Uma esposa (nada) tradicional — 05 — Aulas particulares
Os hábitos do marido já eram tão conhecidos por Amélia que podia saber exatamente o tempo que levava para chegar em um sono profundo. Em dias que chega muito cansado, já pedindo para dormir logo, adormece em poucos minutos. Outra coisa que o faz dormir rápido é o sexo mais intenso. Amélia sentiu na pele, ou na boceta, o quão aquele homem ficou excitado com suas provocações. A partir do momento em que cada um virou para o seu lado, bastaram poucos minutos para ela poder se levantar. De pé, olhou para o armário. Ao contrário de outras noites, não pensava em usar seu brinquedo, pois o sexo com o marido fora mais intenso que o normal. Ainda, sim, decidiu levá-lo consigo, o que exigiu uma série de movimentos cuidadosos para abrir o armário e tirar o objeto da caixa sem fazer barulho. Andou cuidadosamente pela casa, atravessando à sala e a cozinha até chegar no quarto de empregada. Com duas batidinhas, Amélia é recebida por Vitória, vestindo uma blusa e uma calcinha. O vasto cabelo cacheado estava preso e ela exibia um sorriso sapeca no rosto. — Uau, isso que é recepção. Vitória ri. — Fala sério. Estou toda largada. As duas se sentam na cama e Vitória está ansiosa para ouvir a história de sua aluna. Amélia conta, com detalhes, sobre como provocou o esposo na cama e como ele reagiu. Desde os primeiros beijos no seu corpo até as estocadas fortes com ela de bruços. Vitória ouviu tudo, sem piscar os olhos. Suas mãos estavam inquietas, alisando as coxas o tempo todo. — Estou impressionada, Amélia. Quando te conheci, parecia tão pudica, mas na cama você faz o que quer com o seu marido. Amélia riu. — Essas coisas são só para quem tem intimidade. Só não é verdade que faço o que quero. Tem coisas que não consigo fazer com ele de jeito nenhum. — Como o quê? — Montar nele. Vitória franziu o cenho. — Sério? Logo, o que você mais gosta. — Sim. Ele só gosta por cima. Às vezes dou meu jeito de montar nele, principalmente pela manhã, quando está sonolento. Só que quando ele se anima, dá um jeito de vir por cima mais uma vez. — Que triste. Aí você só faz do jeito que ele gosta? — Não é bem assim. — disse Amélia olhando para o teto. — Amo tudo que ele faz. Só tem umas coisinhas a mais que gostaria de fazer também. — “Coisinhas a mais não”. É a sua posição favorita. Você desce todas as noites para fazer com esse brinquedo o que não consegue fazer com ele. — É — concordou Amélia, após alguns instantes refletindo. — Sou feliz assim. Hoje tenho isso como um desafio, sabe? Um dia vou surpreendê-lo e montar do jeito que eu quero. — Bom, amiga, no que depender de mim e dos meus treinos, você fará esse homem fazer o que quiser. As duas riem, ainda que baixo, para não fazer barulho. — Entendo você um pouco. Também tem algo que não consigo fazer com o André, meu namorado. — Você disse mais cedo. Tem dificuldade em fazer oral? — Sim. Sabe, o André é muito safado. Ele me provoca, me faz sentir a putinha dele, porque sabe que isso me deixa com muito tesão. Então, sempre fico com vontade de chupá-lo. Ele também quer, porque deixa em todas as vezes que tento. Só que o resultado é sempre o mesmo: ele sente meus dentes rasparem no pau dele e fica desesperado. — Aí, que pena. Isso deve ser brochante para vocês dois. — Nem tanto, porque ele é tão safado que logo estamos fazendo outra coisa, mas fico igual a você, só fantasiando que chupo o pau dele. Convivendo diariamente com Vitória, Amélia não imaginava que sua Personal tivesse tamanha frustração. Era uma mulher linda, com o corpo perfeito e em um constante alto astral. Mesmo no relacionamento, parecia estar tudo bem, pois apesar de não conhecer o namorado, Vitória sempre dava a entender que a vida íntima dos dois era perfeita. No fim das contas, era