Banquete de lagostas

Começou em fevereiro há alguns anos, num domingo de muito sol, que aproveitei para dar uns mergulhos, já que sou adepto da caça submarina. Cheguei à Praia do Pinho, em Camboríú, bem cedo. Como se trata de uma praia de nudismo, deixei as roupas de mergulho no carro e saí peladinho, apenas de nadadeiras e máscara, além de uma bóia circular para colocar o que pescasse.
Depois de algum tempo dentro d’água, estava com quatro lagostas na bóia e parei para descansar um pouco. Olhando para a praia, avistei um casal, também nu, sentado numa pedra, que me observava. Aquilo me incomodou, não sei por quê, e resolvi continuar mergulhando, mas me afastando da praia, em direção à Ponta do Costão, deixando o casal para trás.
Passados alguns minutos, olhei novamente e os vi me seguindo, por cima das pedras. Imaginei que, como a água estava muito clara, e sendo um lugar raso, talvez eles tivessem ficado entusiasmados com a cena de um homem nu, em contraste com a rica fauna e flora marinhas do lugar.
Como estava quase na virada para a outra praia, resolvi voltar. Olhando para as pedras, vi que eles voltavam também. Mais adiante, eles acenaram com a mão, me chamando. Quando subi nas pedras, foram logo dizendo: “Desculpe-nos, não queríamos atrapalhar. Fizemos isso porque queremos comprar as lagostas que você pescou.”
Respondi que não eram para vender, que eu pescava para minha satisfação e consumo próprios, mas a bela loura, com um beicinho, me disse: “Ah, gato, faz esse favorzinho para a gente. Estamos com muita vontade de experimentar lagosta pela primeira vez...”
Fiquei sem ação e sem fôlego para nova resposta, pois ainda não tinha prestado a devida importância àquele monumento que, com sua fala melosa, quase tinha me enlouquecido. Era uma linda loura totalmente bronzeada, seios durinhos, olhos azuis, bumbum empinadinho, de mais ou menos 22 anos. Seu acompanhante, também moreno, que devia ter uns 25 anos, secundou-a: “Você vai negar o pedido de uma linda gata...”
Não dava mesmo para negar, mas respondi que não as vendia de jeito nenhum. Disse que preferia dar as lagostas ao casal, desde que eles me convidassem para comê-las com eles. Leitor assíduo de contos eróticos, naquela hora eu já estava imaginando histórias de trocas de casais e coisas assim, sem realmente saber aonde poderia chegar nosso banquete de lagostas.
Nos apresentamos: ele, Sérgio, de Curitiba; ela Márcia, de Porto Alegre; eu, Sandro. Eles se disseram amigos, tendo se conhecido no domingo anterior, na praia. Marcamos o jantar para o início da noite, no apartamento dela, que seus pais tinham viajado, Márcia fez questão de nos dizer.
Cheguei às 8 da noite e, ao entrar, deparei com uma linda lourinha que pensei ser irmã de Márcia, mas ela desmentiu. Disse ser a empregada, que fizera o jantar e cuidava da irmãzinha. Então, levou-me a um dos quartos onde uma criança de cerca de três anos já dormia. Perguntei por Sérgio, que ainda não tinha chegado, e ela respondeu que o veríamos a qualquer momento.
Márcia usava uma saia curta e camiseta transparente, sem sutiã, que deixava entrever seus lindos seios. Sérgio chegou, vinho gelado na mão, e fomos degustar nossas lagostas, ao som de música suave, pouca conversa e muitos olhares.
O vinho continuou rolando depois do jantar, já na sala, e o assunto pouco a pouco resvalou para sexo. Eu fiquei excitado, claro, como todo mundo fica quando o assunto é esse e há uma mulher gostosa na conversa. Então, chegamos ao sexo a três, que nenhum de nós ainda tinha praticado, e Márcia jurou ser a sua grande fantasia.
Música lenta tocando, ela nos convida para dançar. Começam Márcia e Sérgio, sussurrando e me olhando. Toca a minha vez e me encosto bem nela, o pau duro. Ao ritmo da música, começo a acariciá-la e, ao passar a mão de leve em sua bundinha, em cima mesmo da saia, notei que estava sem calcinha.
Com um sorriso, ela olhou para Sérgio e este foi se retirando em direção a um dos quartos. Quando saiu, não perdi tempo e desci a mão, até empalmar aquela xoxotinha toda molhada de tesão. Nem notei quando Sérgio, de volta, a abraçou por trás, e ali ficamos, longo tempo, naquela azaração. Não tinha mais dúvida, eles também aceitavam fazer um primeiro sexo a três, que tanto sonhávamos.
