A três

Eu trabalho com escrita, meu trabalho consiste em escrever, editar, ler, reler e isso me faz ficar em frente ao computador muitas horas por dia, inclusive nos momentos de lazer. Descobri o site um dia qualquer, aleatoriamente, e mostrei pro Nick. Lemos vários contos juntos e achamos legal contar algumas das nossas aventuras, ele concordou e eu me propus a escrever. Claro que antes de publicar eu mostro pra ele e só vai on-line após seu aval e total concordância. As fotos ele também concordou que eu colocasse, essa brincadeira deixa a gente cheios de tesão, como se fosse um fetiche, e o Nicolas é bem desencanado e exibido, posso dizer, ele não se importa em mostrar o pau na internet. Eu já disse que sou o mais reservado dos dois, né? Não gosto de mostrar minhas intimidades, mas ele encheu meus pacovás pra eu colocar pelo menos alguma foto onde aparecessem os meus cabelos. Bem, fetiche dele, cada um com o seu kkk
Eu estava aqui, na minha hora de almoço ontem e liguei pra ele, perguntei se podia escrever sobre uma das nossas trepadas, ele aprovou. À noite mostrei para ele e concordamos em publicar.
Essa foi de uma vez que rolou um lance pra lá de quente e inédito para nós dois, mas ao mesmo tempo eu me descobri um cara muito ciumento.
Conheço o Nick desde que a gente tinha uns 6 ou 7 anos, como já contei anteriormente. A gente já foi inimigo, rival, colega, amigo e confidente, mas acho que um tesão anormal sempre pairou na atmosfera do nosso relacionamento.
Quando a gente já tinha meio que assumido tudo, nossa orientação e pegação mútua, acho que estávamos com uns 23 anos, eu morava só e o Nick com os pais, minha vida estava bem tranquila. Eu já tinha terminado a facul e arrumado um trabalho interessante em termos financeiros para um recém formado.
Nessa época, o meu loiro não saía de casa, era só eu chegar no final de tarde que logo ele aparecia, igual uma cadela no cio. Eu brincava, dizendo que ele tinha virado minha mulherzinha, e ele corrigia para “minha putinha”.
Sempre transávamos e nessa fase eu realmente estava bem de boa com o fato de sermos exclusivos um do outro, foi um momento sossegado da vida.
Então, um belo dia, ele apareceu em casa acompanhado. Trouxe um rapagão com ele, um cara que eu não conhecia, tampouco tinha ouvido falar, um tal de Rômulo.
O cara era um pouco mais velho que a gente e logo que o Nick me apresentou, explicou que o Rômulo era o novo gerente da loja que ele estava trabalhando.
Eu fiquei meio puto.
Perguntei que porra era aquela de trazer um macho pra minha casa sem me avisar de antemão. Mas o Nicolas… putz, ele sempre me enrola direitinho. Beijou minha orelha, pescoço e desceu os beijinhos pelo meu ombro (eu estava sem camisa), pedindo para eu relaxar, que era sexta-feira e que a gente só ia beber umas brejas.
Eu sou gay, mas sou certinho, porra! Não sou um pervertido a nível executivo!
Fiquei emburrado, mas o Nicolas estava todo faceiro, foi levando latas de cerveja pra sala, salgadinhos, tirou a camisa, pôs um chinelo e se jogou no sofá. Ligou a playlist que ele curtia e o som encheu minha sala.
O tal Rômulo era quieto, ficou na dele, nada entrão ou mal educado (com a graça de deus). Logo eu desisti de fazer cara feia e fui participar da conversa, ficamos batendo papo e bebendo por um bom tempo, depois de algumas horas o Nicolas já tinha trazido garrafa de vodka e coca cola pra fazer uns Cuba Libres improvisados.
A gente ficou alegre, confesso que até eu já ria à beça de algumas piadas idiotas que o Nicolas contava. Estava todo mundo alterado e o Rômulo apareceu sem camisa. Putz, juro que eu não notei o momento em que a camisa do cara sumiu, mas ele tinha um físico bem interessante e eu notei que o Nick me lançou um daqueles olhares carregado de informações.
