Uma esposa (nada) tradicional — 11 — O plano de André.

Vitória chegou à casa de Amélia radiante para sua mudança. Finalmente, iria deixar de morar de favor e ainda moraria com André, realizando dois sonhos de uma vez. Sua felicidade, entretanto, esbarrou em Amélia, que recebeu ela e o caminhão de mudança aos prantos. Enquanto homens carregavam os poucos móveis encostados na garagem de Amélia, a loira relatava à amiga sobre a discussão com o marido na noite anterior. Vitória tentava acalmá-la, buscando convencê-la de que Arnaldo estaria apenas irritado e que tudo ficaria bem, principalmente agora que ela estaria saindo. Amélia, porém, era inconsolável. A decepção por ser tratada daquela forma pelo marido não era o único problema. A loira havia renunciado a voltar a trabalhar para viver como uma esposa tradicional, cuidando de Arnaldo enquanto apenas ele sustentava a casa. Não tinha dinheiro para ir morar em qualquer outro lugar e nem perspectiva de conseguir um emprego em pouco tempo.
A situação da amiga se assemelhava muito à dela, quando Amélia lhe estendeu a mão, oferecendo um teto temporário. A personal não titubeou em retribuir o favor, convidando-a para morar com ela e André. Amélia pensou que se sentiria uma intrusa na vida dos dois, mas, dadas as circunstâncias, não insistiu na recusa. Sua Personal, naquele momento, era a sua única ajuda.
Amélia levou um pouco de suas coisas e o casal a deixou ficar no sofá, já que não havia outro quarto naquela casa. Nos primeiros dias, Amélia permanecia quase o tempo todo deitada no sofá, olhando para o nada. Vitória e até mesmo André se esforçaram em animá-la para tentar procurar trabalho ou fazer qualquer coisa para não passar o dia todo deprimida.
O mal-estar de Amélia também afetou o casal. Sempre tão fogosos, Vitória e André não se sentiam à vontade com a amiga deles naquele estado. Mesmo com os três em casa, havia um clima de velório com um silêncio ensurdecedor. Nas noites, o casal ia para a cama cedo, para deixar Amélia sozinha no sofá, onde dormia. André sempre tentava seduzir a namorada, sem sucesso.
— Poxa, princesa, não me quer mais?
— Claro que quero, mas não consigo fazer isso com Amélia aqui do lado. Ela não é obrigada a ouvir a gente.
— Você sabe melhor do que eu que ela não se importa.
— Seu safado. Isso era antes. Ela agora está deprimida, coitada. Não sei como consegue pensar nessas coisas com ela assim.
André abaixou o short, expondo a ereção para a namorada.
— Eu não escolho ficar assim, está bem? Fico desse jeito toda a noite e só tem um jeito de aliviar. O coitado aqui sou eu.
Vitória dá um sorriso sacana ao ver o pau do namorado.
— Tem outro jeito sim. Você vai ao banheiro e se alivia, como faz em todas as noites. Em silêncio, por favor.
Resmungando, André se levantou e foi ao banheiro.
Os dias sem sexo eram uma tortura para o rapaz, principalmente por ter sua namorada dormindo ao seu lado. André não aceitava aquilo e passou a maquinar suas próprias estratégias. O rapaz de fato era um “faz-tudo”, trabalhava desde entregando comida até a quaisquer serviços que lhe fossem solicitados. Prestava serviço para muita gente e, conversando com todas essas pessoas, conseguiu levantar nomes de alguns escritórios que estivessem procurando arquitetos. Um dia, chegou em casa no meio da tarde, chamando Amélia para conversar. A loira continuava apática, sem disposição para conversa, mas não conseguiu conter seu primeiro sorriso em muito tempo ao ver o esforço daquele homem em lhe ajudar. André lhe deu uma lista com nomes e telefones de escritórios para marcar entrevistas e insistiu para que ela o fizesse no dia seguinte, no período da tarde.
