Descobri que estava sendo enganado e fui assistir

Eu e minha namorada já tínhamos uma relação aberta, mas a regra era clara: poderíamos envolver outras pessoas na nossa transa, mas o outro sempre estaria junto e participaria de tudo.

Certo dia resolvi ir dormir mais cedo e ela ficou no computador. No meio da noite ela veio me acordou cheia de fogo, fez uma chupeta maravilhosa, montou em cima de mim e cavalgou gostoso. É claro que eu adorei, mas tinha coisa estranha ai. Isso já tinha acontecido antes, ela estava se engraçando com alguém na internet.

Tudo bem, o que importa é a transa. Se ela fizer sempre um boquete assim, eu nem ligo pra o que ela esteja fazendo na net. Mas uma pulga ficou atrás a minha orelha e na manhã seguinte não me contive e perguntei o que foi que deu tanto fogo nela assim?
- Nada, não posso ter tesão agora? Vai ficar me controlando?
-Não, tudo bem. Só perguntei pra que você faça isso mais vezes. Eu adorei a surpresa.
-Tudo bem, eram uns vídeos que eu assisti.

Eu aceitei, afinal de contas ela gosta mesmo de uns vídeos de sacanagem. Ela fica meio que com vergonha quando assiste comigo mas eu sei que ela gosta. É bom isso para que ela se solte mais.

No final do dia, resolvi olhar o histórico da internet pra saber que filme que ela assistiu e não tinha nenhum site de filme pornô. Entrei no site pra ver do que se tratava e meu coração gelou na mesma hora: Era um site de “mulheres casadas procuram!”

Ela me enganou! Ela tava era caçando macho. A página era protegia com login e senha. Como o computador grava o login eu inseri a letra “J” pra ver se descobria, e nada. Tentei então com todas as letras do alfabeto, uma por uma, e quando inseri o “L” apareceu: “Lili_safadinha”. Chegou a estremecer meus braços.

Eu precisava agora descobrir a senha, tentei uma que ela sempre usa e nada. Fiz várias tentativas e nada, já estava desistindo quando vi que tinha um papel do lado com uma anotação, e então, copiei aquele texto. Era essa a senha!
Vi todos os históricos de conversa e ela estava batendo papo com um moreno de 22 anos. Ela mandou fotos pra ele, sem aparecer o rosto e ele mandou fotos pra ela. Aquela situação estava começando a me deixar excitado, além da raiva. No final ela passou o Skype pra ele. Vadia!
Quando ela chegou logo perguntei:
-Porque você entrou num site de mulheres casadas procuram se nós não somos casados?

Ela fez uma cara de choque, largou a sacola e perguntou:
-Como você sabe?
-Era por isso aquele tesão todo, não é?
-Não. Imagine só. Eu só entrei por curiosidade, mas não tem nada de interessante.
-Você mandou fotos, e trocou Skype.
-Tá bom, eu fiz isso mesmo. Ele pareceu um cara legal eu fiquei excitada, mas passou. Pronto!
-Foi só isso mesmo?
-Ai, tá bom. Eu marquei de encontra-lo amanhã de tarde na praça do mirante. Mas eu não vou.
A praça do mirante é um lugar conhecido da zona norte onde os casais só vão pra meter e fumar maconha. É claro que a intenção dela não era fumar.
-Por que não vai?
-Eu tenho medo, vai que ele é um assassino. Eu nem conheço ele direito.
-Eu vou com você!
-Tá louco? Não, ele pode se assustar.
-Eu vou e fico de longe, ele nem vai saber.
-Por que você quer ir? Tá achando que eu vou transar com ele, é? Você quer ver um desconhecido atravessar a sua mulherzinha, é?

Eu não quis assumir, mas aquelas perguntas me excitaram. Eu posso estar maluco e até me arrepender depois, mas eu queria ver ela foder com outro ali, na praça pública.
-Pois eu não vou transar com ele. Posso até ir, mas eu só vou conversar e sair fora.
-Ah, tá! Na praça do Mirante? Se você quisesse conversar iria a um barzinho, não a praça do mirante.
-Num barzinho? Os outros poderiam me ver. Eu marquei lá por que é mais reservado e tem mais gente em volta. Qualquer coisa eu posso gritar e os outros vão ver.

