A Advogada Cativa. Capítulo 5: A manhã seguinte

O sol nasce sobre o Rio, lançando um brilho quente sobre a cidade. Gabriela se levanta, com o corpo dolorido e machucado pelos acontecimentos da noite. Ela pisca os olhos, ajustando-se à luz da manhã que entra pelas janelas sujas do armazém.

A gangue não está em lugar nenhum, tendo desaparecido nas ruas sinuosas da favela depois de sua noite de devassidão. Gabriela é deixada sozinha, com a mente acelerada enquanto processa a intensidade de suas experiências.

“Oh Deus...”, ela sussurra, com a voz rouca. “O que eu estou me tornando?”

Ela se senta, com o corpo dolorido, mas a mente viva com as lembranças de prazer e dor. Os eventos da noite inundam seus sentidos - as mãos ásperas, os pênis duros, o prazer implacável. Ela toca sua pele macia, seus dedos traçando as marcas de posse deixadas pela gangue.

Se levanta, corpo ainda preso com as algemas de couro. Ela se move com propósito, seus passos são pesados ao sair do armazém, um lugar agora manchado com sua submissão.

Gabriela cambaleia para casa, com os passos trôpegos enquanto percorre as ruas familiares de seu bairro. A luz da manhã parece dura, expondo seu corpo machucado e marcado para o mundo.

Entra em seu apartamento, com as chaves tremendo em sua mão ao abrir a porta. O ambiente familiar lhe dá as boas-vindas, mas ela sabe que nada voltará a ser como antes.

Seu marido, Lucas, levanta-se de seu café da manhã e seus olhos se arregalam ao vê-la.

“Gabriela, o que aconteceu?”, ele exclama, colocando a xícara no chão. “Você está bem?”

Os olhos de Gabriela se enchem de lágrimas, uma mistura de emoções que a dominam. “Eu... eu preciso lhe contar uma coisa”.

Lucas corre para ela, com os braços envolvendo sua forma trêmula. “Shh, está tudo bem. Apenas me conta.”

Gabriela respira fundo, com a voz embargada ao confessar. “Eu... eu fui sequestrada ontem à noite. Eles me levaram para o depósito deles e...”

Os olhos de Lucas escurecem de preocupação. “Quem fez isso? O que eles fizeram com você?”

“Uma gangue da favela”, ela sussurra, com a voz embargada. “Eles me estupraram, várias vezes. Eles me usaram, Lucas. Eu não consegui impedi-los.”

Lucas a puxa para mais perto, com o coração partido pela esposa. “Shh, está tudo bem. Você está segura agora.”

Gabriela balança a cabeça, suas lágrimas caem livremente. “Não, você não entende. I... Não consigo parar de pensar nisso. Estou muito confusa, Lucas. Eu gostei pelo que eles fizeram comigo, me sinto como se estivesse viciada de alguma forma pelo sofrimento que passei.”

Lucas prende a respiração, sua mente fica acelerada enquanto ele processa as palavras dela. “Viciada? Mas, como?”

Os olhos de Gabriela o imploram, sua voz está cheia de desejo. “Eu quero isso de novo, Lucas. Preciso voltar. Eles disseram que me chamariam, e eu quero ir. Preciso daqueles paus, de seu toque...”

A expressão de Lucas se transforma em uma expressão de incredulidade. “Voltar? Mas, por quê? Você não pode, Gabriela. Nós vamos à polícia, vamos buscar ajuda para você.”

Gabriela balança a cabeça com veemência. “Não, preciso pensar no que fazer.”

Os dias passam em um borrão, a mente de Gabriela é consumida pelas lembranças de seu cativeiro e pelos desejos intensos que se seguiram. O casal convive quase que normalmente, cada um em seu mundo pensando nos acontecimentos, mas deixando o tempo passar para tentar melhor entender como se posicionar dentro do contexto. A cabeça de Lucas está totalmente desorientada, sem saber como se posicionar, ele também assume uma postura passiva.

Finalmente sexta-feira, chega a mensagem da gangue - um texto enigmático convocando-a para o covil deles para mais um fim de semana de submissão.

O coração de Gabriela dispara ao ler a mensagem, seu corpo treme de ansiedade. Ela sabe o que a espera - um mundo de dor e prazer, onde será espancada, fodida e dominada pela gangue.

Ela olha para Lucas, com os olhos suplicantes. “Eu tenho que ir, Lucas. Por favor, entenda. Eu preciso disso.”

A expressão de Lucas se suaviza, seu amor por ela supera suas preocupações. “Eu... eu não posso impedi-la, posso? E se afasta de cabeça baixa, tentando colocar os pensamentos em ordem.

O sorriso de Gabriela é ao mesmo tempo triste e animado. “Eu terei. Eu amo você, Lucas.”

Com um último beijo, ela sai, com passos determinados enquanto caminha de volta para os braços de seus captores.

Foto 1 do Conto erotico: A Advogada Cativa. Capítulo 5: A manhã seguinte


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Ficha do conto

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Nome do conto:
A Advogada Cativa. Capítulo 5: A manhã seguinte

Codigo do conto:
228497

Categoria:
Interrraciais

Data da Publicação:
02/02/2025

Quant.de Votos:
6

Quant.de Fotos:
1