André recebeu um abraço agradecido e, à noite, foi elogiado por Vitória por seu esforço em ajudar Amélia. As intenções daquele homem, porém, iriam além de ajudar uma mulher necessitada. Naquela noite, não tentou nada com a esposa e nem mesmo se aliviou no banheiro.
Sabendo que Amélia conseguira marcar pelo menos uma entrevista naquela tarde, ele deixou de trabalhar naquele período e voltou para casa. Ligou para Vitória, alegando alguma urgência no seu lar. Sabia de aquele ser o horário em que justamente Vitória dava seu treinamento a Amélia e que ainda estaria vago. A urgência na fala fez a namorada ir correndo para o apartamento, perguntando ao namorado, ainda na porta, o que teria acontecido.
— Está tendo um incêndio, princesa!
— Incêndio? Onde?
André corre em direção à Vitória, a agarrando pela bunda e a pressionando contra a parede.
— Esse aqui, que você vai ter que apagar.
Com as mãos firmes nas nádegas e a ereção pulsante contra seu corpo, um sorriso malicioso brotou no rosto de Vitória.
— Amélia, não está aqui?
— Não, ela foi para a entrevista de emprego, esqueceu?
— Fez tudo aquilo só para poder me comer?
— Sim, princesa. Resolvo o problema dela e o nosso. Quer que eu faça melhor?
Vitória se esfrega, timidamente, no corpo do namorado.
— Você ainda me surpreende com o quanto é safado.
— Sou safado, do jeitinho que você ama.
Vitória beijou André, se pendurando em seu pescoço, com as pernas em volta da cintura. As mãos lhe apertavam a bunda e ela se contorcia para se esfregar no corpo do namorado, enquanto os lábios se mantinham colados. Naquele momento, não negava o seu desejo, também reprimido.
Quando o beijo foi interrompido, ela desceu do namorado, que imediatamente se ajoelhou na sua frente. As mãos inquietas abaixaram a calça e a calcinha com um único e brusco movimento. Vitória é mais uma vez pressionada contra a parede, mas dessa vez com a cabeça do namorado entre as pernas.
A língua macia e úmida lhe separava os lábios enquanto explorava a sua intimidade. Um sorriso lascivo se abriu em rosto enquanto fechava os olhos. Gemia descontrolada, no lento ritmo no qual a língua se esfregava em grelo. Com as coxas apoiadas sobre os ombros do namorado, Vitória foi suspensa quando André ficou de pé. As mãos firmes lhe seguravam pelas coxas e pela bunda, dando a ela a liberdade de se contorcer sem risco de se cair. Ela o segurava pelos poucos cabelos que tinha, tentando se esfregar em sua boca. Dois dedos lhe invadiram a boceta em um movimento de vai e vem lento, acompanhando a forma vagarosa com a qual a língua roçava em seu clitóris.
Gemia manhosa, enquanto ouvia os abafados gemidos de quem lhe chupava com gosto. Os dedos e a língua lhe provocavam arrepios constantes até um gemido mais forte ecoar pela casa. Vitória apertou a cabeça de André com as coxas, segurando com firmeza o espaço cabelo daquele rapaz. Sentiu a língua se esfregar ainda mais devagar em seu grelo, enquanto uma energia violenta corria por todo seu corpo. O par de dedos entrou inteiro dela, enquanto esperava o grito de prazer voltar a se tornar um gemido manhoso. Ela desceu de cima dele, recebendo mais um longo e apaixonado beijo.
— Faz tempo que eu não gozava assim com você, amor.
— Saudade do teu gozo, princesa.
— Você está de parabéns! Merece um prêmio.
— Sei bem o que eu quero.
Pegando a namorada no colo, André conduziu Vitoria até o sofá, onde a deixou ajoelhada sobre o assento, apoiada no encosto traseiro. Deslizou a mão por entre as nádegas dela, alcançando a boceta.
— Vai comer a minha boceta no sofá?
— Hoje quero o seu cu.
— Safado! Eu não sei se consigo.
— Se acalma. Só meto quando você implorar.
Vitória sorriu, sem entender exatamente o que André queria dizer. De repente, seus olhos se arregalaram e seu corpo se arqueou, arrepiado com o toque macio em suas pregas.
