LABIRINTO DOS SONHOS — Capítulo 02

Na mesma noite em que Daniel se encontrava com seu namorado Rogério, o irmão dele Hugo, se envolvia numa prática ilegal de racha, o rapaz anda com uma turma "barra pesada" cometendo sempre as maiores atrocidades com as más companhias. Ele havia pego o carro do pai sem ele perceber e bateu o veículo, apesar disso, não teve qualquer punição de seu pai, apenas a mãe é que sempre dá aquele puxão de orelhas no menino, seu Durval até prometeu comprar um carro pro filho de presente de aniversário.

De volta á terra, o emissário da morte observa os fins de semana de Daniel, o rapaz cuida de uma ong de cachorros e faz trabalho voluntário numa espécie de creche ou orfanato, a nobreza de caráter do menino comove o emissário que v ai ficando cada vez mais encantado por Daniel, então ele resolve ter uma conversa franca com o anjo da morte.

-Você tem certeza de que devo levar Daniel?

-Meu rapaz, eu tenho milhões de anos, eu existo dede que o mundo é mundo, eu jamais me enganei em nenhum momento, quem está cotado para morrer é realmente o Daniel.

-É que isso não faz sentido, Daniel é justo, bondoso, cuida do irmão que é surdo mudo como se fosse filho dele. Se ele morrer quem vai tomar conta do pobre Tomás?

-A vida nem sempre é justa, todos morrem, os bons e os maus, uns vão primeiro e outros depois. Eu não contesto o que meus superiores demandam, eu apenas cumpro ordens. E a ordem que recebi é que devo levar o Daniel, eu não posso fazer nada infelizmente.

-Eu não consigo entender essas leis divinas, porquê os justos e bons vão primeiro e os ruins ficam no mundo pra fazer tanta maldade?

-O que quer dizer?

-Que o irmão de Daniel, o tal do Hugo, é uma peste, maltrata o irmão mais novo, ontem á noite mesmo ele praticou um racha, não teve qualquer punição, colocou em risco a vida de dezenas de pessoas no trânsito, roubou o carro do pai escondido, eu tenho asco dele, não consigo entender porquê eles cismaram justo em levar o Daniel.

-Você gosta dele né?

-Eu...eu não sei ainda, mas eu gosto da imagem dele, gosto do jeitinho dele.

-Mas como?! você não é um deles, não é mortal, como pode ter os mesmos sentimentos que os mortais tem?

-Eu não sei explicar...mas me sinto bem quando estou na companhia dele, se ele morrer eu nunca mais vou ver ele?

-Não

-Não deixa!!! por favor eu tô implorando...leva o Hugo no lugar dele. -O emissário implorava quase chorando.

-Eu vou subir e conversar com os meus superiores, vou ver o que eles tem á dizer.

O emissário ficava aflito, até roía as unhas, hábito que ele aprendeu com os mortais, andava de um lado á outro num espaço azul que não possuía chão, apenas nuvens brancas onde eles andavam. Algum tempo depois a morte volta e tem uma notícia para dar ao emissário.

-Eles não concordaram em levar o Hugo no lugar do Daniel, mas resolveram dar uma nova oportunidade ao rapaz, ele só poderá cometer mais três pecados, morrerá quando estiver no terceiro, o que me diz? O emissário fia feliz, pelo menos era melhor do que nada, sabia que com o coração puro do Daniel, pecar pra ele seria quase impossível. Mas o emissário sabe que não pode marcar bobeira, pois o garoto é bonzinho mas também tem seus defeitos.

O emissário continuou assim por vários dias, sempre acompanhando o Daniel no seu dia dia sem que o menino percebesse ou sequer notasse sua presença, e ficando cada dia mais apaixonado por ele, seu jeitinho distraído, sua carinha de bebê, seus lábios, seus olhos, tudo nele despertava atenção no emissário, até quando ele estava dormindo o emissário o observava, como ele dormia bonitinho, até dormindo ele era fofo. O emissário se perguntava "Como deve ser o toque do corpo dele? será que as mãos e a pele dele são macias?" sempre que o emissário estava por perto, Daniel tinha um soninho mais tranquilo, até sorria dormindo.   

Naquela mesma noite o emissário foi até a ala dos anjos, uma grande maioria dos anjos dormem quando seus protegidos estão dormindo á noite, exceto os cupidos que trabalham á noite para jogar um pozinho mágico do amor nas pessoas enquanto elas dormem, durante o dia o pozinho faz efeito e os mortais se apaixonam uns pelos outros. Diferente da famosa flecha que só é usada pelos cupidos em casos de emergência, quando uma pessoa está no destino de outra mas o pó do amor não faz efeito.