como a dela: era bom, mas tinha espaço para melhorar. Com o desabafo de Vitória, as duas permaneceram em silêncio, reflexivas, até que Amélia acertasse seu brinquedo em sua mão e tivesse uma ideia. Ela se levantou da cama e foi até uma parede, onde usou a ventosa de seu membro de brinquedo e o fixou na parede à meia altura. — O que vai fazer? — Agora sou eu que vou te dar uma aula, vem aqui. Confusa, Vitória se levantou e foi até Amélia. Sua aluna a conduziu a se ajoelhar em frente ao brinquedo, preso na parede que ficou na altura de sua boca. Em seguida, Amélia se ajoelhou logo atrás dela, com o corpo colado ao seu. Os seios macios se pressionaram contra suas costas e podia sentir o calor das coxas delas, juntas ao seu corpo. Os braços a contornavam, segurando o falo sintético na parede. — Então, querida, isso é mais fácil do que parece. É só uma questão de encostar os lábios e não fazer pressão. — Falar é fácil. — Você só precisa de um pouquinho de treino. Não pode treinar com seu namorado porque machuca ele, mas pode treinar aqui. Vitória arregala os olhos. — Como treino com um negócio desse tamanho? O do seu marido é grande assim? — Não é, mas não faria mal — respondeu Amélia, rindo e arrancando risos de Vitória. O do seu namorado é grande assim? — O dele é normal. Nem imagino o quão mais tarado ele seria se tivesse um desse tamanho. — Então, treine com esse. Conseguindo fazer com esse, será mais fácil com seu namorado. — Tudo bem, então, como eu faço? — Faz assim — disse Amélia, ao se projetar mais para frente para alcançar o falo, pressionando Vitória por trás. — Começa como se fosse dar um beijo na pontinha e empurra lentamente os lábios para frente, deixando-o entrar. Enquanto isso, se concentra em afastar os dentes. Vitória assiste à demonstração de sua aluna, agora professora. A facilidade com que aquela mulher deslizava os lábios por aquele brinquedo tão grosso a impressionava ao mesmo tempo que lhe intrigava o desejo de enfiar algo na boca. Após o exemplo de Amélia, tentou fazer como ela. Encostou os lábios na ponta e se projetou para frente, deixando aquele brinquedo entrar em sua boca. Até que o sentiu bater em seus dentes. A loira não a deixou se frustrar e insistiu para tentar mais vezes. Foram duas tentativas, sempre sentindo contato com os dentes. Ameaçou se levantar, mas Amélia não deixou, abraçando-a firmemente por trás. — Calma, que acho que sei como te ajudar. Não saia daí. Amélia se levantou e foi até a cozinha e voltou com uma lata de leite condensado. Derramou um pouco em cima do falo e voltou a se colocar atrás dela, abraçando-a e sussurrando em seu ouvido. — Faz o seguinte, amiga: fecha os olhos e imagina o seu namorado pelado na sua frente. Pensa que ele está bem excitado e doido por uma safadeza, como você diz. Encosta a sua boca, como fez antes, e quando sentir o leite condensado, pensa que é o pau dele, sendo o gosto dele que está sentindo. Depois só o deixa entrar. Já não bastasse o corpo daquela mulher lhe abraçando por trás, o sussurro lhe arrepiava. A descrição de Amélia ativou sua imaginação e fez sua boceta melar. Estava excitada, sem saber bem o motivo de tantos estímulos. Ela seguiu o passo a passo e com os olhos fechados, empurrou os lábios para aquele falo entrar. Sentia as mãos se Amélia em sua cintura enquanto imaginava as coisas que seu namorado falaria num momento como esse. O leite condensado estimulava seus lábios a não desgrudarem daquele falo e nem se deu conta de que os dentes não lhe preocupavam mais. Quando percebeu, não só a cabeça, mas quase metade daquele falo já estava dentro da sua boca. Foi quando se engasgou. — Você conseguiu, parabéns! — Disse Amélia, abraçando-a forte e lhe beijando a bochecha. — Sim, mas eu me engasguei. — Esse brinquedo é muito