Matando a saudade da pica

No trabalho, depois da pandemia, passamos a fazer o modelo híbrido, então eu escolhi ir para a empresa três ou quatro dias na semana, depende do clima, do meu humor e do volume de atividades. Então, quando a semana está mais leve, vou três vezes, quando está mais puxado, vou quatro. Normalmente tiro a sexta-feira para fazer home office.
Eu estava meio angustiado esse mês de outubro, meu parceiro foi viajar e demorou mais do que o habitual, por isso me senti meio abandonado.
O Nicolas diz que eu faço chantagem emocional, que sou dramático e exagerado, mas sou mesmo, como diria Cazuza, sou do tipo que me jogo aos pés dele, digo que nossos destinos estão traçados e que por ele eu largaria tudo.
Ok, de fato é um certo exagero, mas que se foda!
Eu estava fulo da vida, rodando a baiana já, quando ele avisou que ia ficar mais três dias além do combinado. Aff, que homem complicado, cheio de uma eletricidade que eu não entendo, ele é muito intenso e é daquele tipo que não para quieto, está sempre inventando coisas, cheio de ânimo e empolgação.
Tudo bem, finalmente ele voltou e me senti mais feliz em escrever alguma coisa, mas o quê?
Claramente eu deveria contar como foi a volta desse puto. Então bora lá com um rápido relato.
Semana passada eu fui trabalhar quatro dias, foi extremamente estressante e cansativo. Na sexta-feira eu fiquei em casa, mas o home office pegou fogo, eu tive umas duzentas reuniões, nunca vi um pessoal que gosta tanto de reunião como o povo do marketing, Jesus amado!
Sei que quase oito horas da noite eu fechei minha lojinha, fui tomar banho e pedi uma pizza. Abri uma cerveja e joguei as pernas em cima do pufe. Obviamente, estava nu, sem roupa nenhuma, calor da porra e uma dor de cabeça infernal. Eu jamais teria saco pra meter com quem quer que fosse, meu tesão tinha desaparecido, virado fumaça.
Porém, eu tinha o coraçãozinho aquecido porque sabia que o puto ia chegar de manhã, sabadão. E eu já teria dormido, estaria zerado e ia esfolar o cuzinho dele até a morte.
Mas o safadenho me enganou. Eu estava cochilando no sofá depois de umas long necks, um filme que eu tinha escolhido rolava na televisão e minha campainha tocou.
Filha da puta!
Saí correndo, tropeçando e vestindo uma bermuda qualquer, abri a porta e quem era? Adivinhem. Nicolas.
Ah, aquele cuzão arrombado!
Arregalei os olhos e grudei os beiços nele como se a gente não se visse há séculos. Porra, eu tava louco de saudade, queria ele todo, morder, chupar, lamber ele inteirinho. O Nick tem um não sei quê de divino, parece um deus, um jeito que me mata e me amassa com aquelas mãozonas.
Ahh, mas que ódio daquelas calças que ele usa, difíceis de tirar. A gente já tava se atracando no sofá, não sei nem se dissemos alguma coisa, eu perco o juízo com ele, não me responsabilizo por nada, nem por mim, nem por ele, só quase rasguei o zíper daquela bosta de calça.
Eu não sei, sinceramente, o que ele pensa quando se entrega pra mim daquela maneira, faceiro, todo passivinho, se arrastando pelas almofadas, grunhindo e gemendo igual a um gatinho.
Me senti levitando sobre ele, observando aquela beleza infinita, aquela boca, aquele furinho no queixo, aquele pau babando que ele tirou pra fora da cueca, e eu só disse “demorou”, ele sorriu cheio de dentes e mordeu meu pescoço, pedindo por beijos…
Eu dei uma lambida comprida no ombro dele, segui pelo peito, pescoço, ouvindo ele suspirando e vendo os olhinhos claros revirando.
Achei que ia morrer quando ele puxou minha bermuda, quase rasgando tudo, os braços fortes, aquele cheiro, seus beijos marcando minha pele.
Eu não lembro exatamente de tudo, tinha bebido, estava cansado, mas que é isso? Cansaço? Com meu loiro? Nunca! Eu poderia ficar ali, só rolando com ele pela noite inteira.
Percebi que ele veio para cima de mim, fiquei de bruços, ele mordeu meu cangote, doeu, suas mãos apertavam minha cintura e seu pau se esfregava no meio da minha bunda, mas eu não podia deixar ser do jeito que ele queria, não naquele dia, eu tava louco de saudade, queria comer ele! Travei minhas nádegas e escorreguei pra fora do sofá.
