Churrasco no sítio da empresa

No último conto falei um pouco sobre como minha relação com o Lucas, meu colega de trabalho, foi se desenrolando depois que fomos da punheta pro sexo um com o outro, e como essa dinâmica funcionava enquanto trabalhávamos juntos.
Por uns meses esse nosso relacionamento se manteve da forma que eu descrevi, acabou virando um lance bem estável em que éramos amigos muito próximos na maior parte do tempo, mas quando o tesão batia, a gente sempre partia pra putaria um com o outro. O que deu uma boa mexida nas coisas foi uma viagem que fizemos com nossos colegas do trabalho...

Era tradição na empresa que todo ano tinha um fim de semana em que o pessoal se reunia pra alugar um sítio, e passar um dia lá aproveitando pra beber, jogar bola e aproveitar a piscina e o sol, tudo bancado pelo Ricardo, nosso chefe que ninguém gostava muito mas como ele se soltava mais nessas viagens, era uma das únicas vezes em que a equipe gostava do cara. A ideia era ser um momento pra todo mundo se descontrair do estresse e meio que unir mais os funcionários.
Claro que eu ia com o Lucas, então sexta já levei a roupa da viagem pro trabalho, e de lá fomos pra casa dele pra sairmos de manhã pro sítio. A viagem foi meio longa, e no caminho nós dois brincamos do quanto a gente ia ter que se comportar lá, porque nós dois só com roupa de banho e com álcool na cabeça, tinham grandes chances da gente acabar esquecendo que nosso esquema era pra ser segredo e a gente começar a se pegar na frente de todo mundo lá, mas acabamos concordando que mesmo querendo manter nosso lance mais privado, já tinha uma galera que sabia das caronas que o Lucas me dava, não era muito difícil supor que tinha alguma coisa a mais acontecendo, então se alguém descobrisse, fodasse, eu já era bi assumido e o Lucas já não ligava mais de saberem que ele curte homem, então a gente ia só deixar rolar dependendo da nossa vontade.

Quando chegamos no sítio, eu e o Lucas já estávamos só de bermuda porque o calor fez a gente tirar a camiseta no caminho, e assim que estacionamos quem nos recebeu foi o Mauro, que já estava só de sunga e com uma garrafa de cerveja na mão. Nos cumprimentamos, e ele nos levou pra área da piscina, onde só tinha o Ricardo começando o churrasco, e mais uma colega nossa que já tinha chegado.
Acho que esse é o momento perfeito pra eu falar mais sobre o Mauro, já que depois de mencionar ele nos últimos contos, é nessa viagem que ele se envolve mais na história, então é bom terem uma noção de quem ele é.
Como já tinha comentado, Mauro é outro colega de trabalho da nossa empresa, um cara na casa dos 40 anos, mas que se não olhar de perto, todo mundo diz que tem no máximo 30, não só pela personalidade bem "jovem" e animada, mas também pela aparência, já que mal se via pelos brancos nem no cabelo e nem na barba. O Mauro também tinha um corpo bem cuidado, sempre ia na academia e apesar de não ser super definido, também não tinha nenhuma gordurinha, além dos pelos que ele mantinha por toda a parte, mas bem aparados. Talvez pela aparência ou pela personalidade mais descontraída, ele era de longe o cara da empresa que mais pegava mulher, era conhecimento comum que o cara passava a rola em todo mundo que ele tava a fim, mas o engraçado é que ele nunca se gabava por isso, na verdade até costumava ser bem reservado sobre as mulheres com quem ele ficava, mas se ele estivesse bebendo e puxassem o assunto de sexo, ele se soltava e sempre tinha uma história pra contar com alguma mulher diferente com quem ele ficou, e com o tempo todo mundo já sabia desse lado mais safado dele (apesar dele ficar com vergonha depois de ficar sóbrio).