— Que língua é essa, André?
Um toque macio, mas com apenas a ponta daquele órgão, fazia desenhos em volta do seu ânus. Vitoria revirava os olhos com as sensações prazerosas daquelas carícias. Entre beijos e lambidas, suas pregas eram testadas com um, e mais tarde com dois dos grossos dedos daquele homem. Vitória mordia os lábios, apreensiva, mas voltava a gemer manhosa quando percebia não sentir dor alguma. Numa terceira vez, sentiu a língua lhe invadir e se entregou de vez.
— Que língua gostosa, André! Faz o que você quer e mete essa rola no meu cu!
Ele nada disse. Apenas deu um tapa na bunda da namorada e se posicionou atrás dela. Encostou a cabeça no ânus dela e empurrou devagar. Foi cuidadoso, esperando ao menor sinal de incômodo antes de empurrar mais para dentro.
— Caramba, amor. Como você é grosso!
— Calma, princesa! Está entrando quase tudo.
Quando inteiro na namorada. André deu mais um tempo, alisando as costas de Vitória enquanto ela respirava. Os primeiros movimentos eram lentos, acostumando o corpo dela ao seu. André sentia pelos gemidos dela que precisava ir devagar, mas à medida que ficavam mais manhosos, sentiu poder ir mais forte.
O prazer vocalizado de Vitória embalava o vai e vem de André, fodendo seu cu. Antes, tinha dúvidas se seria possível sentir prazer daquela forma, mas o namorado o fazia com competência. Mesmo com o vai e vem mais firme, com o quadril dele se chocando ao seu, Vitória se entregava ao prazer.
— Isso, amor. Fode o meu cu!
André metia despreocupado em sua namorada. Finalmente conseguira tirar o atraso e ainda realizar uma antiga fantasia. Nada estragaria aquele momento, nem mesmo o barulho das chaves abrindo a porta.
Os dois viraram o rosto para a porta no mesmo instante em que Amélia entrava. A loira entrou olhando para o chão, só percebendo o que acontecia ao fechar a porta e finalmente olhar para o sofá, com André e Vitória fazendo sexo. André sentiu a reação de Vitória de sair daquela posição, mas ele a prendeu, segurando seu cabelo. Os movimentos, que eram mais contundentes, voltaram a ficar cadenciados. Ele movia o quadril para trás, lentamente, mostrando o tamanho do seu pau até ater apenas a glande dentro de sua namorada. Voltava a meter lentamente, valorizando o tamanho da sua rola em um exibicionismo descarado para a loira, que até o momento, olhava atônita para os dois.
Vitória foi imobilizada pelo puxão no cabelo e não resistiu mais. Se fosse com outra pessoa, talvez o faria, mas sendo Amélia, tudo era diferente. Enquanto era enrabada pelo namorado, percebia os olhares da loira percorrendo o seu corpo. Suas brincadeiras lascivas com a amiga se misturavam com os desejos com o namorado e as fantasias dele. Passou a morder os lábios e olhar para Amélia, em provocação a ela.
— Vem, meu amor. Bota no cuzinho da tua puta!
Embalado pelas provocações, André voltou a acelerar. Fodeu o cu de Vitória até finalmente urrar, empurrando tudo na namorada, enquanto a abraçava por trás.
Amélia ficou ali, estática. Excitada com a cena, não sabia se deveria se juntar ao casal ou mesmo se masturbar ali. André tirou o pau de sua namorada lentamente, se exibindo enquanto tirava dela um último gemido. Vitória, com um sorriso constrangido no rosto, pegou as roupas e levou o namorado para o quarto, impedindo-o de continuar ostentando sua rola.

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Ficha do conto

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Nome do conto:
Uma esposa (nada) tradicional — 11 — O plano de André.

Codigo do conto:
222790

Categoria:
Exibicionismo

Data da Publicação:
14/11/2024

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