincadeira, mas fortalecendo o que já tava bem claro desde o dia anterior, uma tava querendo a outra.
Nos aquecemos com ela me seduzindo e eu retribuindo um pouco. Nos esticamos e ouvia alguns gracejos dela dizendo que ela tava demais. Fomos correr, primeiro um do lado da outra, trote bem leve. Ficamos conversando, observando as outras pessoas e notei que ela não era de ficar dando bola pra ninguém, pelo contrário, talvez por ser tão gostosona, as pessoas ficavam ou constrangidas ou seguravam a onda. Ela impunha respeito. O comportamento dela comigo era totalmente diferente de quando alguém estava por perto. Tinha que pegar ela e tinha que ser logo.
Então passamos a correr uma na frente da outra. Quando foi a vez dela, não conseguia parar de ver aquela bunda linda bem na minha frente, que delicia seria estar chupando e mordendo tudo. Depois foi minha vez e notei que ela também ficou de olho pra cima de mim. Ficamos nisso o dia todo, mas ainda não tivemos coragem para fazer um convite ousado. Combinamos nova corrida no dia seguinte.
Na outra corrida, coloquei minha roupa mais sexy que tinha, um shortinho legging quase mostrando a popa, um top bem justo e me senti bem exposta. Ainda bem que estava quente no dia. Ela chegou com sua calça legging e uma blusinha, nada de barriguinha. Acho que notou que eu tinha ficado constrangida e evitou ir tão erótica. Quando ela me viu, fez o que eu fiz no dia anterior. Não conseguiu parar de elogiar minha barriga, que amo, meu bumbum durinho, minhas costas, meus seios. Me senti privilegiada. Mas o que mais me chamou a atenção foi ela falar do meu pacotinho.
- Hum, tem uma bucetinha rechonchuda. Nunca imaginaria que pudesse ter algo assim - falou num tom sacana, interessada. Nessa hora achei que devia contar sobre meu segredo (primeiro conto meu). E antes que pudesse pensar mil e uma coisas que talvez me fizessem não contar, falei abertamente sobre minha situação. Pensei que Juliana reagiria de forma negativa ou sem jeito, ou talvez saísse dali com alguma desculpa, em mais de 90% das vezes é o que ocorre e sou tranquila com isso, mas ela pertenceu aos outros 10% e ficou curiosa, achou que estava blefando e depois disse que era impossível diante de tanta feminilidade e nenhum traço masculino.
Fomos correr, agora ela dizia menos, mas senti seu interesse sobre mim como nos outros dias. Claro que agora num tom mais curioso. Mesmo assim, só não falava, mas queria me ver nua. Colava meus olhos em meus seios, no meu pacotinho e não conseguia crer que não poderia ter uma bucetinha. O percurso foi bem menor, ela tinha chegado com segundas intenções desde o começo dessa vez e a novidade só fez a coisa se abreviar. Ao terminarmos, Juliana me convidou para sua casa invés de irmos ao quiosque. Eu aceitei, estava tarada por aquele avião.
Caminhamos uma do lado da outra, aceleradas, excitadas e trocando poucas palavras. Dava pra sentir o coração dela pulsar mais forte, o meu também não parava quieto. Então paramos num prédio e ela interfonou para o porteiro, ela tinha ótimas condições financeiras, esse estava bem claro. Passou pela portaria cumprimentando o senhor e me apresentando como uma amiga, o porteiro foi bem amigável e avisou que não iria pegar meus dados naquele momento, mas que retornasse depois para isso. Juliana estava apressada, tava insuportavelmente nítido isso.
Subimos de elevador, chegamos em seu andar e caminhamos um pouco até que ela abriu sua porta e entramos. Era um grande apartamento, mal consegui ver algo lá dentro, Juliana mal trancou a porta e pulou em cima de mim, me apertando, beijando gostoso, me jogando contra a parede, estava muito tarada. Retribui tentando beijar mais gostoso, mordendo levemente seus lábios enquanto nós duas gemíamos e respirávamos fundo com os olhos fechados e entreabertos. Senti sua mão procurar meu calinho e ela tocou firme, gostoso, do jeito que me faz pirar, tudo por cima da roupa.
Continua...
Legal seu conto