Eu sempre me dei bem com o Mauro, apesar de não sermos muito próximos porque nosso trabalho normalmente não se envolve, mas a relação dele com o Lucas era bem diferente. Os dois entraram na empresa quase ao mesmo tempo, e como os dois novatos, foram se ajudando a entender como tudo funcionava e criaram uma amizade bem forte, tanto que antes de eu e o Lucas começarmos a ficar mais grudados, todo mundo considerava os dois a dupla mais próxima do escritório, viviam saindo juntos pra beber, iam em festas, e quando tinha alguma viagem da empresa também sempre dividiam o quarto. Quando comecei a trabalhar no escritório dava pra notar que os dois eram bem próximos, apesar de que eu nunca via eles saindo juntos, muito provavelmente porque o Lucas já tinha começado o namoro com aquela ex dele, então essas saídas deles acabaram ficando pra trás.
Enfim, alguns contos atrás, o Lucas me contou que o Mauro tinha dado em cima dele depois de ter bebido umas, e eu falei que talvez ele devesse dar uma chance pro cara. Apesar dele ter ficado pensativo, aquilo ali nunca mais foi pra lugar nenhum, mas eu tava determinado a dar uma forçada pra ver se realmente não rolava alguma coisa. Vou admitir aqui que não tinha certeza do porque de eu ter ficado preso nisso, talvez eu realmente só quisesse que o Lucas tivesse experiência com mais homens além de mim, ou quem sabe fosse só eu querendo aquela sensação de ver outro cara hetero sendo seduzido até ele ceder, igualzinho eu fiz com o Lucas no início dessa série de contos, mas eu tava engajado em ver até onde eu podia levar essa situação.

Voltando pro presente, estávamos juntos ali no sítio com bebida e pouca roupa, então não parecia ter oportunidade melhor pra eu testar se ia conseguir provocar alguma coisa entre aqueles dois, mas se o Lucas não tivesse a fim de dar corda pro amigo dele, pelo menos eu já tinha começado a me aproximar do Mauro nos últimos meses, então quem sabe eu mesmo não conseguia fazer a provocação né?

Eventualmente todos os convidados tinham chegado, e o pessoal se reuniu pra comer o churrasco e beber, o clima tava realmente bom, a galera contava histórias, brincava, tudo bem tranquilo. Depois do almoço todo mundo começou a se espalhar pelo sítio, mas alguns ficaram na área da churrasqueira ouvindo música, até que o Mauro, que já tinha bebido bastante, levantou pra dançar e puxou o Lucas junto com ele, que apesar de fazer cara de emburrado, se juntou na brincadeira. De fora era engraçado mesmo, nenhum dos dois sabia o que tava fazendo e a dança tava péssima, mas eu que sabia do que tinha rolado entre eles, já tava ficando de pau duro só de assistir aqueles dois dançando tão colados e ainda mais com o suor no corpo por causa do calor. Falando no calor, quando se soltaram, o Mauro foi pegar mais cerveja dizendo que tava na hora da piscina, e concordando, eu e o Lucas já fomos pra água juntos, onde eu botei meu braço por trás do pescoço dele e puxei pra perto pra sussurrar.
Eu: Tu e o Mauro hein?
Lucas: Ué, que que tem?
Eu: Vocês dois tavam bem coladinhos naquela dança de vocês
Lucas: Logo tu com ciúmes?
Eu: Tu acha que isso aqui é ciúmes?
Peguei a mão do Lucas por baixo da água e coloquei dentro da minha bermuda pra ele sentir meu pau duro.
Lucas: Tu é muito puto mesmo, daqui a pouco vai bater uma olhando pra gente.
Eu: Só com vocês dançando não vai dar né?
Lucas: E o que que tu quer que eu faça?
Antes de eu poder responder, a gente tomou um puta susto com alguém se atirando com tudo na água. Era o Mauro, com 3 garrafas de cerveja nas mãos.
Mauro: Atrapalhei os pombinhos aí?
Ele veio na nossa direção entregando as garrafas pra gente.
Mauro: Deve ter entrado um pouco de água aí mas fodasse. Mas e aí, que que os dois tavam sussurrando aí no cantinho?