grande. Tenho certeza de que, se fosse seu namorado, teria entrado tudo. — Você consegue engolir tudo? Amélia não respondeu, apenas se projetou para frente e demonstrou ser capaz daquilo. Não apenas pôs todo o falo na boca, como fez um vai e vem sensual, como se estivesse realmente procurando agradar um homem. Vitória ficou impressionada. — Se eu treinar mais, eu consigo? — Claro que sim. — respondeu Amélia enquanto derramava mais lente condensado no brinquedo. — Tenta de novo ir mais fundo dessa vez. Vitória tentou mais uma vez, indo devagar. Se esforçou a ir além do ponto anterior, conseguindo se engasgar só depois. Ganhou outro beijo na bochecha antes de Amélia derramar leite condensado mais uma vez. — Uma coisa que eles gostam muito é de sentir a sua língua. É um gesto de submissão muito forte para eles. Vitória passa a língua por toda a extensão do falo, limpando o leite condensado da boca no final. — Me sinto tão vadia fazendo isso. — Está gostando? Então, continua. — disse Amélia ao derramar mais um pouco do leite condensado. Deixando-se derramar sobre a blusa de Vitória. — Desculpa, acho que me empolguei. — Tudo bem, eu lavo amanhã. — Disse Vitória ao tirar a blusinha, desnudando os seios. — Então vou virar o resto. O sorriso sapeca no rosto de Amélia entregava o quanto ela se divertia com aquela conversa toda. O brinquedo ficou todo coberto de leite condensado, e algumas gotas cariam sobre o corpo de Vitória, que nessa altura só vestia a calcinha. — Não vou desperdiçar — disse Vitória, ao passar o dedo nas gotas que caíram em suas coxas para as levar à boca. — Caiu aqui também — disse Amélia, ao passar o dedo no seio de sua amiga por uma das últimas gotas. O gemido de reação foi imediato, seguido de risos entre as duas. — O que fazemos com esse pauzão todo melado? — Perguntou Vitória. — Vamos limpá-lo juntas. — disse Amélia. As duas deslizaram suas línguas pelo falo sintético, cada uma do seu lado. Vitória envolvia a cabeça com os lábios enquanto Amélia tentava chupar em outro lugar. O sabor adocicado do leite condensado instigava ambas a esfregar os lábios por toda a extensão, indo e voltando. Em algum momento, os lábios se encostaram, mas ela continuava no constante vai e vem. A cada encosto, porém, Amélia apertava firme a cintura de Vitória, que levava as mãos para trás, apalpando as coxas da amiga. Num último movimento, Vitória tentou engolir aquele falo uma última vez, quase conseguindo fazê-lo completamente. — Parabéns, agora você não deve nada ao seu namorado. — Obrigada, agora preciso ajudar você. — Que isso, Vitória, não precisa de nada. — Vem, eu tenho uma ideia. Vitória se levantou e puxou uma cadeira. Sentou-se e chamou para se sentar em seu colo, de frente para ela. — Você diz que consegue ficar por cima, mas que ele muda de ideia logo. Acho que você pode dar algumas coisas para ele se interessar em ter você em cima. — Como o quê? — Tira a camisola. — Eu já faço isso — disse Amélia ao se despir. Vitória apalpa os seios de Amélia. — Você tem os peitos bonitos, mas não se trata só de exibi-los, mas pode oferecer um deles para ele chupar, ou mesmo pressioná-los contra a cara dele. Vitória puxa Amélia contra, sim, simulando o movimento descrito, jogando os peitos de sua amiga na cara. — Ele deve gostar disso, mas já não é uma posição tão boa para mim. — Não precisa ficar assim o tempo todo, é só para ele pegar gosto da posição e depois você volta a rebolar como gosta. Tem outras coisas que pode fazer também. — Tipo? — Você pode pegar nas mãos dele e levá-las para a sua bunda. — disse Vitória enquanto desliza as mãos até o bumbum de Amélia. — Agora que está mais gostosa de apertar, não vai tirar as mãos daqui para mudar de posição. Sentindo as mãos de Vitória a apertarem, Amélia abre um sorriso