Eu desviei, um tanto sem jeito e pensei “filha da puta!”.
Percebi, da última vez que voltei do banheiro pra uma mijada, que o Nick tinha mudado de sofá e estava do lado do Rômulo. Não teve muito disfarce da parte dele, não, logo ele começou com umas intimidades com o cara enquanto eu só olhava e bebia.
Fechei a cara, mas eu não tinha direitos sobre o Nick, a gente tinha um rolo, mas não éramos namorados nem nada, se eu quisesse ficar com outros caras, também estaria tudo bem, mas a gente nunca tinha falado abertamente sobre o nosso “contrato” de relacionamento.
Sei que eu estava embriagado e vi o Rômulo e o Nicolas se beijando. No meu sofá.
Cara, não foi legal. Eu fiquei bem puto. Putaço!
Levantei e parei de frente pra eles e ralhei logo:
— Caralho! Isso aqui não é motel!
A mão do Nick estava na pica do Rômulo. O Cara me olhou assustado, mas o Nicolas não. Ele estava sorrindo pra mim e disse:
— Senta com a gente, Sas.
E puxou minha mão.
Lembro como se fosse ontem, foi foda. Eu aceitei (até hoje não sei como e nem porquê). Sentei no meio deles, no espaço que o próprio Nicolas liberou pra mim.
O Rômulo era o mais feliz de todos, não esperou permissão e começou a me beijar no pescoço, me agarrando, cheio de mãos. O Nicolas estava disposto a me convencer e se empenhou ao máximo, tirando logo meu pau para fora da minha calça.
O Rômulo, quando viu minha rola, ficou animadíssimo, ajoelhou no chão e pediu pra chupar.
Eu estava com a boca grudada no Nicolas e nem respondi, mas ele abocanhou com fome e começou a mamar bem gostoso.
Eu estava meio amortecido, a bebida cumpria seu papel e aquele Rômulo tinha uma boca quente e excitante, com certeza era um expert em chupar paus.
Uma das minhas mãos puxava o pescoço do Nick pra mais perto e a outra apertava a cabeça do Rômulo pro meu pau.
Eu só sei que foi tudo rápido e confuso, acho que bebi demais e por estar meio contrariado o álcool bateu errado. Lembro de estar metendo no cuzinho do Nicolas e olhar pro lado, no sofá, e ver o rabo do Rômulo empinado na minha direção. Eu estava zonzo de manguaça e de tesão, tirei o pau do cu do Nick e meti no cu do Rômulo, depois tirei do Rômulo e meti de novo no Nick. Os dois gemiam e se beijavam, eu estava explodindo de tesão, meu pau estava duro pra caralho e queria muito foder todos os cus que estavam à minha disposição.
Camisinha? Ninguém lembrou.
Sei que tenho umas memórias fragmentadas, eu metendo enfurecidamente no cu do Rômulo, e o Rômulo no Nick. Isso me deixou desconcertado no dia seguinte.
Quando amanheceu, eu estava abraçado no Nicolas, e graças ao bom senhor do céu o tal Rômulo não estava mais lá.
Na sala eu pude ver o estrago, a gente matou quase duas garrafas de vodka, dois fardos de cerveja e não usamos proteção.
Que puta merda.
Nunca mais esbarrei com o Rômulo, mas saber que ele encontrava o Nick direto me incomodou por um bom tempo, até o Nicolas sair daquela loja.
Fazer o que, sou ciumento, droga.
Pedi pro meu loiro não fazer mais isso sem me avisar, ele concordou, claro, e depois disso a gente brincou outras vezes a três, mas com planejamento prévio. Ah, e com camisinha, pelo amor!
Isso já faz uns dez anos, hoje nós ainda mantemos o relacionamento aberto, mas temos nossos acordos.
Se pá, posso contar aqui outros “causos” hehe.
Foto 1 do Conto erotico: A três


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Comentários


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olavandre53 Comentou em 18/10/2024

Sabe de uma coisa? Te acho um gostoso.




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Ficha do conto

Foto Perfil sasck
sasck

Nome do conto:
A três

Codigo do conto:
221332

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
17/10/2024

Quant.de Votos:
4

Quant.de Fotos:
1