Eu: Ah, nada, só falando de vocês dançando grudados ali antes.
Mauro: E só tu pode é? O Lucas já era meu antes, vai ter que dividir.
Enquanto falava isso o Mauro foi se abraçando com o Lucas.
Eu: Tá bom, então a gente divide esse aí
Lucas: Agora eu vou ter que ficar aguentando dois machos grudados em mim é?
Coloquei minha mão na bunda dele por baixo da água.
Eu: Por hoje vai ter que aguentar sim.
Nesse momento o Lucas me olhou com uma cara de safado que só deixou meu pau mais duro ainda, foi ali que eu percebi que ele finalmente tava entrando no clima. No fim das contas logo depois disso a conversa foi pra outros assuntos e até outras pessoas entraram na água junto com a gente, mas eu e o Mauro continuamos bem pertinho do Lucas até que o Ricardo chamou ele pra ajudar a terminar a carne, e junto com ele quem tava na piscina já foi saindo também, com exceção do Mauro que me convidou pra ficar mais um pouco.
Mauro: Pô mano bora ficar aí mais um pouco, ainda tão terminando lá.
Eu: Se tu insiste.
O Mauro já foi se aconchegando e passando o braço em volta de mim enquanto chegava pertinho pra eu ouvir ele falando baixo.
Mauro: Mano, só entre nós, posso te perguntar um negócio?
Não preciso nem dizer que só isso já fez meu pau subir né?
Eu: Manda.
Mauro: Tu e o Lucas andam bem grudados né?
Eu: É... a gente anda bastante junto.
Mauro: Ele chegou a comentar contigo um negócio que rolou no carro um tempo atrás?
Eu: Entre vocês dois?
Mauro: É...
Eu: É, ele falou que tu se passou na bebida.
Mauro: Pois é, depois eu fiquei pensando se ele não tinha ficado puto comigo, tu acha que ele tá de boa?
Eu: Mais do que de boa, ele só ficou meio confuso eu acho, mas só entre nós, hoje tuas chances tão bem maiores.
Mauro: Tu acha?
Eu: Claro porra, ele tá todo soltinho.
Mauro: E eu achando que tu ia ser mais ciumento.
Eu: E eu achava que tu só gostava de buceta, mas pelo visto a gente tá precisando se conhecer melhor.
A gente trocou um sorrisinho safado, mas bem na hora chamaram porque a carne tava pronta, então a conversa se encerrou aí. Nos reunimos com o resto do pessoal e começamos a comer, no meio do almoço rolaram várias trocas de olhares entre mim, Lucas e Mauro, teve até uma hora que o Mauro apoiou as pernas no colo do Lucas e ficaram ali um tempo enquanto eu só observava.
Do nada o Mauro se lembrou que tinha trazido mais um cooler e que tava no carro, então ele convidou o Lucas pra ir com ele buscar. Na hora eu achei suspeito ele querer ajuda com isso, mas eu tinha certeza que era só uma desculpa pra eles irem pra um canto sozinhos, e mais suspeito ainda que eles levaram um belo tempo apesar dos carros não estarem longe. Minha imaginação já tava indo muito longe quando eles voltaram com o cooler e se sentaram de novo. O Lucas me olhava com um sorrisinho de safado, aquela cara de quem aprontou, e eu tinha certeza que ele e o Mauro fizeram alguma coisa naquele tempo longe de todo mundo, só faltava descobrir o que.
