Conversa com Beatriz

Depois de uma tarde bem passada com minhas Sobrinhas, Eu e Beatriz, fomos tomar um chá, vendo o Rio, e aí tivemos uma conversa, de “trás da orelha”.
Tendo sido Beatriz a começar:
- Tio, estou quase com dezassete anos, e ainda virgem, a Rita perdeu aos quinze, como faço para perder a virgindade, e poder começar a ter uma vida de fodinhas, uma vês por outra?

Logo, eu pensei;
- (onde me fui meter, meu Deus, que vou dizer a esta gajinha?)
Pensei um pouco, e digo o seguinte:

- Beatriz, estás quase a fazer dezassete anos, porque não esperas mais três meses, e nessa hora, chegas junto de tua Mãe, e pedes para irem á Ginecologista dela, para verem como estás de saúde, e aí, pedirem para poderes tomar a pilula, pois já tens um namoradinho, e ás tantas, pode acontecer algo, e pelo menos estás protegida!
Beatriz, ouviu calada, e depois diz:
- Tio, não tenho coragem de falar essas coisas com minha Mãe!
Eu: - E porquê, ela é tua Mãe, aposto, que já passou por essa faze…
Beatriz: - Pode ser, mas eu não sei, como falar, sobre tal assunto, com ela!
Eu: - Estou a ver, que tens mais coragem, de falar com um desconhecido, neste caso, eu, que só sou teu tio, porque estou junto com tua tia.
Ela: - É, tenho mais á vontade contigo, que com meus Pais, não sei porquê, mas dás-me mais confiança, sei lá!
Eu: - Vamos fazer um acordo os dois, eu falo com a tia, logo á noite, e observo, como ela reage, depois se vir a coisa menos própria, e porque criei uma boa amizade com tua Mãe, eu falo com Cláudia, depois logo se vê, que dizes?
Beatriz: - Porque não vais tu, comigo falar com a Médica?
Eu: - Não sejas doida, quem sou eu? Apenas tio, a tua Mãe é a Cláudia!
Beatriz: - Bem, fala lá com a tia, e depois contas-me como foi, pode ser?
Eu: - Claro! E agora vamos, mas é para casa, ou não sobra jantar para nós…
E assim foi, pagamos o chá, e fomos rumo a casa…
Aqui chegados, Mãe e Tia, estavam a preparar a janta, e logo implicaram:
- Hoje, hen, só deu sobrinhas!
Eu: - Foi, e são as duas muito bem-comportadas, muitas perguntas, alguns ensinamentos, e qualquer dia, ambas futuras professoras de Matemática (grande mentira).
Beatriz: - Professoras? – NUNCA !
Eu: - Porquê?
Beatriz: - Aturar os filhos dos outros, super mal-educados, e a ganhar, o que os Professores ganham?
Eu vou, é para uma boa Multinacional, onde se ganha bem, ou então vou para tua sócia, lá na Pastelaria(risos)
Eu: - Pois é claro, na Pastelaria, é que vais ganhar uma fortuna, no que diz respeito a trabalhares 24 horas, sobre 24 horas…
Entretanto, chegou Duarte, e os cinco, fomos jantar.
Só cinco, pois Hugo, estava na casa dos Avós.
Jantamos, conversando, assuntos banais, tipo como estava o tempo, como seria o Natal, e coisas do género, até, que tomamos o café, e cada um foi, ou arrumar a loiça ou ver TV, e aí virei para Inês, e convidei para ir dar uma voltinha, coisa, que ela logo aceitou.
Duarte e Cláudia, ficaram a ver TV, Beatriz, foi para o quarto ver o que lhe apeteceu.
Pelo caminho, disse a Inês, que tinha um assunto muito delicado, para falar com ela, por isso preferi ser, ou no carro a ver o Mar, ou em um barzinho.
Ela preferiu no carro, pois assim, ninguém ia ouvir, o que tínhamos para falar.
Concordei, e lá fomos nós ver o Mar.
Parado o carro, á beira Mar, logo viramos um para o outro, e eu contei-lhe a conversa, que tive com Beatriz…
- Inês, ouviu tudo, que eu disse, e por fim, perguntou:
Que queres, que eu faça?
Eu: - Não sei, que dizes falar tu, como tia, e irmã de Cláudia, o que se está a passar, com a miúda, á Mãe?
Inês: - Ó Amor, tudo é tão complicado, como vou fazer?
Eu: - Não sei, mas prometi á miúda, que se não souberes, o que fazer, encho-me de coragem, e falo eu com Cláudia, depois logo se vê!
Inês: - É isso, fala com Cláudia, ela começou a foder, bem mais nova, que eu!
Eu: - Então, porquê, a filha não poder?
Inês: - Ninguém disse, que a filha não pode, mas ela, que decida…
Trocamos uns miminhos, e voltamos para casa, onde tudo, já dormia…
Enquanto, Inês foi tomar banho, mandei um SMS, para Beatriz, onde dizia: - “amanhã, falo com tua Mãe, beijinho, dorme tranquila”.
Depois, fui juntar a Inês, no banho, e foi uma noite bem gostosa…
Começamos no banho, a dar uns beijinhos e carinhos, e já na cama, ela fez uma deliciosa mamada, eu adorei lamber aquela deliciosa ratinha, e por fim demos, o que se pode dizer de uma bela trancada, onde nos deixamos dormir no entretanto…
E assim se passou, mais um dia maravilhoso!...

E que tal a leitura deste conto, tudo foi verídico, e hoje em dia está muito melhor, mas a vida segue…

E que tal um comentário, a mais este seguimento de minha vida actual, hen ?

Fotos da NET…