Fui GP (prostituta) durante 5 anos! Considerações

Tenho recebido vários comentários e mensagens de imensos leitores com várias perguntas, dúvidas e pedidos de esclarecimento e de ajuda.
Procurarei aqui dar resposta às perguntas mais recorrentes.
As perguntas mais recorrentes são:
Porque procurei ou aceitei ser prostituta?
Começarei por referir as principais razões que levam uma menina ou mulher a escolher esse caminho.
Início precoce da vida sexual. Vítima de abusos sexuais. Serem oriundas de famílias disfuncionais ou não estruturadas. Desgosto de amor. Caírem nas mãos de um proxeneta por quem se apaixonaram inocentemente e sem se aperceberem foram obrigadas a entrar no mundo da prostituição, Necessidades económicas urgentes. Não foi, no meu caso, por nenhuma destas razões que me iniciei.
Como leram no meu 1º conto tinha um duplo emprego, limpezas e servir num restaurante. Era cansativo mas suficiente para a modesta vida que levava. Conseguia sobreviver e o importante para mim era estudar no pouco tempo de que dispunha. Por isso não foi por necessidades económicas urgentes. Ninguém me obrigou a entrar no mundo da prostituição e nenhum homem explorou ou usufruiu da minha atividade. Sou oriunda de uma família tradicional e bem estruturada. Não sofri nenhum desgosto de amor. Nunca tinha tido uma paixão. Descobri o Michel, ele descobriu-me e somos muito unidos e felizes. O amor está consolidado e a chama da paixão continua. Nunca fui vítima de abusos sexuais e o inicio da minha vida sexual não foi precoce, antes pelo contrário foi muito tardio.
Entrei no mundo da prostituição por vontade própria, muito por adorar novas experiências e sentir uma forte atracção pelo desconhecido. Simultaneamente descobri que adorava sexo e que me excitava imenso variar de parceiro. Descobri que ao mesmo tempo isso me permitia um elevado e confortável nível financeiro. Essa nunca foi a mola real e a prova disso é que hoje tendo outras actividades e, não precisando não dispenso manter regularmente os meus clientes.
Também me perguntam frequentemente a que atribuo o meu sucesso. A resposta é fácil!
Gosto do que faço. Sou muito exigente em tudo o que faço. Escolhi o curso certo para mim. Considero que todas as pessoas são pessoas e respeito-as. Descobri o homem certo. Nada me subiu à cabeça e tenho sorte. Mas a sorte dá trabalho.
Outras perguntas, se gosto e sinto prazer em estar com tantos homens diferentes. A resposta é óbvia. Claro que gosto e sinto prazer.
Convém não confundir esta minha actividade com a prostituição de rua ou de bordel. Explicarei isso noutra ocasião.
Um Bom Natal e Próspero Ano Novo