Depois de todo mundo ter se empanturrado de carne e cerveja, a galera foi se espalhando pelo sítio de novo, vários tirando um cochilo ou pegando um sol, e foi aí que eu consegui pegar o Lucas sozinho pra perguntar o que rolou com o Mauro, mas o filho da puta só ia me contar no caminho pra casa. Com todo mundo apagado ou distraído, ele me puxou pra um cantinho atrás da área coberta em que tava rolando o churrasco e me tacou um puta beijão enquanto me pressionava contra a parede, o desgraçado tava com um puta tesão e precisando se aliviar. Pra ser sincero isso me entregou que ele e o Mauro não transaram, se não ele não tava com esse fogo todo, mas considerando que a gente tava escondido e meu pau também tava duro pra caralho, taquei o fodasse pros riscos. Me ajoelhei, abaixei a bermuda do Lucas e comecei a mamar. Ele tava mais agressivo que o normal e começou a foder a minha garganta tão rápido que juro que ele gozou em menos de 1min, mas assim que ele terminou eu já me levantei e beijei ele com a porra ainda na minha boca, ficamos ali na pegação enquanto ele sentia o próprio gosto durante o nosso beijo, mas eu ainda tinha que gozar também, então já fui mandando ele abaixar e ele retribuiu o favor, tirou minha bermuda e começou a me chupar. Desde que a gente começou o nosso lance ele melhorou muito no boquete, não fui tão rápido quanto ele mas também não demorei pra gozar.
Voltamos pra área em que todo mundo tava como se nada tivesse acontecido, e entramos na piscina pra dar uma limpada na sujeira sem ninguém notar.
Demos uma cochilada e conforme foi chegando o final da tarde, tava na hora de ir embora. Eu, o Lucas e o Mauro já tínhamos nos acalmado então além de uma mão na coxa do outro, umas brincadeiras ou umas olhadas, não rolou mais putaria ali. Começamos a arrumar tudo e ir cada um pros seus carros, eu e o Lucas fomos nos despedir do Mauro e eles sussurraram alguma coisa um pro outro, e logo depois se cumprimentaram pra dar tchau. Com a festa encerrada, eu e o Lucas estávamos na estrada e eu finalmente pude descobrir o que rolou entre aqueles dois mais cedo.
Eu: Tá mano agora conta, que que tu e o Mauro aprontaram?
Lucas: Aaaah aquilo? Kkkkk não é o que tu tá pensando.
Eu: Aham, claro que não, fala de uma vez.
Lucas: Sério, a gente não fez nada demais, só ficamos conversando sobre um negócio.
Eu: Para de mistério filho da puta!
Lucas: Tá kkkkk, ele só quis falar daquela vez que ele deu em cima de mim e ficou um clima estranho, lembra?
Eu: Sim, ele até me perguntou disso antes, e o que tu disse?
Lucas: Eu disse que tava de boa, que de vez em quando bate o tesão mesmo e não tinha que se preocupar
Eu: Não foi só isso...
Lucas: É... aí ele perguntou de ti, que que tava rolando entre a gente e tal, que todo mundo já tava de olho mas ninguém sabia o que era.
Eu: E tu contou pra ele?
Lucas: Mais ou menos, eu falei que tava rolando um negócio sim mas não falei tuuudo que a gente faz, tá ligado? Eu só contei a história dos negócios que a gente fazia lá no escritório
Eu: Caralho, expôs aquele monte de punheta mesmo? Kkkkkk E o que ele falou?
Lucas: Achou a gente louco de fazer isso no trabalho, mas também admitiu que devia dar um tesão do caralho mesmo. Eu até comentei com ele que dependendo a gente podia marcar de fazer alguma coisa assim.
Eu: Tá querendo reviver os velhos tempos é?
Lucas: Ué, se o cara tá a fim de experimentar... Tu que deu permissão.
Eu: Dei mesmo, tu só demorou pra se mexer né? Mas então tá bom, agora é só marcar, aí a gente mostra pro Mauro como é que funciona esse nosso lance.

Com o tesão que surgiu desse papo, eu acabei batendo uma punheta pro Lucas enquanto ele dirigia, e chegando em casa ele me retribuiu, mas agora a gente só tinha que combinar um dia em que íamos convidar o Mauro pra ficar na empresa de noite pra bater uma punheta juntos, e pra quem começou meio tímido com a ideia, até que o Lucas tava bem animadinho agora, mas o que rolou nessa parte da história eu deixo pro próximo conto...