E lá fomos nós. Ela encostou o carro uma esquina antes e eu fui à pé até a praça, ela seguiu. Era final de tarde, ainda não tinha muita gente. Só meia dúzia de gente para assistir o pôr do sol, mas não namorados em busca de sexo. Ela encostou o carro atrás de uma Pajero (o filho da puta tinha um bom carro, pelo menos), desceu foi até a janela do motorista, se apresentou, deu um beijinho no rosto e ficou conversando por um tempo. Achei que ela fosse desistir quando deu a volta e entrou no banco de passageiro.

O vidro era fumê, o sol já estava se pondo, não dava pra ver o que acontecia lá dentro, mas pelo tempo que eles começaram a demorar não poderia estar acontecendo outra coisa. Minha namorada estava satisfazendo outro homem! E eu ali, bem ao lado. Por alguns minutos eu me arrependi, começou a subir uma raiva pela garganta, uma vontade de chegar ali e estragar a festa, mas seria bobagem. Ela iria terminar comigo e dar pra ele do mesmo jeito, e além do mais eu concordei com tudo isso, dei minha palavra.

Eu dei minha palavra e ela tava ali dando a minha buceta. Será que ela estava gostando? E se ela gostar mais de ser comida por ele que por mim? Ah, para de botar caraminholas na cabeça, é só uma transa... Mas será que ela fez o mesmo boquete que ela fez pra mim anteontem? Vaca! Claro que ela fez, ela fez o boquete em mim pensando nele. O cú não, tudo menos no cú!

Fui em direção ao carro pra ver se eu enxergava alguma coisa e, no meio do percurso, o carro começou a balançar. Certeza! Tarde demais, agora eu sou corno mesmo. Cheguei perto e ouvi uma mistura de gemido dela com um gemido forte masculino. Dava pra ouvir o barulho dele batendo nas coxas dela, não sei se eram tapas ou se eram as estocadas (acho que eram as estocadas).

Parou o movimento, demorou uns vinte infindáveis minutos e ela desceu. A vadia desceu até com as pernas entreabertas, de sainha, com a blusinha toda amassada e despenteada. (Ele com certeza puxou o cabelo dela, por que o rabo de cavalo estava todo torto). Ela entrou no carro e ficou parada me esperando. Eu achei estranho, fui até a janela dela e falei:
-Se eu entrar aqui os outros vão perceber?
-Perceber o que? Que eu dei a buceta pra outro? Todo mundo sabe (e gritou) EU DEI A BUCETA PRA OUTRO MACHO, AGORA, E DAÍ?
-Psiu, não!
-Ah, vão perceber que você é corno? Você não queria ser corno? Pronto, tá ai. Quer que eu grite, também?
-Não, não precisa. Vamos embora.

E quando entrei no carro ela falou:
-Não quero comentar sobre isso. Não agora.
Fomos o caminho inteiro em silêncio, dava pra perceber que ela estava muito nervosa. Chegando em casa eu perguntei:
-Mas foi bom pra você?

Ela suspirou, sorriu e disse:
-Foi uma delícia, mas eu prefiro você!
Eu fui em direção à ela para dar um beijo na sua boca e ela falou:
-Eu estou com gosto de lubrificante de camisinha na boca!
-Bom, melhor isso do que de pinto.
-Eu tenho uma coisa pra te contar, mas não sei se vai ser legal.
-O que?
-Você quer saber como foi?
-Quero!
-Eu filmei com meu celular, mas vamos fazer uma promessa. Nós vamos assistir uma vez só e depois deletar, tudo bem?
Naquele momento eu não sabia se eu queria ver, eu não sei como eu reagiria. Mas tive que concordar para não parecer que eu não teria gostado. Por sorte ela me disse:
-Mas eu só vou te mostrar outra hora, agora eu não quero. Não estou pronta.