-Como sei se estou apaixonado por alguém? -Pergunta o emissário ao cupido Edu responsável pela ala dos cupidos.

-Eita que o caso é sério mesmo hein? bom, tem vários sintomas que demonstram o amor, você pensa muito na pessoa, fica nervoso perto dela (ou dele?) apesar disso quer sempre estar perto da pessoa amada, o coração acelera, as mãos e pés suam frio, você treme na presença dele, se outra pessoa chega perto dele ou o beija você fica com raiva e sente vontade de estar no lugar do outro, se você sente tudo isso meu filho pode apostar você está apaixonado!!!

-Porquê vocês me fizeram eu me apaixonar pelo Daniel? agora não consigo traze-lo até mim e cumprir a ordem da morte.

-Pode ter sido um mero acidente, jogamos o pó para outro e acabou atingindo você

-Como faz pra acabar esse sentimento?

O cupido ri e responde: isso é amor, e isso não tem cura.

Naquela noite o Emissário procura sua chefe, a morte, e fala:

Se eu estou realmente apaixonado pelo Daniel, eu quero viver esse amor, eu quero ser como as outras pessoas, eu quero ser mortal e impedir que ele cometa os três pecados!!!

A morte fica incrédula quando o Emissário pergunta se pode se tornar mortal, de início ela diz que não mas concorda em conversar com seus superiores, e mais uma vez o Emissário encontrava-se atônito na sala de espera do além aguardando vir uma resposta lá de cima

Alguns minutos depois a morte desce com um sorriso no rosto que deixava seu emissário sem saber se isso significava uma coisa boa ou ruim, mas a grande verdade é que o anjo da morte torcia muito pela felicidade de seu emissário, apesar de não demonstrar isso, ela não é a carrasca que muita gente faz parecer.

-"Trago boas novas emissário! os meus superiores concordaram que você seja mortal, mas não irá perder seus poderes completamente, você irá perde-los de pouquinho á pouquinho"

O emissário abre um lindo e fofo sorriso, está feliz pois finalmente poderá provar o sabor desse mel que os anjos sabem que não tem igual, estará perto de seu amor Daniel e viverá todos os sabores (e dissabores) da vida na terra.

-"Emissário ouça o que te digo, ajude Daniel á cometer o terceiro pecado e vir para cá, esse amor só vai lhe causar problemas"

O emissário nada diz, agora ganhava feições mais humanas, roupas iguais as que os mortais usavam, tênis e documentos pois precisará deles, o emissário ficará hospedado no mesmo prédio onde Daniel e seus irmãos moram. Sob todos os efeitos ele ficará no mesmo andar do Daniel, no apartamento vago. Com a ajuda da morte ela consegue manipular a realidade e assim o velhinho dono do prédio lembra-se de ter alugado o prédio ao Emissário, ele precisa de um nome, escolhe então...MARCELO!!! o motivo do emissário ter escolhido esse nome é porquê Significa martelo e indica uma pessoa que confia muito na sua capacidade de contornar as dificuldades. Por isso, enfrenta os problemas com serenidade e paciência. E geralmente se dá bem. E é nisso que o emissário acredita, ele acredita que pode fazer com que Daniel não apenas goste dele, como também confia de que poderá evitar que Daniel cometa os três pecados.

Marcelo chega ao prédio de Daniel, os carregadores (anjos disfarçados) trazem seus móveis, alguns vizinhos saem pra olhar quem é o novo inquilino que se instalava no prédio, sobretudo os que moravam no mesmo setor de Daniel, eram poucas pessoas, prédio pequeno de poucos apartamentos por andar, Daniel, sua mãe e seus irmãos saem pra ver, Marcelo rapidamente atrai os olhares de Hugo que dá uma boa olhada no rapaz de cima abaixo, também não é pra menos, Marcelo é um belo rapaz, alto, bastante forte, musculoso, coxas grossas, cabelo do tipo surfista loirinho, olhos claros hipnotizantes e pele branquinha, ar fofo e angelical. Ao ver Daniel o rapaz fica atônito e o olha com doçura e um brilho em seus olhos.

-Qual seu nome? - Pergunta Daniel, Marcelo não responde, parece hipnotizado pela beleza de seu amado.

-Oi?! qual seu nome?! ah você é deficiente auditivo?" - Perguntava Daniel

-"Ah...não não...me chamo Marcelo"

Enquanto isso Hugo assiste toda a cena cada vez mais incomodado com o fato de Marcelo só ter dado atenção ao Daniel e nenhum á ele, Marcelo causa a simpatia de Hugo que de fato gostou do rapaz, mas causa também uma antipatia natural em todos os demais, Marleide a mãe de Daniel sente uma energia ruim vinda do rapaz enquanto Tomás o irmão mais novo que é o mais sensível dos três sente um frio na espinha na presença do rapaz. A antipatia de Daniel para Marcelo também acontece de forma gratuita sem nem mesmo o menino saber o porquê.

