Senhores da terra. De Rei a escravo

Lady Catherine era uma mulher alta, imponente, esbarava arrogância, um tom de voz que intimidava. Quando ela entrou todas se curvaram.
Lady Catherine era alta e sempre trajava preto:
- Leve o rei para o tronco e o acorrente lá, mais tarde vou até lá e mostro pra ele quem é a majestade por aqui.
Serenity se levantou e segurou o rei pelo braço e o conduziu para a saída. Mesmo acorrentado o rei se sacudiu e deu uma ombreada em Serenity, que caiu, e se dirigiu em direção a Lady Catherine, porem o ataque foi interrompido por um disparo vindo da besta que estava na mão de uma soldada, a flecha lançada lhe acertou na parte posterior da coxa e atravessou, o rei caiu e começou a sangrar muito.
- Leve o escravo daqui e cuide para que ele não morra, quero-o vivo - disse Lady Catherine sem a menor preocupação.
Serenity pediu ajuda para as outras que estavam ali e colocaram o rei num carro de mão e o levaram até a estalagem para que cuidasse dele.
A flecha atravessou a perna rente à artéria femoral por alguns centímetros o rei ainda estava vivo. Quem tomava conta da estalagem era um homem negro magro e baixo, barba longa. O velho homem cuidou do rei por uns sete dias e o rei melhorou, teve febre durante uns dois dias, mas se recuperou, e com ajuda de um galho já estava caminhando alguns passos.
Havia passado doze dias e Serenity, foi até a estalagem por ordem de Lady Catherine.
- Ele já está curado?
- Ainda não Senhora, ele está se recuperando.
- Vá chama-lo
- Ele precisa descansar.
- Não quero desculpas, vá busca-lo agora mesmo.
- Sim Senhora
O velho homem foi até o quarto buscar o rei que estava deitado - Serenity está ai fora e quer ver você - O velho homem ajudou o rei a se levantar e o apoiou no galho para que ele conseguisse andar e o levou até onde estava Serenity.
- Você está ai seu ordinário, vamos até o palácio, Lady Catherine quer falar com você.
- Vocês invadiram minhas terras, mataram meu povo e até agora estou vivo, então porque não dizem o que querem.
Serenity se aproximou e lhe uma bofetada o derrubando no chão - você vai aprender todas as regras deste reino, uma delas é não fale até que te mandem.
O velho homem tentou ajudar o rei que estava caído, mas levou alguns chutes de Serenity e ordens para deixa-lo se levantar sozinho.
Serenity trazia nas mãos um bastão de um metro e vinte de comprimento e dois centímetros de espessura, com ele Serenity bateu algumas vezes no homem caído - levante-se e me acompanhe - o rei se levantou com uma certa dificuldade, se agarrou no galho e deu alguns passos, Serenity saiu e aguardou ele do lado de fora.
- Obrigado - disse o rei
- Cuidado, não faça besteira, eu te aconselho a fazer tudo o que Lady Catherine te mandar, não de motivos para essa mulher lhe humilhar ainda mais.
- Vou pensar, obrigado.
Serenity viu o homem manco saindo e sentiu vontade de surra-lo ali mesmo, porem as ordens eram outras - vamos escravo me acompanhe - era uma mulher forte, vestia roupas para cavalgar, espartilho por cima de um vestido curto, deixando suas pernas à mostra, uma mulher tão linda quanto fria, um olhar penetrante que intensifica ainda mais sua arrogância e desprezo pelos homens.
- Moça! Hammmm, qual seu nome?
Serenity parou se virou e deu uma bofetada no rosto do homem manco, que caiu, depois com o bastão começou bater no seu corpo - animal, seu lixo, não dirija a palavra a mim, não fale comigo, não olhe pra mim, meu nome só e usado pela Lady, pra você é senhora, e só fale comigo se eu falar com você primeiro - parou de bater com o bastão e começou a chuta-lo, o homem manco apenas se encolheu e tentava se proteger e a seção espancamento continuou e uma das mulheres que estava com ela se aproximaram.
- Senhora, vai ter problemas com a Lady.
Serenity parou, e o homem manco estava lá no chão ainda segurando a costela que havia se quebrado novamente, uma das soldadas que estava ali o ajudou a se levantar, o homem manco se apoiou no galho e continuou a caminhar desta vez em silencio e com o ferimento da coxa sangrando um pouco.