lascivo. — Você me acha gostosa de apertar? — Acho. As duas se olham. Amélia começa a rebolar, como se estivesse sentando em Arnaldo. Vitória o observa, seu rebolado, sem tirar a mão da sua bunda. — Tem mais alguma coisa para me ensinar? — Provocou Amélia. — Sim — respondeu Vitória. Uma das mãos que apertava a bunda da loira percorreu as nádegas até deixar um dedo deslizar entre elas. Um toque sutil, porém muito íntimo, ocorreu, e Amélia reagiu num susto. — Que isso! Tira esse dedo daí! — disse Amélia, tentando se levantar, mas contida pelo abraço de Vitória. — Calma, que não ia te enfiar nada. Só ia dizer que seu marido ficaria louco se pedisse um dedo dele no cuzinho. Quando faço isso, meu namorado fica fora de si. — Isso não machuca? — É só um dedo, não é aquela piroca monstra que você prendeu na minha parede. Amélia riu. — Tudo bem, é que é um lugar meio íntimo, você me assustou. Vitória sentiu algo pressionar contra sua barriga. — Esse grelo duro aqui embaixo é de susto? — Também — respondeu Amélia, aos risos. — Isso me lembra que preciso do meu brinquedo. Amélia tentou se levantar, mas Vitória não deixou, abraçando-a forte contra si outra vez. — Só consegue com brinquedo? — Como vou fazer aqui? — Se vira, eu também não estou com o vibrador. — respondeu Vitória, se ajeitando para levar a mão na calcinha. Amélia sentiu a mão de Vitória lhe apertar a bunda quando começou a se masturbar. Olhava para aquela mulher, fechar os olhos e gemer baixinho a excitou mais. A cada encosto mais próximo do corpo da Personal, uma sensação de prazer irradiava de seu grelo. O contato inesperado passou a se tornar desejado e Amélia perdia lentamente o controle de seus movimentos. O roçar do grelo na barriga de Vitória começou a lhe arrancar gemidos e pequenos movimentos se tornaram um sensual rebolado. Assim, ela abraçou Vitória, pressionando os peitos contra o seu rosto. As duas gemiam juntas, como se trocassem sussurros em um idioma próprio. Os movimentos de Amélia eram cada vez mais firmes, pressionando o corpo de Vitória com mais força. A personal, quase sufocada com os seios da amiga, apertava a bunda dela e socava os dedos dentro de si. Quando abriu os olhos, viu Amélia mordendo os lábios. — Não disse que ia se virar? — Estou com muita tensão. — Está gostoso se esfregar em mim? — Muito. Você está quente e sua pele é tão macia que me dá vontade de passar a boceta no seu corpo inteiro. — Então passa! Não para de se esfregar não, pois quero você perto de mim. Quero apertar essa bunda gostosa. Vitória acerta um tapa na bunda de Amélia, que geme. — Gosta da minha bunda? — Adoro, ela é firme, grande, gostosa de apertar… — Ela é toda sua, faz o que quiser com ela. Vitória a apertou com ainda mais firmeza na bunda de Amélia. As duas se olhavam fixamente enquanto se masturbavam. Enquanto Amélia rebolava, pressionando seu corpo cada vez mais contra sua Personal, Vitória deslizava de novo o dedo para entre as nádegas da loira, que ao toque mais íntimo, arregalou os olhos e acelerou seus movimentos. Vitória fez o mesmo com a mão por baixo e as duas gozaram juntas. Ambas controlavam a altura dos gemidos para não serem ouvidas. Quando começara a recuperar o folego, Vitória ainda tinha os peitos de Amélia em seu rosto. Ela lambeu lentamente um dos seios, fazendo a loira suspirar. Amélia retribuiu, chupando o pescoço, mas logo se levantou. Vestiu a camisola, tirou o brinquedo da parede e se despediu de Vitória, prometendo um encontro no dia seguinte. Amélia voltou silenciosa para o quarto, guardando o brinquedo discretamente em seu guarda-roupa. Estava eufórica pelo momento com Vitória, mas fora surpreendida por Arnaldo, que inesperadamente havia acordado. — Oi, amor, demorou tanto…
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