Faz um tempo que não me descrevo, por isso vou me apresentar novamente.
Eu já sou assíduo do site, sou do interior de SP. Gordinho, branquinho, rabudo e com peitinhos suculentos. Sou um passivo submisso, amo servir aos machos!
Bora para o conto?
A galera do trampo inventou de fazer um happy hour naquela sexta… eu não estava com vontade de ir, mas acabei sendo convencido!
O bar estava lotado, meus colegas de trabalho já estavam bêbados e rindo alto, mas eu, como sempre, mantinha-me sóbrio. Não bebo nada alcoólico faz anos. Quando cansei da algazarra, abri o aplicativo e chamei um Uber.
O carro chegou rápido - um Honda Civic preto, motorista com boa avaliação. Quando eu abri a porta, deparei-me com um homem na casa dos quarenta, com braços musculosos visíveis sob a camisa polo justa, barba por fazer e um boné puxado para trás que deixava à mostra alguns fios grisalhos. Seu olhar pesado fez meu estômago ficar gelado.
Perguntou meu nome, voz rouca de cigarro.
Confirmei e quando ia entrar notei tinha uma poça de algo que parecia água no banco de couro.
- Por isso que não gosto que as pessoas comam ou bebam durante a corrida. A passadeira anterior estava com uma criança e entraram com um copo de refrigerante.
Nitidamente ele ficou bem irritado com a situação. Ele estava descendo do carro para limpar quando desistiu e sugeriu:
- Vem na frente. Tem problema pra você?
- Por mim, de boa!
Entrei, sentei, coloquei o cinto e pude sentir o cheiro do carro que era uma mistura de couro novo, perfume amadeirado e algo mais primitivo - aquele aroma masculino que só homens que trabalham duro carregam. Enquanto ele dirigia, não conseguia parar de observar suas mãos grandes no volante, os dedos batendo levemente como se estivessem ansiosos por tocar em algo mais interessante. Pediu mil desculpas pelo ocorrido, resmungou sobre a falta de cuidado dos passageiros e ficou em silêncio novamente. Passado um tempo, quebrou o silêncio:
- Bebeu muito?
- Eu não bebo nada alcoólico!
- É crente?
- Não…
Ambos rimos da espontaneidade dele.
- Prefiro outros tipos de prazer - Deixei a frase pairando no ar, provocando.
Ele sorriu, e pude ver como seus olhos escuros percorreram meu corpo antes de voltarem à rua.
O carro parou num sinal vermelho e ele virou-se completamente para mim.
- Você namora?
- Não e você?
- Sou casado há 10 anos, mas sabe como é…
- Eu imagino - eu não sabia do que exatamente ele estava se referindo, mas deduzi que ele estava insinuando algo sobre infidelidade.
O sinal abriu, seguimos. O caminho não era demorado. Os dedos continuavam batendo no volante.
- Tinha umas minas gatas naquele bar, fiquei de olho enquanto você não entrava.
- Não reparei - e eu não estava mentindo.
- Não vai me falar que não curte…
- Isso é um problema? - fechei o semblante.
- Pra mim não, é até melhor… sobra mais! - e caiu na gargalhada.
- Você é casado!
- Não sou capado! - e deu uma apertada espontânea no volume.
Achei escroto, mas me excitou!
- Não pegou ninguém hoje?
- Tava com o pessoal do trabalho…
- Ah! Aí fica embaçado, né?
- Muito…
- E tem algum cara do trampo que você pegaria?
- Credo! Eu não, só cara feio.
- Vixi, já vi que é exigente! - rimos
- Que nada! É que gosto de homem com jeito de homem.
- Eita porra, como assim?
- Gosto de homem de verdade, que sabe tratar um viadinho do jeito certo, sem frescura. E se tiver uma aliança de casado na mão, melhor ainda. - era tudo ou nada!
Ele riu, mostrou a aliança de casado e disse:
- Tipo eu? - e de novo apertou a mala.
- Você é um tipão…
Ele se encheu todo, típico hétero.
- Então você me pegava?
- Quem não te pega? Você deve pegar todas! - hétero ama esse jogo
- Que nada, mas de vez em quando eu pego umas aí sim. Deu mole já era. Como dizem: não se nega um copo d’água e uma mamada! - e riu apertando a mala outra vez.
- Se eu tivesse um copo d’água agora eu te dava - e ri.
Ele deu uma olhada no fundo dos meus olhos, deu seta e virou o carro na primeira rua. Aquele não era o caminho, gelei na hora. E se ele estivesse me testando, se fosse fazer algo comigo?
Eu fingi que estava tudo bem, que estava me sentindo seguro. Não demonstrei medo.
No primeiro cantinho mais escuro ele estacionou, já tirou o cinto de segurança, e chegou o banco dele para trás.
O ar dentro do carro ficou eletrizante. Antes que pudesse reagir, ele desabotoou as calças e puxou o pau para fora - já completamente ereto, veias saltadas, a cabeça inchada e úmida de pré-gozo. O cheiro imediatamente invadiu o espaço entre nós: aquele aroma cru, salgado, puramente masculino de um homem que passou o dia inteiro com aquilo pulsando nas roupas.
- Cheira meu pau! - ordenou, me puxando pela nuca.
Obedeci, inclinando-me para frente, inalando profundamente aquele aroma intoxicante de virilidade pura.
- Agora abre essa boca.
Envolvi meus lábios em volta da cabeça inchada, sentindo o gosto salgado explodir na minha língua. Ele gemeu baixo, dedos se enterrando no meu cabelo.
- Isso, assim mesmo...
Afundei, deixando ele preencher minha garganta, engasgando levemente quando ele empurrou mais fundo. O cheiro do seu corpo, do seu prazer, só aumentava meu tesão. Estava completamente duro, esfregando minha ereção contra a roupa, implorando por mais.
Ele começou a mover os quadris, metendo com força na minha boca, usando minha garganta como queria. O som úmido dos meus lábios babando enchia o carro, e eu me entreguei completamente, deixando ele tomar o controle.
- Vou gozar, seu puto - rosnou, segurando minha cabeça com força.
Não parei. Queria tudo.
Com um gemido rouco, ele explodiu, jorrando pesado e quente na minha garganta. Engoli cada gota, mas ele não parou - continuou socando, bombando sua porra dentro de mim enquanto eu me contorcia de prazer.
Quando finalmente soltou, eu estava um desastre - lábios inchados, queixo babado, olhos marejados. Ele puxou-me para um beijo selvagem, a língua invadindo minha boca como se quisesse recuperar o próprio sabor.
- Agora eu posso terminar a corrida e te levar pra casa - disse, ajustando as calças com um sorriso safado no rosto.
Ao chegar em casa, peguei meu consolo e bati uma punheta sentindo ainda o gosto dele na boca.
Espero que você tenha gozado! ?Deixa o seu comentário e o seu voto nesse conto, é muito importante para mim!
PS.: A foto do rabo é minha, as demais são ilustrativas.