Lady Catherine, uma mulher linda, com um metro e oitenta e seis de altura, sempre de vestido preto longo espartilhos, e segurando seu chicote de cinco pontas, sentada em seu trono, dentro do palácio um lugar bem arrumado, limpo e elegante, desde a porta até o trono mulheres empunhando lanças, a iluminação meio avermelhada por causa das tochas acesas nas paredes, quando entraram, ao passar pela metade do salão parou e se ajoelharam, com exceção do homem manco, que continuou caminhando até perto do trono.
- O que você fez com minha família?
Lady Catherine sequer deu o trabalho de olhar para o homem manco - Meu nome é Lady Catherine, esse é o meu império, hoje você vai aprender algumas regras, e que consequência terá ao infringi-la - continuava sentada no seu trono apenas observando os desenhos do cabo do seu chicote - você é um homem, portanto qualquer coisa neste meu reino vale mais que você até essa pedra que está pisando... Oh! Sua perna está sangrando, deve ter sido Serenity, não ligue pra ela, ela é assim mesmo, na verdade eu não estou nem aí com você.
- Não desobedeça às ordens de uma mulher, qualquer mulher deste reino manda mais que você, portanto faça exatamente o que te ordenarem, não olhe diretamente para uma superior, sempre que estiver em minha presença se ajoelhe, não fale se não receber ordens para falar e por fim vai trabalhar nas pedreiras e poderá sair de lá se você se comportar muito bem.
- O que aconteceu com o meu povo, onde está minha esposa?
Lady Catherine não deu a mínima atenção - Serenity, leve o escravo pra fora e o acorrente no tronco.
- Sim Lady.
- Quero saber onde está minha esposa!
- Serenity amordace o cão, ele fala de mais.
Serenity agarrou o homem manco pelo braço e o levou pra fora ele tentava se debater mais as outras três soldadas ajudaram imobilizar o escravo com grilhões e correntes levaram-no até o quintal e prenderam seus braços no tronco e suspenderam até que o homem manco ficou apenas com as pontas dos pés apoiados ao chão, a mordaça era uma armação de metal com uma bola de metal que ia dentro da boca e um aro que seria aparafusado num arco que passa por trás da cabeça, o escravo era impossibilitado de falar alguma coisa e qualquer movimento com a língua lhe causava ânsias.
Serenity saiu e passou duas horas e Lady Catherine foi lá pra fora também, se aproximou do escravo.
- Veja bem, eu não gosto de você não estou nem aí com você, mas o fato de você ter sido um rei pra mim é uma afronta não dá pra engolir isso, agora será castigado só pelo fato de você ser um homem.
O chicote de cinco pontas é um instrumento de tortura eficaz cinco tiras de couro e nas pontas, pontas afiadas de ferro que cortam a pele, o chicote fez um arco no ar e pousou nas costas do escravo, saiu um grunhido e uma fungada, mais um golpe e outro e mais um. Depois do vigésimo o escravo gemia no tronco e seu sangue escorria pelo chão.
- Serenity venha até aqui
- Sim Senhora
- Assuma daqui e só pare quando o escravo estiver inconsciente
- Vai ser um prazer Senhora
Quando Serenity assumiu, ela tirou a mordaça do escravo, seu sadismo ia a tal ponto que gostava de ouvir os escravos pedir por misericórdia, somente pra ela ter o prazer de recusar. A seção espancamento começou, Serenity gostava mais de usar seu bastão um “amigo” inseparável o carregava pra todo lugar seu instrumento de tortura favorito. Começou acertando a perna machucada, causando ainda mais dor no escravo, acertava uma perna de cada vez, foram trinta pancadas em cada perna, depois subiu para a costa o escravo já estava exausto, as pernas já não suportavam o peso do corpo, o sangue que saia do seu corpo deixa o chão vermelho, o bastão fazia barulho quando cortava o ar até pousar na costa do escravo, que apenas soltava um suspiro a cada bastonada, até que o mundo ao seu redor começou a girar e escurecer então Sernity parou de espancar o escravo.
- Leve o escravo até a cela e o tranque lá, será trinta dias de prisão, alimente-o apenas uma vez por dia.

Continua!!!