Instalado em seu apartamento, Marcelo vai tentando bolar um plano para se aproximar de Daniel, enquanto observa a vida de todos com seus poderes sem que os mesmos saibam. É aí que ele descobre que Rogério está traindo Daniel com Hugo e fica furioso.

Hugo toca a campainha de Rogério ele atende, o menino já vai entrando no apartamento do outro assim: usando apenas uma capa que ele já vai puxando o zíper bem devagar, revelando uma lingerie preta por baixo da roupa, sutiã e calcinha fio dental preta.

-Que correria! eu tava "louca" de saudade e dev vontade de te ver hoje.

-É eu também tava com muito tesão!!! - Diz Rogê dando uma bela olhada com cara de tarado no corpinho do moleque.

-Tesão é pouco, eu tô me sentindo uma CACHORRA!!!

-E eu um cachorro...segura aí cachorra que o teu cachorrão tá chegando com tudo

Os dois se agarram num beijo ardente, cheio de fogo e tesão.

— Ajoelha aí putinho! você veio aqui pra mamar ou pra conversar? –

Hugo se ajoelhou e Rogério viu ele arrancar a bermuda dele com os dentes, ficando só de camiseta, e hugo apenas dd sutiã e calcinha, o pau já saindo pra fora da calcinha, e começou a mamar todo, engolindo e chupando até onde era possível. O cara gemia e puxava seus cabelos, socando os pauzão na garganta do garoto.

-Huuummmm que delicia tio, como aquele corninho do meu irmão não gosta disso?! Ele não sabe como dar conta de um macho como você

Nesse momento Rogério mete um tapa na cara de Hugo e diz: "Não Fale dele!!! volte á chupar vagabunda!!!"

De repente o Rogério o puxou e socou o pauzão na garganta de Hugo, gemendo forte.

— Mama moleque! Engole meu pau, não estou aguentando mais, vou te dar leitinho. - Ele segurou forte a cabeça e seu pau pulsou no fundo da garganta de Hugo, jogando leite quente lá dentro. Ele engoliu tudo como uma boa cadelinha. O corpo dele tremia e ele gemia feito um animal agonizando. Ele tirou o pau de sua boca e ainda estava duro, e assim permaneceu. O cara era uma máquina.

Enquanto Marcelo usando seus poderes assistia toda aquela cena morrendo de raiva, meu rosto vermelho e quente, aquele desgraçado do Rogério estava traindo o seu menino e o pior com o próprio irmão dele, agora que Celo era mortal ele sentia todos os cheiros, gostos, sensações que os mortais sentiam bem mais aguçados e o sentia quase no estômago, me causava ânsia, porquê o Rogério cheirava muito erva, o que o deixava enjoado.

—Quero provar esse cuzinho cara! – os dois se levantaram e foram pra cozinha, se encostaram na pia, e o puto safado do Hugo se apoiou com as mãos no balcão da pia e empinou o rabinho. Sentiu a mão pesada do Rogê descer a calcinha do Hugo e logo ele se abaixou e meteu a língua em seu cuzinho. Ele tinha uma língua quente, molhada e grande, o menino quase gozou ao sentir a linguada do cara no cuzinho.

MARCELO NARRA AQUI

Não vou mentir, ao assistir aquela cena eu também me arrepiei e gemi gostoso. Mas era hora de eu entrar em ação, e fiquei invisivel por alguns instantes, interferi na vontade do Daniel de ver o namorado, ele pega o telefone e liga para Rogério que não atende, sopro no ouvido dele uma vontade súbita de ir ver Rogério e ele cede a vontade e vai ao encontro dele.

Enquanto Hugo e Rogério se esbaldavam na cozinha...

— Geme gostoso, putinha! Vai gemer mais quando eu socar a rola no teu rabão. – Disse o Grandão puxando a cabeça de Hugo pra trás e cuspindo na cara dele. Foi a primeira vez que vi alguém fazer isso e eu me senti meio assustado e excitado, uma sensação estranha. Fiquei com muita raiva em ver o Hugo parecendo uma putinha naquela cozinha, nas mãos daquele que era o namorado de seu próprio irmão.

Depois de linguar bem seu cuzinho por mais alguns minutos, Rogê se levantou e começou a pincelar seu pauzão no cuzinho de Hugo.

É quando toca a campainha de Rogério, Daniel Havia chegado...

CONTINUA...
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