— Vamos pro quarto, seu moleque!
— Que é isso, Sas? — Ele me perguntou, com aquela carinha linda, fazendo charme, como um bom filha da puta sabe fazer.
— Anda! — Retruquei, sem chances de acordo. — Tô com pressa!
— Ui, gato… vai me foder gostoso, vai?
E eu fui. Empurrei ele pelo corredor, a gente se esfregou pelas paredes, entramos no quarto e forcei ele pra cama. Aquele macho grande e branquelo foi se arrastando pelo colchão, me olhando com cara de puta, até que eu subi por cima dele e a gente voltou a dar uns beijos gostosos, cheios de baba, língua e tesão.
Cara, fico louco com ele, é um vagabundo, se abriu todo pra mim, naquela posição deliciosa em que eu posso ver aquele cu, aquele pau, aquela cara, tudo ao mesmo tempo.
Tirou meu ar, o desgraçado.
Abri minha gaveta e peguei o lubrificante, não queria perder muito tempo e acho que nem ele. Joguei a meleca no buraco do Nicolas, aquele cuzinho cor de rosa, aquele formato que eu conheço bem, aquela rola balançando nas mãos dele, porque o safado batia uma, me olhando. Enfiei meu dedo lá e baixei sobre ele, queria beijos, muitos beijos. Meu pau estava imenso, achei que podia explodir, porra, mas segurei firme e fui enfiando, queria sentir ele por dentro, por fora, aquela quentura boa, a bundinha dura.
Ele nem chiou, só manteve a boca colada na minha, o pau dele prensado entre nossas barrigas, caí em cima dele e fui socando, socando, a bunda macia, meu saco batendo, aquele calor, cheiro de sexo, cheiro de macho tesudo.
Bom, eu não ia durar, foi rápido e eu não fiz questão de segurar gozo nenhum. Explodi naquele cu e continuei socando, metendo, afundando pra dentro como se pudesse entrar lá, morar dentro do Nick.
Me afastei um pouco, meu pau estava querendo sair, estava mole, eu não estava nos melhores dias haha, aí vi o pauzão dele jorrar.
Delícia! Ele terminou de se masturbar e voou porra pelos ares.
Caí em cima dele de novo, beijei e me enrolei nele, no peito dele, nas pernas, suor, cabelos cheirosos.
E a gente dormiu quase imediatamente. De madrugada eu acordei, ele também estava cansado da viagem, por isso desmaiamos, mas eu o chamei, fomos tomar um banho e depois demos mais umazinha, mais calma, gostosinha, cheia de carinho e fofura. Adoro essa bicha.
Hoje a vibe foi soft. A escrita transborda nossos humores.
Foto 1 do Conto erotico: Matando a saudade da pica


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Comentários


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sasck Comentou em 08/11/2024

Obrigado, Tito, "são só loucuras tão sóbrias de um iniciante" rsrsrs Legal ver um veterano do site lendo algo meu. Valeu, cara.

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titoprocura Comentou em 08/11/2024

Dependendo da saudade, e da intensidade do tesão o amor pode ser quase canibal... Adorei as referências musicais, amo Cazuza! Muito bom meninão!!! Te ler hoje foi tão bacana quanto na semana passada...rsrsrs

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sasck Comentou em 07/11/2024

Obrigado a todos por lerem.

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sasck Comentou em 07/11/2024

Sou, ksn57.

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ksn57 Comentou em 07/11/2024

Votado ! Sobre este conto, dá para dizer: - Você é apaixonado, por esse seu "amigo", verdade ?

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moraesinho Comentou em 07/11/2024

Conto maravilhoso.

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olavandre53 Comentou em 07/11/2024

Amei, vc é fera na escrita.




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Ficha do conto

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sasck

Nome do conto:
Matando a saudade da pica

Codigo do conto:
222392

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
06/11/2024

Quant.de Votos:
13

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