Com uma fita pornô na mão, Sérgio nos puxou para o quarto. Márcia nem esperou o filme começar: tirou a bermuda de Sérgio e começou a chupar aquele pau descomunal - tamanho que eu não notara na praia porque ali estava mole, fora que eu também não me ligo nesse tipo de instrumento, claro.
Na hora, fiquei até meio envergonhado, apesar de ter um pinto de tamanho normal, uns 18 cm. Mas entrei na festa e comecei a acariciá-la com a língua nas imediações da xoxotinha e no próprio clitóris. Ela gemia e pedia para colocar logo o cacete mas, como não sou apressado, continuei lambendo.
Invertendo as posições, ela começou a me chupar e Sérgio, não se contendo, penetrou-a com toda a fúria. Ele gozou logo e ela, ainda insatisfeita, pediu-me para penetrá-la. Fiz sua vontade mas me senti como um trem entrando num túnel, ela estava muito alargada devido ao tamanho do pênis de Sérgio.
Coloquei um dedo em seu cuzinho e ela se contorceu, gemeu e urrou de tesão. Tentei virá-la, mas ela disse que nunca tinha dado a bundinha. Sérgio, que ainda estava com o membro murcho, disse logo que então seria a primeira vez, e forçou-a a ficar de quatro.
Ela ainda alegou que ia doer, que era virgem ali, mas ele a tranquilizou dizendo que tinha um creme especial para facilitar a penetração e começou a untá-la com carinho, enfiando e tirando o dedo de seu rabinho, enquanto ela voltava a me chupar.
Fiquei assustado ao pensar que ele poderia tentar enfiar todo o seu cacete naquele buraquinho apertadinho, mas não era essa sua intenção, tanto que me chamou: “Está pronto, Sandro. Esse rabo é todo seu”, só acrescentando que também queria participar do defloramento. Ato contínuo, dirigiu meu cacete na direção do cu de Márcia e, quando o encostou lá, concluiu: “Agora é com você, boa sorte.”
Forcei a entrada e meu pau foi entrando apertado, apesar do creme. Márcia gemia e gritava e se contorcia toda e parecia ainda mais louca quando Sérgio, em seu ouvido, sussurrava: “Tá vendo, cadelinha? Você sempre quis dar o rabo, mais tinha medo. E agora está gostando, né, cadelinha?”
Não conseguindo mais me segurar, gozei ao mesmo tempo em que Márcia. Quando retirei meu pau, todo dolorido e lambuzado, ela olhou para Sérgio com um sorriso e disse: “Te amo.” Virando para mim, me beijou e disse: “Você foi demais, Sandro.”
Na despedida, nos prometemos um novo encontro no próximo verão, já que eles estavam prestes a viajar. No entanto, não foi isso que aconteceu e 20 dias depois, para surpresa de todos, nos reencontramos num restaurante. Eu estava jantando com minha namorada e eles ficaram até constrangidos com o acaso que nos colocou novamente frente a frente, até que nos explicamos direitinho.
Foi assim: ouvi um barulho de cadeiras se arrastando e uma criança dizendo “Mamãe, quero sorvete”, exatamente na hora em que me levantava para ir ao banheiro. E a criança, que estava com Sérgio e Márcia, que se mostraram muito assustados ao me ver, era exatamente a que ficara dormindo num dos quartos, enquanto nós fazíamos a nossa suruba.
Encanado com a história, resolvi tirar tudo a limpo e no dia seguinte voltei ao apartamento que seria dos pais de Márcia. Ali descobri que o apartamento era deles mesmo, que eram casados e tinham inventado aquela história de amizade para que Márcia pudesse satisfazer, sem maiores riscos, suas duas grandes fantasias: participar de um ménage e dar a bundinha, que o marido não podia comer devido a seu tamanho descomunal. Prometi-lhes sigilo absoluto e passamos a nos encontrar regularmente, agora sem armação ou mentira alguma, e continuamos vivendo felizes.

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Ficha do conto

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Nome do conto:
Banquete de lagostas

Codigo do conto:
5886

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
12/09/2005

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