Travequeiro casado

Travequeiro é o termo utilizado na comunidade trans, aos homens que possuem desejo em se relacionar-se sexualmente com mulheres trans e travestis. Normalmente eles não se contentam com apenas uma. Tentam ficar com o máximo de mulheres trans possível.

Normalmente os “travequeiros” aparecem nas redes sociais te elogiando, dizendo que é linda, e gostaria de se relacionar com você.

Márcio era um destes caras frustrados com o casamento, pegadores de travesti. Tá cheio de Márcios por aí. Há duas semanas conheci o Márcio no d4swing, um site de relacionamentos para casais. Tipo de perfil que não chama muito atenção. Não é um cara bonito, é gordinho careca, peludo.

O papo do Márcio era muito bom. Sempre me tratou como uma princesa e a medida que ia conhecendo ficava cada mais interessante. Encantada eu diria. Não era o tipo de cara sedento por sexo.

Eu me considero uma mulher elegante. Não gosto de roupas muito extravagantes, sou mais do sensual do que do pornô. Não que não gosto de um pornô, pelo contrário, adoro. Me visto como uma mulher fatal, adoro vestidos. Nada muito curto e colado, mas na medida certa. Adoro tecidos fluídos, como: crepe, cetim e cotelê. E tento não usar muita estampa, gosto de roupas com tons mais neutros e monocromáticos.

Nosso papo, meu e do Márcio, casava. Ele tinha gostos muito parecidos com o meu. Diria que Márcio era o match perfeito. Quanto mais conversava com ele, mais ficava envolvida e mais tinha vontade de conhecê-lo.

Resolvemos então marcar um encontro. Era uma quinta-feira o dia que ele vinha a Blumenau a trabalho. Porém no dia anterior mandou uma mensagem que não ia poder me encontrar pois a esposa resolvera vir junto aquele dia. Não me julguem, vida de amante é assim.

Então passamos mais uma semana trocando mensagens, ele sempre me mandava mensagem de boa noite, mandava bom dia. Um verdadeiro príncipe que toda mulher sonha.

Na quarta-feira à noite dei aquela retocada na depilação corpo todo lisinho tudo para encontrar ele. Marcamos o encontro no motel. Combinamos em um motel da cidade. Eu iria meia hora antes me arrumar e esperar por ele.

Na quinta-feira fui até o motel combinado, chegando lá o único quarto disponível era o mais caro do motel. Todos os hotéis da cidade estavam lotados por conta da Oktoberfest. Entrei no quarto, o quarto era lindo, mas acabei não ficando porque o preço deste quarto era muito mais alto do que do quarto standard.

Sai do motel, liguei para ele, expliquei a situação e decidimos ir para outro motel. Ali perto. Cheguei no motel, tomei uma ducha, fiz a chuca. Vesti uma calcinha preta de renda, calça cirrê preta e um cropped marrom. Fiz uma maquiagem básica, base, sombra marrom, máscara de cílios, blush e um batom bem marcado. Prendi meu cabelo para cima. Embarquei num salto scarpin cor nude. Brincos, colar e um anel. Fiquei bem satisfeita com o que vi no espelho, sexy sem ser vulgar. Aguardei ele chegar.

Não demorou a recepção do motel interfonou que ele tinha chegado, autorizei a entrada. Logo bateu na porta do quarto o mesmo homem gordinho das fotos. Cara de tarado, cumprimeitei dei o rosto pra ele me dar um beijo, mas ele logo me deu um beijo na boca.

Ele tinha um beijo macio, uma boca gostosa de beijar. Ele olhou nos meus olhos e disse que tava linda. Logo começou a me beijar, tirou as roupas e deitou na cama. O primeiro ponto negativo é que ele não quis tomar uma ducha. Segundo que deitou na cama sem iniciativa nenhuma, só faltou dizer transa aí… kkkk

Tomei a iniciativa e caí de boca no pau dele, chupei um pouco, montei nele e namoramos um pouco. Fiquei me esfregando nele pra ver se reagia. Chupei ele mais um pouco, me empenhei mesmo. Pau dele meia bomba não chegou a ficar duro, me senti até mal, me senti feia.

Naquele ponto meu maior desejo é que acabasse logo para que pudesse ir embora. Acho que ele sentia a mesma coisa. Comecei a falar algumas besteiras no ouvido dele, pedi para ele me chamar de puta. A propósito, é um fetiche que tenho e posso contar em algum momento. Ele mordeu a isca e entrou na brincadeira. Ele pegou no meu pau, perguntei se ele queria que comesse ele. Ele falou baixinho, mas daí teria que me vestir como você. Fingi que não ouvi o que ele disse.

Pedi para ele gozar na minha boca. Começou a masturbar o pau dele com força e gozou em menos de 30s. Lambi o pau dele todo. Olhei para ele, estava na mesma posição, deitado de barriga pra cima, de quando ele chegou.

Levantei fui ao banheiro me limpar. Ele levantou também e começou a se arrumar para sair. Pedi que ele me esperasse, porque queria garantir que ele fosse pagar o motel. Mas ele disse que deixaria o dinheiro comigo e já iria embora.

Me arrumei para sair, fui fazer o check-out, a conta do motel tinha dado R$ 65,00, e ele deixou R$ 120,00. Acho que foi a única coisa boa do encontro.

Na volta pra casa, parei numa loja que estava há um tempinho querendo ir. Sem sombra de dúvida foi a melhor parte do encontro desastroso daquela tarde. Comprei um vestido verde lindo e um body lindo também.

Burra, antes de dormir, mandei um emoji de coração para ele na rede social. Ele leu e até hoje, sábado, ainda não respondeu. Nunca vai responder. Tô me sentindo mal com essa história toda, pois me arrisquei para poder viver esta experiência. Dei meu melhor para ficar bonita e causar uma boa impressão. O mínimo que você espera é que a pessoa que está com você faça valer a pena aquele momento.